Knock Out 《Baekhyun 》

By goovintage

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Onde Suzy sabe que não deveria se meter com Baekhyun, mas mesmo assim o segue e acaba se tornando parte do se... More

Epígrafe
One
Two
Three
Four
Five
Six
Seven
Nine
Ten
Eleven
Twelve
Thirteen
Fourteen
Fifteen
Sixteen
Seventeen
Eighteen
Nineteen
Twenty
Twenty one
Twenty two
Twenty three
Twenty four
Twenty five
Twenty six
Twenty seven
Twenty eight
Twenty nine
Thirty
Thirty one
Thirty two
Thirty three
Thirty four
Thirty five
Thirty Six
Thirty seven
Thirty eight
Thirty nine
Forty
Forty one
Forty two
Forty three
Forty four
Forty five
Forty Six
Forty seven
Forty eight
Forty nine
Fifty
Fifty one
Fifty two
Fifty three
Fifty four
Fifty five
Fifty six
Fifty seven
Fifty eight
Epílogo

Eight

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By goovintage

   Acordei com o barulho de uma porta batendo, me sentei esfregando os olhos, meu corpo cansado protestou enquanto eu levantava e prendia os cabelos num coque.

    Algum tempo depois Baek apareceu, ainda estava de pijama mas o rosto parecia úmido como se tivesse acabado de lavar.

   — Você dormiu aqui? — Franziu o cenho.

  — Quem você acha que te impediu de morrer entalado em vômito? — Sorri com deboche, deixando as mãos sobre o colo e piscando em sua direção. — Mas agora que pode se virar, estou indo. Tchauzinho.

     Levantei dando uma espreguiçada e Baek me encarou como se estivesse prestes a explodir, mas então soltou o ar e esfregou o rosto.

  — Pode comer aqui se quiser, vai ter que sair comigo mesmo.

  — Vai ficar me levando por aí, igual um chaveirinho? —  Bufei. — Passou mal a noite toda, nem deveria sair de casa.

   — Já estive pior, kitten. — Seguiu para a cozinha. — Vai comer aqui ou não?

    Apoiei o rosto na mão, não estava afim de lidar com o humor matinal de Baek, mas pelo menos eu ficaria livre de fazer o café da manhã. Pensando bem, ficar ali não era de todo ruim.

   —Tudo bem. — Murmurei parando próxima a mesinha da cozinha.

  A pia com o balcão ficava encostada a parede, o fogão estava ao lado e a geladeira no canto da outra parede.

     A mesinha dava para no máximo três pessoas, Baek pegou dois pacotes de lamem no armário e pôs no fogo.

    Ele ligou a cafeteira que ficava no canto do balcão, me olhou como se perguntasse sobre eu querer café ou não, apenas assenti.

   — Quem é Jinnie? —  Quebrei o silêncio enquanto o observava encher minha xícara com café.

  Eu já sabia quem era, mas queria saber dele, queria ver o que Baek achava daquilo tudo.

   — Ninguém que você deva conhecer. — Deixou a cafeteira de lado.

  — Por quê deixou ela te drogar? — Os músculos em seus braços se retasaram. — Por acaso é o cachorrinho dela? —  Eu estava tão perto de quebrar a barreira da raiva e fazê-lo explodir. — Parecia tão....

   — Não importa o que te disseram! Baek quase voou até mim, o corpo quase prendendo o meu contra a mesa. —  Não deve conhecê-la. A Jinnie iria fazer você querer jamais saber que ela existe.

   — Uau, a garota é uma vilã de filme. —  Encarei minhas mãos e em seguida usei uma delas para afastá-lo com um toque. — e você ainda a defende.

   — O que você sabe? É uma curiosa, indefesa, que poderia muito bem ter destruído as nossas vidas. — Ofegou, eu podia sentir a raiva dele em meus ossos. — Então a menos que seja capaz de usar uma arma corretamente, não me pergunte sobre a Jinnie de novo.

   Fiquei calada, estava óbvio que fui longe demais em meus questionamentos. Baek terminou de cozinhar e me serviu numa tigela. A curiosidade parecia queimar sobre minha pele, mas a ignorei e apenas comi em silêncio.

Tive 25 minutos para ir ao meu apartamento e trocar de roupa. Tomei um banho rápido, vesti um short jeans e uma blusa rosa de mangas curtas.

  Baek estava me esperando sem muita paciência, vestia uma bermuda verde e uma camisa preta, apesar de parecer cansado ele apenas me apressou em direção ao elevador.

   Durante o caminho não consegui evitar encarar a pequena mancha roxa em eu braço, como se houvesse levado uma injeção.

   —  Eu não deixei ela fazer isso, se é o que está pensando. —  Os olhos dele estavam focados na pista. — Foi muito rápido, não consegui evitar.

    — Não era você o lutador habilidoso?

  Eu sabia que estava provocando a fera, mas estava cansada de ficar calada recebendo ordens dele, se Baek queria brincar, então íamos fazer direito.

  — Jamais usaria meus golpes numa mulher. — Seus dedos apertaram o volante deixando os nós brancos. — Num momento Jinnie estava sorrindo e no outro injetou aquela coisa em mim.

    Baek se balançou, como se estivesse tentando tirar uma sujeira invisível do corpo.

  — Era droga?

  Óbvio que sim, mas eu quero ouvir você falar.

   — Curiosa demais. —  Sibilou. — Eu não sei o que era, ela anda com gente barra pesada, de verdade, eu e os garotos somos crianças comparados a eles.

  Então é pior do que imaginei.

   — O que eles fazem?

  — Chega de informações. Baek acelerou. — Preciso pegar uma encomenda.

   ***

   Não sabia ao certo onde estávamos, mas era fora de Seul, a construção de concreto cercada por ferro e mato parecia abandonada.

   Assim que Baek buzinou um velho apareceu e abriu o portão. Ainda me surpreendia com todos aqueles lugares secretos, um mundo proibido bem de baixo do nariz da sociedade.

      Descemos do carro, um homem com o rosto enrugado e roupas sujas de terra sorriu mostrando dentes amarelos. Sua estatura era baixa e os cabelos ralos eram praticamente todos grisalhos.

   — Nunca trouxe uma garota aqui. —  Me olhou de cima a baixo. — Espero que ela seja confiável.

  —  Ela não vai falar nada, Yoo. —  Soou como um aviso para mim.

  Seguimos o homem para dentro  da construção, tudo era bagunçado, peças automotivas se amontoavam nos cômodos e eu odiava o cheiro de querosene.

   Seguimos por um corredor, então dobramos a direita entrando num cômodo cheio de caixas. O velho foi até uma de tamanho médio e a pegou.

  — Aqui. —  Entregou a Baek. — Era o último.

   Meu olhar desviava entre os dois, tentando captar as informações que me eram negadas.

— Kyungsoo  já lhe deu o dinheiro. — Baek segurou a caixa de modo firme. — Espero que funcione como o prometido.

  — Qualquer carro que use esta peça, se torna veloz como vento. —  Yoo passou a mão no rosto ensebado. —  Também tenho algo que lhe interessa.

  — O quê? —  Baek ajeitou a postura e o velho me encarou desconfiado. —  Pode falar na frente dela.

  —  Uma substância nova, te tornaria um lutador ainda melhor.

  — Não tenho interesse. — Respondeu sem hesitação.

  — Se continuar jogando limpo, irá perder. —  O velho esbravejou. —  Tenho muitos compradores. Soube que Jinnie está patrocinando um novo lutador.

  —  Bom para ela. Eu não quero saber. — Baek fez sinal e eu o segui dando meia volta.

  — Eles tem substâncias suficientes para acabar com você. — Baek parou mas então continuou andando. — Eu avisei, garoto.

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Segredos e mais segredos.

Suzy não quer mais ficar calada....

 

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