The devil in I | H.S. (Revisa...

By tommohorae32

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Seria possível um ser dotado de maldade e crueldade ter a capacidade de desenvolver algum tipo de sentimento... More

Prólogo
1.
2. Dinner with the devil ?
3. Dirty Thoughts
4.
6.
7.
8. Oh fuck !
9. operamini redarguti
10. Sins
11.
12. devil soul
13. Saviour
14. Maybe I need you
15. Blood
16. Freak
17. Help me God
18. Hotter than hell
19. Regrets
20. Fucked up
21. King
22. Desires
23. Real
24.
25. Near
26. Welcome
27. New Life
28. See you in the hell
29. You're not him
30. Son
31. Deep
32. Good Bye
33. One year later
34. Wait, you ?
35. Fuck my ass
36. Do you love me ?
37. Shoud I ?
38. I'm with you
39. Happy ever after
40. I'll always be evil
Agradecimentos

5. Stuck in the hell

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By tommohorae32


Depois daquele momento tenebroso com harry, ele saiu fechando a porta me deixando sozinha imersa em pensamentos de medo e angústia.
Eu precisava sair dali, alguém tinha que me ajudar se não definharia ali sozinha.

Acordei assustada com o barulho na porta, acabei dormindo e nem sabia que horas eram.

- Olá - sorriu Harry entrando no quarto.

Não disse nada, minha perna ainda estava doendo devido ao corte que ele fez.
Ele se aproximou e tirou o pano da minha boca que só percebi o alívio depois de retirado, eu não estava conseguindo mexe-la de tão dormente que estava.

- Que horas são ? - disse seca.

- Pra que quer saber as horas ? - perguntou.

- Eu tenho que trabalhar, comecei a uns dias meu chefe vai ficar louco - falei, mas isso era a última coisa que eu me importava no momento.

- Bom... Você não tem que se preocupar com isso mais - disse ríspido - Você está aqui comigo, e é claro que eu não vou deixar você sair daqui.

- Me deixe ir embora, por favor Harry - chorei - Eu não falo nada sobre você ou o que fez - supliquei - Por favor.

- Como você é ingênua meu amor - disse - Você ainda não percebeu o que eu sou ? Você poderia me entregar pra quem fosse mas eles nunca iam conseguir me pegar - falou com seus olhos negros como a noite.

- O que você é ? - perguntei chorando com medo da resposta.

- Eu ? Eu sou o mal em pessoa, eu sou o caos e a catástrofe, eu sou o próprio demônio que veio pra matar, roubar e destruir - disse com orgulho se levantado e me olhando com desdém.

- Um... Um demônio ? - perguntei horrorizada com tantas palavras maldosas.

- Sim, não vê ? Ou eu preciso te mostrar mais do que já mostrei ? - disse sarcástico - Na verdade, você verá querida.

De repente veio na minha cabeça a voz daquela mulher velha que encontrei na rua.

- Tenha cuidado minha jovem - ela falou com uma voz trêmula.

- Cuidado ? - disse recolhendo meu braço.

- Cuidado com o mal, ele quer tê-la por inteiro - ela falou dessa vez com os olhos preocupado - Não deixe.

(...)

Agora tudo faz sentindo, eu acho. Ele é o mal. Ele gargalhou falando:

- Sim, eu sou o mal - disse.

- V-voce leu meus pensamentos ? - perguntei assustada.

- Não tenho esse poder diretamente - falou.

Fechei os olhos tentando acordar, mesmo sabendo que não era um pesadelo ainda tinha esperanças de abrir os olhos e estar na casa dos meus pais comendo a torta de amora da mamãe.

Ao lembrar disso comecei a chorar compulsivamente, eu não queria que ele fizesse mal a minha família, eu amava demais eles pra acontecer algo por minha culpa.

- Eu não vou machuca-los a não ser que você tente fugir ou escapar de mim - disse sério.

- Pare de ler meus pensamentos seu imbecil - cuspi.

- Então pare de pensar intensamente sua vadia - retrucou.

Ele saiu me deixando sozinha naquele quarto, eu não sabia que horas eram, não sabia o que ele ia fazer comigo, não sabia se sairia viva daquele lugar, eu estava acabada, desgastada fisicamente e mentalmente.

{...}

Não ouvi um barulho sequer por horas, fiquei sozinha naquele quarto amarrada, meus pulsos e meus tornozelos doíam pelo forte aperto neles.
Já não tinha lágrimas pra chorar, aposto que estava horrível eu só queria que alguém me ajudasse.

Ouvi um barulho de alguém batendo na porta e rapidamente tentei gritar com o pano da boca, me sacudi na cama tentando fazer algum barulho que pudessem ouvir.

- Socorroooo ! - gritei abafado mas o som não saia do quarto.

- Socorro por favor ! - gritei chorando.

Ouvi vozes, era ELE.

- Sr. Harry ? - uma voz grossa disse.

- Pois não ? - ele respondeu, tinha acabado de chegar em casa.

- Sou o Sr. Ernest colega de trabalho da Amber, você tem alguma notícia dela ? - perguntou a ele - Já fazem dois dias que ela não aparece na empresa e não deu satisfação, fui mandado pra vir aqui saber se está tudo bem, mas ela não está em casa nem atende o telefone - seu tom era preocupado.

Dois dias ?

Me debati mais tentando fazer algum barulho.

- Sinto muito mas não posso ajuda-lo, eu só vi ela umas duas vezes e a última que vi ela estava com umas malas na mão - disse convicto - Se souber de alguma informação eu posso avisar se quiser.

- Claro, por favor fique com o cartão da empresa, se ela der notícias pode ligar - falou.

- Okay, obrigada Sr. Ernest.

- Eu que agradeço - ouvi ele falar e a porta ser fechada.

Logo passos pesados foram se aproximando do corredor, e de repente, a porta se abriu com uma brutalidade mostrando um Harry furioso de olhos negros.

- Acho que você não entendeu o que eu posso fazer com você não é princesa ? - disse se aproximando de mim com um punhal e passando no me rosto.

Ele tirou o pano da minha boca e assim que ele tirou eu gritei.

- SOCORR - tentei gritar mas ele tampou minha boca e fincou o punhal no meu braço esquerdo.

Gritei de dor em sua mão mas ele pareceu gostar disso e girou a faca no meu braço.
Eu estava fraca e sentindo muita dor, não percebi quando perdi o controle sobre mim e lentamente fui fechando os olhos.
Tudo foi ficando turvo e escuro, só conseguia ver partes do rosto demoníaco em minha frente sorrindo com prazer .

(...)

Não sei por quanto tempo tinha ficado desacordada mas fui abrindo os olhos lentamente e vi o rosto delicado do demônio, senti seus braços me segurando e movimentos carregando meu corpo.
Ele estava me levando a algum lugar, mas onde ?

Seus braços fortes me apertavam contra seu peito, eu estava fraca e com medo.
Entrei em um cômodo com pouco iluminação, não sabia dizer o que era eu estava completamente dormente,
Seu maxilar estava tenso e seus olhos transmitiam um verde profundo e brilhante.

Senti uma coisa molhada em minhas costas, e de repente, vi que estava sendo colocada em uma banheira,
Estava nua e ele agachado ao meu lado jogando água sobre meu corpo.

Meus ferimentos arderam assim que a água bateu contra eles, fechei os olhos e gemi de dor.

- Não vai doer - disse jogando um pouco de água neles.

Ele está me ajudando a tomar banho ? Mas porque se ele não se importa e é terrivelmente cruel ?

- Ham... Volto daqui a cinco minutos pra fazer um curativo - disse ríspido e saiu trancado a porta do banheiro me deixando sozinha.

Olhei em volta mas não tinha shampoo ou condicionador, só um sabonete que usei pra ajudar na higiene.

Levantei da banheira com dificuldade por causa da dor na minha perna, me enrolei na toalha e sentei no banquinho que tinha ao lado da banheira.
Harry abriu a porta com uma caixinha de madeira em mãos, ele me olhou com aqueles olhos que me fizeram estremecer, mas desviei o olhar em seguida.

Eu odiava ele, odiava o que ele tinha feito comigo. Eu estou presa nesse inferno com um demônio, minha vida esta arruinada.
Acho que ele sentiu meus pensamentos já que deu uma risada nasalada.

Ele se abaixou sem dizer nada e tocou meu braço me fazendo esquivar de seu toque.

- Deixe eu fazer o curativo - disse sério.

- Não precisa - respondi ríspida.

Ele puxou meu braço devagar mas mesmo assim me fez tremer de dor.

- Desculpe.

Desculpe ?

Ele tirou as coisas e começou a passar nos ferimentos, me segurei pra não chorar mas foi impossível, lágrimas desceram do meu rosto pela situação que estava enfrentando.

Quando ele terminou o braço ele foi pra perna.
Não queria deixar ele me tocar, tinha medo dele e do que poderia querer fazer comigo.

- Esse não tá doendo - disse afastando a perna quando ele tocou pra descobri-la.

Ele bufou.

- Não precisa ficar assim, eu não vou te tocar a não ser que queira - ele deu um sorriso de lado.

Com uma delicadeza desconhecida por mim, ele subiu um pouco a minha toalha deixando minha coxa exposta para ele, eu estava nua por debaixo e isso pareceu incomoda-lo.

Ele começou a fazer o curativo e eu segurei a respiração, aquilo doia como o inferno mas era melhor do que infeccionar.
Seu toque era quente e preciso, quando terminou ele fez um leve carinho na minha perna me deixando tensa.

- Pronto - disse - Vamos pro quarto - falou sério.

Pro quarto ? Não ! De novo não

- Vai ficar ai parada ? Ou vai querer se trocar ? - ele disse rude esperando eu ter alguma reação.

Segui ele e assim que entrei no quarto ele disse:

- Tem roupas ai em cima, vista e me avise que vou trazer algo pra você comer - falou saindo do quarto.

Poderia esperar sua mudança de humor, afinal, ele é um demônio e eu sabia que isso não iria ser duradouro logo, logo ele seria o monstro que não se importa de antes.

Vesti as roupas que ficaram grandes em mim, era uma blusa preta que vinha acima dos joelhos e uma calça de moletom cinza.

Nada de roupas íntimas.

Sai do quarto e fui cuidadosamente até a sala, peguei ele de costas lendo algum livro antigo.

Que livro era aquele ?

- Deve ter ficado grande as roupas mas são as únicas que tenho - disse - Se quiser ficar sem elas eu prefiro - sorriu de costas mas pude imaginar seu sorriso safado no rosto.

- Estão boas, Obrigada - respondi tímida ainda em pé.

Ele se levantou, fechou o livro e colocou ele na gaveta do armário.
Não consegui ler o título, mas vi que ele era vermelho com preto muito antigo. Isso eu sabia muito bem, parecia até ser feito de outro material.

- Não menti quando disse que não sabia cozinhar - disse - Espero que goste de comida chinesa, porque é o que tem pra jantar.

- Eu gosto mas... Harry - o chamei e ele olhou - Porque está sendo legal agora ?

- Estou ? - perguntou com dúvida.

- Acho que sim - respondi.

- Não se deixe enganar amber - seus olhos ficaram negro e ele riu em diversão.

- Tá - foi tudo que eu consegui falar, ele era bipolar disso eu tinha certeza.

- Venha, pode sentar e comer - ele disse apontando pra mesa.

Fui cautelosa e sentei o mais afastado dele, peguei a caixinha com o conteúdo dentro e comecei a comer devagar, ainda receosa pela sua ação.
Vi que ele não comia e só me encarava fiquei constrangida com a situação e disse:

- Você não vai .. comer ? - perguntei baixo.

- Não, já comi - disse.

Terminei de comer em silêncio não olhando sequer em seus olhos verdes
Ele parecia ser um cara legal, antes de conhecer o lado monstro dele.

Eu não sei o que fez ele se tornar isso e admito que fiquei curiosa pra saber o motivo dele ser assim.

Mas não iria ousar perguntar sobre isso, eu não confiava nele o suficiente pra vê-lo irritado.


Espero que gostem, não esqueçam de votar e adicionar na biblioteca pra receber os updates pessoal haaha obrigada por lerem
💕💕💕💕

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