Knock Out 《Baekhyun 》

By goovintage

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Onde Suzy sabe que não deveria se meter com Baekhyun, mas mesmo assim o segue e acaba se tornando parte do se... More

Epígrafe
One
Two
Three
Five
Six
Seven
Eight
Nine
Ten
Eleven
Twelve
Thirteen
Fourteen
Fifteen
Sixteen
Seventeen
Eighteen
Nineteen
Twenty
Twenty one
Twenty two
Twenty three
Twenty four
Twenty five
Twenty six
Twenty seven
Twenty eight
Twenty nine
Thirty
Thirty one
Thirty two
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Forty two
Forty three
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Forty five
Forty Six
Forty seven
Forty eight
Forty nine
Fifty
Fifty one
Fifty two
Fifty three
Fifty four
Fifty five
Fifty six
Fifty seven
Fifty eight
Epílogo

Four

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By goovintage

   Quando chegamos ao estacionamento, Baekhyun destravou o seu Hyundai i30 cinza chumbo, pelo visto as lutas estavam dando um bom dinheiro.  Pus o cinto, esperava que ele não gostasse de correr tanto quanto Chanyeol.

   — Posso saber aonde estamos indo? —  Eu mantinha meu olhar fixo na rua enquanto saíamos da garagem do prédio.

  — Chanyeol me encarregou de te proteger. —  resmungou trocando de marcha. —  E eu preciso treinar, então você vai junto comigo.

— Eu poderia muito bem ficar sozinha. —  Rolei os olhos. — Ninguém sabe que eu sou sua vizinha.

— Você é tão ingênua. —  Riu. — Esses caras são rápidos, quando menos esperar eles já irão saber tudo sobre sua vida.

  Engoli em seco, definitivamente eu estava encrencada e confiar em Baekhyun me parecia a única opção.

Ele ligou o rádio, músicas internacionais tocavam mas a minha cabeça estava a mil. Ainda não tinha esquecido a imagem de Jaeseong caído no chão. Eu tinha feito aquilo, tinha sujado minhas mãos.

   Por mais irritante  e grosso que Baekhyun fosse, era impossível negar o fato de que me coloquei sozinha naquela situação. Precisava frear minha curiosidade o quanto antes.

   Baekhyun estacionou em frente a um bar, ele não disse que ia treinar?

—  Desce do carro, kitten. — Tirou as chaves da ignição.

—  Kitten. — Imitei seu tom, descendo do carro. —  Eu não sou um gatinho indefeso.

— É mesmo? — Seu sorriso debochado se alargou enquanto ele encarava a estampa em minha blusa. — Não é o que parece, kitty girl.

Bufei começando a perder a paciência, Baek pegou uma mochila preta no banco de trás do carro e o trancou. O segui apesar de não achar o lugar seguro.

Mesmo a luz do dia, o bar parecia mal iluminado, poucas mesas estavam dispostas num pequeno espaço, um balcão ficava a esquerda, atrás dele uma prateleira cheia de bebidas e um cara forte com uma expressão brava.

— Konai. —  Baek se aproximou do balcão com uma expressão simpática. — Quanto tempo.

—  Que surpresa você ainda estar vivo. — O homem provocou passando um pano úmido sobre o balcão.

Konai era bem mais alto que Baek, tinha braços que mais pareciam toras de madeira, uma pele bronzeada com uma tatuagem de falcão no ombro e um sorriso desconfiado.

Baekhyun puxou a carteira do bolso, tirou um bolo de notas de lá e pôs sobre o balcão. Era muito dinheiro, quase o meu salário quando trabalhava na creche.

— Tudo o que te devo. — Sorriu presunçoso. —  Agora me dá a chave.

Konai contou as notas com cuidado e as guardou sob o balcão. Ouvi um click e então suas mãos voltaram com uma chave prateada.

— Eu já estava quase dando para outra pessoa. —  Seu tom me deixava um pouco alarmada, mas Baekhyun parecia confortável. —  Você  nunca aparece aqui com garotas. Está perdendo o foco?

Finalmente minha presença ali foi notada, e eu sinceramente não sabia se era algo bom. Respirei fundo e deixei um braço passando em frente ao corpo, apoiando no outro que estava esticado.

— Ela é inofensiva. —  Baek me olhou de canto, acabando por rir em seguida. — Agora preciso treinar.

Baek fez um sinal e eu o segui. Odiava aquilo, ele me tratava como se eu fosse um boneco ou seu novo animal de estimação. Nós seguimos até o fundo do local, um pequeno corredor, dobramos a direita, tinha uma porta escrito dispensa.

Entramos, haviam prateleiras com sacos e latas de comida, mas então Baek empurrou um pequeno armário revelando uma porta que ele destrancou com a chave.

  — O que.....

  Não terminei a frase, a dispensa na verdade era só uma fachada, uma escada levava para baixo e se abria num cômodo pouco maior que o bar acima.

O chão era de cimento queimado, tudo parecia mais arrumado do que aquele bar insalubre. Baek andava de maneira confiante, num canto estava um saco de pancadas, alguns aparelhos de academia, um enorme espelho na parede, uma mesa de sinuca ficava num canto, uma prateleira tinha os tacos e mais algumas coisas. Um alvo de dardos estavam próximos a sinuca e para a direita um corredor com duas portas trancadas e uma entre aberta.

Tinha um pequeno sofá marrom encostado a parede oposta ao espelho e um bebedouro.

— Como cabe isso tudo aqui em baixo? — Sussurrei ainda em choque.

— Arquitetura. — Debochou abrindo a mochila. — Konai ganha dinheiro com isso, construindo lugares seguros pra gente como eu. O bar funciona, mas o que dá dinheiro mesmo é o aluguel dá sala.

—  Uau. — Olhei em volta ainda surpresa. Tudo parecia bem planejado. — Por quê você não treina numa academia normal?

   — Seria muito suspeito aparecer arrebentado toda semana. Fora que alguém de lá poderia me ver lutando e querer denunciar. Não quero a polícia atrás de mim.

    Pensando por esse lado, fazia sentido.

   — Vendo perigosamente então. — Mordi o lábio.

— Senta aí se quiser. — Apontou para o sofá. — Os dardos estão na prateleira, a porta entre aberta é um banheiro. Sem gracinhas, só me deixe treinar em paz.

[ coloquem a música da multimédia]

Eu dei uma volta pelo local, Baekhyun colocou protetores nas mãos, e após um aquecimento rápido  começou a socar o saco de pancadas. Ele parecia focado, e eu estava mortalmente entediada.

Fiquei alguns minutos apenas mexendo no celular, até enjoar e ir procurar os dardos.

Minhas primeiras tentativas não foram muito boas, eu ficava muito longe do centro. Ouvi Baek rindo e me virei, segurando um dardo na mão.

— Você é péssima. — Seu rosto foi tomado por um sorriso enquanto ele enxugava o suor da testa.

— Não pedi sua opinião. —  Me virei irritada e joguei mais um dardo.

Esse ficara mais próximo ao centro mas ainda não era bom.

— Precisa controlar melhor a força do braço e sua mira. —  Foi tudo que ele disse antes de voltar a soca o maldito saco.

Meus arremessos foram melhorando até eu chegar próxima do meio. Meus braços já estavam cansados, então apenas guardei os dardos e tomei um copo de água em seguida sentando no sofá.

Eu encarava Baek pelo reflexo do espelho. Agora estava correndo na esteira, o suor pingava de sua testa enquanto sua respiração parecia pesar.

Engoli em seco quando Baek retirou a camisa grudenta, seu sorriso debochado surgiu quando me pegou encarando pelo espelho. Droga.

— Impressionada, kitten? — Arqueou a sobrancelha. Eu não respondi. 

  Peguei meu celular e não tirei os olhos dele pela próxima hora, Baekhyun era um idiota.

Quando ele finalmente se cansou de treinar, pegou a mochila e entrou no banheiro. Eu podia ouvir o barulho do chuveiro ligado, o que me fez engolir em seco.

Me aproximei do saco de pancadas, eu estava tão irritada com aquela situação! Dei um soco com toda a minha força, o objeto não se moveu muito, já minha mão doeu e ficou avermelhada.

Continuei socando, mesmo que doesse, mesmo que eu fosse uma covarde, fraca e estúpida. Sentia a irritação borbulhar, por quê eu tinha que ser tão curiosa?

— Vai destruir seus dedos assim. —  A voz de Baek fez eu me afastar.

Ele tinha os cabelos molhados, usava uma calça jeans e uma blusa preta, o piercing falso também estava lá.

— Você se importa? —  Meus dedos estavam doendo de verdade.

—  Não quero que suje nada de sangue. — Sorriu cínico dando de ombros. —  Agora vamos, acabei por hoje.

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Suzy fica mais irritadinha a cada segundo que passa 😂

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