A Herdeira Do Trono

Caroll_siqeira tarafından

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Em um mundo magico onde a guerra é a unica certeza 26 garotas são treinadas para assumir um trono que nenhuma... Daha Fazla

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A Primeira Ministra
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Candidata N°19
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Candidata N°18
Candidata N°3
Candidata N°19
Candidata N°1
Candidata N°18
Candidata Nº2
Príncipe Stefan da Tríade do Oeste
Príncipe Antony da Tríade do Oeste
A Primeira Ministra
As Sombras
Candidata N°3
Candidata Nº2
Candidata Nº3
Candidata Nº2
Candidata Nº18
Príncipe Dimitri da Tríade do Oeste
Candidata N°19
Candidata Nº1 (PARTE 2)
Candidata Nº 19
Candidata Nº2
Candidata N°1
A Primeira Ministra
Candidata N°18
Candidata Nº1
Candidata N°2
Candidata Nº1
Candidata Nº3
Candidata Nº1
A Primeira Ministra
Candidata Nº19
Candidata Nº2
Parte II
Candidata Nº1
Candidata Nº2
Candidata Nº1
Candidata Nº2
Candidata Nº3
Candidata Nº2
Príncipe Stefan da Tríade do Oeste
Candidata Nº2
Candidata Nº18
Candidata Nº1
A Primeira Ministra
Candidata Nº3
Príncipe Stefan da Tríade do Oeste
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Príncipe Stefan da Tríade do Oeste
Parte III
Príncipe Antony da Tríade do Oeste
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Candidata Nº19
Candidata Nº1
Príncipe Stefan da Tríade do Oeste
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Candidata Nº1 (PARTE 1)

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Caroll_siqeira tarafından

Ayana acordou junto com os primeiros raios de sol. Era um costume antigo que ela gostava de manter. Enquanto o palácio e todos nele estavam adormecidos, ainda se recuperando das festividades da noite anterior ela estava pronta para sair. Usando uma camisa de algodão lilás e uma calça branca e flexível ela juntou seu cavalete, suas tintas e seus pinceis e saiu de seu quarto em direção ao seu novo lugar preferido no palácio. Ayana costumava pintar no estúdio, a luz era excelente e lá ela não precisava se preocupar em carregar as coisas, mas ela não era a única que pintava no estúdio. Quando Natalie começou a aparecer por lá e lançar um ou outro olhar venenoso na direção de Ayana ela soube que precisava achar outro lugar para praticar. Ela encontrou as adegas por acidente, mas acabou ficando tão confortável que começou a levar seus materiais de pintura. O lugar era escuro e úmido, mas alguns ousados raios de sol entravam pelas frestas e se dissipavam na forma de filetes de luz dourada. A poeira que passava por aqueles raios de sol, dançava e brilhava como se fosse pó de ouro. Se para a maioria dos pintores, talvez aquele lugar sóbrio não fosse o ideal de pintura, para Ayana parecia um paraíso. Ela gostava dos temas mais sombrios, e tinha sido assim desde sua infância quando ela costumava conversar com seu amigo imaginário que vivia dentro de um bosque nas redondezas de sua casa. Ela passava horas naquele lugar e seu amigo lhe contava todo tipo de historias, sobre as Sombras que viviam nas montanhas e sobre feéricos que eram tão poderosos e cheios de magia que ninguém ousava a enfrentá-los. Apesar de seu amigo ter uma preferência clara pelos feéricos ela se afeiçoou mais as historias das Sombras. Ela costumava passar horas nas bibliotecas procurando por mitos das Sombras, cada pedaço da historia em que elas apareciam era um novo mistério. Apesar de não acreditar realmente que tais monstros existiam, seus poderes a fascinavam. Em qualquer lugar do país era possível encontrar pessoas que diziam conhecer alguém que havia morrido nas mãos das Sombras. Um corte. Isso era tudo que as Sombras precisavam para roubar vidas inteiras. O veneno delas era letal e quando em contato com a corrente sanguínea deixava o individuo com poucas horas de vida. Nas historias a única pessoa que tinha sobrevido as Sombras era a rainha Despherya Vishous de Arzua, de acordo com as historias o amor príncipe Torture Phury foi capaz de salvá-la, mas em troca disso ele teve que abrir mão da própria vida. Domada pela dor e pelo desejo de vingança, Despherya reuniu um exercito de vinte mil mulheres e homens e marchou contra as Sombras. Usando uma magia poderosa e desconhecida ela foi capaz de prender as Sombras nas Montanhas Endorlier. Endorlier era uma palavra do Idioma Antigo para pesadelo. Como sempre acontece com o folclore, as historias se espalharam pelo país, uma versão diferente em cada província. Rica e cheia de fantasia e magia, nada em que Ayana acreditasse. Ela sabia que magia existia, ela possuía sua própria magia Florata para provar isso, mas além de seu dom natural ela não sabia quase nada de magia e o pouco que ela sabia se devia as aulas que ela tivera no palácio. Sua arte por outro lado era o retrato visual das historias que ela ouvira e lera. Seus quadros eram conhecidos pelos tons escuros e pelo mistério impresso neles, com um inimigo sombrio sempre a espreita. Eles tinham ficados mais sombrios após a morte de seus pais, a arte era a maneira que Ayana se expressava, seus quadros eram o único lugar em que ela podia falar livremente sobre seus sentimentos. Eles eram como um diário em que ela narrava sua vida e apesar de serem inteiramente pessoais ela não se importava em expô-los, as pessoas raramente podiam lê-los claramente. Ayana se concentrou em suas pinceladas, delicadas e precisas, firmes e categóricas. Uma pitada de verde musgo aqui e outra de verde esmeralda ali, era a mesma cor e ainda assim eram completamente diferentes. O padrão se estendeu pelo quadro ate que ela percebeu que estava pintando o poço que havia no bosque onde ela costumava brincar, suas mãos trabalhavam em perfeita harmonia com sua mente, recriando o mesmo cenário que ela já vira milhares de vezes. Ela estava tão imersa em seu trabalho que não percebeu que a temperatura nas adegas estava caindo ate que sua respiração se tornou visível a sua frente. Era inverno e ela sabia disso, mas o palácio era sempre quente. Foi assim que soube que algo estava errado. Ela se virou devagar, tomando todo cuidado do mundo para não fazer nenhum movimento brusco. Ela viu a forma negra se erguer ficando muito maior que ela, a primeira coisa que passou pela sua cabeça era que devia ser um cachorro, mas então ela focalizou seus olhos. Era uma cavidade oca e bulbosa com um brilho vermelho reluzindo, seu corpo etéreo e aparecia e desaparecia como Sombras ondulando. Por um breve momento ela sentiu uma ridícula vontade de rir, a apenas alguns segundos antes ela estava pensando em Sombra e em com elas não existiam parecia que o destino estava querendo provar um ponto não é mesmo? Aquilo não era um cachorro, era um lobo escuro e cinzento, feito de Sombras e ela sabia muito bem, que se uma historia era verdade todas poderiam ser. O que significava que aquele lobo não precisava de muito para matá-la. O medo começou a bombear adrenalina em suas veias, fazendo com que seu cérebro rapidamente começasse a planejar sua fuga. O lobo estava entre ela e a saída, então aquela não era uma opção, magia talvez pudesse desconjurar o lobo, mas ela não dominava o suficiente para fazer isso. Por outro lado, se teve algo que Ayana aprendeu em sua província é que flores podiam criar uma excelente barreira. A garota se concentrou, tentando apagar a imagem do lobo que a espreitava, tentado acessar a parte mais pura e poderosa de si mesma, o lugar onde estava sua magia. Não era possível ordenar a natureza que fizesse nada, mas Ayana podia pedir. Ela ouviu o chão de madeira sendo quebrado enquanto milhares de raízes se movimentavam sob seus pés. A muralha de raízes e espinhos se ergueu de frente para ela, não eram raízes grossas então ela não tinha muito tempo. O lobo que ate aquele momento dava passadas calmas e controladas em sua direção iniciou uma corrida e Ayana o imitou saindo pela direção oposta. Ela viu logo a sua frente um amontoado de barris de vinho que se empilhavam ate o teto deixando uma pequena entrada próxima ao chão. Era o suficiente para que ela passasse, mas não para o lobo. Com uma jogada rápida de suas pernas ela entrou no minúsculo espaço entre os barris de vinho e as paredes. Pela fresta em que entrara a garota podia ver que o lobo destruía com ferocidade as raízes que ela tinha conjurado. Os barris não teriam um destino melhor, em breve não haveria nada entre ela e a besta. Ayana queria reunir suas forças e gritar, mas sua garganta estava seca e ela tremia de mais. Ela não pode evitar de pensar que seria ridículo percorrer uma caminho tão longo apenas para morrer nas mãos do objeto de sua fixação. Ridículo e poético. Ayana soube exatamente quando o lobo venceu sua muralha de raízes, cada passo dele em sua direção fazia o chão tremer como se a terra estivesse agitada em seu núcleo. O primeiro impacto do lobo contra os barris fez com que eles se balançassem perigosamente, ondulado e ameaçando cair sobre ela. Em retrospecto se esconder ali não tinha sido uma de suas ideias mais brilhantes. O impacto voltou a se repetir e dessa vez um dos barris caiu, Ayana se moveu rápido, mas por causa do pouco espaço ela quase foi atingida. E cada batida em que o lobo se lançava soava como o coração de um gigante adormecido, Ayana já tinha desistido, não havia muito o que ela pudesse fazer. Ela olhou pela fresta uma ultima vez e viu um relance rápido de cor, um tom verde tão intenso que ela sorriu. O lampejo de cor foi a ultima coisa que ela viu antes dos barris caírem diretamente sobre sua cabeça.

***

Os sussurros eram irritantes, eles continuavam perseguindo Ayana por mais que ela se afastasse mais em direção a escuridão. Eles insistiam que ela tinha um reino para governar, muitos quadros para pintar, uma vida inteira pela frente. Era como se milhões de insetos a perseguissem, abelhas. Como se milhões de abelhas estivessem zumbindo em seus ouvidos se recusando a deixá-la desistir. Apesar da insistência dos insetos, desistir parecia tentador de mais. A escuridão que a cercava por todos os lados se aproximando cada vez mais era reconfortante e calma. Morrer parecia tão mais fácil, pacifico e tranquilo do que a viver. A vida a cercava por todos os lados com dificuldades muito maiores do que ela gostaria de enfrentar. Perder seus pais, ter que abandonar seus sonhos, ficar longe de sua família, sobreviver ao ataque de criaturas que nem deveriam existir. Viver era difícil nos melhores dias e nos piores... bem ela não queria nem pensar a respeito. Por fim como uma criança pirracenta, que por mais que não queira, obedece os pais, ela acordou.

O simples esforço parecia demasiado e raramente compensava já que ela não conseguia ouvir nada. As criadas apareciam três vezes ao dia, lhe trocavam, colocavam compressas geladas sobre ela e lhe alimentavam. Elas falavam sem parar, como se não fizessem ideia que Ayana estava acordada e talvez não fizessem mesmo. Adelia falava sem parar de como ela tinha sorte das Sombras não terem conseguido corta-la em lugar nenhum. Charles parecia indignado com o fato de que as proteções do palácio não estavam funcionando e Aghata resmungava dizendo que se não fosse pelo duque ela não estaria viva. O duque Victor, na verdade era mencionado por todos eles, o herói na historia de Ayana. Ela sentia a constante necessidade de fazer uma careta quando o nome dele era mencionado, ele já lhe rendera uma noite cheia de troca de vestidos graças ao ciúme ridículo de Natalie. Não era como se Ayana estivesse interessada em garotos naquele momento especifico.

Ela não sabia por quanto tempo estivera adormecida, mas muitas coisas pareciam ter acontecido e apesar de estar ansiosa para saber o que, o sono continuava a roubar sua consciência com uma frequência irritante. Depois de alguns dias desde que ela tinha acordado pela primeira vez, a Primeira Ministra lhe fez uma visita rápida e se mostrou bastante feliz por sua recuperação, ela perguntou a Ayana se ela tinha tudo o que precisava e Ayana disse que sentia falta de estar com alguém que não estivesse ali para cuidar dela. Aquela talvez não tenha sido uma de suas ideias mais inteligentes já que a primeira pessoa que apareceu para visita-la foi Natalie. Ela estava usando um fantástico vestido creme com um decote em forma de coração, amoras roxas e pequeninas se despencavam de cachos dourados no corpete, a saia era de uma seda luminosa e lisa. Os cabelos ruivos foram cuidadosamente presos em um coque bagunçado que nela parecia muito elegante. Seus olhos castanhos tinham uma maldade toda peculiar que fez os pelos da nuca de Ayana se arrepiarem.

-Ayana querida você parece deplorável. Não imaginei que fosse assim tão horrível mesmo com todos os rumores no palácio. Ayana apertou as mãos sobre as mantas e engoliu a bílis, ela sabia que algo estava errado em seu rosto e não apenas por causa das dores, estava no rosto de todos que tinham permissão para vê-la, ate mesmo do duque que se esgueirava para vê-la todas as noites.

-O que você esta fazendo aqui Natalie? A garota lançou a Ayana um sorriso doce e enjoativo, nada de bom viria de um gesto como aquele.

-Você provavelmente já deve ter ouvido falar que foi o duque Victor que salvou a sua patética vida no dia do ataque. Parece que movido pela pena de seu rosto desfigurado, ele desenvolveu uma fixação por você.

-E o que você vai fazer a respeito? Me sufocar com o travesseiro? Natalie bufou como se aquilo fosse uma ideia absurda.

-Não seja ridícula, isso faria mais mal do que bem. O duque estava domando pela piedade, mas agora você esta bem, e seu rosto dificilmente vai voltar a ser o que era. Sendo assim vou ter que me preocupar com você por pouco tempo. Ayana sentiu o impulso de arremessar um de seus travesseiros contra Natalie, mas sabia que isso só faria com que suas dores piorassem. Ao contrario disso ela sorriu de leve.

-Faça bom proveito querida e veja se consegue segurar o interesse do duque por um pouco mais de tempo do que você segurou o do príncipe Stefan. O rosto de Natalie se contorceu, Ayana se deleitou em sua provocação e se recostou na cabeceira da sua cama.

-Aproveite enquanto pode Lady Ishad, duvido que você vai ficar aqui por muito tempo com um rosto como o seu. Ela se virou para sair e parou na frente da porta ao mesmo tempo que alguém a abria por fora. O rosto redondo e amistoso de Selene entrou em foco, ela lançou a Natalie um olhar azedo enquanto ela saia e depois fechou a porta atrás de si.

-Você acorda e a primeira coisa que ganha é uma visita de Natalie? Isso é o que eu chamo de recompensa. Ayana tentou rir, mas acabou tendo uma crise de tosse, Selene foi ate a penteadeira colocou uma vasilha de sopa, que cheirava muito melhor do que a gosma que Ayana estava comendo nos últimos dias, e voltou para ajudá-la

-Você trouxe sopa. Ela comentou enquanto tentava se ajeitar na cama, Selene corou um pouco e evitou encarar Ayana.

-Dimitri me ajudou a fazer, ele disse que é uma receita de Acaiah e ajuda na cura. Ayana percebeu o tom na voz da amiga ao mencionar Dimitri, era o mesmo tom que ela usara na noite da festa das luzes. Ela conseguia entender o fascínio, apesar de não parecer uma pessoa das mais abertas Dimitri era impecavelmente belo. Seu cabelo negro e sedoso era de certa forma oposto aos tons mais claros dos irmãos, seus olhos por outro lado tinham a mesma cor de violetas noturnas.

-Bem eu estou mesmo precisando melhorar. Ela resmungou depois de alguns minutos. Selene se sentou na cadeira ao seu lado e por um longo minuto ela não disse nada, tomando coragem Ayana perguntou. -Selene, enquanto estava aqui Natalie disse algo sobre meu rosto... Selene a encarou com seus grandes olhos verdes e intensos. Ela lançou a Ayana seu olhar mais meigo e negou com a cabeça.

-Não há nada com o que se preocupar, vou falar com Claire para não deixar Natalie voltar aqui. Ayana ergueu as sobrancelhas surpresa.

-Você e Claire são amigas agora?

-Eu tive que falar com alguém enquanto você estava dormindo. Ayana queria exigir que Selene lhe desse um espelho, mas ela sabia que seria esforço jogado fora. Ela nunca ganharia uma discussão contra Selene. Isso sem mencionar que Selene faria tudo parecer bem, era isso que ela fazia. O dom de Selene era fazer as pessoas se sentirem satisfeitas com si mesmas, ela convenceria Ayana que não havia problema nenhum em ter um rosto deformado, que ela poderia ficar em uma cama para sempre, sendo alimentada por suas amigas e criadas. Ayana não podia aceitar isso, como as vozes sussurravam em seus delírios ela já tinha percorrido um caminho longo de mais para desistir.

-Eu fico feliz por você estar fazendo amizades, é bom para você.

-Claire parece assustadora, mas ela não é má como Natalie. Ela ate me ajudou a fugir dela mais de uma vez. Você vai gostar dela, isso sem falar de Bree ela é a melhor pessoa. Juro pelos deuses, você acredita que ela já leu todos os meus livros? E eu pensando que ela só lia coisas de magia e política. Ayana se recostou na cama e deixou Selene falar por um momento, a voz da amiga era calma e reconfortante. Ela falou por uma hora inteira das coisas que aconteceram nas três semanas em que Ayana ficou desacordada, enquanto a outra garota se esforçava para fazer a sopa quente descer por sua garganta. Contou como os dignitários quase romperam com todos os acordos fechados na noite da festa das luzes com medo que a Primeira Ministra tivesse aramado para eles. A rainha Catarina também tinha enviado uma carta exigindo que seus filhos voltassem imediatamente para Acaiah, e como os príncipes ficaram um dia inteiro em conferência com ela para convencê-la que era seguro permanecer em Arzua. Ayana ouvia tudo com cuidado e comentava um fato ou outro que chamava sua atenção. Quando o relógio marcou duas horas Selene se levantou da cadeira.

-Eu tenho que ir e provavelmente não vou poder mais voltar hoje. Explicou ela com tons de desculpa. Ayana voltou a se deitar antes de dizer.

-Não tem problema, provavelmente eu vou dormir a maior parte do dia mesmo. Selene pegou a vasilha que tinha trago e se dirigiu a porta.

-Conheço você Ayana, eu sei que na maioria das vezes você pensa que desistir é mais fácil do que lutar e as vezes pode ate parecer que vale mais apena, sabe. -Ela fez uma pausa sem olhar para Ayana e continuou. -Mas a pior parte já passou e é como você mesma diz, se estamos parados estamos retrocedendo. E você já ficou parada tempo de mais é tempo de começar a correr atrás do prejuízo antes que seja tarde de mais.
A garota não esperou uma resposta e saiu. Selene conhecia Ayana muito bem, se elas estavam sendo sinceras ela sabia que por mais que Ayana quisesse lutar, bem lá no fundo, seu instinto principal era desistir e com todas as coisas que Natalie dissera mais cedo, ela estava pronta para ceder, como estivera pronta em seu sono. E era exatamente por isso que Selene sabia o que ela precisava ouvir, por mais que as coisas fossem ficar ainda mais difíceis do que estavam naquele momento, Ayana não estava desistindo. Pelo menos não ainda.

Se gostou desse capitulo não deixe de dar uma🌟e não percam o próximo capítulo na semana que vem. Podem comentar muito, adoro falar sobre os livros e não esqueçam de curtir a pagina A Herdeira do Trono no facebook.

Beijinhos, Carol Siqueira

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