Traga-me para a Vida (Os Thom...

By OllyMolinari

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Alice Kaufmann teve a sorte de encontrar um pretendente na sua primeira temporada em Londres. Lucius Oldenber... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Lançamento
Pré-venda aberta!
Livro físico 😍

Capítulo 3

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By OllyMolinari

O homem ordenou que a governanta deixasse Alice em paz e que somente fizesse o que ela ordenasse. Decidiu ele próprio ir até a cozinha preparar algo para a moça. Preparou uma bandeja farta, com legumes, frutas e mandou que a criada levasse.

Quando chegou a sala de jantar todos o esperavam, ansiosos por saber o motivo da demora.

― Mas que diabos aconteceu? Estamos aqui há tempos. – Charles comentou irritado. ― E mamãe disse que deveríamos te esperar.

― Houve um pequeno incidente com a senhorita Kaufmann. – Phillip comentou ao tomar assento. ― Mas nada demais, já o resolvi.

― Oh Deus! O que aconteceu? – Lillian perguntou preocupada.

― Joann tentou ajudá-la, porém, caiu. Mas eu a coloquei em segurança em seu leito.

― Devo ter uma conversa muito séria com esses criados. – Lilian se exasperou. ― Acham que podem fazer do jeito que querem!

― Já está tudo bem. – Phillip tentou acalmá-la. ― Mandei que levassem o jantar até seu aposento.

― Uma pena, eu realmente gostaria de conhecê-la – Evelyn disse pesarosa. ― Amanhã irei convidá-la para uma caminhada no jardim.

Lilian e Phillip se entreolharam.

― Querida, a senhorita Kaufmann não anda...

― Oh meu Deus. – Evelyn levou uma mão a boca. ― Que pena, eu... imagino como deves sofrer. ― Mas podemos salvá-la disso, não podemos?

― Evelyn, controle-se e não diga besteiras. – Phillip repreendeu-a.

― A pior coisa que você deve sentir por uma pessoa assim é pena, minha irmã. – Charles comentou. ― Trate-a como se fosse uma pessoa como nós.

― Como nós, acho difícil, mas irei tratá-la normalmente. – Evelyn garantiu. ― Mas, mudando de assunto, quando a senhorita Blanchard irá chegar, mamãe?

― Creio que semana que vem. – Lilian sorriu. ― Sua mãe me escreveu dizendo que Louise está encantada com tantos vestidos e não queria retornar a Londres tão cedo. Mas me vejo preocupada com o compromisso entre ela e Phillip.

― Não vejo necessidade de se preocupar. – Phillip revirou os olhos.― Já não havia sido tratado que quando Louise voltasse firmaríamos o compromisso?

― Certamente. – Lilian respondeu. ― Louise é de uma ótima família, rica e certamente será uma boa esposa, Phillip.

Phillip ficou em silêncio para não soltar o que aquele matrimônio realmente representava. Louise era sim tudo o que citavam naquela mesa de jantar, mas não havia conseguido lhe atrair de qualquer maneira. Deveria estar cansado ou algo do tipo, mas fato era que não se via interessado na moça.

O jantar prosseguiu em silêncio. Evelyn foi a primeira a terminar e se retirar, sendo seguida por Charles e finalmente por Lilian.

~

Alice nunca havia visto uma bandeja tão farta e deliciosa. Comeu tudo o que havia nela, afinal estava com uma fome que só Deus sabia. Comeu ainda um delicioso bolinho recheado que havia sido mandado junto.

A imagem do Duque ainda girava em sua mente. Como um homem tão bonito, com a aparência de um deus grego e com uma pose tão imponente era tão gentil? Se fosse outro provavelmente teria a deixado caída no chão.

Suspirou pesadamente e pegou um livro que estava na mesinha ao lado de sua cama. Era um exemplar de "Orgulho e Preconceito". Aquele sem dúvidas era um de seus livros favoritos. Ajeitou-se em meio os lençóis e abriu o livro.

"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro na posse de uma bela fortuna necessita de uma esposa"

Alice levantou os olhos e o viu ali novamente parado na soleira da porta, observando-a com um olhar curioso. Ele havia recitado uma frase do livro, certamente conhecia a história.

― Conheces este livro?

O homem assentiu.

― Já o li cerca de três vezes ou até mais. – Phillip respondeu. ― É claro que meu irmão Charles deve ter lido até mais que eu.

Alice sorriu timidamente. ― Obrigado pelo jantar...soube que foi Milorde que preparou para mim.

― Não precisa me agradecer. – Phillip disse friamente.

― Vossa Graça, novamente me perdoe o mau jeito... – Alice desesperada tentou fazer uma reverência, mas ao não conseguir abaixou a cabeça sentindo-se envergonhada.

Phillip se aproximou e com o indicador levantou seu rosto.

― Acalme-se, menina. – disse com sua voz rouca e imponente. ― Não tens porque sentir-se envergonhada.

Alice assentiu e observou quando ele tirou a mão rapidamente e caminhou até a janela de seu aposento.

― Minha irmã Evelyn está ansiosa para conhecê-la, creio que se darão muito bem. – fez uma pausa. ― Ela irá levá-la em uma pequena excursão para conhecer nossa propriedade.

― Vossa Graça, sua irmã não tens que aceitar uma... – pausou e engoliu em seco. ― Uma inválida como eu.

Phillip se virou para ela e viu a tristeza em seu rosto. Tossiu levemente se sentindo incomodado com algo.

― Não diga tais coisas, senhorita Kaufmann. Deverias descansar, minha irmã tem o dom de deixar qualquer um exausto.

Alice abriu um sorriso tímido. Phillip não sabia porque, mas não conseguia deixar de observá-la.

― Creio que milady deve ser encantadora. – Alice disse sinceramente. ― Mas creio que eu não seja uma boa companhia...

― Tenho certeza que és. – Phillip afirmou. ― Não conheces os Thompson's.

― Mesmo assim...

Alice tentou desviar o foco do Duque, não queria estar ali. Não queria sentir a pena de ninguém. Mas Phillip era insistente.

― Não temos o costume de ser contrariados, senhorita Kaufmann. – disse com reprovação. ― Minha irmã irá se chatear se tiver que escolher outra dama de companhia e eu não gostaria de ver minha irmã aborrecida.

Alice percebeu que o Duque era uma pessoa difícil. Poderia ser gentil, mas deixava aparecer certa arrogância no jeito de falar. Respirou fundo e não queria discutir com o homem. Seria inútil aborrecê-lo.

― Tudo bem, não quero ser o motivo do aborrecimento de vossa irmã.

Phillip assentiu e lançou um pequeno sorriso. Observou a jovem por mais alguns instantes até se retirar. Não sabia o que o tinha levado até ali, mas tinha ido. Desde que a viu, era como se precisasse estar perto dela. Porém, isso era perigoso demais. Alice não tinha sequer ideia das pessoas que a cercavam.

~

A noite fora um inferno. Simplesmente não conseguira pregar os olhos e tinha um culpado: Lucius Oldenberg. Lembrar-se da cena que vira na casa de Lady Barry a consumia e lhe trazia uma dor insuportável.

Sabia que nunca poderia esquecê-lo. Um sentimento tão forte e puro não se apagava da noite para o dia. Já haviam se passado dois anos e mesmo assim aquela cena ganhava vida todas as noites. Doía saber que poderia estar casada neste momento, construindo uma família e o principal, com o movimento de suas pernas.

Mas não, a vida tinha que lhe pregar esta maldita peça. Odiava-se por estar naquela situação, vivendo debaixo do teto de estranhos que a tratavam como se fosse da família. As lágrimas caíram novamente e as enxugou rapidamente quando ouviu batidas na porta.

― Pode entrar.

A porta se abriu lentamente e Alice agradeceu aos céus por não ser o Duque. Não sabia exatamente como agir na sua presença e ficara incomodada com a maneira que ele a tratara no dia anterior. Mal a conhecia e tinha até lhe preparado o jantar.

Alice vislumbrou a silhueta fina e suntuosa marcada pelo espartilho da jovem que entrara em seu aposento. Deveria ser a irmã do Duque, pensou. Observou seus traços e concluiu que ela realmente era da família, olhos azuis característicos, pele clara como a neve e cabelos negros espessos. O nariz fino e empinado, como uma verdadeira aristocrata.

― Perdoe-me por atrapalhar seu descanso. – Evelyn sorriu discretamente. ― Creio que meu irmão deva ter falado sobre o nosso passeio no jardim.

Alice assentiu timidamente.

― Pois bem, Deus do céu, que desajeitada sou! – exclamou levantando os braços. ― Muito prazer, sou Evelyn Katherine Thompson.

― Alice Hack Kaufmann. – a jovem disse baixo. ― Mas isso Milady já deve saber.

Evelyn sorriu. ― Já devam ter desempacotado suas coisas. – disse se aproximando dos vestidos. ― Escolherei um para ti.

― Não é necessário, milady – Alice tentou se levantar em vão, não conseguia forças para mexer mais do que os próprios braços. ― Posso usar o mesmo de ontem.

Evelyn arregalou os olhos ao se aproximar de Alice.

― Deus do céu! Você chorou a noite toda não é? Vejo seus olhos inchados. – sentou-se na beirada do leito. ― Por favor, se estamos sendo ingratos nos perdoe... não quero que chores. – bufou. ― Foi a criada que a machucou ontem não foi?

Alice arregalou os olhos. Não! Não chorou pelo modo que fora recebida pelos Thompson e muito menos pelo ocorrido com a criada, pelo contrário, estava sendo tratada tão bem! Chorava por outros motivos, mas isso era algo que Evelyn não era obrigada a ouvir, suas murmurações já bastava a seu travesseiro.

― Não Milady, nada tem a ver com os Thompson ou o que aconteceu ontem, aliás, peço perdão pelo incômodo. Mas veja bem, me sinto mal toda vez que precisam fazer por mim o que antes eu poderia fazer sozinha... aliás, esses são problemas que a senhorita não necessita perder tempo ouvindo.

Evelyn acariciou as pequenas mãos brancas que estavam juntas no colo.

― Certamente gostaria de ouvi-la, querida. – disse sinceramente. ― Mas por agora quero que venha passear comigo, iremos tomar café no jardim e devemos nos apressar, afinal meus irmãos e minha mãe já estão a nossa espera.

Alice assentiu mecanicamente. Não poderia deixá-los a sua espera e ainda atrasar Evelyn por causa de suas idiotices. Duas criadas entraram e ajudaram Alice se despir enquanto a outra escolhia um belo vestido de passeio.

As criadas a ajudaram colocar o vestido e lhe passaram um pouco de blush nas bochechas. Estava totalmente branca, afinal fazia dois anos que não tomava sol. Um criado pegou Alice no colo e a desceu escada abaixo enquanto as outras duas mulheres traziam a cadeira de rodas. Evelyn sorriu quando o criado a acomodou na cadeira.

― Agora deixe comigo, obrigado Steve. – Evelyn agradeceu enquanto se posicionava atrás da cadeira para empurrá-la.

― Não creio que isto seja confortável para Milady. – Alice respirou fundo. ― Pode deixar que eu mesma consigo locomover a cadeira.

― Isso seria horrível de minha parte. – Evelyn protestou. ― Não se preocupe Alice, você não é mais pesada que eu.

E bem, Evelyn como vampira tinha uma força inimaginável. Alice era como uma leve pluma para ela. Entretanto, aquele pequeno detalhe deveria se manter em segredo.

Ao saírem pela porta dos fundos que dava para o jardim, Alice aspirou e respirou o ar fresco que há tempos não sentia. Aquele dia não estava tão frio. Evelyn guiou a cadeira por um caminho de terra aberto em meio às gramas verdes do jardim.

Alice se lembrou das poucas vezes que pudera correr num jardim tão grande e agora que estava ali não podia correr. Sua mãe sempre a condenara por agir como uma adolescente, mas afinal de contas era isso que era. Quando o acidente aconteceu sentia-se apenas uma menina, que não conhecia nada da vida, além dos grandes bailes e do sonho de um grande casamento que nunca aconteceria.

Phillip estava visivelmente quieto e pensativo enquanto Charles resmungava qualquer coisa que não conseguia decifrar. Lilian também tentava lhe falar algo sobre a comemoração que seria realizado dentro de alguns dias numa cidade vizinha, mas realmente não estava interessado naquilo. A noite fora perturbadora e não conseguira pensar em outra coisa. O rosto de Alice o incomodou de tal maneira que precisava desabafar com alguém.

― Está me ouvindo, Phillip? – Charles perguntou, cutucando-o no braço. Phillip pareceu acordar de seu transe.

― Calado Charles, não tenho humor para suas baboseiras...

Charles bufou e então viu sua irmã e Alice se aproximando.

― Deus do céu! Que bela jovem temos por aqui. – Charles não pôde calar seus pensamentos, o que fez Phillip olhá-lo torto.

― Senhorita Kaufmann, vejo que dormiu muito bem. – Lilian sorriu enquanto se levantava para recebê-las. ― Espero que esteja com fome, trouxeram comida suficiente para um batalhão.

Alice sorriu timidamente.

― Agradeço a gentileza Milady. – virando-se para o Duque abaixou a cabeça, pelo menos tentando fazer uma reverência. ― Vossa graça.

Phillip que estava em pé, assentiu. ― É bom vê-la, senhorita Kaufmann.

Alice sorriu timidamente e quase perdeu o ar quando Phillip lhe devolveu o sorriso. Vendo-o agora na luz do dia, era muito mais bonito do que lhe pareceu no dia anterior. O traje que levava lhe caía excepcionalmente bem e os cabelos longos teimavam em cair sobre seus olhos.

― Deus do céu. – Charles se aproximou e ajoelhou para beijar a mão de Alice. ― Deus a tem presenteado com a doçura e a beleza dos anjos!

Alice o encarou por longos segundos. Quem era ele?

― Obrigado, Milorde. – agradeceu timidamente, segurando o riso.

― Charles Richard Thompson às suas ordens. – levantou-se e se abaixou numa reverência, o que fez Alice corar.

Ao analisá-lo percebeu os mesmos cabelos espessos de seus familiares, olhos azuis e uma postura elegante. Não era tão alto como Phillip e nem tão forte quanto, os ombros eram menores, mas ainda assim era um rapaz tão bonito o outro.

Evelyn posicionou a cadeira e sentou-se ao lado de Lilian. Alice sentiu certo desconforto ao se sentar em frente ao Duque que a olhava intensamente, de um modo como se tentasse ler a sua mente.

― Espero que tenha conseguido dormir bem. – Phillip disse após longos instantes.

Alice assentiu e tomou um pouco do excelente café que lhe serviram.

― Certamente. – sorriu timidamente. ― Devo confessar que depois daquele jantar eu não poderia me sentir tão bem.

― Levaram jantar para o seu aposento? – Lillian perguntou.

Alice sabia que havia dito besteira. O Duque deu uma leve tossida.

― Sim, os criados me levaram uma bandeja. Estava deliciosa.

Lillian assentiu e cravou os olhos em Phillip que fingiu não perceber.

― Nos diga senhorita Kaufmann, o que está achando de nossa hospitalidade? – Charles perguntou.

Alice demorou um pouco a responder, não porque estava achando ruim, mas pelo fato de estar no meio de estranhos, era difícil dizer.

― São todos muito atenciosos, muito obrigado por me receberem aqui.

― Todos? – Charles perguntou maliciosamente. ― Desta lista deve estar de fora meu irmão, Phillip. Todos os que saem daqui nunca mais querem voltar devido ao seu mau humor.

O Duque lhe lançou um olhar mortificante. Certamente o pegaria depois pelo colarinho e lhe ensinaria bons modos.

― Talvez eu ganhe nesta categoria... definitivamente não me conhece, Milorde.

― Duvido muito, uma jovem tão bonita não seria capaz de ser tão aborrecida quanto Phillip. – Charles sorriu e mordiscou uma uva. ― Mas nos conte um pouco sobre você.

Alice respirou fundo tentando pensar em alguma desculpa para não falar sobre si. Odiava que sentissem pena de si e também queria desvencilhar-se do olhar de Phillip. Ele estava em silêncio fitando-a como se quisesse ler seus pensamentos e aquilo a incomodava. Phillip queria ter o poder de entrar em sua mente para saber o que estava pensando.

― Não tenho muito o que falar sobre mim. – disse calmamente. ― Já vistes que não posso andar.

Charles assentiu pensativo e não pôde controlar sua língua.

― Já nasceu assim?

― Charles, cale-se. – Phillip ralhou, percebendo que Alice estava sentindo-se mal com tantas perguntas. Charles não tinha o direito de interroga-la daquela maneira tão profunda.

― Não. – respondeu um pouco nervosa. ― Foi um acidente.

― Mas vamos mudar de assunto. – Evelyn se intrometeu. ― Não vamos levá-la de volta a lembranças ruins, está aqui para se sentir bem.

Alice sorriu, agradecendo internamente por Evelyn ter percebido seu incomodo.

― Logo se sentirá a vontade. – Evelyn garantiu. ― Em breve teremos o noivado de meu querido irmão.

Phillip quase se engasgou com o chá.

― Louise Blanchard é uma boa moça, logo irá conhecê-la.

― Ao menos não é desmiolada, ao que parece. – Phillip comentou com sarcasmo.

Alice riu e aquilo chamou a atenção de todos a sua volta. Phillip fitou-a com curiosidade. Nunca vira em sua vida um sorriso tão lindo, nem mesmo Anne, sua falecida esposa, conseguira ter um sorriso tão jovial e divertido.

― Está de acordo comigo, senhorita Kaufmann? – Phillip perguntou.

― Mas é claro. – respondeu, divertida. ― Grande parte das moças são desmioladas e eu me incluo nessa lista.

― Eu não sou desmiolada! – Evelyn protestou. ― Se bem que algumas amigas minhas, por amor Deus, me fazem passar vergonha!

Phillip deu um meio sorriso e Alice encontrou seu olhar. O contraste entre o azul e o castanho lhe trouxeram sensações estranhas, que nunca havia sentido antes.

O homem praguejou a si próprio por estar tendo pensamentos impróprios com uma moça inválida, mas não conseguia desviar o olhar daquela linda jovem. Seu rosto, seus cabelos encaracolados caindo por seus ombros, sua pele aparentemente macia como a seda, ah céus, como queria tocá-la!

― Vai ser bom para Charles também. – Lilian comentou. ― Quem sabe não conheces alguma jovem que faça seu coração poeta desfalecer?

Charles sorriu e fitou Alice com cinismo. ― Talvez eu já a tenha encontrado.

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