Island Asylum

By Brumple

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ATENÇÃO! ESTA HISTÓRIA CONTÉM CONTEÚDO INAPROPRIADO PARA PESSOAS SENSÍVEIS Você conhece o inferno? Bem vindo... More

Bem Vinda.
Agasalho Azul.
O psiquiatra.
Os gritos
My name is Jonas
O que heróis fazem.
Ferro, quente, doce.
"Ainda é herói.
Primeira vez.
Camisa de força.
Desejo de Justiça.
Irmãozinho
Cuidados.
Um alvo.
Psicólogo.
Olhos amarelos.
Resgate.
Presente a Jatene.
Moço Amigo.
Banho Frio.
Eletroconvulsoterapia.
Olá, judeu.
Família da Sarah.
Sem sentir.
Outro eu.
Ajudinha
Em pratos limpos.
Irresistível.
"Minha anjinha."
Doente predileta.
Doente predileta (part 2)
Outro ataque.
No início.
Pulseirinha.
Trauma.
"Foi ele!"
Meu chefe.
Ainda dói.
Experimente de novo.
Terapia do leite.
Dois covardes.
Irmãozinho machucado.
Moço de gravata e terno.
Inferno.
Sou um cara bonzinho.
Thomas
Barquinho de remo.
Como realmente foi.
Exame de sangue.
Falsa acusação.
Acordando.
"Desculpa a Sarah!"
"Corpo errado."
A visita.
Uma saída desesperada.
Minha Menininha.
O herói dela.
Próprio Veneno.
Embarcação.
Chefe.
Meu erro.
Aquele Maldito...
"Confia em mim."
Postura Psiquiátrica.
"Oi, doutor."
Voz de comando.
O médico e o louco.
Ferrugem.
Purgatório.
Bem Vindo.

Sandália.

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By Brumple

Sarah Casten

Ele foi embora e eu fiquei sozinha de novo. A noite foi grande. Grande demais. Não estava frio, o cobertor deu jeito no meu treme-treme. Não dormi. Não dormi mas fiquei quietinha para não verem que estou acordada. Iam querer dar mais remédios. Não quero remédios. O dia chegou e abriram a porta, eu levantei devagarzinho e fui olhar. Meus pés quentinhos encostaram no chão gelado. Em casa eu não podia andar descalço. Andei até a porta. Ganhei remédios. Muitos! Seis! 

— Não tome! – Bati na mão do moço e joguei no chão todos eles.

Sarah fez malcriação! Fez sim! Forçaram o remédio para tomar. Sarah não queria! Não podia! A voz não deixa. O moço força a Sarah a tomar. Precisei engolir ou iam me furar.

Segui para onde outras pessoas com roupas iguais as minhas andavam. Muitas pessoas. 

Era um lugar aberto e o chão estava quente. As pessoas eram esquisitas, meio tortas... O chão é de cimento, áspero. 

Sentada no cantinho olhei as pessoas. Quem seria o moço mau? Ele tentaria me matar na frente de todo mundo? 

– Ele está perto! – O moço fala. Eu me encolhi e fiquei no meu cantinho. Coloquei a blusa na cabeça para ele não me reconhecer. Não pode! Coloquei minha testa encostada nos joelhos e o sono veio. Por que durmo tanto de dia e não consigo dormir a noite?

Estou em casa. Não machuquei irmãozinho. Não tem voz. É tudo bonito com flores. Não abandonaram. Estava no meu quarto com mamãe, papai e irmãozinho. Fica aqui, irmãozinho! Não foge de mim! Porque está com medo? Sarah suja! Muito suja. Sangue nas mãos. Mamãe e papai não estão mais lá! Por que deixaram a Sarah sozinha?! O moço mau vê meu irmãozinho! Tento correr para salvar ele! Não machuca meu irmãozinho! Ele sumiu. Só sobrou eu. Sozinha no escuro. O meu quarto é uma sala escura e pequena. Ela encolhe! Esmaga a Sarah! Deixa eu respirar! Deixa!

Abri os olhos no susto. O sol quente está queimando minha pele branquinha. O chão está quente! Muito quente! Eu preciso de um sapato. Uma sandália ali. Ali do lado.

– Pegue! Pegue para você. – Coloco no pé e agora o chão não incomoda. 

– De joelhos. – Porque a voz tem sido tão má? Todos estão me olhando. O chão está quente. 

Me puxaram pelo cabelo. Isso dói! Dói muito! Eu preciso ficar de joelhos, não em pé! Não posso!!

– Essa sandália tem dona! – Ela briga! Ela dá medo. Te cabelo curtinho, cacheado. Poucos dentes, dentes pretos... Muitas olheiras. Concordo com a cabeça. Só peguei porque o chão estava quente! Queimava meu pé.

– Não sabia. Desculpa. – Pedi baixinho. Por que ela tem sandália e eu não tenho?

– Devolve! – Puxou meu pé. Puxou e caí no chão, machucando o cotovelo, o joelho... Arde! Chute. Dói! Dói meu rosto, minha barriga! Moça, para! Está doendo! Eu prometo que não roubo mais! Eu prometo! 

– De pé. – Não consigo! Não respiro! – DE PÉ! – Ele grita! Está bravo! Levanto com dor. Como dói! 

Ela acha que estou desafiando! Não estou. Ela não tem muitos dentes e ri acertando eu. Acerta meu rosto. Cortou minha boca, machucou mais. Machucou a Sarah.

– REVIDE, FRACA! REVIDE!! – Moça, desculpe! Não machuquei de propósito!  Desculpa ter jogado no chão! Eu não quis bater sua cabeça no cimento! Está quente! Agora a mão de Sarah está suja de novo! Limpa, limpa, limpa! O uniforme está sujo. Todo mundo olha! Olham a Sarah tomar injeção de novo. Me tiram do sol. Não pode dar tanto remédio para Sarah. Dá muito sono. Faz mal!

É a sala do herói? Que lugar bonito. Colorido. Muitas luzes coloridas... Que luzes bonitas. Herói? 

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