Julgamento ao Amanhecer - Zum...

By Hazel90ss

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Por sobrevivência ela enganou a morte Por liberdade ela se tornará uma arma ☢︎︎Reviravoltas extremas, não se... More

1.Life
2.Sign
3.Destination
4.Run more
5.War
7.Plan
8.Hunt
9.Leardeship
10.Hope
11.Pass military
12.CCD
13.Explosion
14.Changes
15.Depth
16.Noodles
17.Uncovered
18.Decisions
19.Overturning
20.Communications
21.Lies
22.Sacrificed
23.HAZEL
24.Things Hazel
•Personagens |
27.Higher
28.Scarcity
29.Revenge
30.Uterus
31.Collide
32.Dance
•Personagens ||
33.Swamp
34.Dead
35.Confusion
36.Abusive
37.Depression
38.Resurge
39.Torture
40.Fire
41.Church
42.Village
43.Anarchy
44.Purpose
45.Delirium
47.Surprise
48.Arena
49. Laments
50.Airdrop
51. Energized
52. Order
53. Viseras
54. Faith
55. Redemption
56. Unknown
•Personagens |||
57. Trap
58. Foreign
59. Declaration
60. Mutation
61. WalkTalk
62. Excitement
63. Cravin
•Personagens ||||
65. Burden
66. Sheep
67. Volatile
68. Karma
69. Limits
•Personagens||||
70. Drame
71. Survive
72. Departure
73. Cannibal
74. Calm
75. Anxiety
76. Analphabète
77. Macabre
78. Broken

6.New frontier

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By Hazel90ss

Acabei deixando o plano carro pra lá devido a uma gripe que tive durante o outono, fiquei muito tempo dentro de uma casa comendo pipoca, água e algumas lebres que ficavam ao redor do quintal. Se passaram 3 meses e já tinha se acostumado com a vida sozinha, apesar de as vezes me pegar falando comigo mesma, durante esse tempo conheci algumas pessoas, mas que não quiseram ficar, como uma família espanhola, insisti para que ficassem mas não quiseram diziam que "movimento es vida", a única coisa que entendia deles.
Depois de muito tempo sai da casa com meu arco e algumas flexas que criava com madeira, vestida com casaco verde grosso, calças beges com meu coudri robocop na coxa minha e minha 38 que não tinha muitas balas, o meu coturno bege de camurça, amarrei o cabelo e decidi andar a procura de mais coelhos os que estavam ao redor da casa já tinha sido todos devorados por mim e pelos zumbis que eu ficava puta quando acontecia isso. Estava passando ao lado direito de uma pequena ponte na pista na parte de baixo dela onde passava uma pequena correnteza, avistei uma raposa e já saquei meu arco, andei entre as pedrinhas do riacho e passei ao outro lado, de repente ouvi dois homens conversando em cima da ponte só que estavam fora do carro um gip amarelo com step, eles estavam de costas fumando.

- Não consegui nada com aquela vadia, devia matar ela.

- Tanto faz Jack. Elas são todas do chefe mesmo.

Era minha oportunidade fui sorrateira ao lado da porta do passageiro e abri colocando o arco para o banco de trás, dei partida, fechei a porta e acelerei.

- Ei... EI!!!!

Eles perceberam e com as ak's começaram a atirar, um dos tiros atingiram o vidro e um dos pneus de trás, perdi o controle com um buraco mais a frente, o carro rodou duas vezes e tombou de lado a parte do motorista pra baixo, bati a cabeça e cortei embaixo na sobrancelha espalhando muito sangue, minhas costas doíam muito, porém estava consciente ainda.

- Vamos virar 1... 2... 3

Eles haviam virado o carro meu corpo foi pra frente e bati a costela na marcha, se eu não tinha quebrado nada na capotagem, tinha quebrado agora, eles abriram a porta e me arrancaram pela gola do casaco me jogando no chão.

- O que você tava tentando fazer?...

Disse um deles nervoso.

-... Jack, troca a merda do pneu, que eu vou amarrar essa puta.

Ele me deu nocauteou e eu desmaiei.

Acordei com uma venda nós olhos com as mãos pra trás amarradas e fones de ouvido no último volume, quem quer que seja não queria que eu soubesse para onde estavam me levando. Então tive uma ideia comecei a contar, embora não desse em nada se eu conseguisse fugir poderia pelo menos saber para aonde ir.

- 1001.. 1002... 1003...

Enquanto fazia isso, tentei franzir a testa para ver se a venda saía da minha vista, mas estavam muito apertadas, consegui ver um pouco era um lugar escuro, provavelmente o porta malas do carro.

Depois de um bom tempo o veículo parou, e contei.

"1... 840s o que dava 56 minutos"

O porta malas se abriu.

- Vamos garota, levanta!

Sai e ele me pegando pelo braço agressivamente o que já estava lesionado.

- Calma ae cara meu braço.

- Eu devia apertar mais pelo o que você fez com meu carro.

- Foi mal. Você está certo eu devia ter jogado no rio de vez.

Depois deste comentário ele me apertou mais me contorcendo de dor.

- ABRE AI!!!

Senti que entrarmos em um espaço.
Ouvi um portão de ferro que rangia, ele tirou minha venda os fones e desamarou minhas mãos me empurrando pra o que era um tipo de cela. E mesmo no chão não me rendia.
- Não gostei muito da sua música, preferia outro lixo.

- ...

Ele não respondeu e fechou com cadeado a cela.

- Me tira daqui!!!

Falei colocando as mão na grade e abaixando a cabeça.

- Cof... cof você não devia ficar fazendo piadinhas garota cof..
com esses caras.

Falou um homem de uns 35 anos deitado no canto da cela, num estado muito ruim.

- Aonde estou?

- Não percebeu é uma delegacia.

- Isso eu reparei eu digo onde o que é tudo isso?

Uma mulher que estava ao lado da minha cela também pressa disse.

- Não liga pra ele, quando estamos a beira da morte ficamos burros, estamos em Nova fronteira o nome que os idiotas colocaram.

- Mas o que é isso uma comunidade?

Disse querendo saber mais.

- Cof... cof está mais para uma ditadura desumana.

A mulher desconhecida completou.

- É sim com 3 ruas fechadas bem no centro da cidade com supermercado, farmácia, casas e essa delegacia.

- Tem até cof... cof um espaço para striper.

- Para homens doentes igual você Hugo. Literalmente.

- Pelo menos não fui acusado de roubo de remédios cof...

- Nem morrendo você consegue ser educado seu idiota.

Uma discussão começou entre os dois. Mas ainda tinha muitas perguntas.
- Eles limparam a cidade?

- Cof...cof não só a cidade, eliminaram as pessoas que moravam aqui.

A mulher falou.

- Quem lidera aqui é uma homem que o chamam de governador ele criou a ditadura aqui dentro com várias regras. O Deus como pude ser casada com um monstro e não saber.

Eu querendo saber mais sobre o terreno onde estava pisando.

- Você foi casada com dono de tudo isso?

- Infelizmente, mas me trocou por uma carne mais nova como esses doentes falam.

- Por que então foi presa?

- Ao contrário do que esse tonto disse eu tentei matar a vagabunda que ele está atualmente, mas deu errado.

Hugo disse.
- Cof... cof tanto que vai ser enforcada em praça púbica.

- Eles fazem isso aqui?

- Não só isso, já vi coisas pior que meu ex marido fez!!!

Raciocinei e gravei todas as informações que recebia.

Vi Hugo no chão.

- O que você tem?

- Fui mordido e me jogaram aqui cof...

- O QUE? A quanto tempo?

- Am! acho que há uma hora.

- Droga! o que vou fazer se você se transformar?

Logo avistei uma única cama, que se encontrava no canto da cela, quebrei um pedaço de madeira, rasguei o colchão tirando as molas de ferro criando um tipo de fio para tentar abrir o cadeado mas sem sucesso, voltei se sentando só observando o cara que tossia e suava muito.

1 hora depois.

A mulher que estava ao outro lado perguntou.
- Ele já morreu?

Sempre olhando atenta com uma estaca de madeira com a ponta afiada que criei.

- Acho que já... agora é só esperar.

AGHRRRRR ele se levantava, como zumbi, agora tinha que saber a mutação de qual zumbi ele era. Talvez um normal, volátil ou runner.
Para o meu azar ele era um corredor, levantou-se se contorcendo isso não era um bom sinal o mesmo se transformou e correu até mim na mesma hora desviei e ele meteu a cara na grade, era minha chance enfiei a estaca de ponta fina em seu crânio que não estava apodrecido como dos outros zumbis por ter acabado de virar, a estaca acabou quebrando, corri e peguei o lençol que ele estava deitado, o cobri deixando sem campo de visão montando assim uma um tipo de camisa de força, só que a fera rasgou, a mulher ouvindo meu gritos e começou a gritar por socorro.
O zumbi me derrubou e no chão segurei suas mãos enquanto sua boca parecia uma motosserra em meu rosto eu estava em baixo dele, e do nada um tiro foi disparado e o som fez com que eu ficasse desorientada, porém acabou acertando o zumbi joguei ele para meu lado e todo o sangue dele ficou espalhado em meu rosto, por ser um espaço pequeno o tiro soou com um zumbido atordoanto em meu ouvido.

- Se move vai!!!

Era outro homem que me levantou e me tirou dali, tinha esquecido de ver quem estava na outra cela, a mulher que me ajudou gritando.
A luz de fora doía meus olhos, mas logo a imagem ficou clara era uma verdadeiro centro da cidade como falaram, com 3 longas ruas e pessoas, tudo murado, ele me levou na última rua e entramos num sobrado que parecia mais uma casa de advocacia, era um verdadeiro escritório, tinha vários homens armados para todo lado. Subimos uma escada branca super limpa, não dava pra negar era impecável as ruas.

- Chefe pode entrar?

- Entra aí!

Fiquei de frente pra o provavel "Governador" um cara alto, que parecia ter a idade media, cabelos negros, olhos verdes, algumas meninas parecendo bem jovens entre 15 e 17 anos de roupas curtas ficavam sentadas no sofá a esquerda a serviço dele.

- Você é a garota que me deu problemas.

- Não sei do que está falando.

Tentei passar uma imagem superior.

- O que? O que? Acha que as pessoas que estão aqui estão mentindo pra mim? pessoas que confio? e que dariam a vida por mim?

Disse apontando para o próprio peito.
- Acho que nestes tempos não podemos confiar em ninguém.

Disse confiante.

- Solta ela Jack.

Logo aliviei meus pulsos que estavam marcados pelas cordas plásticas.

- Você está certa! não devemos mesmo, mas temos que ser humanos.

- Humanos? O cara que me deixou numa cela com uma bomba relógio prestes a explodir?

Eu tava muito doida de discutir com um cara que tinha acabado de conhecer, mas se eu tivesse a oportunidade não pensaria duas vezes em mata-lo, não ia com a cara dele de jeito nenhum.

- Explodiu! e parece que não te matou, imprecionante.

Ele dizia como se fosse comum fazer isso com outras pessoas e elas morrerem.

- Sorte que eu tive um aviso da própria bomba.

Ele se levantou e foi até a frente da mesa, chamando alguém.

- Dylan!

Era o que eu ouvi ele chamou Dylan?
O mesmo entrou na sala e me viu, eu olhei abismada não acreditando.

- O que você acha que devo fazer com ela Dylan?

Ele havia se tornado o cachorrinho dele ou como ele dizia conselheiro.
Ele fingiu que não me conhecia mas ainda transmitia surpresa.

- Olha Dylan acho que devemos jogar ela para os zumbis como fizemos com aquela há... qual o nome dela? Aloy é essa era muito rebelde, parecia uma loca, eu gosto de garotas assim que não falam muito e não tem medo de nada se acham fortes mas por dentro são fracas. Essa Aloy não me agradou e meu garoto aqui deu um jeito, não é mesmo.

Eu fiquei em um mini estado de choque, Aloy tinha sido morta e Dylan estava envolvido.

- Você é um monstro!!!

Disse ríspida e chocada.

- Não. Não querida, monstros foram os que devoraram ela...

Fiquei com vontade de espancalo, ele alargava um sorriso cínico.

-... Mas você é bem mais bonita que ela, apesar de estar nojenta.

Ele tocou em meu rosto sujo de sangue.
Dylan logo se encomodou.

- Chefe porque não colocamos ela com Ana.

- Stripper? Seria uma boa mesmo.

Logo entrou uma moça de cabelos loiros e pela clara.

- Maethe meu amor.

Disse o governador. Maethe havia se tornado um tipo de amante dele.

- Haze! Não acredito você está viva?

Ela me olhou não crendo.

- Maethe que bom te ver.

Ela chegou perto de mim e me abraçou fiz um sinal que estava com dor.

- Eles te machucaram? Senti sua falta. Como é que você está? esta toda suja.

Ela olhou pra o governador e ele disse.

- Então vocês se conhecem! quem é ela Maethe ?

- Ela? Ela salvou minha vida.

Disse emocionada.

Ela sorriu colocando a mão em meus cabelos, ela estava mudada mais crescida mais mulher.

- Se não fosse a ajuda dela não estaria aqui.

O governador ainda ficava
desconfiado com nem um pouco de confiança.

- Bom, já que você fez um gesto de caridade vou te dar uma chance por ter salvado ela, não vou te matar, mas se você pisar na bola uma vez eu te tiro do jogo sem pena.

Dylan se encomodando com o que ouvia e disse.

- Então vou levá-la Sammy.

- Pode ficar com ela pra você Dylan, mas antes dá um banho nela, daqui a pouco vou vomitar com esse cheiro.

- Não fala assim Sammy.

Disse Maethe, então o nome do desgraçado era Sammy.

Dylan pegou em meu braço, quando saímos do campo de visão deles nervosa não queria que me toca-se. Nós saímos e fomos andando pelo pequeno recinto até a última rua.

- Hazel? Você tá bem? ... Hazel.

- Não fala comigo Dylan ok!

- Hazel ao contrário que ele disse eu não tive...

Virei a ele.

- Cala a boca desgraçado.

Dei um tapa em seu rosto. Ele recebeu o impacto e um caras que estavam ao lado se aproximaram tentando intervir mas ele fez um sinal que estava tudo bem.

- Hazel! Escuta eu não a matei.

- A claro que não, pior deixou que outro monstro a mata-se.

Ele se calou e vi a placa que dizia "Wold Stripper" esraca indo nesta direção quando ele mudou a rota.

- O que você está fazendo? é para o outro lado.

- Você vai pra minha casa tomar um banho.

- Eu não piso lá.

Parei no meio do caminho com olho roxo, ensanguentada e com algumas costelas quebradas que doíam muito.

Todos ficaram me olhando aquilo era ridículo. Dylan se aproximou de mim muito perto e sussurrou.

- Vamos Hazel, não vai querer atenção aqui, Ana vai te contar tudo não se preocupe...

Ele segurou nos meus dois braços e olhou em meus olhos.

-... confia em mim.

- Você sabe que eu não confio em ninguém Dylan muito menos agora.

E no fim fomos a casa dele, as pessoas que tinham poder tinham uma casa só pra elas de dois andares.

- Aqui uma toalha eu vou atrás de roupas pra você, eu lembro seu gosto.

Ele me deixou em seu quarto trancada, peguei a tolha tirei minhas roupas e entrei no chuveiro. Fazia tempo que não tinha essa sensação, logo comecei chorar quando lembrei da Aloy, não dava pra acreditar, tive uma esperança de todos estarem vivos e percebo que não é assim, logo pensei em Ethan se estava vivo também, e só pensava no pior.
Sai do banheiro e sentei na cama de tolha mesmo, e as lágrimas saíam de nervoso.

- Aqui estão, você está chorando?

- Me deixa.

- Não faz isso Hazel não me julgue ainda, aqui estão as roupas, te espero lá em baixo.

Apesar da raiva que tinha, não esperar isso justo dele, a familia dele me acolheu na pior hora e não podia esquecer, fiquei calma para não enfiar uma faca nele e nesse governador de merda. As roupas que me trouxe eram uma jaqueta preta e uma calça jeans azul um tênis baixo e roupa íntimas. Me sentia mais leve eu pensei em fugir pela janela mas precisava do meu arco e também tinha muitos guardas.
Desci as escadas ele me esperava.

- Estou aqui!

- Vamos lá! me desculpe, pelo emprego mas foi o que pensei na hora, quando passava a mão dele em você.

- Eu quebraria as mãos dele se pudesse.

- Tenho certeza.

Ele sorriu por eu está falando com ele.
Caminhamos e entramos no Word Stripper, a visão era de uma casa noturna de dia, escura com luzes rodando muitas pessoas maioria homens sádicos com mulheres ao redor algumas peladas, outras em cima do palco girando em poly dances.

- Como vivem são nojentos.

- Não foi minha ideia, antes que pense algo de mim, eu nunca fiquei aqui.

Como se eu acreditasse que ele nunca tinha vindo aqui comer uma dessas putas.

Entramos em uma porta feita de franjas de seda.

- Mãe? A Hazel.

- Ana?

Disse feliz e a abraçando.

- Docinho como você está?

- Estou bem! e como está a senhora?

- Vou levando amor.

- Vou deixar vocês sozinhas.

- Tchau filho.

Ele acenou e saiu, estávamos atrás do palco em um camarim enorme aonde as meninas se preparavam, com várias penteadeiras e luzes de led.

- Senta aqui, aonde você estava como conseguiu?

Ana me dizia animada e curiosa ao mesmo tempo contei tudo a ela dês do começo.

-... e foi assim Ana e sinto muito por seu marido, Rian era muito bom.

- Ele está bem agora aonde estiver, pode ter certeza.

- Queria ter feito algo.

- Não se culpe Hazel, você já fez muito por nós.

- Soube também que... Aloy morreu. E o Dylan ajudou.

- Sim ele ajudou! Ela está bem.

- Como assim?

- O governador disse para Dylan matar ela joga em um poço que eles chamam de poço do julgamento, que está cheio de zumbis, por ela ter feito algo a ele não lembro o que agora, mas Dylan não conseguiu fazer isso e deixou ela fugir.

- Eu não sabia.

Fiquei feliz por ela está viva e Dylan não estar envolvido completamente.

- Existe uma mulher que está na delegacia, ela está presa e me ajudou.

- A ex primeira dama, nome dela é Susan ela era mulher do governador até a Maethe roubar ele, foi uma briga menina, nunca vi aquela garota fazer de tudo por um homem.

- Que pessoa Maethe se tornou.

- Daqui uns dias ela vai ser julgada também é provavelmente morta.

- É ninguém não faz nada?

- Não podemos, muitos tem medo por já virei as atrocidades que eles fazem por aqui.

Logo um moça invocada chegou perto de nós.

- Ana não vai preparar ela, ela tem que rodar.

Eu ia dizer algo mas pensei duas vezes.
- Já estamos indo Jess.

- Me preparar para que?

- Me desculpa Hazel! você vai ter que se vestir isso todos temos que contribuir.

- Tá de Sacanagem.

- Não faça nenhum homem olhar para você é so ficar andando, assim eles não te notam. Faça por você, ele nunca te dará outra chance.

Peguei uma espécie de baby dool sinceramente ficava bem no meu corpo, soltei os cabelos e sai o espaço era grande dava pra não ser percebida, andei por muito tempo, tive a impressão de ver alguém conhecido, mas eram muitas pessoas, fui tomar um drink e um homem chegou perto de mim.

- Quero você.

- Problema é seu.

Disse saindo de perto dele e começou a gritar comigo pegando em meu braço.
- EU DISSE QUE EU QUERO VOCE.

Logo um homem lhe deu um empurrão.
- VOCE NÃO OUVIU ELA, ELA ESTA COMIGO CAI FORA.

- Obrigada!

Quando ele se virou meu coração bateu mais rápido.

- Ethan?

Falei sem entender.
Ele não acreditava pois estava escuro e fomos para a luz.

- Hazel... Hazel você está bem?

Ele me abraçou forte, muito forte.

- Estou bem sim.

- Oh meu Deus, eu te procurei esse tempo todo.

Não consegui segurar a emoção e até rolou uma lágrima, parecia um filme que passava na minha cabeça.

Ele me levou até uma mesa vazia e lá conversamos por horas de tudo, meu sentimento era de beija-lo muito, pelo menos um sentimento bom no meio de tudo.

- Você está linda de baby dool.
Os olhos negros brilhavam em meio a escuridão.

- Não era pra me ver assim.

Disse cabisbaixa.

- Não tem problema, eu vou te tirar daqui vou fazer com que você fique fazendo patrulha comigo. Você deve estar com fome.

Não podia negar desde que cheguei cedo, até agora não tinha comido nada estava até acostumada.

- Você vai dormir hoje lá em casa, não tem o Nathan para fazer a macarronada nem o Derek para fazer piadinhas mas tudo bem.

- Onde estão eles?

- Eles vivem em outra casa mas como não fazemos patrulha a noite vou chamar eles. Mas antes tenho que te contar algo.

- Pode falar.

- Nesse tempo eu conheci uma pessoa e estamos juntos, ela é muito legal você vai gostar dela.

Me senti meio decepcionada, eu não era apaixonada pelo Ethan, mas aquilo me atingiu.

- Tudo bem. Quero conhece-la então.

Me vesti com a roupa que estava e fomos a casa dele, ele se vestia como um civil, blusa polo com jaqueta jeans e calça jeans Preta com tênis baixo pretos, não parecia o Ethan que conheci.

- É aqui...
Ele abriu a porta.

-... Amor?

Ouvi ele dizer isso e por um momento pensei que era comigo. Logo saiu da cozinha com avental e luvas de lindas curvas uma mulher da minha idade lindíssima não podia negar.

Ela se aproximou.

- Oi amor! Que é Ethan?

- Triss essa é Hazel, aquela que te falei, Hazel essa é Triss!

- Prazer Triss. Acho que eu vou voltar pra lá Ethan.

Triss parecia bem simpática.

- Que isso fica, fiz um frango muito bom você devia experimentar.

- Por favor Hazel fica eu só vou chamar os meninos pra te ver, espera um pouco.

- Tudo bem eu fico.

Acabei me rendendo, dava pra sentir o cheiro do frango da porta.

Falei com um sorriso.

- Entra eu já volto.

Ele foi chamar os outros.

Entrei e a casa parecia agradável.

- O cheiro está ótimo.

- Está mesmo é o prato que Ethan mais gosta.

- Eai como se conheceram?

Disse cruzando os braço e me apoiando na mesa.
Ela pegava os pratos nós armários.

- Eu e o Ethan? Há eu cuidei dos ferimentos dele quando chegaram, todos estavam muito machucados, e ele foi um amor a primeira vista, simpático e bonito então acabou acontecendo. Ele fala muito de você, ficava louco pra te procurar. Todos os dias pedia permissão ao Sammy para sair.

- Eu também procurei por eles.

- Você é já serviu o exército né? Ethan fica falando sobre isso o dia todo, de qual companhia você era?

Ia ajudando a colocar a mesa com ela.
- 34 batalhão Vietnã.

- Há! Já atuei lá como enfermeira vi muitas coisas que ninguém pagaria para ver! talvez por isso Ethan ficou comigo, nós entendemos bem.

Logo chegou Derek e Nathan batendo na porta. Fiquei muito alegre de reecontralos

- Derek! Nathan que bom ver vocês.

- Garotinha como é bom te ver também.

Disse Derek sempre carinhoso.

- Como vai Hazel estávamos com muita saudade.

Abracei eles e fomos nós sentar na mesa.

Ethan deu um beijo em Triss.
- Vai amor senta. Aqui está o frango.

Todos estávamos com roupas civis, felizes, jantando. Eu até me controlava para não comer desesperadamente. E finalmente tínhamos acabado de jantar.

- Estava ótimo Triss parabéns.

Dizia Nathan com óculos de grau agora novos.

- Que isso não foi nada.

Me levantei ajudando Triss a tirar a louça, quando acabei de lavar me sentei no sofá com os outros para colocarmos a conversa em dia.

- Eu soube da Aloy eu sinto muito.

Enduzia eles para ver se mais alguém sabia.

- Foi aquele desgraçado Sammy foi horrível.

Disse Derek indignado.

- Porque estão aqui ainda? Depois do que ele fez!

Ethan me olhou e disse.

- Não temos pra onde ir, aqui temos segurança abrigo, com todo o ódio estamos amarrados.

- O que aconteceu com ela foi uma fatalidade, temos que seguir em frente Hazel esquecendo a raiva, o dia dele ainda vai chegar.

Nathan falava limpando os óculos na blusa. E eu pensei alto.

- Conserteza! E nesse dia eu vou estar lá.

Derek interessado falou.

- Como você conseguir sobreviver esses tempos Hazel?

- Há! Literalmente de água e lebre.

Todos riram. A única que não via graça era Triss.

- Sério? Mas falando sério os voláteis? Você estava sozinha, aonde esteve este tempo todo.

Ethan desgrudou de Triss e ficou interessado em saber também

- De verdade nestes tempos eu comia lebre as vezes raposas, e só tomava água, e bem as vezes achava chocolate e outras porcarias por aí, os voláteis o segredo é não sair a noite, quando são mais ativos, em uma dessas casas que passei as vezes quando estava dormindo alguns batiam muito forte na porta isso me assustava demais so pensava na morte. Teve um que arrebentou, passei a noite no telhado, quando amanheceu ele acabou indo embora, a solidão não me encomodava muito não, só quando pensava em tudo que aconteceu.

Todos ficaram impressionados.

E continuei.

- Esse governador me prendeu junto com um cara que foi mordido, e quase morri.

Ethan virou a cabeça nervoso.

- Desgraçado. Ele gosta do sofrimento dos outros.

Nathan também meio confuso.

- Ele vai pagar, é desumano o que ele faz, você ainda não viu nada.

Derek se levantou.

- Bom gente está na minha hora, eu já vou, Hazel fico muito feliz que esteja bem, e agora meu coração está mais tranquilo.

- Eu também vou, 1 da manhã já, temos que acordar cedo né Ethan? Tchau Triss, bom te ver de novo Hazel.

Disse Nathan.

- Eu levó voceis até lá.

- Já sabemos a saída.

- Que isso pessoal eu faço questão.

Ethan saiu pela porta com eles, ficamos eu e Triss lá não sabia me comportar pois percebia os olhares dela de relance para mim.
As pessoas falam muito de amor físico e carência quando tem a ausência de alguém, eu teria que conhecer todos de novo ia demorar um tempo para me sentir em casa. Então comecei a puxar assunto.

— O Ethan e um grande homem Triss. - Falei na maior das intenções, ele era uma pessoa boa de verdade.

— Eu sei disso. Olha eu só quero deixar claro que ele está comigo agora, e eu sei o apego que ele tem por você - Ela indagou com as palavras seguintes — De verdade não quero que se aproxime dele. Nunca mais

Fiquei impressionada com sua atitude e frustração em seu relacionamento, mas deixei a tranquila.

— Não se preocupe, percebi que tem um lance entre vocês. - Entonei a última palavra.

— Não é um "lance" como ele teve com você, é amor, não pense que tenho medo de você - Ela mordeu os lábios com fúria em seu olhar — Hoje se quiser você vai dormir no chão da sala.

Revirei o olhar ironicamente dei um segundo sorriso, não crendo em tamanha audácia da megera loira.

— Uma vez me disseram " Fique longe das coisas que não são suas" mas então eu pensei, "Se ele é seu, por que me quer tanto?

Ethan entrou bem na hora.

- Hazel vou falar com o governador para conseguir a vaga. Algum problema?

Ele viu minha cara de quero socar essa luta da sua namorada.

- Nada só acho que vou andar um pouco.

- Não pode. Aqui existe um toque de recolher, se te pegarem podem pensar que é um zumbi ou te entregarem para o Sammy.

- Não importa.

Sai pela porta a batendo. Ainda pude escutar eles falando.

"Você falou algo pra ela? "

"Claro que não amor, vamos dormir"

Eu andei depressa, estava escuro e deserto, pensando em mil coisas meu arco como irei encontrá-lo.

De repente alguém me pegou por trás e me puxo em um beco, fechando minha boca com a mão.

- Shhh... shhh.

Alguns guardas passaram bem perto de nós com lanternas e armas.

- Você está louco.

Senti seus braços.

- Dylan?

- Você não sabe, se te pegam na rua essa hora atiram em você ou coisa pior Hazel, volte pra onde você tava.

- Não tenho pra onde ir. Fui meio que barrada de lá.

Ele sussurava.

- Arrumando briga logo cedo, tem que ser você.

- Eu não comecei nada. Agora pode me soltar.

Nem percemos que estávamos bem juntos, tipo grudados sussurrando em um beco escuro, ele pegou na minha mão e abaixados fomos até a casa dele.

- Dorme hoje aqui!

Eu estava com raiva da Triss e desabafei no quarto de Dylan. Andando de um lado a outro e Dylan deitado concordando com tudo. Parecia uma adolescente falando de uma traição.

- Ela é louca? Ela é louca! Tenho que avisar o Ethan.

- Talvez ele esteja apaixonado, e não vai acreditar em você agora. Espere um tempo.

- Pode ser!!! Bom Dylan onde eu vou dormir?

- Há. Eu posso dormir na sala, e você aqui ou podemos dormir juntos. Estou brincando.

- Pode ser.

- Sério? Sério mesmo?

Ele pareceu muito alegre.

- Mas não vai pensando idiotice, só que já passei muito tempo sozinha tendo medo por conta de algum volátil entrar em meu quarto. Pelo menos se entrar vai te devorar primeiro.

- Engraçada vou escovar os dentes!

- Eu vou colocar uma roupa confortável, tem alguma camiseta sua?

- Tem! Aqui pode usar vai ficar longa.

- É isso que eu quero.

Enquanto ele escovava os dentes, achei uma arma no armário, peguei e com uma fita acoplei embaixo da minha cama.

- O que você está fazendo?

Dylan estava só com a calça e com a escova de dentes, estava em ótima forma pelo que pude ver

- Só precaução.

- Eu já tenho uma aqui do meu lado.

- É agora eu tenho a minha.

Falei colocando a mão na cintura.

Ele colocou a escova na boca e voltou ao banheiro.

Me deitei , logo em seguida ele.

- Sabe tive vontade de te matar hoje.

- As mulheres costumam dizer coisas para me atrair mas você é a primeira a falar isso e eu não ficar com raiva.

Virei a cabeça a ele.

- Você tem certeza que a Aloy está bem?

Ele também se virou a mim.

- Ela está! dei um mapa aonde dizia um local seguro igual aqui.

- Então tem outras.

- Claro existem outras comunidades.

Nós entreolhamos, fazia muito frio. E os grunidos dos zumbis não paravam, me senti exausta e resolvi dormir logo.

- Boa noite Dylan.

E me virei.

- Boa noite, Hazel.

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