Marvel Imagines [por: Star Sa...

By B4ck1nTim3

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Uma coleção de histórias interativas, do gênero romance (principalmente), voltadas para o público feminino, c... More

Alliance (Loki)
Battle of New York (Loki)
Cartas (Steve Rogers)
Ciência ou Magia? (Thor)
Dark and Light (Loki)
Dawn of Revelations (Loki)
Drops of Jupiter (Peter Quill)
Finally Free (Bucky Barnes)
First Time (Grant Ward)
Hail Hydra! - I (Lance Hunter e Grant Ward)
Hail Hydra! - II
Hell, I Win (Wade Wilson)
Horizonte de Eventos (Peter Quill)
Hot (Matt Murdock)
I am not your enemy (Frank Castle)
I dare you (Peter Quill)
I Remember (Grant Ward)
In your eyes (Thor)
Inacreditável (Lance Hunter)
It's Really Strange! (Stephen Strange)
Like a Lady (Tony Stark)
Lonely is the night (Phil Coulson)
Love in the cell (Loki)
Make me (Peter Quill)
Moonlight Sonata (Loki)
My Best Friend's Wedding (Steve Rogers)
Never Forget (Frank Castle)
No, Please, Stop! (Bucky Barnes)
O amor é estúpido (Peter Quill)
O último teste (Visão)
Open the bloody door! (Lance Hunter)
Outlaws (Scott Lang)
Pain/Pleasure Relationship (Lance Hunter)
Please, Stay (Grant Ward)
Ruínas (Frank Castle)
Shadow of doubt (Tony Stark)
Sixty Seconds (Natasha Romanoff)
Spider Web (Peter Parker)
Star in the Dark (Steve Rogers)
Strong-Powerful-Amazing! (Scott Lang)
Sunset (Peter Parker)
Supernova (Loki e Stephen Strange)
The Gun Dealer - I (Frank Castle)
The Gun Dealer - II
The Gun Dealer - III
The Lovecats (Tony Stark)
Três Palavras (Bruce Banner)
Try (Grant Ward)
Weakness (Grant Ward)
What is Love? (Scott Lang)
Whataya Want From Me? (Wanda Maximoff)
Winter is Blue (Bucky Barnes)
MUITO OBRIGADA!

Bother (Peter Parker)

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By B4ck1nTim3

♪ ♫ ♩ Wish I'd died instead of lived

A zombie hides my face

Shell forgotten with its memories

Diaries left with cryptic entries ♪ ♫ ♩

Uma música do Stone Sour soava através dos meus fones de ouvido.

Fazia Sol lá fora, mas dentro de mim chovia. Encarar as paredes do meu quarto tornaram-se a minha rotina desde que eu me vi sozinha no mundo: há um mês eu perdi os meus pais em um acidente de carro. Eu não tinha forças e nem vontade de continuar.

Meu tio mudou-se para a minha casa, alegando que eu precisava de cuidados. Ele insistiu para que eu voltasse a estudar, insistiu para que eu retomasse a minha vida. Passaram-se três meses até que ele conseguiu me convencer a deixar o meu quarto.

No meu primeiro dia de aula, o ônibus em que eu estava foi assaltado. Os bandidos exigiram os celulares de todos os passageiros, o dinheiro do cobrador e tudo o mais que eles perceberam ter algum valor... incluindo o meu colar. Era um simples cordão que se atava ao redor de um rubi, uma das poucas lembranças materiais que me restaram de minha mãe. E eu fui obrigada a entregar para o assaltante... o cano frio de sua pistola apontada contra a minha testa.

Eu não entrei em pânico. Se ele resolvesse atirar, estaria me fazendo um favor: eu veria os meus pais novamente... mas ele não o fez.

Apressados, eles desembarcaram do ônibus apenas para serem surpreendidos por um homem em um collant vermelho e azul. A coisa mais bizarra que os meus olhos já registraram.

"Vejam, é o Homem-Aranha!", um garotinho gritou.

Todos se levantaram e colaram o rosto contra as janelas do ônibus.

Exceto eu.

Quem diabos era o Homem-Aranha?

Eu não fazia ideia, porém ele estava determinado em parar aqueles criminosos, enrolando o quinteto com... teias? Parecia tudo fruto de minha imaginação...

O Homem-Aranha prendeu aqueles caras em um poste e recuperou os objetos roubados, trazendo para dentro do ônibus. O dinheiro devolvido ao cobrador, os celulares aos passageiros, um broche de diamantes para uma simpática velhinha, um relógio de ouro para um homem robusto de terno (que não pegou de volta o seu pertence, dizendo para o 'herói' aceitar o valioso objeto como forma de agradecimento) e, claro, o meu colar.

"De quem é isso?", ele perguntou. Os olhos de sua máscara estreitando-se...

Ele era realmente muito bizarro.

Timidamente eu levantei a mão. Seus olhos voltaram ao tamanho original e ele veio em minha direção.

"Senhorita...", ele disse, alcançando-me a joia.

"Obrigada.", respondi, pegando o colar.

Mesmo usando uma máscara e luvas, pude perceber que ele ficou sem jeito quando a minha mão tocou a dele.

"Eu nunca vou esquecer o que fez por mim... por todos.", eu o informei, também sem jeito, pois a forma como ele me olhava - mesmo que por trás daquela máscara...

"N-Não tem problema.", ele gaguejou, deixando o ônibus rapidamente.

***

No intervalo, eu fui para uma área mais isolada e arborizada do campus. Estava me sentindo deslocada, como sempre. Ninguém se aproximava de uma garota nerd... e eu entendo. Não conseguia trocar mais de duas palavras com uma pessoa sem ruborizar ou sem aquele constrangedor silêncio logo se instalar. E tem mais: eu preferia ficar sozinha mesmo. Não tinha paciência para aquelas garotas fúteis, que os pais dão tudo de mão beijada, sem questionar. Eu tinha que trabalhar e trabalhar duro pra pagar a faculdade e, ainda assim, meu tio me ajudava, pois não conseguia dinheiro o suficiente.

Estava comendo um sanduíche quando presenciei uma cena revoltante: um cara alto e musculoso estava batendo em um garoto nerd e franzino. Ele pegou o relógio de ouro do garoto e pisou em cima, quebrando o objeto. Todos ao redor gritavam o nome do valentão, Flash, incentivando-o a bater ainda mais no pobre nerd.

O sangue ferveu em minhas veias. Larguei o sanduíche em cima de minha mochila e marchei em direção ao bully. Para acertar o soco bem onde eu queria, fui obrigada a dar um pequeno salto: pronto, o resultado foi perfeito.

"Você quebrou o meu nariz!", ele gritou, segurando aquela coisa desmanchada bem no meio de sua cara. "Vadia!"

Os amigos dele apareceram para ajudá-lo, levando-o para a enfermaria. Todos gritavam insultos para mim e para o garoto, dizendo que não ficaria assim.

"Não tem problema, tem mais de onde esse veio!", gritei de volta, segurando minha própria mão: as juntas estavam doloridas e avermelhadas, mas valeu a pena.

"Obrigado."

Virei-me de frente para o nerd, ajudando-o a se levantar. "Tudo bem.", respondi. "Você está bem?"

"Sim, sim...", ele disse, levando a mão a boca. Seu lábio superior estava cortado e sangrava um pouco.

"Quer ajuda pra ir para a enfermaria?"

"N-Não precisa! Obrigado.", ele respondeu. "Como está a sua mão?"

"Vai ficar melhor antes do nariz dele, não se preocupe.", eu disse, dando uma piscadinha para ele.

O garoto sorriu. "Eu sou Peter. Peter Parker... e você?"

"S/N.", respondi, cumprimentando-o.

De relance o flagrei a olhar a joia que trazia junto do meu peito. Peter olhou pra mim, percebendo que eu havia notado a sua inspeção.

"Belo colar."

"Belo relógio.", retruquei, juntando o objeto espatifado no chão.

Eu tinha a leve impressão de tê-lo visto antes.

"Não durou nem 24 horas.", ele murmurou.

Arqueei minhas sobrancelhas. "Como assim?"

"E-Eu ganhei isso hoje."

Eu não estava enganada! O relógio... a voz... tudo batia! Era mesmo ele?

Não ousei perguntar.

***

Meu tio notou as mudanças que aos poucos foram acontecendo. Ele me perguntou se havia algum rapaz envolvido e tudo o que eu pude fazer foi sorrir.

Sim, havia, mas eu não tinha coragem de dizer. E não precisava. Ele sempre sabia de tudo.

"Eu quero conhecê-lo."

"Tio!", eu sorri, dando um tapinha em seu ombro. "Eu volto depois.", disse, beijando o seu rosto.

"Até mais tarde, querida. Juízo!"

"O que é isso?", brinquei, fechando a porta atrás de mim.

Quatro meses se passaram desde que eu conheci Peter. Ele trouxe a esperança e a alegria de volta para a minha vida. Nós enfrentávamos juntos o valentão do Flash, que nunca mais resolveu mexer com ele depois que eu quebrei o seu nariz pela segunda vez.

Peter também me livrava das piadas maldosas das outras garotas. Sempre me convidava a sair do local e dizia em alto e bom som para eu ignorá-las, que eu não era nada daquilo que elas diziam.

Nossa amizade se aprofundou tanto que, mesmo quando as férias chegaram, não paramos de nos encontrar. Todos os dias ele ia para a minha casa, ou eu ia para a casa dele, às vezes até quando não tínhamos nada a dizer: a companhia era sempre excelente. Tive o prazer de conhecer a sua tia, May, que me enchia de maravilhosos biscoitos caseiros.

"Posso te perguntar uma coisa?"

"Tecnicamente, isso já foi uma pergunta.", ele respondeu sorrindo.

"Larga de ser bobo, Peter!", brinquei.

"Claro que pode perguntar...", ele disse.

"Você... você é o Homem-Aranha, não é?", sussurrei.

Seus doces olhos castanhos miraram os meus. "C-Como você...?"

"O relógio de ouro que o Flash quebrou.", eu respondi. "Sem falar a sua voz... quando você me entregou..."

"Isso?", ele me interrompeu, segurando o meu colar.

Eu assenti.

"Eu sei... eu me lembrei de você assim que eu a vi usando essa joia.", ele disse, ruborizando. "Sem mencionar o quanto eu havia achado você linda..."

"Peter..."

"Desculpa.", ele disse, sentando-se na minha cama. "Está ficando tarde, é melhor eu..."

Eu o silenciei com um rápido beijo... aliás, estava mais para um selinho.

Seus olhos arregalaram-se.

Jamais imaginei que o meu primeiro beijo seria dado por iniciativa minha... eu estava me achando ridícula. Porém, quando ele pousou as mãos no meu rosto e aprofundou o beijo, eu me vi incapaz de pensar em outra coisa se não nele... em seus lábios, em seus toques.

Peter, ao contrário de mim, sabia o que estava fazendo.

"Eu acho que eu estou apaixonada por você.", sussurrei, abrindo os olhos.

Ele ergueu apenas uma sobrancelha. "A-Acha?", tropeçou.

Eu sorri. "Não, eu tenho certeza."

"Ótimo, porque eu também não tenho dúvidas...", Peter disse, tocando o meu nariz. Suas bochechas voltaram a ficar vermelhas. "V-Você... aceita ser a minha namorada?"

"Você ainda pergunta?", brinquei, beijando o seu rosto. "É claro que eu aceito."

Ele sorriu, mas logo retomou a seriedade - o que me deixou intrigada.

"Você é a única que realmente sabe tudo sobre mim..."

"S-Sério?", perguntei.

"Sério... S/N, eu gostaria de pedir..."

"Não se preocupe.", eu o interrompi. "Será o nosso pequeno segredo, Homem-Aranha."

****

Notas da tia:

1) Essa obra é uma fanfiction, e como direito do gênero, pode divergir do canon e ignorar alguns detalhes das obras originais - se for necessário - para que o texto faça sentido.

2) Usuários que tecerem comentários que eu considere ofensivos, seja com relação a mim, ou às minhas obras, serão bloqueados.

3) A personagem protagonista, em todos os capítulos com o Peter Parker, deve ser encarada como uma jovem de 16 anos.

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