Olá minha princesas mais lindas, aqui está mais um capítulo.
Espero que gostem, leiam com música se quiserem.
Boa leitura :)
No capítulo anterior:
Assim que entrámos em casa pousámos as nossas malas à porta e chamámos pela Gemma, não obtendo resposta.
Harry- Gemma chegámos, estás em casa? – voltou a perguntar enquanto nos dirigíamos à sala.
Quando transpusemos a porta da sala, a nossa boca abriu de espanto assim que vimos os nossos pais sentados no sofá a encarar as nossas mãos entrelaçadas.
Meu pai- acho que temos muito que falar, meus meninos – encarou-nos com um ar chateadíssimo, enquanto o meu olhar apenas recaía na Anne, que encarava a minha barriga muito atenta.
Se eu achava que o nosso regresso a casa ia ser pacífico estava muito enganada porque os problemas estão apenas agora a começar!
46º Capítulo
Harry- estão de volta – disse constatando o óbvio.
Meu pai- estamos de volta sim, e temos muito que conversar – voltou a sentar-se – sentem-se! – assim o fizemos – vocês têm noção porque é que voltámos, certo?
Harry- será que podem esclarecer-nos?! – dei-lhe uma cotovelada. Este parvalhão ainda está a irritar mais o meu pai, para com isso Harry!
Meu pai- quando é que estavam a pensar contar-nos que iam ser pais? – gritou e a Anne pôs a mão na sua perna – Será que não têm a noção de nada? Desde quando é que vocês estão juntos novamente?
Eu- pai tem calma, é mais fácil se nos deixares falar – disse calmamente.
Meu pai- muito bem – respirou fundo – podem começar.
Eu- nós íamos contar-vos – comecei – só estávamos à espera que voltassem, não o queríamos fazer por telefone – concluí.
Meu pai- então é mesmo verdade?
Eu- sim – baixei a cabeça, assim como o Harry – não tínhamos intenção de esconder-vos nada e foi algo que aconteceu sem estarmos à espera, foi uma surpresa.
Meu pai- ai agora as coisas acontecem assim? Já ouviram falar em métodos contracetivos? – levantou-se – meu Deus, eu nem quero pensar no que vocês andaram a fazer na nossa ausência – vi o Harry baixar a cabeça envergonhado.
Eu- não achas que estás a exagerar um bocadinho? – disse começando a ficar seriamente chateada - nós não somos crianças pai, sei que podes pensar que sim mas não somos. Temos consciência do que é que aconteceu e, neste momento, não precisamos de um sermão mas sim de apoio – o meu pai encarou-me.
Custa-me bastante ver o meu pai a reagir desta maneira, o que é que se passa naquela cabeça? Será que não percebe que o que nós precisamos neste momento é do apoio deles e não de mais problemas?
Acho que é claro para toda a gente que já temos problemas suficientes em mãos, temos de lidar com a responsabilidade de um futuro filho, com a fama que isto tudo pode assumir e agora ainda temos de lidar com a fúria dos nossos pais. Será que não chega de problemas para o nosso lado?! Estou cansada disto!
Meu pai- sabes, tens razão – disse, surpreendendo-me – vocês não são crianças, mas continuam a ser irmãos.
Harry- nós não somos irmãos – gritou, manifestando-se pela primeira vez. Eu odeio ver o Harry assim e não vou deixar que o meu pai o descontrole desta maneira, principalmente por uma razão como esta. Pelo menos podia dar-me os parabéns – chega dessa conversa, estou cansado de ouvir isso, nós não somos irmãos porra nenhuma – voltou a gritar e eu pus a mão por cima da sua, de maneira a acalmá-lo.
Meu pai- vocês são irmãos sim, o que é que achas que vão escrever nas notícias quando souberem realmente o que se passa? É óbvio que vão falar sobre o facto de serem irmãos.
Harry- e nós não queremos saber disso para nada – na verdade, eu quero, mas não o vou assumir – o que é que isso interessa? Nós só queremos sossego e que o nosso filho nasça com saúde, mais nada. As pessoas podem dizer e acharem o que quiserem, isso não interessa, porque o que é realmente importante é que nós nos amamos e queremos assumir este filho. Acham que podem apoiar-nos nesta decisão? Será assim tão complicado?
Anne- claro que podemos filho – disse calmamente, também pela primeira vez.
Meu pai- como é que posso apoiar uma coisa com a qual não concordo? – disse parecendo óbvio. Como é que o meu pai pode ser assim e pensar assim? É o neto dele e a filha dele.
Eu- como é que podes sequer dizer isso? É o teu neto, pai, sangue do teu sangue.
Meu pai- eu vou estar aqui para vos ajudar, mas não esperem que concorde com isto.
Anne- James, acho que estás a exagerar um bocadinho. O mal já está feito, temos de os apoiar, apesar de não concordarmos, são os nossos filhos.
Harry- obrigado mãe, é realmente importante para nós – deu-me a mão e eu sorri-lhe.
Meu pai- até falam como se já fossem casados – abanou a cabeça demonstrando o seu desapontamento.
Eu- por favor, chega – levantei-me exaltada, estou farta de ouvir o meu pai – não vou continuar a ouvir-te nem vou deixar que nos fales assim. Percebo que estejas desapontado, a sério que percebo, e tens razão quando dizes que deveríamos ter tido mais cuidado, mas agora não há nada a fazer – gritei.
Harry- Inês, acalma-te – pegou-me no braço e tentou sentar-se, mas em vão. Estou tão chateada com a atitude do meu pai que é impossível acalma-me, aliás, chateada é dizer pouco, estou furiosa – já chega desta conversa, já percebemos o vosso ponto de vista, a Inês não se pode enervar.
Anne- o que se passa? – perguntou preocupada.
Neste momento, se não fosse a Anne, estaríamos realmente com problemas. Eu sabia que o meu pai não iria perceber e era exatamente por este motivo que eu não queria contar-lhe nada, é óbvio que teria de lhe contar mais cedo ou mais tarde mas sempre pensei que poderia ser mais tarde.
Eu- é uma gravidez de risco e não convém enervar-me – encarei o meu pai – mas o meu pai não está a ajudar nada.
Meu pai- desculpa, mas eu nunca escondi que não vos queria ver juntos.
Eu- sabes, ainda cheguei a pensar que pudesses mudar de ideias quando soubesses, mas é óbvio que estava errada – suspirei – sei que estou a ser uma desilusão para ti neste momento, mas acredita que, para mim, estás a ser uma desilusão ainda maior – eu preciso de sair daqui, não quero dizer nada de que me arrependa.
Assim que abri a porta de casa e o vento me tocou na face um alívio invadiu o meu corpo e senti-me, automaticamente, mais confortável e foi como se um peso me saísse de cima. Eu sabia que o meu pai não iria reagir bem mas nunca pensei que fosse assim tão mau, foi uma desilusão incrível.
Peguei no telemóvel e chamei um táxi porque, apesar de estar enervada, sei que não posso conduzir e não vou pôr, novamente, a vida do meu filho me perigo.
Harry- Inês – chamou, interrompendo os meus pensamentos, aproximando-se – onde é que vais?
Eu- preciso de espairecer.
Harry- eu vou contigo – disse automaticamente.
Eu- eu prefiro ir sozinha Harry, não leves a mal.
Harry- tens a certeza? Eu não me importo nada de ir contigo, aliás até preferia depois de ouvir o que o teu pai disse.
Eu- eu estou bem, a sério, só preciso de pensar – aproximei-me e abracei-o de maneira a acalmá-lo – volto antes de dares por isso – disse assim que vi o táxi a chegar perto de nós.
Harry- eu amo-te – agarrou-me pela cintura – e não me interessa o que o teu pai possa dizer, eu amo-te e não vou desistir de nós e da nossa felicidade – beijei-o, é tão bom ouvir isto.
Eu- eu também te amo muito meu Hazza – sorri, fazendo-o sorrir também – até já – disse antes de entrar no carro e vendo o Harry afastar-se à medida que o táxi avançava.
Eu preciso de pensar, apenas isso. Apenas preciso de estar sozinha um bocadinho, ás vezes é bom estarmos a sós com os nossos pensamentos.
Quem não preciso de vez em quando?
Oláá meus borrachinhos, como estão? Gostaram do capítulo?
Devo comunicar-vos que faltam apenas 3 ou 4 capítulos para a fic acabar, por isso, a partir de agora vai ser um bocadinho a doer. Decidi também que o próximo capítulo vai ser P.O.V Harry, já à imenso tempo que não fazia um capítulo assim.
Como acham que vão ficar as coisas a partir de agora? O que acharam da atitude do pai da Inês? acharam demasiado radical? O que irão fazer a Inês e o Harry? Irão desistir?
Qual é a música pela qual andam obcecadas? Eu ando completamente obcecada pela música Two Ghosts do Harry, a música é linda, aliás, todas são.
Espero que tenham gostado, dedica o próximo capítulo à primeira pessoa que votar.
Comentem e votem se gostaram.
Love you all <3
Catarinaa :)