I Have Questions (Camren)

By xXDarknessSideXx

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Depois de quatro anos desde que saiu do Fifth Harmony, Camila Cabello e Lauren Jauregui vêem uma oportunidade... More

Unexpected Invitation
Reencounter
Revive
Your Heart
Goodbye
Confidence
I Love You
The Interview
Happy ellipses
Epílogo

Do Are You Happy?

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By xXDarknessSideXx



Pov Lauren

Quando estávamos entrando do carro, senti o empurrar da Dinah, o que me fez entrar primeiro e sentar ao lado de Camila. No impulso, ainda acabei por esbarrar o meu braço no de Camila e o resultado disso foi o desconcerto dela e a minha falta de palavras. É assim que fico quando estou na presença dela, uma pessoa completamente sem palavras, principalmente quando ela fica sem jeito perto de mim.

A vida é mesmo uma incrível reviravolta, um dia você ama alguém, conhece cada pedaço dela, seus desejos e sonhos mais íntimos, e no outro dia, vocês não passam de completas desconhecidas que dividem o banco do carro. De fato Camila está diferente; mudou o perfume, sua voz está mais trabalhada, seu ar está mais sério, seu olhar mais observador e o pior de tudo é o silêncio dela. Ela sempre foi do tipo que fala e fala, sem pontos e por vezes sem vírgulas, ao ponto de ficar sem ar até completar última frase. Pelos vistos, ela mudou. Que tola eu sou querendo comparar a Camz com a Camila Cabello.

– Hey Lauren... – Ela responde, sorrindo sem mostrar os dentes.

Sorri de volta para ela e mais uma vez as palavras fugiram de mim, restando apenas nossos olhares conectados, independente de toda algazarra das meninas. Camila acabara por abaixar a sua cabeça e olhar pelo vidro do carro, desconetando-nos. Descontrai-me entrando na brincadeira da Dinah que está pedindo que a Ally imite algumas vozes, realmente é engraçado. Não demorou muito até chegarmos no hotel, centro de São Paulo, aonde a entrada está lotada de fãs saltitantes; não é atoa o apelido que as dei. Acabo por rir sozinha, notando a agressividade delas, porém a Normani logo solta um "Bem-vindas ao Brasil".

Camila concertou sua postura no banco, acenando para eles enquanto o carro entra no térreo do estacionamento, de aonde ainda conseguimos ouvir os gritos dos fãs. Ela esperou pelo carro aonde está seu pai e Ashlee, enquanto eu e as meninas fomos levadas para os nossos quartos, aonde descansaremos até as sete da noite.

Pov Camila

Meu pai chegou com seu carro, justificando sua demora por ter tido que ligar para os agentes e pedi-los para cuidar da nossa estádia nesse hotel. Peguei a minha mochila no banco de trás e juntas subimos para a recepção. A recepcionista deve ter por ai uns vinte anos, mas isso não mudou o ataque de alegria que ela teve ao me ver. Lembro quando eu era fã de 1D e reagia assim, sabe, por vezes quando recebo esse carinho, me ponho no lugar de cada um deles, pois antes de ser ídola eu já fui fã – e ainda sou de muitos artistas – e assim que ela me pediu uma foto, eu sorri para a câmera mesmo muito cansada.

Subi para o meu quarto, separada de Ashleee meu pai, pedi isso porque sinceramente preciso de um tempo para o meu estado mental e físico. Abri as cortinas e deparei-me com a paisagem que trás uma certa energia positiva para dentro de mim; Brasil é mesmo lindo. Virei-me e vi um violão no suporte, coisa do meu pai de certeza, ele sabe como amo tocar quando evito barulhos que não sejam das seis cordas que o violão carrega.

Olhei para todo o quarto, tirando a minha camisa e pondo apenas uma regata azul-claro para refrescar. Coloquei minha mão por baixo da poltrona e a puxei até a enorme janela, deixando-a mesmo de frente para a paisagem. Fui até o violão descalçando meus sapatos, sentindo em seguida o geladinho do piso na sola dos meus pés. Acabo por fazer um coque frouxo antes de me sentar na poltrona, até que começo a dedilhar as cordas revezando as notas; dó, ré e mi. Uma música especial veio em meus pensamentos, Jhonzinho foi bem cruel comigo quando lançou essa música naquela época.

Can you just stay through the night?

Turn down the bed and the blinds

Before your turn around

Can you just stay through the night?

Let me breathe you in 'til gravity bends

And we fall through the hole in the light

Make this our kingdom

Somewhere where good love conquers

And not divides

Você pode ficar ao longo da noite?

Vire a cama e abaixe a persiana

Antes de se virar

Você pode ficar ao longo da noite?

Deixe-me te respirar até que a gravidade torça

E a gente caia através do buraco na luz

Faça disso o nosso reino

Um lugar onde o amor bom conquista

E não separa

Cause I may not know a lot of things but

I feel it in my chest

Know I won't let the blue flame die

We can't lose hope just yet

'cause it's once, just once in a lifetime

And we're scared to love but it's alright

I may not know a lot of things but

I know that we're surefire, yeah

Know that we're surefire, yeah

Pois eu posso não saber muitas coisas, mas

Eu sinto isso em meu peito

Saiba que eu não deixarei a chama azul morrer

Ainda não podemos perder a esperança

Porque isso acontece uma vez, apenas uma vez na vida

E estamos com medo de amar, mas está tudo bem

Eu posso não saber muitas coisas, mas

Eu sei que somos infalíveis

Sei que somos infalíveis

Can't keep this bed warm on the left side

When something is cold as a goodbye

Why don't you turn around?

Ignore all that shit from the outside

The world is a nightmare

Wake up and stay here

Let me be on your side

We'll make this our kingdom

Somewhere where good love conquers

And not divides

Não consigo manter a cama aquecida no lado esquerdo

Quando algo é tão frio quanto uma despedida

Por que você não se vira?

Ignore toda aquela merda lá de fora

O mundo é um pesadelo

Acorde e fique aqui

Deixe-me estar ao seu lado

Faremos disso o nosso reino

Um lugar onde o amor bom conquista

E não separa

Muito que eu diga estar tudo bem, nem sempre está bem. No tempo que ouvia essa música entre as viagens; só eu, meus fones e minha playlist, pensava numa imensidão de coisas. Já se sentiu forte e feliz por que parte da sua vida está certa e ao mesmo tempo, arrastando pelo chão do declínio amoroso? Meu coração por muito tempo andou despedaçado. Quebrado. Arruinado. Não, não só por Lauren. Foi todos e tudo que amava causadores disto.

Eu não consigo aceitar que a pele, olhos, toque de Lauren ainda me façam queimar como mais cedo no carro, eu jurava que havia controlado esse poder dela sobre mim, no entanto, deixei-me levar e olhei para os olhos dela enquanto ela, olhava para os meus. Aquele velho transe, contato visual, aquela perdição que nos matava de paixão todos os dias. Meu coração foi bombardeado de emoções antigas, no tempo que namorávamos.

Eu não vou negar que fiquei assustada, eu senti que todas as promessas que fiz a mim mesma haviam se quebrado; será pecado querer beijá-la? Eu sou incapaz de querer com a razão, mas nunca agi com ela embora isso tenha por vezes me atrapalhado, sempre pus meu coração em primeiro lugar em tudo.

*Batidas na porta*

Ouço alguém bater três na porta, me levantando. Pouso o violão no tripé novamente e abro a porta, jurando ser meu pai. Falando do rabo, o Diabo sempre aparece. Lauren com uma xícara na mão, ficou parada bem na minha frente e os efeitos disso é meu coração batendo de forma descompensada, minhas mãos gelarem no instante que ela chegou mais perto e levantou a sua xícara.

– Ouvi dizer que os brasileiros quando faltam coisas pedem aos seus vizinhos, então: Você tem açúcar? Estou precisando adoçar umas coisas.

Pov Lauren

Quando entrei no quarto, fui retirando as minhas roupas indo direto para a cama. Respirei bem fundo e virei, ficando de lado. Olho para o meu celular porém ignoro, virando para o outro lado, pensando em batata-frita. Estava abrindo e fechando meus olhos e nesse intervalo de cochilos, comecei a ouvir a Camila cantar. De cara, pensei estar louca porque de verdade revê-la está mexendo comigo, não nego. Entretanto, percebi que o som vinha de uma parede exata, perto da janela. Me levantei da cama e colei meu ouvido direito na parede, ouvindo perfeitamente ela cantar.

Ela está mesmo no quarto ao lado, cantando uma música de pelo menos quatro anos. Digo mentalmente.

Ouço-a até a música chegar no fim, o que veio depois foi um silêncio absoluto e isso me deixou curiosa ao ponto de querer ir até lá falar alguma coisa, portanto necessito urgentemente de uma desculpa. Lembrei que a Ally disse mais cedo sobre brasileiros serem bons vizinhos e peguei uma xícara que está perto da máquina de café aqui no quarto, indo até o quarto que ela está. Fiquei completamente estagnada de frente à porta dela, quando uma camareira passou com um carrinho ao meu lado, sorrindo demais para o meu gosto. Balancei a cabeça e bati por fim três vezes na porta.

Ao abrir a porta, ficou nítida a surpresa dela quando me viu, por isso só me aproximei com a xícara na mão e a levantei.

– Ouvi dizer que os brasileiros quando faltam coisas pedem aos seus vizinhos, então: Você tem açúcar? Estou precisando adoçar umas coisas.

– Desculpa, mas aqui não tem açúcar. – Ela sorrir finalmente. – Mas, você quer entrar?

Assinto apenas e ao dar passagem, entro em seu quarto. Vejo um clarão vindo da janela e sento na beira de sua cama, para tentar uma conversa calma com ela. Ela senta ao meu lado, mantendo seu olhar para frente.

– Eu pensei que você ia negar o convite... até tinha direito disso. – Digo.

– Era a saída mais fácil? Sim era.

– Mas? – Sempre tem um mas.

– Mas sabemos que nunca vou para o lado fácil, não é mesmo? – Ela olha para mim séria. – Tive que me propor a não ser uma pessoa de decisões fáceis.

– Não quando se tratou de nós duas. Certo?

– Você tem que me atacar sempre, né? – Ela levanta. – Tão cheia de razão sempre, no seu melhor papel de má.

Ver ela me dar as costas é uma grande surpresa, não é essa a atitude que a Camila de quatro anos atrás tomaria.

– Mas sabemos que você fugiu da escolha difícil. Como é em? Você tem sua carreira, fama, adorada e amada. Está noiva do Shawn, feliz, completa e realizada. Sacrifica nosso amor e tem tudo isso, parabéns, ótima escolha.

– Você veio aqui com essa desculpa estúpida de açúcar para vomitar sua indignação sobre mim? Por favor Lauren, já chega! Eu aguentei por quatro anos, você se achando a dona da razão. Você acha que sempre está certa em tudo e pronto, nada mais precisa ser dito. – Pausa, começando a fazer cara de choro. – Existe sempre dois lados da história, nada está completamente certo e nem completamente errado Lauren. Até mesmo um relógio velho sem funcionar está certo duas vezes por dia.

– Calma Camila. – Peço, tentando segurar a sua mão.

– Saí Lauren, você sabe como estragar as coisas. Você entrou aqui já me acusando e sequer me perguntou: Olá Camila, como você está e como se sentiu durante esses anos? "Nada Lauren, eu só me senti a pessoa mais sozinha do mundo" responderia. – Respira fundo e vai até a porta. – Saí!

Eu realmente senti nas palavras de Camila, o que achei ser impossível; Camila tem uma mágoa. Contudo, eu também tenho as minhas! Fui saindo do quarto dela, mas antes de pisar para fora, encarei-a com fervor, tentando decifrar se alguma parte de Camila ainda me pertence. Egoísmo? Talvez. Mas a nossa relação depois de 7/27 ficou bem baseada na questão egoísmo. Ouço a porta dela bater e encostei a minha mão na cama, eu reconheço que muitas vezes eu sou estúpida e ajo numa certa brutalidade que poderia ser evitada, contudo eu precisava perguntar à ela isso, eu precisava olhar para os seus olhos enquanto falava, isso sou eu querendo uma resposta.

Pov Camila

Quando fechei a porta, meu coração dilacerou completamente. Cobri a minha boca com a mão, abafando o meu choro e impedindo dar mais esse gosto para ela, pois de verdade, Lauren só sabe me atacar quando se acha quer diminuir a minha dor para enaltecer a dela. Ela só lembra das partes que eu fui, mas não lembra os motivos disso, é como se ela gostasse de apagar a parte que dói em mim, é deve ser, maravilhoso ela ignorar a mim e a minha dor.

Dei as costas para a porta, começando a deslizar meu corpo, até sentar-me no chão, encolhendo as minhas pernas e pondo minha cabeça apoiada em meus joelhos. Ah como eu desejaria desconhecer essa dor alguma vez na vida. Como eu queria que Lauren olhasse para mim igual quando tínhamos quinze anos. Eu ainda consigo lembrar do jeito doce que Lauren olhava para mim, desde então penso no que pode ter mudado ela, eu, nós.

Ela me ataca para se sentir forte. Ela ataca nossos fãs. Ela ataca todos para distorcer a verdadeira Lauren; a meiga e assustada Lauren. Acabei por me levantar, voltando para poltrona, ouvindo o trânsito misturado com os dos fãs. Me aproximei da janela e eles começaram a gritar enquanto aceno para todos, tentando dar um pouco mais de mim, para aqueles que valorizam a Cabello. Voltei a me afastar da janela indo até a minha mala, aonde peguei uma blusa do Brasil, um boné e um óculos escuro, para ir até lá fora.

O segurança me viu sair do meu quarto e veio atrás de mim, avisando que eu estava saindo para os seguranças externos. Quando estava prestes a por meus pés na parte exterior do hotel, alguém me segurou pelo braço e acabou por me assustar.

– Camila, aonde pensa que vai? – Pergunta Ally.

– Credo Ally, quase morro do coração! – Exclamo, pondo a mão no coração.

– Desculpa. – Ela gargalha. – Posso ir contigo até os fãs? – Pergunta.

– Mas as 5H não podem esse tipo de coisa. – Digo.

– Amanhã eu não sou mais da banda, nenhuma de nós será. – Diz, com seu tom aliviado. – Deixe-me fazer isso contigo? – Volta a pedir.

– Claro! – Respondo, pegando em seu braço. – Vamos lá!

Rapidamente ensinei ela a pronunciar "gostosas" para ela brincar com os fãs e ela adorou, Ally é mesmo adorável. Fomos juntas e todos começaram a gritar. O segurança até ficou em nossa cola, entretanto, eu e Ally fomos pegando os celulares para as fotos e devolvendo com abraços de gratidão. Quando demos por nós, Normani e Dinah desceram também, e por último, Lauren.

– Meninas, vocês podem nos dar uma foto das cinco? – Uma fã pediu.

– Por que não? – Dinah responde.

Normani ficou na ponta direita, Dinah na segunda, Lauren, eu e Ally. Comecei a sentir a mão da Lauren deslizar na minha cintura e é quase certo que ela o fez de propósito, o que deixa a minha cabeça uma verdadeira bagunça. Vários flashes foram disparados e por fim, voltamos a conversar com os fãs.

– Camila, como se sente? – Pergunta outro fã.

– Fantástica. Estar aqui no Brasil e com as meninas sempre será uma compilação perfeita.

– Brasil ama vocês unidas! – Exclamou e eu apenas sorri para eles.

Voltamos para o hotel, aonde o meu pai deu a ideia de bebermos alguma coisa no bar do hotel. Nos entreolhamos e acabamos por aceitar o convite dele – o que me surpreendeu – entrando rapidamente no bar, aonde fomos guiadas para uma mesa em especial. Sentei entre ele e a Ashlee, optando por suco de laranja natural bem gelado, uma vez que vou deixar o álcool para o Rio de Janeiro; caso aja de verdade algum motivo para beber. Meu celular começou a aptar disparadamente e como o toque do twitter é personalizado, já me preparei para as análises.

Twitter on~

"Estou louca ou a Camz é da Lolo e Lolo é da Camz? @Camila_Cabello"

"Olhem a foto que a fã tirou, mostra muito bem a Lauren com a mão na cintura da Camila_Cabello."

"KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK estou rindo de nervoso. #Camren vivíssimo!"

Twitter off.

Parei de ler os tweets, pois sinceramente estou deixando escapar sorrisos que me entregam bastante e todas já perceberam, uma vez que também estão no twitter. Coloquei o canudinho na boca, para beber meu suco, enquanto ouço a Dinah contar sobre o que fará depois de amanhã, nisso, sucessivamente, cada uma contou seus planos até que Lauren manteve-se em pleno silêncio, lançando seu olhar sobre mim. Encolhi os olhos, pondo pequena mexa de cabelo atrás da orelha, pedindo mentalmente que ela pare de me olhar assim.

– Vou ao banheiro! – Notifico todos, levantando-me dali.

Pelo caminho ainda fui parada por três pessoas que me pediram fotos, embora eu só quisesse molhar meu rosto com água fresca, tirei as fotos com eles. Assim que cheguei no banheiro, fui até o lavatório, enchendo as mãos de água e pus meu rosto entre minhas mãos e por fim, molhei a nuca, voltando a levantar a cabeça. Olhei para o espelho e levei um susto quando Lauren passou a fitar-me pelo espelho.

– Você está feliz com o Shawn? – Engasgo com a sua pergunta. – Seja sincera.

– Isso não te compete Lauren. – Respondo ríspida, sentindo ela segurar o meu braço forte.

– Sim ou não, Camila?

Seus olhos severos intimidaram-me e sua respiração forte englobou meus pensamentos em várias teorias do porque dela estar fazendo isso. Minha respiração foi fraquejando, a resposta cada vez mais longe, não consegui me manter afiada diante do seu questionário, minhas forças esvaindo enquanto meus lábios secam.

– Responde Camila.

– Não posso responder a isso.

– Você já respondeu. – Diz ela, soltando o meu braço.

Abaixei a cabeça para evitar nosso contato visual, mas ela usou seu indicador para levantar a cabeça, deslizando o seu polegar em meu rosto de um jeito bem delicado. Coloquei minha mão sobre a dela e tirei do meu rosto, dando alguns passos até a saída do banheiro, mas antes ainda olhei para trás, sentindo como um nó se atasse em minha garganta.

– Eu sei que não sou completamente certa, Lolo. Porém, também sei o quanto você me machucou. Eu não sou feliz com o Shawn porque simplesmente ele é como um amigo para mim, um amigo que vou me casar. – Mordo meu lábio, sentindo algumas lágrimas acabarem por escorrer em meus olhos. – Irônico como o meu grande amor começou com uma amizade. – Pauso. – Mas esse efeito de amigo para amor ficou para sempre com você. – Comecei a oscilar, suspirando. – Na verdade, meu coração ficou com você e desde então tudo o que me restou foi sentimentos rasos como de gratidão, para me apegar e com isso, tentar me convencer todos os dias que isso um dia poderá se tornar 1% do que já senti por ti.

Passo minhas mãos nos olhos e saiu, jogando o meu cabelo para trás, voltando para a mesa numa tentativa de disfarçar tudo que acabara de acontecer. Muito tempo se passou mais Lauren não voltou, ela sempre foi a mais intensa; impossibilitada de disfarçar seus sentimentos. Meu telefone começou a tocar, é Shawn, no entanto acabei por ignorar a sua chamada. Terminamos nosso momento aqui no bar e eu subi para o meu quarto, como as outras, assim elas descansam para mais tarde e eu, tento por minha cabeça no lugar.

LN

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