Possessivo

By EmyCriis

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TRILOGIA - Dominadores Tatuados {Livro 1} Desempregada e com os dias de seu apartamento contados, Charlotte... More

Sinopse.
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12 | Parte 1
Capítulo 13 | Parte 2
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25| Parte 1
Capítulo 26| Parte 2
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42 | Parte 1
Capítulo 43| Parte 2
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50 | Parte 1
Capítulo 51 | Parte 2
Capítulo 52 | Bônus
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56 | Bônus
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Epílogo
OBSESSIVO

Capítulo 11

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By EmyCriis

➳ ➳ ➳ ➳➳ ➳ ➳ ➳➳ ➳ ➳ ➳➳ ➳ ➳ AGORA QUEM FALA SOU EU!
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P.O.V Jason

Dizer que sexo e dinheiro eram os meus maiores vícios seria verdade. Desde pequeno eu sonhava em construir um Império, ter a minha própria realeza, a minha própria fortuna, minha própria casa. Desde pequeno as coisas foram difíceis para mim. Por incrível que pareça, crescer em berço de ouro não é tão bom quanto imaginam. Ser o mais velho dos filhos requer responsabilidades, e tudo era maravilhoso, antes de Jonathan chegar. Desde pequeno, Jonathan foi o meu maior problema, sempre o carreguei nas costas, até hoje. Desde adolescentes, Jonathan me dava dor de cabeça, se metendo em brigas, fodendo a garota dos outros caras, e como sempre, era eu quem me ferrava, era eu quem sempre se dava mal, que fazia inimizades, quem apanhava dos pais sempre que chegava em casa e que ouvia calado os esporros por Jonathan ter contado a briga primeiro. Desde jovem, Jonathan sempre fazia algo para que eu me ferrasse. Foi assim com o primeiro carro, o primeiro emprego, a primeira foda, a primeira namorada, até chegar ao primeiro casamento.

Sim, eu já fui noivo. Não posso dizer que fui casado pois nem a isso consegui chegar. Era um dos dias mais felizes da minha vida. Por mais que pareça difícil de acreditar, eu era bem diferente de como sou agora. O garoto magro, franzino, briguento, os cabelos negros estavam sempre penteados, e como um babaca que eu era, no dia do jantar de noivado, deixei que Jonathan fosse acordar Debbie em nosso quarto, e ao constatar que a demora estava sendo demais, subi as escadas no intuito de entender a demora, e me arrependi no dado momento em que abri aquela porta. Acredito que ver a imagem da sua noiva trepando com o seu irmão não seja uma das melhores. Naquela merda de dia eu não enfrentei Jonathan, não bati nele e muito menos em Debbie, por mais que a minha raiva fosse tamanha eu não encostaria um dedo sequer nela, se tem uma coisa que sempre zelei foi mulheres, por mais vagabundas que algumas possam ser, jamais deve se bater ou xingar uma mulher, elas eram delicadas como flores, algumas frágeis como porcelana, nos proporcionava prazer, carinho, outras eram como uma divindade, tão belas, tão carentes, e outras tão... Chulas, como Debbie. E depois de entrar em uma merda de depressão eu me reergui, eu mudei, eu já não era mais o mesmo Jason, o garoto magro e franzino que aceitava esporros dos pais havia morrido. Naquele dia eu larguei tudo, deixei a casa dos meus pais e saí pelas ruas de Nova York andando a mil, o destino foi o primeiro studio de tatuagem que encontrei, a primeira tatuagem foi dolorida, mas o ódio era tanto que apenas sentia um formigamento. " Seja forte, aguente firme" foram as primeiras escritas tatuadas em meu antebraço.

Depois de tudo, eu aprendi a odiar tudo e todos ao meu redor, tanto familiares quanto as outras pessoas em si, talvez assim nada me colocaria para baixo, nada mais me machucaria, eu nunca mais seria humihado, nem pelos meus próprios pais, nem por mulher e muito menos pelo meu irmão.

Irmão...

O sangue do meu sangue, o homem que deveria compartilhar comigo os seus maiores medos, as suas melhores pegações, mas não. Eu nunca fui capaz de entender o motivo de Jonathan sempre fazer isso comigo, mas eu parei, parei de ser trouxa, capacho. Estava decidido. Criaria meu próprio Império, e para isso eu começaria do zero, e a escolha foi a luta de rua, batalhas, rings, socos, sangue, morte. Demorou, mas eu consegui, depois de me tornar o maior lutador de rua, matar vários homens com as minhas próprias mãos eu consegui, claro que algumas lutas geram mais dinheiro que as outras, e foi assim que comprei a minha primeira empresa. Estava afundada, abandonada, acabada. Com o dinheiro que tinha reergui a empresa, que logo voltou a funcionar. Com ela veio outras e outras, e foi assim que Jason Sartori enriqueceu, foi assim que o Império Sartori nasceu, de grandes lutas perigosas, envolvendo traficantes da pior espécie, porcos imundos que pagavam para ver jovens matando uns contra os outros, quebrando ossos. Admito que meu Império nasceu de dinheiro sujo, mas eu não tinha outra escolha. Porquê escolhi dirigir empresas? Simples, porque ser CEO é muito mais interessante do que ser advogado como meus pais eram. Estar no controle de tudo era ótimo, admito, e as coisas que nos davam era ótimo também. Mulheres, carros, dinheiro, riqueza, tudo o que qualquer homem deseja ter, todos aos seus pés.

Mas vocês devem estar se perguntando: " Se você odeia tanto Jonathan, como ele foi parar na sua empresa?"

Digamos que eu tenha um coração mole e que depois de vários pedidos de perdão eu vi que não adiantaria mais guardar rancor, eu tinha tudo o que queria, e com os anos que passei nas ruas aprendi várias coisas da vida que eu certamente não sabia, e claro, com o aprendizado veio de uma, as várias outras tatuagens. Após salvar a empresa falida, eu havia reservado as costas para uma bela e linda Fênix, qus em sua lenda morre e renasce das cinzas. Eu renasci das minhas cinzas, eu mudei, o corpo magro agora era puro músculo e coberto por tatuagens, os cabelos negros e arrumados agora eram repicados e bagunçados rebeldemente, eu gostava do preto, gostava de como os meus traços se sobre saltavam nessa bela cor, e com ela o poder que em mim havia crescido.

Não facilitei para Jonathan no começo, confesso, mas com o tempo eu fui aumentando seu cargo, até ter seu próprio andar em minha mais nova empresa no Brasil. Era um país belo, de belas mulheres, e como eu era agora um homem de negócios andava extremamente ocupado. De uma lista de canditadas eufóricas para serem contratadas, um currículo em especial me chamou atenção, pensei até que fosse piada uma pessoa dessa se sujeitar ao emprego de secretária, e reforçei isso ainda mais em minha cabeça quando vi a dona do belíssimo currículo. Mirei a mulher que estava en minha frente da cabeça aos pés, e era simplesmente a mulher mais gostosa que já vi em minha vida. Morena, corpo escultural, cabelos longos, grandes seios, uma boca deliciosamente carnuda, era como a própria mulher diabo em pessoa. Eu podia sentir o calor que rondava seu corpo, a excitação perigosa que ela me causava. Transei com várias mulheres, mas nenhuma delas se compara com a beleza e muito menos com o corpo da minha nova secretária, e eu sabia desde o começo que ela seria encrenca.

Charlotte.

Era o nome da mulher que faria dos meus dias um inferno, como se estar perto dela era sentir o próprio calor do lugar. Fui para casa, e depois de já estar deitado em minha cama eu voltei a pensar nela, naquela maldita morena, a morena que iria me tirar várias noites de sono, e assim foi feito.

Eu estava ficando paranóico, só pensava no corpo de Charlotte e cada coisa que eu poderia fazer com ele.

Atração.

Era o que eu sentia.

Aliás.

Era o que nós sentíamos.

Ela também me queria, eu pude sentir isso no momento em que sussurrava em seu ouvido, eu podia ver o quanto ela ficava arrepiada com cada palavra pronunciada por mim. Mas só tinha uma coisa que estava me incomodando.

Jonathan também a queria.

E eu duvidava de Scott também, pude ver como ele a olhava, como ela corava com o papo dele, e confesso que senti ciúmes. Eu não deveria, pois Charlotte não era nada minha, nem ao menos transamos e eu já estava sentindo a porra do ciúmes. Eu sabia que Scott não me trairia, pois começamos uma amizade no tempo em que eu lutava, ofereci um emprego a ele, cuidaria de uma filial de modelos que criei. Scott valia mais como um irmão para mim do que o meu próprio de sangue, mas Charlotte estava envolvida, e só de pensar nele a tocando as veias do meu corpo já começam a saltar de raiva.

- Charlotte Higgins? Cara, que nome foda, e que mulher gostosa, até que enfim uma secretária de calibre!

Scott disse, assim que Charlotte deixou a bandeja de café e saiu.

- Admita que essa história de café foi apenas para ver a bunda dela, seu filho da mãe. -eu disse me afundando na cadeira de couro, com um sorriso ladino nos lábios.

- Tudo bem, eu admito. -Scott levantou as mãos espalmadas na altura dos ombros. - Mas você precisa admitir que ela é muito gostosa.

- Sim, ela é, mas não está pra você. - joguei uma tampa de caneta em Scott.

- Ah qual é Jay, onde está a sua compaixão? É um pecado para qualquer homem ver uma mulher daquelas em sua frente. - passou as mãos nos cabelos, em tom desesperado.

- Amigos amigos, mulheres à parte meu irmão. - sorri sacana.

Scott se afundou na cadeira e cruzou os braços, como uma criança birrenta.

- Você é um babaca Jay.

Gargalhei.

- Ora Scott, há muitas outras mulheres por aí.

- Mas não como ela! -apontou para a porta.

- Acho melhor ir procurar outra para ter seus pensamentos pornográficos. Charlotte já é minha.

- Certo. E esse desejo é recíproco? -me olhou desconfiado.

- Não tenho dúvidas. Charlotte vai ser minha, e eu vou ter o prazer de desfrutar de cada parte do corpo dela.

- Ela parece ser durona.

- E é. Atrevida também.

- Por quê tenho a leve impressão de que você vai ter que se esforçar para ter essa mulher? -ele sorriu desconfiado.

Suspirei forte.

- Porque eu vou.

E após três dias, eu recebo a notícia que minha secretária foi atropelada, e por minha causa. Naquele mesmo dia eu falei coisas horríveis para Charlotte, coisas que mulher alguma deve escutar de um homem. Eu perdi a cabeça, o ciúme me dominou, a possessividade me dominou. Era um fato inexplicável, era como se Charlotte pertencesse à mim, como se ela fosse inteiramente minha. Talvez fosse o desejo a razão de tal sentimento, o desejo carnal, necessitado de tudo e de todos os métodos pornográficos, era possessão, eu havia me tornado possessivo por Charlotte Higgins.

Era só uma questão de tempo até que eu a dominasse, até que eu a tivesse inteiramente para mim, e eu ja estava começando a por em prática meu plano no momento em que agarrei Charlotte em meu escritório.

- Esteja aqui amanhã bem cedo Srta. Higgins, você tem muitas coisas pendentes para fazer. - falei assim que vi Charlotte andar pelo corredor.

Respirei fundo.

Eu estava extremamente excitado, e amaldiçoei Scott pelo resto da vida por ser um empata-foda, se não fosse meu irmão eu o mataria agora mesmo.

- Hey, me hermano!

Scott apareceu sorridente pelo corredor depois de alguns minutos demorados.

- E aí cara. - o cumprimentei com nosso aperto de mão.

Dei espaço para que Scott entrasse, nos servi de um bom whisky e nos sentamos.

- Acabei de trombar com a sua secretária gostosa, aparentemente ela está ótima, nem parece ter sofrido um acidente.

- Cara, ainda nao acredito que fui o causador do atropelamento dela. E que porra é essa do Jonathan levá-la para a casa dele e não o hospital ?!

Scott deu de ombros.

- Dei uns conselhos pra Charlotte, eu acho que ela me ouviu.

- O que você disse? -perguntei interessado.

- Só que ela deveria tomar cuidado com Jonathan, deixei a entender que ele não é bom sujeito, e que poderia "aprontar" com ela. -fez o sinal de aspas com os dedos.

- Mandou bem, mano. - demos um soco de mãos.

- Acha que pode ter rolado alguma coisa entre eles na casa de Jonathan?

- Hum, eu acho que não. Senão nós não beijaríamos agora.

Scott engasgou com o seu próprio whisky, o que me fez rir.

- O quê? Vocês se beijaram?

- Bom, quase. Se você não tivesse chegado era para eu estar transando agora, otário.

Scott gargalhou.

- Me perdoe por empatar a sua foda com a secretária gostosona. - espalmou as mãos, as levantando na altura dos ombros.

- Tudo bem. - bufei. - Ainda terei outras oportunidades.

- Para alguém como Jason Sartori você está demorando demais para pegar uma mulher.

- Você não entende, ela é diferente cara. É atrevida, marrenta, gostosa, inteligente. Não é como essas mulheres sem conteúdo que pegamos.

- Meu Deus, quem é você e o que fez com o meu irmão? - Scott fez cara de espanto.

- Vai se foder, babaca.

Gargalhamos.

- Essa mulher ainda vai virar a sua vida de ponta cabeça mano, escreve o que eu estou te falando.

E eu não duvidava disso. A questão era: o que eu faria quando isso acontecesse? Porque eu já estava mais do que obcecado, e isso estava me ferrando.

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