A Nova Vampira

Oleh MariaVictoria33330

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Eliza Cooper é uma garota de 16 anos que vive com seus pais na Califórnia. Mas sua vida está prestes a mudar... Lebih Banyak

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Aviso importante!
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 (penultimo capítulo)
Capítulo 40 (final)
Agradecimentos

Capítulo 20

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Oleh MariaVictoria33330

- Com a raiva que estou sentindo eu não aguentaria ficar lá nem mais um minuto. - bufue. - Obrigada por me ajudar.

- Não precisa agradecer.

Olhei para ela e dei um sorriso. Por um tempo observei as casas passando por um vulto e pensando em várias coisas. Já aproveitando que eu iria ficar sozinha naquela casa gigante, por que não chamar Griffin não é mesmo? Eu estava precisando dele naquele momento, para conversar e para ele me abraçar. Me sinto tão sugura nos seus braços, é como se nada mais importasse.

Pego o celular e disco seu número. No quinto toque ele atende.

- Griffin eu preciso de você. - minha voz sai um bouco embargada.

- O que você está fazendo Eliza? - Victoria me interrompe.

Coloco a mão no microfone do celular e olho para ela.

- Eu preciso que ele vá conosco, por favor, diz que sim.

- Eliza você só pode estar louca! Eliott não pode saber de vocês dois, só que você está facilitando demais.

- Eu sei, mas eu preciso dele. Nada vai acontecer, eu prometo.

- Eu sou uma idiota mesmo. - ela bufa e olha para frente.

Coloco o celular novamente na orelha.

- Vou te mandar o endereço por mensagem, me encontra lá.

Desligo o celular e rapidamente lhe envio o endereço. Após enviar encostei minha cabeça no banco do carro e suspirei aliviada. Preciso dele.

Chegamos na casa de campo ainda era noite. Mal se podia ver as árvores e planas que tem ao redor da casa. Entramos e nos acomodamos na linda e imensa casa. Deixei minha moxila em um cômodo ao lado da cama e desci para comer algo. Victoria estava caçando pelo lado de fora.

Quando terminei de preparar um sanduíche, sentei na mesa e mordi um pedaço. De repente eu vi um vulto pela parede de vidro. Arregalei os olhos e  imediatamente me afastei e fiquei no meio da sala. Escutei passos por todo lado, da onde vinha o som meu olho automaticamente ficava atento.

De repente tudo ficou silêncio, meu olhar estava apenas em um dos cantos da imensa parede de vidro. Meu coração estava acelerado, e meu corpo paralizado incapaz de dar qualquer movimento.

- Eliza... - sinto uma mão gelada no meu ombro. Com o susto me viro bruscamente e vejo que é Griffin

- Desculpa por ter assustar.

- Você sempre faz isso. - continuou me olhando. - Vem aqui. - na ponta do pé lhe dei um abraço forte.

- Você está bem?

Droga! Logo essa pergunta? Acho que agora eu desabo.

- Não... - sento no sofá e abaixo a cabeça. Uma lágrima recente cai no carpete vermelho vinho causando um grande destaque entre o chão e os móveis brancos.

- O que aconteceu? - sentou-se ao meu lado e pegou nas minhas mãos.

- Meus pais. Eles mentiram para mim.

- Do que você está falando?

- Elea esconderam de mim que estavam se alimentando de sangue humano, já não bastava ele me separar de você... Agora isso?

- Eliza... - me puxou para um abraço.

Chorei por um tempo no seu peito. Quando finalmente me acalmei, me recompus e limpei as lágrimas.

- Eles explicaram o porquê disso?

- Sim. Minha mãe disse que tomou uma vez e não conseguiu mais parar. Meu pai entrou na dela e os dois manteram esse segredo de mim.

- Eu não quero que pense que estou do lado deles. Mas Eliza, eu sou um vampiro e sei como é. É assim mesmo, o sabor é vicioso e quem não tem controle o suficiente, não consegue parar. Só acho que você precisa entender o lado deles. Tenho certeza que eles não te contaram para te poupar.

- Poupar de que? - levantei-me indignada.

- Não sei. Eles com certeza devem ter motivos. O que você tem que fazer agora é se acalmar e tentar entender o lado deles. Depois vocês conversam e se resolvemo. Por que não há nada pior do que brigar com os pais, as pessoas que cuidaram de você e as únicas que te amam desde seu primeiro choro.

Olho para ele.

- Você está falando de você? - pergunto.

Griffin permaneceu me olhando em um silêncio contínuo.

- Acho que sim. - suspirou.

- Quer me contar o que houve?

- Não. Agora não. Estou aqui para te ajudar.

- Mas podemos nos ajudar um ao outro. - me sento no sofá e seguro sua mão fria.

- Melhor não. Não quero tocar nesse assunto.

- Como você quiser.

De um sorriso fraco e fitou o chão por alguns segundos. Depois me olhou, se virou e se aproximou tirando uma mexa do meu cabelo.

- Conversa com eles okay? Tenho certeza que vocês vão se resolver. - sussurou.

- Eu não sei enquanto a isso.

- Eliza...

- Griffin, eles mentiram pra mim.

- Tudo bem Eliza. Eu sei que está brava e triste agora, mas vamos pensar positivo agora, vamos pensar em coisas boas.

- Estou pensando em te beijar no momento, é uma coisa boa? - sorrio.

- Claro que é. - sorriu e seus lábios gelados se encontraram com os meus. Seu beijo naquele instante estava calmo, me passando uma tranquilidade e ao mesmo tempo uma agitação, um gosto de quero mais.

Coloquei minhas mãos no seu pescoço e sem seguida subi para seus cabelos. Dávamos pequenas pausas para mim respirar e continuavamos a nos beijar, cada vez mais intensamente.

Griffin me pegou pela cintura e me deitou no sofá com minha cabeça apoiada nas almofadas. Seu gosto é bom, um sabor de menta forte que junto com seus lábios macios e gelados são uma combinação perfeita para um beijo vicioso.

Escuto alguém limpar a garganta e rapidamente nos levantamos. Victoria estava parada com uma garrafa transparente cheia de sangue e olhando fixamente para Griffin.

- Eu sabia que viria e resolvi trazer um presente para você, mas agora me arrependi e quero tacar isso na sua cara! - Victoria grita.

- Não ia acontecer nada além disso. - murmurou.

- Será mesmo? - indagou arqueando as sobrancelhas.

- Sim, você tem minha palavra.

- Tá. - fez uma cara de quem não agreditou a jogou a garrafa para Griffin. Após ele pegar me olhou e sorriu.

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