Capítulo 13

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Assim que terminamos de comer pagamos a conta e voltamos pra minha casa. Amber se ofereceu para me ajudar a escolher as roupas. Mas na verdade nem vai ser um encontro, nós só vamos voltar na ponte e conversar mais. Amber que é um pouco exagerada.

Quando chegamos em casa subimos direto pro meu quarto. Eu deitei na cama e Amber abriu meu quarda-roupa. Ela começou a olhar peça por peça.

- Como hoje está um gelo lá fora, é melhor você colocar essa calça com essa blusa e esse maravilhoso casaco. Aliás, como eu não tinha visto ele antes para pedir emprestado em?

- Eu nem gosto tanto assim dele.

- Seu gosto por moda está péssimo! Ele é lindo Eliza, por favor vai com ele.

Analisei o casaco de preto de bolinhas brancas e acabei concluindo que ele não é tão feio.

Ela acabou escolhendo uma calça jeans preta, uma blusa cinza e uma botinha também preta.

Ficamos a tarde toda conversando sobre nossas escolas, garotos e amizadee, já que fazia um tempinho que nós não víamos para colocar o papo em dia. E claro, ela ficou sabendo sobre aquele episódio com os Lambertuccis.

Quando deu 18h00 ela foi embora e meus pais chegaram. Então desci as escadas para falar com eles e pedir para sair. Os dois estavam na cozinha conversando. Quando me aproximei eles ficaram em silêncio.

- Hoje eu vou sair com um amigo tá? - digo.

- Que amigo? - meu pai pergunta.

- Um amigo da escola.

- Eu conheço?

Bufei e revirei os olhos.

- Você revirou os olhos? Foi isso mesmo amor? - ele olhou indignado pra minha mãe. - Ela nunca revirou os olhos pra mim.

- Por que você é chato né Eliott! - minha mãe rebate nervosa. Ele a olha surpreso.

- Ah, então é isso? Vocês duas estão contra mim?

- Não, não é isso. É que a Eliza já é uma adolescente e está na hora de conhecer um rapaz, deixa ela. Nós a criamos muito bem e ela sabe se cuidar. Vê se para de ser chato e deixa a menina sair, essas suas atitudes já estão me irritando! - ela gritou e saiu.

Tudo bem, o que foi isso? Os dois estão estranhos demais ultimamente.

- Pai, eu...

- Tudo bem Eliza, pode sair. Eu vou conversar com sua mãe. - se levantou e antes de subir as escadas me avisou para pegar um casaco.

Após ficar um tempinho processando o que acabou de acontecer fui pro meu quarto me arrumar. Tomei um banho quente e coloquei as roupas que Amber separou. Soltei os cabelos e passei um gloss.

Escutei barulho de carro e eu curiosa fui olhar. Era ele, mas eu não entendi por que ele estava de carro. Falando a verdade nesses últimos dias, tudo o que as pessoas fazem eu não entendo. Minha cabeça está tão confusa.

Por ultimo passei perfume e fui até lá fora. Ele estava encostado no carro com as mãos no bolso e um sorriso lindo entre os lábios.

- Um carro? - questiono sorrindo.

- É do meu tio. É que hoje está muito frio pra ir de moto.

- Faz sentido.

Ele abriu a porta do carro e deu a volta pra ocupar seu lugar no volante. Griffin ligou o carro e iniciamos nosso percurso.

- Você está linda.

- Obrigada. - sorri timidamente.

Ele também sorriu e continuou a dirigir.

- Vamos passar no Mcdonald's pra comprar  algo para nós comermos ta bom?

- Ta bom.

Chegamos no Mcdonald's e ele foi buscar os lanches. Assim que ele voltou fomos pra ponte. Griffin estacionou o carro e sentamos no mesmo lugar que mais cedo. Só que agora tinha algumas pessoas tirando fotos e admirando a vista.

- Como você disse aqui é mais bonito a noite. E também mais frio. - dei uma encolhida.

- Quer voltar pro carro?

- Não, aqui está bom. - respondi já batendo os dentes. De repente começou a ventar, mas um vento muito gelado. - Pensando melhor vamos pro carro mesmo.

Ele se levantou e em seguida me ajudou a levantar. Pegamos as coisas e entramos no carro.

- Nossa, aqui está tão quentinho. - murmuro.

- É...

- Quer comer agora? - ele perguntou.

- Não, agora não.

- Como quiser. - sorriu e se acomodou no banco do carro.

- Por que está sempre de luvas?

- Hoje está frio.

- Eu sei que não é por isso.

- É sim. Hoje está um dia frio e eu não iria conseguir ficar sem luva.

Comecei a tirar minhas luvas e ele me olhou confuso. Dei um sorriso e olhei para suas mãos fixamente. Lentamente fui tirando suas luvas mas ele recuou de olhos arregalados.

- O que você está fazendo?

- Calma. - tentei passar segurança a ele. - Só fique quieto, confie em mim.

Novamente com calma peguei em suas mãos e comecei a tirar suas luvas. Ele estava tremendo, mas eu acho que não era de frio, e sim de nervosismo.

- Que saber, acho melhor não. - colocou as luvas rapidamente.

- Não, espere! Griffin por favor, confie em mim.

- Eu não posso deixar que você faça isso.

- Pode sim. Apenas confie em mim, é só o que eu peço.

- Eliza...

- Por favor.

Ficamos nos olhando até que ele deixou.

Tirei suas luvas com cuidado e segurei suas mãos super geladas que estava com aquele anel do sol. Ele parecia não entender o que eu estava fazendo.

Levei suas mãos até meu rosto e fechei os olhos quando as senti. No começo eu não queria acreditar que ele fosse um vampiro, mas agora... Eu precisava acreditar. Eu acho que estou gostando dele e não quero que nada no mundo me impeça disso.

- Eu sei o que você é.

Ele rapidamente tirou as mãos do meu rosto e se afastou.

- Olha, eu não sei do que você está falando.

- Griffin não precisa agir assim, eu sei o que você é e eu entendo.

- Como você pode entender? Como você não pode sentir medo de mim?

- Eu tenho os meus motivos.

- Não não, isso está muito errado!

- Ei, não, não está. - me aproximei dele e segurei suas mãos novamente.

- Eliza... - fechou os olhos fortemente e virou o rosto.

- Está tudo bem. - segurei o seu rosto e o virei para mim fazendo nossos olhos entrarem em contato. Deslizei meu polegar pelas suas bochechas e me aproximei bem de vagar.

Minha respiração estava acelerada e meu coração estava a mil. Minhas mãos suavam demonstrando nervosismo. Mas eu não queria parar, eu apenas precisava sentir os seus lábios. Engoli em seco, fechei os meus olhos encostei minha testa na sua. Nos entreolhamos e...

Continua...

A Nova VampiraWhere stories live. Discover now