Viola e Rigel - Opostos 1

By NKFloro

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Se Viola Beene fosse um cheiro, Rigel Stantford taparia o nariz. Se ela fosse uma cor, ele com certeza não a... More

O Sr. Olhos Incríveis
A Cara de Coruja *
A segunda impressão
O pesadelo *
O Pedido
O Presente
O Plano
O Livro
A Carta
O Beijo
A Drums
A Raquetada*
O Queixo Tremulante
Cheiros
Os Pássaros *
O Pequeno Da Vinci
O Mundo era feito de Balas de Cereja
O Dia do Fundador
BOOM! BOOM! BOOM!
A Catedral de Saint Vincent
Ela caminha em beleza
Anne de Green Gables
O Poema
Meu nome é Viola
Cadente
Noite de Reis
Depósitos de Estrelas
70x7
A loucura é relativa
Ó Capitão! Meu capitão!
E se não puder voar, corra.
Darcy
Cupcakes
Capelletti e Montecchi
Ensaio sobre o beijo
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Metamorfose
Perdoar
Natal, sorvete e música
Anabelle
Clair de Lune
Eu prometo acordar os anjos
Red Storm
Purpurina da autora: O que eu te fiz Wattpad?
Palavras
Macaco & Banana
Impulsiva e faladeira
Sobre surpresas e ameixas
Infinito
Como uma nuvem
Sobre Rigel Stantford (Mad Marshall Entrevista)
Sobre Viola Beene (Mad Marshall Entrevista)
Verdades
Rastejar
O Perturbador da Paz
Buraco Negro
O tempo
Show do Prescott
A Promessa
O tempo é relativo
Olá, gafanhoto
Olhos de Safira
O caderno
De volta ao lar
A Missão
A pior noite de todas
Grandes expectativas e frustrações maiores ainda
Histórias de amor e outros desastres
Sobre escuridão e luz
Iguais
Sobre CC e RR
Salvando maçãs e rolando na lama
O infame
PRECISAMOS FALAR SOBRE PLÁGIO
Promessas

Como dizer adeus

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By NKFloro

Eu não sei, realmente acredito que haja mais sobre o Oli do que estou vendo, mais do que ele está me mostrando. Mas me sinto cansada. Meu coração dói e essa sensação se estende pelo restante do corpo.

Por vezes sinto como se estivesse forçando a minha entrada em um lugar onde não sou bem-vinda.

Atenta ao ir e vir de alunos, me arrumei no parapeito e enxuguei os olhos antes de desistir por completo da leitura.

Jane Austen costuma me acalmar, mas não está funcionando desta vez. Oli é tão orgulhoso quanto o Sr. Darcy, não consigo evitar pensar sobre isso. Mas, infelizmente, essa é a única característica que os dois têm incomum.

─ Posso te fazer companhia? ─ a voz de Jason deslizou suave pelos meus ouvidos e me virei para encarar seu rosto circunspecto.

Queria não ter que falar com ele, agarrar meu livro e sair correndo para longe. Mas não vou agir como uma covarde. Uma coisa que sei é que você precisa enfrentar seus problemas e medos de frente.

Não que ele seja um problema, longe disso, tampouco me dá medo. É só que preferiria não falar com ele no momento.

Desde que a Missie sugeriu que Jason sente alguma coisa por mim, minha cabeça tem estado cheia de minhocas. Questionei Lilian sobre isso uma vez, mas sua resposta não ajudou muito. Por que não pergunta a ele? Eu não sei de nada., foi tudo que ela me disse.

Considerei seguir seu conselho, mas a resposta veio antes de eu precisar fazê-lo. Jason está saindo com a Bea Baltimore outra vez, e as coisas parecem perfeitamente bem para eles, acho que isso responde a pergunta.

Ele se sentou próximo a mim e arredei para o lado, puxando meu Orgulho e Preconceito sobre o colo. Não pretendia bancar a chata, mas, no momento, me sinto quase incapaz de levar uma conversa adiante.

─ Está brava comigo?

Espiei seu rosto e mordi o canto da unha, é quase noite e as estrelas logo aparecerão para pintar o céu. Eu gosto de conversar com as estrelas, elas sempre têm ótimos conselhos.

─ Eu tenho motivo para estar?

─ Acho que não. Mas nunca se sabe, não dá para adivinhar o que vai na cabeça do outro. ─ falou divertido. ─ Você não apareceu para o café, nem para o almoço, achei que pudesse estar acontecendo algo.

─Estou bem, apenas um pouquinho triste. Mas vai passar. ─ o tranquilizei com um sorriso ameno. ─ Obrigada por se preocupar.

─ A tristeza não combina com você, Sardenta. Acho que de todos os sentimentos esse é o que menos combina com você. Você foi feita para sorrir, não para chorar. ─ Ele ficou de pé e me estendeu a mão. ─ E como bom amigo que sou, cabe a mim a missão de pôr um sorriso nesse rosto pintado. ─ Continuei olhando para ele, imóvel. ─ É agora que você segura a minha mão e caminhamos juntos para o jardim.

─ Mas e a Bea? Ela não vai gostar de saber que está andando de mãos dadas comigo, vai?

─ Ah, é. A Bea não se importa, temos um relacionamento aberto, e ainda que não fosse assim, não vejo que mal há em passear de mãos dadas com você. Somos amigos não somos? Agora segure a minha mão, pelo amor de Deus, antes que eu comece a ter cãibras ou que alguém apareça para rir de mim.

─ Tem certeza que ela não se importa? Eu me importaria se visse meu namorado andando de mãos dadas com outra garota.

─ Nós não estamos namorando, apenas nos conhecendo melhor.

─ Em outras palavras, está se aproveitando dela. ─ brinquei.

O Jason e a Bea têm um desses relacionamentos ioiô, estão sempre indo e vindo. Ele começou a sair com ela por causa de uma aposta, mas a coisa se arrastou para além disso. E muito.

─ Digamos que eu não estou me aproveitando dela mais do que ela de mim. Você vai segurar a minha mão ou não? Estou começando a ter cãibras.

Esticando o braço devagarinho, pousei minha mão na sua. A mão de Jason é enorme e quente e, de alguma forma, parece abrigar perfeitamente a minha. Ele segurou forte e me puxou do parapeito, cuidando para que eu não caísse, e foi quando levantei os olhos para espiar seu rosto moreno e sorridente.

Faz uns dias que ele se livrou dos cachos, o cabelo está bem baixo agora, e isso meio que evidencia seus traços bonitos. Seus olhos são enormes e brilhantes, parecem um pouco com os meus, apesar de mais agradáveis, como uma cascata de chocolate viva e pulsante com pequenas estalactites douradas no centro.

─ Para onde, mademoiselle? ─ prosseguiu num tom brincalhão.

Eu gosto disso no Jason, ele sempre me faz rir, não é o que ele diz propriamente, mas como ele diz.

─ Acho que você disse jardim.

─ Tem razão. ─ Enquanto percorríamos os corredores e o saguão, ele não soltou a minha mão nem uma única vez, nem mesmo quando a Bridget Marshall passou por nós com uma expressão de nojo grudada na face, e ela não foi a única.

Eu entendo a estranheza que isso causa em algumas pessoas, afinal ninguém esperaria ver o artilheiro do Madison F.C andando de mãos dadas com a filha do catador de cocô de cabrito, que é como boa parte da escola se refere a mim. Não que eu me importe muito com isso, tenho orgulho de ser quem sou e da minha família. No fim do dia, posso deitar a cabeça no travesseiro e repousar tranquila com a certeza de que meu pai é um bom homem. Quantos alunos do Madison podem dizer isso do próprio pai?

Chegamos ao jardim e ergui os olhos para o céu, a noite nos abraçou, apesar de não haver nenhuma estrela sobre nossas cabeças.

─ Elas vão aparecer. ─ Jason garantiu. ─ Temos um trato.

─ Que tipo de trato?

─ Desculpe, mas prefiro não falar sobre negócios, senhorita.

─ Como quiser.

Ele riu para mim, e de repente percebi que continuávamos de mãos dadas.

Jason e eu de mãos dadas no meio do jardim. Uma preguiçosa brisa soprou meus cabelos, empurrando uma parte sobre o rosto e vi nisso a oportunidade perfeita para soltar a sua mão. Mas seu aperto é firme, embora não agressivo. Respirei fundo, desistindo de desfazer o laço que nos unia momentaneamente e foquei num ponto adiante: a árvore onde Oli e eu estivemos discutindo casulos e metamorfoses.

Não sei até que ponto eu aprecio mudanças, mas definitivamente não gosto de ficar estagnada. Neste exato momento o mundo se move, se modifica, e eu mudo com ele, embora no fim continue a mesma. A mesma Viola Beene de cabelos vermelhos e olhos gigantes, a mesma Viola Beene que ama Skitlles, palavras e Rigel Stantford.

─ No que está pensando? ─ Jason quis saber.

─ Em como as coisas estão sempre mudando. ─ Seus olhos se semicerraram. ─ E no quanto amo Skitlles.

─ Você e o resto do mundo. ─ disse com uma risadinha fraca.

─ Sim, eu e o resto do mundo. ─ Não sei se Jason percebeu que continuamos de mãos dadas, mas minha vontade de desfazer o nó cresce a cada segundo. Eu realmente gosto de estar com ele, mas gostar de estar com ele é diferente de gostar de ficar tão perto. ─Jason?

─ O quê?

─ Pode, por favor, soltar a minha mão. ─ pedi baixinho, meio acabrunhada.

─ Posso. ─ Aliviada, soltei o ar. ─ Mas não quero. ─ Meu queixo caiu e de repente senti como se tivesse acabado de engolir uma bola de pelos. Não foi meramente a sua afirmação que me fez sentir assim, mas a maneira como ele me encarava. Desviei o olhar do seu rosto para nossas mãos unidas, e então puxei para longe com força. ─ Uau! Isso é o que eu chamo de puxão.

─ Desculpe.

Apesar de sua voz soar um pouco magoada, ele assentiu, enfiando as mãos no bolso do moletom. E então as palavras da Missie estavam novamente se movendo em minha mente.

─ Estou indo para a Espanha na semana que vem. -- falou depois de um tempo.

─ Como assim indo para a Espanha? ─ perguntei, atentando para a forma como seus olhos evitavam os meus enquanto as palavras eram pronunciadas. ─ Essa não é mais uma das suas brincadeiras, é?

─ Não. O treinador Johnson conseguiu um contrato para mim num time de base  Espanhol.

─ Mas e a escola?

─ Viola, existem escolas fora da Inglaterra, sabia? -- as palavras foram cuspidas sem qualquer entonação.

─ Eu sei, mas você está abrindo mão dos estudos e de tudo que é certo na sua vida para correr atrás de algo inconcreto.

─ Estou indo atrás do meu sonho. Eu quero isso, quero a torcida, os gramados, é isso que faz o meu coração bater mais forte. Pensei que você seria a única a me entender e apoiar.

─ Eu entendo, sei o quanto isso é importante, Jason, e sei que quando o seu sonho está diante de você, o melhor que pode fazer é agarrá-lo com todas as suas forças. Só não posso evitar me sentir assim, temerosa pelo seu futuro e triste pela sua partida. Por que a Lilian não me contou? Eu teria me preparado. ─ disse ao levar as mãos aos olhos marejados.

─ Ela não sabe ainda, meus pais virão aqui na Quinta acertar algumas coisas com o Prescott e, aproveitarão a ocasião para contar as boas-novas.

─ E a Bea já sabe?

─ Não, estou esperando o momento certo para contar a novidade, não quero que ela surte ou que quebre minhas pernas para me impedir de embarcar. ─ brincou.

─ Por que está me contando então?

─ Não sei, queria que soubesse, achei que de repente me abraçaria e imploraria para que eu ficasse. ─ afirmou com os olhos firmes nos meus. Por um momento cheguei a pensar que estivesse falando sério, mas então ele riu. ─ É brincadeira. Pode voltar a piscar.

─ Eu vou sentir a sua falta.

─ Eu também vou sentir a sua; todos os dias.

─ Promete que vai sempre me ligar e que responderá aos e-mails que te mandarei diariamente? -- pedi, a voz embargada.

É difícil dizer adeus, ainda que apenas temporariamente. Pode parecer tolice, mas gosto de ter as pessoas que amo por perto, isso me conforta e tranquiliza. Também preciso me certificar de que estão bem, o que não posso fazer se estiverem a quilômetros de mim.

─ Eu prometo.

Inspirei com força e não pude impedir meus olhos de chorarem, Não é algo definitivo, tenho consciência disso, mas não posso evitar me sentir assim, como se uma parte importante de mim estivesse sendo arrancada.

─ Já estou com saudade. ─ murmurei, os braços dando uma volta em torno da sua cintura. Jason ficou calado, mas aprofundou o abraço e suspirou quando recostei a cabeça em seu peito, encharcando sua camisa com lágrimas quentes.

─ Eu também. ─ Ele quebrou o silêncio. ─ Eu também, Sardenta.

Estou realmente empenhada em manter um pouco de distância do Oli e focar em outras coisas, mas na maior parte do tempo sinto como se estivesse tentando segurar o vento na palma da mão, meus pensamentos acabam sempre voltando para ele, para seus extraordinários olhos cinzentos e cheiro de menta.

Arrisquei uma olhadela por sobre o ombro, ele está sentado ao lado da Emily Dawson na fileira ao lado e me lança um olhar atravessado, que por pouco não abre buracos no meu crânio.

É o quinto olhar atravessado que ele me lança esta manhã e estou considerando usar uma folha do meu caderno para escrever um bilhete e perguntar qual é problema e por que ele está me olhando como se eu fosse um pedaço de pizza embolorada.

Eu acho que se alguém tem motivos para estar chateado, esse alguém não é ele.

Me virei de volta para o quadro, ouvindo a risadinha da Emily Dawson, não precisei olhar para saber que ela está fazendo aquela coisa irritante de empinar os peitos e soprar no ouvido dele.

Aumentei a pressão do lápis contra o papel, me impedindo de espiar.

O professor continuava dissertando sobre o Ataque à Base Americana de Pearl Harbor, falando sobre pilotos camicazes e número de mortos e enquanto ele fala, faço o possível para ignorar o que acontece às minhas costas e prestar atenção.

- "Se é uma ordem, eu vou. Mas não morrerei pelo imperador ou pelo Império Japonês. Vou morrer por minha amada esposa. Se o Japão perder, ela pode acabar estuprada pelos norte-americanos. Estou morrendo por quem mais amo, para protegê-la." – o Sr. Alcott continuou, citando as palavras de um piloto.

- Eu preciso de um passe. - Ouvi a voz arfante do Oli ecoar pela sala e parei de escrever.

- Não pode esperar até que a aula acabe? Faltam apenas vinte minutos.

-Não, eu não posso.

O Oli não é o tipo de aluno que fica pedindo passes e arrumando desculpas para matar aula, seu pedido me pegou de surpresa e acho que ao professor também.

Abandonei meus esforços e olhei para ele, seu rosto tinha a tonalidade de uma vela, finas linhas de suor deslizavam pela testa e ele estava respirando rápido demais. Ao seu lado, Emily Dawson torcia as feições bonitas numa careta confusa.

- Você está legal? – ela sussurrou para ele.

 Oli não respondeu.

O professor afastou alguns papéis para o lado e  apoiou as palmas na madeira escura da mesa, perscrutando o rosto pálido antes de  tirar da gaveta o cartão amarelo. 

Com passos apressados o Oli marchou até ele e arrancou o cartão da sua mão.

- Tudo bem com você? 

Oli assentiu, mas dava para ver que era mentira. Ele estava realmente descorado e seus olhos injetados focavam um ponto fixo à frente, sobre os ombros do professor.

 - Não demore! – o Sr. Alcott pediu, mas o Oli já tinha desaparecido pela porta.

Meu coração apertou. Eu sabia o que estava acontecendo.

Ergui a mão acima da cabeça e o professor soltou o ar, a cabeça pendendo para o lado enquanto o sapato castigava o piso.

- Sim, Srta. Beene. - disse sem entonação.

- Eu também preciso de um passe.

- Você terá seu passe quando o Stantford retornar.

- Mas eu preciso do passe agora. – insisti, sob o olhar atento da classe.

- O que você precisa é dar um jeito nesse ninho vermelho que carrega na cabeça. - Emily Dawson chiou, arrancado risadas de uma boa parte da sala. Não importa o quão tolas sejam as coisas que a Emily fala, as pessoas sempre vão rir e agir como se a ela fosse a própria Tina Fey.

Ignorei. Enquanto seu veneno era cuspido, o Oli podia estar sufocando em algum corredor.  

- Srta. Dawson, a menos que tenha alguma observação relevante a fazer, não fale.

Eu podia sentir os olhos da Emily Dawson abrindo furos imaginários nas minhas costas à medida que o professor cuspia as palavras.

- Por favor, Sr. Alcott.

- Eu já disse, terá seu passe quando o Stantford retornar. Agora pare de perturbar e preste atenção à aula. 

- Até lá eu já terei molhado as calças. – menti, tentando conter o crescente desespero em minha voz.  Risinhos soaram à minha volta e eu tive a impressão de ter ouvido alguém tossir um "Eu adoraria ver isso." - Por favor.

Os olhos do Sr. Alcott rolaram e sua mão  alcançou um passe vermelho.

Vermelho? Por que não amarelo? 

Eu preciso de um passe amarelo, pensei em argumentar. Mas era melhor aceitar, afinal  vermelho ainda é melhor que nada. 

- Tem cinco minutos, nem um segundo a mais. 

- É sério? Eu estava contando que veria a Beene fazer xixi nas calças. - Arran Marshall berrou, e pelo canto do olho vislumbrei seu sorrisinho parcialmente escondido atrás do celular.

- Calado, Marshall! – o professor ordenou ao me entregar o passe. – Cinco minutos.

- Obrigada.

- Marshall, largue esse aparelho antes que eu o confisque.  

Olá, gafanhotas

Aqui estou com mais um capitulo e queria muito que me falassem o que acharam.

Mais que obrigada por comentarem, votarem e adicionarem às suas listas, nem tenho como agradecer tanto carinho. Saibam que eu adorei conhecer um pouco de vocês no capitulo passado, vocês toparam o jogo e foi muito divertido saber mais sobre cada uma - eu respondi algumas.  

Peço que  me desculpem por  não responder todos os comentários, ultimamente estou correndo para postar com mais frequência,quase não me sobra tempo para outras coisas. Mas me divirto escrevendo. Eu adoro contar e ouvir histórias, acho que pessoas normais são a maior fonte de inspiração que existe. Todo mundo tem algo a dizer, a revelar. O ser humano é em sua mais pura essência interessante, fascinante. Se você já escreve ou pretende escrever, comece a prestar atenção nas pessoas à sua volta, nos colegas de escola e também em desconhecidos, pode estar em alguém a inspiração que você busca para criar um personagem. Tente ouvir o que as pessoas dizem e como dizem, isso irá ajudá-lo a criar diálogos mais naturais. Por que estou falando isso? Porque senti vontade e adoro compartilhar as coisas com vocês.

Estou pensando em criar um livro de dicas e imagens, tinha várias imagens lindas aqui para compartilhar, mas meu computador apresentou um problema e precisou de formatação, foi ai que eu acabei perdendo tudo: capítulos, imagens, fontes, pngs a nova capa de Viola e Rigel e fotos.  

Provavelmente, vou passar um tempo sem postar, meu teclado está uma porcaria,mas já pedi um novo, que chegará daqui a muitos dias. Parte deste capitulo foi escrito no computador do meu cunhado - eu chamo os boys das primas de cunhados -, mas como ele não usa o Office, tive que partir para o World, por isso os tracinhos no lugar do travessão -quando puder eu arrumo.

Não vamos ter gifs por conta disso, meus arquivos foram perdidos com a formatação. 

Vamos às perguntas:

O que me dizem da partida de Jason? - não, não é ele o personagem que partirá.

O que me dizem de Viola segurando sua mão?

Aprovaram o Jaola moment?

Querem mais?

Por que será que o Oli pediu um passe? 

Por que ele está lançando olhares tortos a Cara de Coruja?

Ela foi atrás dele, o que acham que acontecerá?

Acham que ele está sabendo que a Viola estava de mãos dadas com o Jason?

Qual será a reação dele?

O que me dizem da Emily? Uma fofa, não é?

Se fossem a Vi teriam ido atrás do crush ou nem?

Quem acha que a Viola deve pedir para o Jason ficar?

Quem vai sentir falta de nosso Jason?

Preferem Vigel ou Jaola?

Logo teremos Kiss.

Preferem Oli ou o Jason?

Muita gente já sabe quem é o narrador misterioso - teríamos narrador neste capitulo, mas preferi deixar para o próximo.

Pessoas, eu sei que não tenho o direito de pedir nada para vocês, mas vou fazer mesmo assim:  por favor, não levem essa coisa do Desafio da Baleia Azul na brincadeira. Acredito que vocês são o tipo de pessoa que nunca brincariam com algo assim, mas não custa lembrar que  suicídio não é um tema engraçado. Estou falando isso porque vi muitas pessoas fazendo piada com isso esta semana e cuspindo palavras de ódio, quando deveriam olhar para o lado e prestar mais atenção aos outros.

Eu quero agradecer por responderem a minha pergunta sobre os óculos - minha cabeça parou de doer, mas ainda vejo tudo embaçado. E o grau está certo, mesmo assim a adaptação me acaba, pessoas. 

Vamos responder a uma tag literária? - eu amo essas coisas, vou responder com vocês.

Diferentona:

 Só eu que li? - Um livro que a maioria das pessoas desconhece, mas você leu.  

 Só eu que não gostei? - Um livro aclamado, menos por você.  

 Só eu que vi apenas o filme? - Um livro que você quer muito ler, mas só assistiu ao filme.

 Só eu que não li nada dele(a)? - Um autor famoso de quem você nunca leu um livro.

Só eu que gostei do malvado? - Um livro com um vilão (ou não-herói) pelo qual você torceu mais do que pelo mocinho.  

 Só eu que acho que panela velha é que faz comida boa? - Um livro já desgastado, mas que você ama.  

Só eu que leio nacionais? - Um autor nacional que você adora.  

Só eu que amo clássicos? - Um livro clássico que você gostou.  

Só eu que li antes de virar filme? - Um livro que foi/vai ser adaptado para o cinema e você leu antes.

Só eu que odiei o (a) principal? - Personagem principal que você odiou. 

 Se pudesse trazer 1 personagem para a realidade, qual seria?

 Se pudesse entrevistar um autor (a), qual seria?

Um livro que não lerás de novo? Por quê?

Um casal?

Dois vilões. (Pode ser tanto 2 vilões que goste, como 2 vilões que não goste).

Uma personagem que matarias (ou tiravas do livro)?

Se pudesse viver num livro, qual seria?

Diabetes: Um livro muito doce.

Catapora: Um livro que você leu uma vez para nunca mais na vida.

Influenza A: Um livro contagioso.

Insônia: Um livro que você virou a noite lendo

Amnésia: Um livro que você leu e não se lembra.

Asma: Um livro que te tirou o fôlego.

Má Nutrição: Um livro que você esqueceu-se de comer para ler.

Doença de Viagem: Um livroque te lembre/ você relacione com uma viagem.

*A tag não foi criada por mim, o mérito vai para o criador, que eu não sei quem é.

Pessoas, quando o nosso Rigel falou que não era apenas o seu coração que estava batendo, ele estava falando apenas de suas pestanas, mentes poluídas.

Teremos mais 2 Opostos - a história dos filhotes dos personagens que já conhecemos. Eu queria apresentar para vocês os personagens novos, mas as imagens foram perdidas, queridas. Aqui vão alguns:  - palpitem de quem serão essas crias.

Elijan

Benjamim

Princesa do papai

Aguardem!

:*

Da Viola para o Rigel:

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