Manuela Minha Obsessão. Conc...

By DanielaAlves759

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Manuela Albuquerque. É uma jovem de 23 anos, Acaba de se formar em jornalismo. Mais não pode exercer a sua... More

Capítulo 02.
Capítulo 03.
Capítulo 04.
Capítulo 05.
Capítulo 06.
Capítulo 07.
Capítulo 08
Capítulo 09.
Capítulo 10
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
bonus.
Capítulo 28.
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42.
Capítulo 43
Capítulo 44.
Capítulo 45
Capítulo 46
final
Difícil de Conquistar.

Capítulo 1

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By DanielaAlves759

_Parabéns amiga, agora somos jornalistas formadas...

Me abraça chorando, Anabele minha melhor e unica amiga.

Nos conhecemos ainda no colegial,  e nos tornamos inseparáveis.
Anabele foi a unica pessoa que me apoiou, quando perdi minha mãe em um trágico acidente de carro.

Desde então meu pai João Albuquerque se tornou um homem frio. Na verdade nunca foi muito amável comigo.

Eu ouvi em uma conversa dele com minha mãe, onde ele a culpava por ter mantido a gravidez.  Depois de saber que eu era uma menina.

Isso me entristeceu,  e me senti desolada depois que descobri que ele não me desejou.

Ja meus irmãos Jonas e Henrry sempre foram o centro do universo de meu pai.
Sempre tiveram os melhores brinquedos,  carros e conheceram o mundo inteiro. Em quanto eu sempre fui a patinho feio da família.

Minha mãe Martina Albuquerque até que me fazia um carinho de vez em quando. Mais sempre longe do meu pai.
Todas as vezes que ele estava em casa, era sempre mandanda para meu quarto. Não era desejada no mesmo ambiente que ele e meus irmãos.

Então resolvi focar em meus estudos.
Conheci Anabele e vivia mais em sua casa doque na minha.

Quando dizia que iria passar a noite na casa dela. Ouvia do meu pai um _JA VAI TARDE... sempre sonoro.

Como chorava ao sentir seu desprezo.

A família de Anabele me abraçaram e me fizeram parte da família.
Sua mãe Laura e seu pai Pedro me amavam como filha.
E ana como irmã, ja que era filha unica. Eu era sua irmã caçula,  apesar de termos menos de dois messes de diferença de idade.

E foi em um fim de semana, que estava na casa de Ana, que fui avisada sem prévia por Henrry que minha mãe bateu de carro e faleceu no local.
A forma que me foi passada a notícia me levou ao desmaio.

Tia Laura e Ana me socorreram e desde então, estão sempre ao meu lado.

Se meu pai me desprezava, desde o falecimento de minha mãe passou a me odiar.
Nem se quer tolerava minha presença e pouco me dirigia a palavra.
Queria entender o motivo,  mais nunca tive coragem de perguntar.

E agora estou chorando nos braços de minha irmã Aninha, feliz por termos superando juntas anos de estudos e dedicação.

_sim, amiga agora vamos poder trabalhar e morarmos juntas.

_ah não vão não!  Então estão tramando para me abandonar?

Diz tia Laura.
Caimos na risada, e recebemos o seu abraço.

Meu pai não veio a minha formatura.
Quando fui lhe entregar o convite ele me disse que não tinha tempo para essas palhaçadas.

Meus irmãos foram, mais não passaram nenhuma emoção.
Nem se quer me abraçaram.
Quando me aproximei deles, foram logo dizendo que ja iriam, pois tinham uma festa para irem.

Claro que tinha, qualquer copo de pinga na porta de um pé sujo era mais importante que eu...

Na manhã seguinte, fui acordada por bâ, a empregada da casa que me criou.
Foi bâ que me deu amor na infância e é a única que se importa comigo nessa casa.

Bâ me diz que meu pai me chama em seu escritório.
Levo um susto, foram pouca vezes que entrei em seu escritório em minha vida toda.
Mais acredito que ira me parabenizar pela formatura.

Bato na porta, ainda com meu pijama de franela surrado e pantufa de coelhinho. Adoro dormir a vontade.

Ao ouvir um "entre" bem seco.

Entro sorrindo, ja esperando pelos parabéns.

Mais meu pai está serio como sempre e me avalia dos pés a cabeça.

_que trajes de mendigo são esses?

_desculpe papai, é que acabei de acordar e quiz vir logo ver oque o senhor deseja.

_Manuela, serei direto.
A noite irei receber convidados para o jantar, quero que se vista adequadamente, e seja simpática.
Não quero que tagarele sobre essa palhaçada de faculdade que fez.
Responda apenas oque for lhe perguntado. E não se prolongue em suas respostas.
(Meu deus)... penso.

_ O senhor não prefere que eu vá para casa de Anabele? Assim não precisara ter um robô em seu jantar ao invés de sua filha?

Meu pai me olha com raiva e responde.

_Quero você neste jantar, e não ouse debater comigo... esteja pronta as 19:00hrs.

_ ok, se era só isso com licença.

Saio sem meu pai dizer nenhuma palavra.

Como pode ter o coração tão gelado, sou sua filha.
Nem se quer teve o respeito com os anos que estudei para me formar. E ainda chama minha profissão de palhaçada,  se soubesse teria feito escolinha de circo. Talvez o agradaria mais. Já que tudo que faço pra ele é apenas palhaçada.

Subo para meu quarto e me arrumo para o dia que será com certeza uma merda.

Pego meu not book e entro em um site de empregos.
Destribuo alguns currículos, em algumas empresas que achei interessantes.

Graças a minha dedicação fiz um estágio em um grande jornal e obtive grandes notas.
Espero que consiga uma vaga satisfatória. Mais sei que terei que começar por baixo, e quem sabe crescer aos poucos na minha profissão.

A noite chega, e com ela o sacrifício que terei que fazer para satisfazer meu querido pai.
Coloco um vestido verde musgo reto com gola alta. Um salto meia pata preto. Prendo os cabelos em um rabo de cavalo e prendo meu franjão atrás da orelha. Deixando cair sobre minha testa. Faço uma make leve.
Desço quando escuto a campainha tocar pela quinta vez.

Percebo que teremos bastante convidados essa noite, pois nunca ouvi a campainha tocar por tantas vezes nos últimos tempos.
Então para não atiçar a ira de meu pai, me apreço.

Ao entrar na sala de star me deparo com pessoas que não conheço.

Meu pai me vê e vem até mim.

_ Minha filha querida, que bom que desceu... venha vou te apresentar a alguns amigos meus.

(oi? Esse é meu pai? E cadê a filha querida?  Estou até agora procurando).

Com um sorriso falso nos lábios meu pai me guia até seus convidados.

Me apresenta a um casal simpático que elogia minha beleza.
Agradeço e seguimos em direção a um senhor que aparenta ter mais ou menos a idade do meu pai.

Ao me apresentar o senhor me abraça e beija minhas bochechas,  me causando ânsia pelo tamanho cheiro de álcool.
(Muito íntimo)

Logo sou apresentada a todos.
Meus irmãos estão sentados um pouca mais a frente com dois rapazes e me chamam com um entusiasmo que desconheço.

(Senhor será que estão todos loucos nessa casa?)
Só pode...
Após a encenação peço licença e vou pegar um drink.

Preparo um uísque e vou para uma cadeira próxima da janela.

Ao sentar a campainha toca mais uma vez.
(Nossa que noite agitada).
Penso.

Meu pai anuncia.

_Nicolas chegou.
E aguarda Bâ abrir a porta.
Nicolas?  Quem é Nicolas.
Penso e abro a boca ao ver.

Meu Deus, ele é lindo...
É serio... não, é mal encarado...
Mais muito bonito.

_Boa noite a todos...

Nossa que forma mais econômica de comprimentar as pessoas.
Penso, e continuo a olhar diretamente para o desconhecido.

Ele dirige seu olhar para mim,  disfarço e dou um gole em minha bebida.
Porem parece que meu pai me tirou como judas hoje e trouxe o bonitão ate mim.

_Nicolas essa é minha filha Manuela, de quem te falei. Ela se formou ontem em jornalismo.  E estou muito orgulhoso.

(Ata!!! eiii autora, você so pode está de sacanagem! Tem certeza que não está confundindo as histórias? ).
Esse não é me pai...

_Boa noite Manuela, é um prazer em revê la.  Seu pai fala muito sobre você.

_fala? Quer dizer claro, meu pai é um amor. Mais de onde nos conhecemos. Me desculpe mais não me lembro de você.
_é uma longa história,  mais teremos muito tempo para te recorda-la.

_Manu, faça companhia a Nicolas que vou preparar alguma bebida. _Oque bebe Nicolas?

_Pode ser o mesmo que Manuela.
Então meu pai se retira.

_então Manuela, ja tem algum emprego a vista?

_ estou distribuindo alguns currículos.
Espero conseguir algo o mais rápido possível. Estou muito animada.

_ótimo, fico feliz por você.
Trabalho com engenharia civil e estou precisando de um assessor de imprensa, se tiver interesse entre em contato comigo.

Ele me passa seu cartão.

_Muito obrigada,  porém essa não é a área que pretendo seguir. Mais de qualquer forma obrigada.

_disponha, se precisar estou a disposição.

Então meu pai retorna e lhe entrega sua bebida.
Eles engatam em uma conversa que me deixa muito intrigada.
Meu pai toda vez que percebe que quero escapar dali, me coloca dentro da conversa.
Meu pai me cobre de elogios.
Oque já começa a me irritar.

Gostaria de saber o por que dessa farsar? Tem alguma coisa acontecendo e eu não faço ideia do que seja.
Nicolas me olha desconfiado, seu olhar não mudou desde o momento que entrou em casa.
Me tratou com educação, mais seu olhar é frio. Evito olhar em seus olhos azuis lindo como o ceu.
Porém gelados.

O jantar é servido e meu pai me coloca sentado ao lado de Nicolas.
Me mantenho calada e sinto meu pai me olhando o jantar inteiro.

As vezes sinto o olhar gelado de Nicolas sobre mim.
E não vejo a hora desse jantar acabar e sair dessa casa.
Vou para casa de Anabele onde me sinto amada de verdade.

Todos se deliciam com o jantar, meu pai contratou um buffet,  e me deixa mais intrigada ainda. Afinal gastar dinheiro não é o seu forte.

Ao finalizar o jantar,  meu pai se levanta batendo em uma taça de cristal pedindo a atenção de todos.

Eu paralizo e presto atenção nele.

Queridos amigos...

Hoje é um dia muito especial para a minha família.
Quero agradecer a todos pela presença.
Quero partilhar com todos vocês a grande alegria de ceder hoje a mão de minha unica filha Manuela a esse grande homem.

(Mão?  Filha?  Manuela? É de mim que ele está falando? ).

É com muito gosto que lhe recebo em nossa família...

NICOLAS SARKOZY.

Todos aplaudem e eu me mantenho paralizada no mesmo lugar.

Nicolas se levanta e me olha.
Se dirige a mim e estende a sua mão afim de me ajudar a levantar.

Minhas pernas não funcionam e olho para meu pai que me dá um falso sorriso.

(Como assim? Vou casar?  Não eu não vou.)

Me levanto da mesa e sem pedir licença me dirijo até a porta. Afim de fujir desta farsa.

Ninguém me perguntou se quero me casar.  Eu nem o conheço.
Além de me desprezar pela minha vida toda ainda quer ditar com quem devo casar?

Ao chegar perto da porta sou surpreendida por Henrry. Que impede que eu sai.
Me puxa pelo braço com força e me leva para o escritório de meu pai.

Estou perdida...

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