Doce Proposta - Série Os Coop...

By AutoraGabrielaLins

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Primeiro livro dessa série maravilinda♥ SINOPSE Alex Cooper é um homem de 28 anos, rico, mulherengo e arrogan... More

Ola
APRESENTANDO OS PERSONAGENS
PREFÁCIO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO

CAPÍTULO QUATRO

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By AutoraGabrielaLins

CAPÍTULO QUATRO

ANGEL FERREIRA

Se estou animada para conhecer a família do meu futuro "marido"? Não, nem um pouco, e tenho vários motivos, um deles é porque os estou enganando e tenho certeza que vai ser difícil fingir para eles, mas tenho que conseguir, pela mamãe.

— Tem umas coisas que precisa saber sobre minha família — diz Alex me tirando dos meus pensamentos. Ainda estamos no carro a caminho da fazenda dos Coopers, a viagem de carro até o aeroporto foi feita em silêncio e dentro do jatinho também, agora ele resolve falar. Esse homem é estranho.

Para mim foi um recorde ficar quase quatro horas sem falar uma palavra sequer. — Pensei.

— Sim.

— Bom, meu irmão sabe de toda a história, então com ele não haverá problema, minha mãe é um amor de pessoa, você só tem que fingir estar apaixonada por mim e ponto.

— Nossa, que fácil, não é?! — ironizo.

— Até aí é bem fácil, o que me preocupa é outra coisa. — Seu tom de voz muda radicalmente de um tom suave a um preocupado.

— Que outra coisa?

— Minha prima Melissa. Ela é legal, mas é muito difícil esconder algo dela. Melissa sempre teve um grande ciúme de mim e não é porque gosta de mim como homem, e sim porque sempre fomos inseparáveis. Toda mulher que se aproxima de mim, para ela, é interesseira, por isso sempre procura, digamos, saber sobre a pessoa antes de ter qualquer tipo de amizade.

— Como assim procura saber sobre a pessoa?

— Ela vai querer saber sobre tudo, de como nos conhecemos, de como foi o pedido de casamento, o que você faz da vida, entre outras coisas, e se ela não se sentir satisfeita em perguntar, ela procura outras formas de saber sobre você.

— E você só me diz isso agora? — Era só o que me faltava.

— Não tive tempo, está bem? Estava cheio de coisas para resolver.

— Podia ter ligado, mandado sinal de fumaça, ou até mesmo dizer antes de entrarmos no seu carro em Nova York, sei lá. — Ele dá um sorriso.

Esse sorriso molhar calcinha!

— Sempre engraçadinha, senhorita Ferreira.

— Tento ser. — Sorrio também.

— Não quer saber nada sobre mim? — Me pergunta.

— Não estou a fim. — Zombo.

— Tão educada — diz sem me olhar, e o ignoro. — Mas é sério, não acha que precisa saber algo sobre mim?

— Não, Alex, sei me virar; isso foi umas das coisas que aprendi quando Luke abandonou minha mãe e eu.

— Luke? Você quer dizer seu pai?

— Para mim ele morreu há anos como pai e, por favor, não quero mais falar nesse homem, não sei nem porque toquei no nome dele. — Ele franze o cenho e me olha, depois volta a sua atenção à estrada.

— Tudo bem, Angel. — Não digo nada, fico quieta no meu canto enquanto não chegamos.

Meia hora depois da nossa conversa no carro chegamos à fazenda e quase tenho um treco quando a vejo. Meu Deus! Isso não é uma fazenda, é um castelo! É enorme, nunca imaginei que um dia veria uma fazenda como esta e muito menos me casar com um dos seus proprietários.

Enquanto passamos pelo portão, tudo que sai da minha boca é uau! Nossa! Que lindo! Fico admirada com a riqueza e sofisticação que exala desta casa, é simplesmente maravilhosa; minha mãe iria amar estar aqui e Diana, então, nem se fala. Ao sair do carro, eu simplesmente babei ainda mais em tudo que via.

A casa é branca e tem alguns tons mais escuros, as janelas são grandes e de vidro puro. A grama verde era bem aparada e se estendia por toda a fazenda, havia caminhos ladeados de pequenas pedras entre a grama, deixando o cenário ainda mais lindo. De longe pude avistar um grande celeiro das mesmas cores da casa, e também pude ver alguns cavalos.

Que lindos!

Ao chegarmos na entrada da casa, fomos recebidos por uma senhora que aparentava ter uns cinquenta anos, bem vestida, mas ao mesmo tempo simples. Alex segura a minha mão e de novo sinto aquela sensação estranha, chega perto de mim e sussurra:

— É hora do show!

Fico arrepiada com o jeito que ele chega bem perto do meu ouvido e diz essas simples palavras.

— Sarinha, amor da minha vida — diz Alex todo brincalhão.

— Menino Alex, que saudade. — Ela diz com um enorme sorriso, o abraça e o beija em ambas as faces. — Essa deve ser a Angel, nossa, mas como ela é linda, Alex. — Fico vermelha com o seu elogio.

— Eu sei, ela é linda mesmo — disse ele me puxando pela cintura para mais perto e depositando um beijo em meu cabelo. É só isso que ele vai falar? Nossa, que péssimo ator.

— Esse menino tem dado muito trabalho, não? — pergunta Sara.

— Não muito, sei como domá-lo. — Dou um enorme sorriso.

— Falando mal de mim Sara, e ainda na minha presença? — Alex falou fingindo estar ofendido, sorrio olhando para ele, surpresa por vê-lo rindo atoa, Alex parece tão descontraído, tão alegre e feliz, bem diferente daquele arrogante, frio e irritante chefe. É, acho que posso me acostumar com isso.

Não, espera, eu não posso.

— Sei que me ama, menino, e não vive sem mim.

— Convencida — murmurou ele.

— Sua mãe está eufórica em saber que o filho mais velho irá finalmente se casar. Sabe que para ela é bom ter notícias boas depois da morte do seu pai. — Isso é bom ou ruim?

— Imagino. — Desviou o olhar.

Ao entrarmos, me deparo com um hall enorme com o piso de porcelanato, no teto gesso com belos desenhos e um lustre gigantesto dourado, quando chegamos perto da escada escuto um grito vindo do alto, quando olho, vejo uma linda mulher, já de idade; olhando bem, ela me lembra muito alguém.

— Oh, vocês chegaram — diz a mulher beijando e abraçando Alex.

— Não mãe, estamos na estrada ainda.

— Vou fingir que não ouvi isso, se não te dou umas palmadas na frente da sua noiva, Alezinho. — Alezinho? Seguro meu riso, e ele me olha como se quisesse me matar.

— Mãe, detesto quando me chama assim — diz ele olhando-a.

— Então deixa de tentar ser engraçado que paro de te chamar assim. — Gostei da minha sogrinha.

— Deixe-me ver você querida. Nossa, Alex, ela é linda! Prazer em conhecê-la, sou Sandra, mãe do "estou tentando ser engraçado". — Ela faz aspas com os dedos. Nossa, simplesmente amei minha sogra, mesmo isso tudo sendo uma farsa. Ela me abraça e Alex interrompe, pois viu que ela está me apertando muito, e realmente ela estava.

— Mãe, vai sufocá-la. — Ela sorriu sem graça e nesse momento pude olhar bem para ela, Alex é a cópia masculina da mãe. A semelhança entre eles é incrível.

— Desculpe, querida, é que é um milagre meu filho me dizer que está apaixonado e ainda vai se casar. Hoje, te conhecer, está sendo um dos melhores dias da minha vida, e assim vai ser no dia do casamento de vocês. Queria muito que meu Caleb estivesse aqui para compartilhar esse momento incrível, ele ficaria tão orgulhoso...

Senti como se levasse um soco no estômago e acho que Alex também; a cara dele diz tudo, eu estou me sentindo pior do que já estava, ela não merece isso. Alex sorri meio sem graça e aperta o seu braço na minha cintura, parece que ele está pedindo socorro.

— Bom, senhora Cooper, eu...

— Por favor, me chame de Sandra.

— Tudo bem, Sandra, antes do jantar começar queria conversar com você. — Alex me olha espantado e o ignoro.

— Claro querida, vamos ao escritório. — Me despeço de Alex com um selinho e ele sussurra em meu ouvido um:

— O que você vai fazer?

Digo que só vou conversar com ela, então sigo Sandra até o escritório, que suponho que era do senhor Cooper pelo toque masculino que tem, acho que ela não quis mexer em nada.

— Sente-se Angel. — Pede me mostrando o sofá de couro escuro, então se senta ao meu lado.

— Bom, Sandra, em primeiro lugar, tenho que confessar que amei te conhecer e que posso ver o motivo pelo qual Alex ama tanto a sua mãe. — Ela abre um enorme sorriso quando digo isso. — Também quero te dar meus pêsames pela morte do seu marido, eu sinto muito que isso tenha acontecido. — Ela fecha os olhos e respira fundo dando um leve balançar de cabeça. — E bem, pelo que vi nessa fazenda, tudo é de bom gosto e muito bonito, foi você quem decorou?

— Sim, é bem observadora. — Isso é verdade, sou mesmo.

— Quero lhe perguntar se você aceita ser a organizadora do meu casamento. Se aceitar, quero que você o faça do seu jeito. Vi que tem bom gosto, e na verdade eu não tenho tempo, porque minha mãe está doente e ainda tenho meu trabalho, o meu vestido de noiva para comprar, entre outras coisas... Tudo isso é muito para eu fazer sozinha. — Na verdade eu não queria mexer com isso, e sei que ela ficaria feliz com essa tarefa, pelo que percebi.

— É claro que posso fazer isso! Seria um prazer organizar do meu jeito o casamento do meu filho, mas me desculpe perguntar, o que a sua mãe tem? Acho que ela gostaria de organizar tudo junto comigo. — Ela pegou em um ponto fraco meu. — Olha, me desculpe, não quis ser inconveniente — diz ela ao ver minha reação.

— Claro que não, Sandra, é só que... É um assunto meio triste para mim, a minha mãe há um ano descobriu estar com câncer e está em um estágio bem delicado.

— Vai ficar tudo bem, Deus vai ajudar a sua mãe. Todas as noites peço a ele que me dê forças para seguir em frente, fez pouco tempo que meu marido se foi e isso, por mais que eu tento não demonstrar, me deixa muito mal, mas tenho que me manter forte pelos meus filhos. E em meio a tanta dor e tristeza você aparece para fazer um de meus filhos feliz. — Ela me abraça, confesso que esse foi um dos melhores que já recebi. Depois de conversarmos mais um pouco sobre o casamento, fomos nos juntar aos outros. Sara havia nos avisado que o jantar já estava sendo servido; quando cheguei lá, vi mais duas pessoas à mesa, entre elas uma que há anos não vejo.

— Liam?! — digo espantada.

— Baixinha! — ah esse apelido, faz anos que não ouço.

— Vocês já se conhecem? — perguntou Alex nos olhando.

Como contar para o Alex que seu irmão foi o homem que tirou a minha virgindade?

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