so let's cross the lines we l...

Від iluvlavie

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Louis vive uma vida não tão tranquila em uma rua não tão tranquila. Começar a universidade deveria ser fácil... Більше

so let's cross the lines we lost
Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Epílogo

Capítulo 2

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Від iluvlavie

"O que você fez ontem à noite?" Louis escuta Zayn perguntar ao que ele entra na cozinha.

São sete horas e Louis esteve sentado na bancada de café da manhã a manhã inteira desde que ele chegou da casa ao lado, sua terceira xícara de chá está descansando em suas mãos. Está frio, como todos pareciam antes dele se lembrar de beber. Mas ele realmente não se importa.

Zayn estava em seu quarto quando Louis voltou depois daquilo acontecer. Seja lá o que aquilo foi. E Louis estava realmente grato por isso, pois seu corpo ainda estava tomado por adrenalina com uma pitada de absoluto desdém, e definitivamente não havia maneira de esconder isso de Zayn. Zayn o conhece, sabe quando as coisas estão ruins ou estranhas ou diferentes, mas também sabe quando Louis não quer falar, e agora, ele realmente não quer falar.

"O que você quer dizer?" ele questiona, completamente indiferente.

"Ficou, tipo, super quieto depois que você voltou. Jesus – você ameaçou alguém?" Zayn pergunta, já parecendo decepcionado.

Louis tenta parecer ofendido. "O quê? Não, por que você sempre presume o pior?"

Zayn encolhe os ombros enquanto se serve com uma tigela de cereal. "Normalmente estou certo. Então o que aconteceu? Você encontrou Harry?"

Louis tosse, quase engasgando com seu chá e ganhando um olhar confuso de Zayn. "Oh– um. Bem, sim, ele era o único que não estava completamente acabado, então eu apenas pedir educadamente... então disse que eu não iria embora se ele não desligasse. Parece que essa foi uma terrível alternativa para ele." e então nós fodemos. Ok. Talvez ele possa pular essa parte.

Zayn acena com a cabeça, casualmente. "Bem, bom." Ele diz, parecendo convencido, e volta para o andar de cima.

E tudo bem. Legal. É isso aí.

Louis derruba seu chá frio na pia e acha que pode se afastar de Zayn nas próximas horas, caso ele deixe escapar algo incriminador. Ele é meio que pode apostar que Harry está no mesmo barco.

Harry. Merda.

Ele –– ele apenas fodeu Harry. O garoto de dezesseis anos de Cheshire com covinhas e fumegando inocência– não. Não, ele não. É Harry, o garoto que passou um ano viajando e agora é algum tipo de deus do sexo hippie ou o que quer que seja. Louis está colocando todas as suas esperanças de que Harry esteja mantendo isso para apenas si mesmo, também. Ninguém precisa saber. Ele nunca mais tem que pensar nisso novamente se ninguém souber.

Ele está frustrado consigo mesmo mais do que tudo. Impulsos estúpidos. Quer saber, ele provavelmente odeia Harry ainda mais por fazer ele se sentir assim. E tudo bem, não foi sexo terrível, não é como se ele tivesse desperdiçado qualquer tempo de sua vida enquanto ele estava lá ––mas era sexo com Harry. O que torna toda essa situação incrivelmente fodidamente perturbadora.

Não é sobre a coisa gay, isso não é o que ele acha perturbador. Ele tem sido felizmente assumido desde que tinha catorze anos. É sobre todo o resto, é pelo motivo que ele começou a odiar Harry em primeiro lugar, e ele volta em inundações e momentos, correndo para a frente de sua mente dos cantos escuros onde Louis deixou tudo e é tudo demais. Então, se ele quer sobreviver a isso, ele não vai se deixar continuar a pensar nisso.

Foi coisa de uma única vez. Ele vai deixar pra lá.

. . .

Nos próximos dias que passam, Louis infelizmente descobre que deixar para lá é mais fácil dizer do que fazer, porque Harry, sendo seu vizinho, está sempre miseravelmente lá.

Sempre que Louis sai de sua casa, Harry está sentado em sua varanda com Niall tocando alguma música indie maçante em suas guitarras. Ou ele está plantando em seu jardim estúpido de flor (que, ele pode acrescentar, tem atraído um monte de abelhas e Louis tem várias marcas em seus braços de onde ele foi picado). Ou ele está passando por ele com suas pernas estúpidas e longas para ir para a aula, sem nenhum reconhecimento a não ser para um desprezo lateral e um olhar irritado estranho, que Louis nunca deixa de retribuir com a mesma hostilidade.

E agora Louis está tentando seu melhor para se afundar atrás de seu livro de texto levantado porque ele pode ver Liam e Harry se aproximando e ele está pensando que talvez ele possa se esconder. Não está funcionando.

"Louis, ei!" Liam grita alegremente no silêncio do auditório, fazendo com que alguns estudantes descontentes levantem os olhos de seus laptops.

Louis deixa cair seu livro com um suspiro e sorri para Liam, ignorando Harry que está parecendo tão irritado quanto Louis está se sentindo. Liam para no final da fileira de Louis e se vira para Harry, acenando para onde Louis está sentado.

Harry olha para Liam, as sobrancelhas juntas, e diz algo que Louis não consegue ouvir, mas não é difícil adivinhar.

"Por favor, Haz. Por mim?" Liam diz, um pouco mais alto. E Harry solta um suspiro muito pesado e dá passos em direção a Louis. E sim, está ficando muito difícil continuar gostando de Liam. É aquele maldito sorriso.

Harry se afunda no assento ao lado dele, e Louis mantém seus olhos fixamente na tela do projetor, franzindo os lábios e tentando realmente não se distrair com o quão incomodado ele se sente, já que esta é a primeira vez que ele está no espaço de Harry desde O Incidente.

"Então, Louis," Liam diz, ligeiramente calado, inclinando-se atrás de Harry para conversar com ele e Louis se pergunta por que ele não se sentou ali, em primeiro lugar. "Você e Zayn estão afim de tomar uns drinques hoje à noite? Estamos todos indo ao bar com alguns companheiros se você estiver interessado."

Ele considera se vale ou não vale à pena passar mais tempo em torno de Harry, ou ter Liam o questionando por quais razões que ele não pode ir. Além disso, há álcool envolvido. E ele definitivamente poderia tomar alguns shots, isso é certo.

Ele não se arrisca a olhar para Harry e apenas encontra com os olhos esperançosos de Liam, exalando. "Sim. Tudo bem, parece ótimo."

Liam meio que se ilumina após isso, e Louis ignora o calor irradiando para fora do corpo ao lado dele. Ele definitivamente não pensa em como se enterrou entre essas pernas, ou como ele enterrou seus dedos em sua pele, agarrando seus quadris. Ele se obriga a não olhar para baixo para as tatuagens nos braços de Harry, ou os anéis em seus dedos esguios, honestamente, mas que porra

Ele deveria, definitivamente, parar de olhar agora.

. . .

É quase nove horas quando Harry chega ao bar, não que Louis estivesse realmente tomando nota ou sequer notando sua ausência, mas os outros já estavam lá por uma boa hora, e Louis achava que todos eles sempre viajavam juntos. Mas não é da sua conta, de qualquer forma.

Há uma música grunge tocando no lugar, riso e ruído inundando em assoalhos de madeira escura e mesas, fumaça saindo de cinzeiros, e garrafas e copos já presentes em torno deles. Embora, Louis ainda esteja em sua primeira cerveja, o que é aparentemente chocante de acordo com Zayn que está sentado ao lado dele. Harry está em algum lugar do outro lado da mesa que todos estão sentados ao redor, todos sendo os cinco deles e algumas das pessoas que estiveram em sua festa na outra noite, Nick, Sophia, Caroline, Greg e Perrie.

Louis fez o seu melhor para inserir-se em uma conversa com Niall e Greg, é algo sobre música que ele não entende ou realmente se importa, mas é uma boa distração para... a situação de Harry.

"Eu só não acho que devemos mudar esses acordes, ele faz isso também..." Niall franziu os lábios contemplativamente, "como se estivéssemos tentando ser as Spice Girls ou algo assim."

Greg olha para Louis, sorrindo. "Louis, você é o meio-termo imparcial, qual é a sua opinião sobre isso?"

Louis sorri e ambos também, "Eu adoro as Spice Girls".

Greg olha para ele triunfante e Niall suspira. "Eu vou levar isso com alguém que realmente tem bom gosto", ele sai de seu assento e se aperta entre Zayn e Nick, iniciando uma nova conversa lá e Louis engole o resto de sua bebida.

"Então, você está em algumas das aulas de Liam?" Greg questiona.

Louis acena com a cabeça em afirmação. "Também somos vizinhos."

Greg ergue as sobrancelhas. "Ah, então melhor dos dois mundos?"

Louis ri entredentes. "Depende de como você olha para isso", ele sorri, "e você faz música, certo?"

"Correto." Greg confirma. "Niall e eu estamos trabalhando em um projeto em grupo. Ele é muito mais teimoso do que parece."

Louis ri. "Bem, eu não entendi nada do que vocês estavam falando, mas parece interessante", ele diz, "claramente, eu sou um expert em muitos campos."

Greg sorri, e um olhar passa em seu rosto de forma muito rápida para que Louis possa saber o que significa. "Eu tenho certeza que você é."

E, tudo bem, é isso.

Louis termina outra cerveja na próxima hora que passa, ele evita completamente olhar para o outro lado da mesa, em vez disso ele lota Greg com questões sobre sua vida e tenta aprender termos adequados de música, falhando miseravelmente, mas meio que vale a pena para ver o sorriso no rosto de Greg. Fofo. Hm.

E tipo, Louis não tem a intenção de flertar, ele nem sequer tem certeza se é necessariamente isto que ele está fazendo, ele só tem essa natureza. Ele definitivamente não espera nada disso, ele literalmente acabou de ter seu sexo de uma noite sem significado, e foi com uma pessoa que vem com muita bagagem e muitas memórias. Isso não irá acontecer novamente, e não vai acontecer com Greg, mas ele ainda vai ser legal. Fazer amigos é parte de recomeçar, certo? Certo. Então, está bem.

Eles acabam trocando números, e Louis se levanta para usar o banheiro.

Ele está em seu caminho quando nota Harry.

A porta de trás para o pub saindo dos banheiros é deixada aberta permitindo entrar uma brisa constante, e Harry está fora no beco escuro, sentado no chão contra a cerca, olhando para o seu telefone. Louis nem sequer o viu sair da mesa.

Ele só está iluminado pelo luar, seu rosto está ligeiramente iluminado pela luz do telefone, e ele parece ridículo. Como um imitador de vampiro pretensioso com sua mandíbula afiada e ombros largos, estar vestido inteiramente em roupas pretas, claramente não ajuda. Louis encontra-se franzindo a testa. Ele não sabe por que esse garoto é tão estranho, ou qual é o seu problema, ou por que ele se importa. Mas como tudo em sua vida, Louis não está pensando, e ele está andando em direção a ele na fraca luz, e está quieto, tudo se funde em preto e branco escuro.

"Você é estranho para porra, sabia?" Louis diz, quebrando o silêncio e se inclinando na porta.

Harry olha para ele. É estranho: na luz fraca, Louis não pode ver o verde em seus olhos. Nada realmente parece ter cor.

"O que você quer, Louis?" Ele soa irritado, mas ao mesmo tempo como se ele não pudesse ser incomodado. Há um desconcertante tipo de exaustão em sua voz, e algo escondido atrás de seus olhos. Atrás de onde Louis pode ver.

"O que você está fazendo aqui?" Ele se vê perguntando, sem saber se está mesmo interessado na resposta.

Harry lhe olha duvidosamente. "Admirando a vista? Me bronzeando? O que parece para você?"

E tudo bem, essa ele provavelmente mereceu. Porque não é da conta de Louis o que Harry está olhando em seu celular ou por que ele tem que fazê-lo neste beco hiper assustador. Realmente não é. E também não é da conta de Louis se perguntar por que o rosto de Harry parece tão distante, ele nem sequer está olhando, ele apenas... Ele parece desconfortável. Esquisito.

Louis bufa. "Tanto faz. Não é meu problema se você for assassinado aqui."

Harry solta uma risada estrangulada, e parece tão errado. "Tenho certeza que você está tão preocupado com isso."

E realmente, tudo que Louis pode pensar em fazer é rolar os olhos e voltar para a mesa. Ele nem sequer pensa em Harry o resto da noite, sério, ele não pensa.

. . .

Louis decide que sua vida é oficialmente a pior quando ele acorda com uma ressaca na manhã seguinte. E com um rápido olhar pela janela, ele vê que o carro se foi, então Zayn não está lá para amá-lo e tudo é realmente o pior. Mas é o seu dia de folga, então isso é algo.

Ele dorme por mais algumas horas, então finalmente se levanta para comer algo e beber muitas xícaras de chá. Ele não se preocupa em se vestir, o ar está muito quente para uma camisa e seu moletom é a melhor coisa a se usar ao andar nu pela casa. Deslizar pela tela do notebook leva algum tempo, e seus olhos vagueiam pelas postagens desesperadas no Facebook, mas seu cérebro está meio que em todo o lugar.

E sim, talvez ele ainda esteja pensando em Harry. Porque é difícil foder alguém e não pensar um pouquinho diferente sobre eles. Ele ainda é um idiota, ontem à noite deixou isso muito claro, e ainda há o passado não-falado que ele não consegue parar de pensar. Mas havia algo, ontem à noite, e Louis pensa que se ele demorasse um pouco mais... Ele não sabe. Não sabe o que faria, o que espera que aconteceria. Ele pode ignorar isso, de qualquer maneira. Eles estão mais velhos agora, então tipo, Louis pode apenas ser maduro e seguir em frente, certo? Certo. Ele é completamente indiferente a Harry vivendo ao lado e invadindo sua vida. Completamente. Isso não complica as coisas.

Não é como se o relacionamento deles tivesse mudado muito de qualquer maneira, eles realmente não reconhecem um ao outro, a menos que Liam esteja lá, e mesmo assim suas interações parecem estar cheias de olhares bravos. Então isso é normal o suficiente. E era provavelmente o que Louis precisava de qualquer maneira, uma entorpecente foda ilógica, sem condições. E agora ele superou isso, e ele pode seguir em frente.

Ele está batendo em sua coxa, perdido em pensamentos, quando ele recebe uma batida na porta.

Para esclarecer, ele recebe uma batida na porta de seu quarto. Que – a menos que seja Zayn faltando aulas – é realmente fodidamente estranho e assustador.

Ele se levanta de qualquer maneira e abre a porta para ver Harry de pé ali com seu estúpido jeans skinny e pés descalços, de algum modo parecendo tanto com expectativa quanto com tédio.

Louis franziu o cenho para ele. "Você apenas entrou?"

Harry apenas encolhe os ombros, os olhos voando sobre o peito nu de Louis por um breve segundo. "Eu bati. Você não respondeu."

Louis olha para ele. "Então você apenas... entrou. Ok."

Harry dá de ombros novamente, parecendo desinteressado. Deus, ele é tão irritante.

Louis respira profundamente. "O que você quer, Harry?"

Um piscar de confusão cruza o rosto de Harry. "Liam não te enviou uma mensagem?"

"Não?"

Harry solta um gemido longo e ofegante. "Ele deixou a jaqueta dele aqui há alguns dias atrás, ele está trabalhando até tarde e aparentemente precisava dela. Mandou-me apanhá-la."

Louis lembra vagamente o casaco de Liam, principalmente porque é o tipo que você usaria com roupas de esporte que Louis e Zayn são muito pouco familiarizados com.

"Certo..."

Ele passa por Harry, sentindo-se um pouco nu quando a camisa de Harry roçou sua caixa torácica. Ele ignora o arrepio que corre pelo corpo e desce as escadas, ouvindo os passos de Harry atrás dele.

Isso joga algo em sua memória, apenas escassamente lá, arranhando a superfície do velho cofre empoeirado nas sombras na parte de trás de sua mente. Verão, o ar estava muito quente no quarto de Louis, então eles haviam corrido pelas escadas, mergulhando fundo na piscina fria, o cheiro de cloro, o sol muito brilhante e sorvetes na varanda. E ele ia dizer a Harry, dizer-lhe que era um pequeno segredo sujo de alguém, porque uma vez Louis confiou nele, mas sua mãe interrompeu antes que ele tivesse uma chance. E talvez isso fosse o melhor. Já que Louis era muito fodidamente ingênuo.

Ele sacode o pensamento e encontra o casaco de Liam esparramado sobre a parte de trás do sofá, ele entrega para Harry, que leva entre seus dedos. Louis então olha para ele sem expressão, erguendo as sobrancelhas um pouco enquanto Harry meio que fica ali parado.

Harry olha para ele, abre a boca como se estivesse prestes a dizer alguma coisa, mas depois sacode a cabeça e se vira para sair.

"O quê?" Louis diz, frustrado.

"O quê?" Harry olha para ele de novo.

"Você parecia que ia dizer alguma coisa", Louis se dá um tapa internamente.

Harry respira profundamente. "Eu ia perguntar, o que há com os olhares de morte? Eles parecem um pouco mais do que o normal, isso está perturbando Liam".

Louis bufa. "Não é como se eles não fossem recíprocos." Harry ainda está olhando para ele como se ele merece uma resposta mais digna. "Suas flores atraem muitas abelhas. Eu fui picado tipo, três vezes."

Ok. Então isso não é inteiramente uma razão.

Harry ri com frieza. "Uau. E eu nem precisava treiná-los para fazer isso!" Ele empurra os cabelos para trás daquele modo irritante que sempre faz e se inclina contra a mesa de jantar. "E você sabe que um monte de abelhas é um bom sinal, certo? A população de abelhas está diminuindo, e se for o caso, eu que deveria estar bravo com você por não ter um jardim."

Louis rola os olhos, certo de que ele tem um ponto, mas Louis não está prestes a dar-lhe essa satisfação. "Você terminou?"

Harry apenas balança a cabeça. "Porra, eu não sei como Liam pode ficar por perto de você por tanto tempo. Você me deixa louco."

Louis dá-lhe o sorriso mais encantador que consegue. "Fico feliz por termos acertado isso. Obrigado pela linda visita, seu idiota pretensioso. Você pode ir agora."

Harry franze o cenho. "Você é tão fodidamente rude, honestamente, como você conseguiu piorar durante a noite? Eu estou surpreso."

A testa de Louis enruga, ele exala pesadamente. "Eu me pergunto se é realmente possível para você fechar a boca por mais de dois segundos."

Harry ri friamente. "Isso não é nada hipócrita, realmente, quero dizer, vindo de você".

"O que isso deveria significar?"

Harry ergue uma sobrancelha. "Não é óbvio? Isso é tipo a sua coisa, grande falador, mas todas as suas palavras são apenas para compensar algo que está faltando. Você se sente inferior, então você desconta nas outras pessoas, e você não sabe quando–"

"Você realmente deveria parar de falar", diz Louis, sua voz baixa.

"Eu gostaria que você pudesse usar seu próprio conselho pelo menos uma vez." Harry se esforça, como se realmente lhe doesse. Louis odeia isso.

"Ótimo, eu anotarei isso na minha lista de coisas que te irritam", Louis diz secamente, ele se inclina contra o corrimão da escada, olhando suspeitosamente para Harry dando-lhe uma examinada, olhos verdes travados nele. "O que? O que você está olhando?"

Harry suspira e morde o lábio inferior por uma quantidade considerável de tempo, como se estivesse refletindo algo em sua cabeça. "Vamos conversar sobre isso?"

Ok. Então eles estão fazendo isso.

Louis solta uma respiração profunda. "O que há para falar? Nós fodemos. Uma vez. Então..."

Harry sorri, dando de ombros e se aproximando um pouco mais. "Só para ter certeza de que você não teve a ideia errada, não quero que você se apaixone por mim ou qualquer outra coisa".

Louis ri um pouco. "Eu posso te prometer que não será um problema."

Harry finge um beicinho. "Oh? Estou magoado."

"Deveria mesmo." Louis murmura, endurecendo seu olhar, mas ficando aquém quando tudo que o rosto de Harry apresenta é confusão. "Eu não amo, Styles. Agora, você está planejando ficar? Liam não agendou uma data para você, mas eu estou certo de que encontrarei algo para te manter ocupado." Ele brinca, antes que possa pensar melhor sobre isso.

O rosto de Harry se acende, sua boca se contorce em um sorriso afetado, e seus olhos se fixam em Louis com um olhar pesado, semicerrado. Ele se aproxima. "Mesmo?"

O peito de Louis se acelera, muito cedo. Ele ainda está a um metro de distância de Harry, que porra há de errado com ele?

E, no entanto, ele suga em uma respiração dura quando Harry dá um passo corajoso para frente e puxa o cós do moletom de Louis, chegando mais perto até que seus corpos estão alinhados, suas pupilas estão largas e escuras e Louis não consegue achar nele um jeito para desviar o olhar, seu estômago está apertando e seu coração acelerado e Harry está tão, tão perto.

Ele pode sentir o calor de Harry através do fino tecido de sua camisa, e ele realmente está lutando para controlar sua respiração enquanto as mãos de Harry levemente traçam suas costas nuas, seu peito arfando, seus dedos delicados e enviando arrepios através de seu corpo em uma corrida enquanto ele olha para ele, esmeralda e ouro, mordendo o lábio inferior.

Ele inclina ligeiramente a cabeça para trás, pressionando as costas contra o corrimão e sentindo a respiração de Harry em seu pescoço, seus peitos apertados juntos, quente, e o estômago de Louis aperta ainda mais. As mãos de Harry deslizam para os lados de Louis e agarram seus quadris brevemente, os polegares pressionando a pele mais macia lá, e então eles deslizam para baixo, sem esforço e suavemente sobre seu traseiro. É estranho. Mas é fodidamente incrível.

Harry tem o joelho entre as coxas de Louis, e em um único movimento, ele rola seus quadris contra ele, sua ereção firme pressionando contra a semi-ereção de Louis em uma onda de calor satisfatória e o estômago de Louis torce em todos os sentidos certos. Ele solta um barulho satisfeito, e Harry endurece.

Harry rola seus quadris para frente novamente, outro gemido escapa da garganta de Louis, Harry suga em uma respiração aguda e porra– Louis sente-se ficando dolorosamente excitado apenas por estar na presença deste menino, o que é fodidamente ridículo. Ele pode sentir seu pênis esticar contra o tecido de seu moletom, pré-gozo já manchando suas boxers, e sem perder tempo, ele aperta os quadris de Harry debaixo de sua camisa.

"Porra, se apresse!" Ele praticamente rosna, e Harry sorri, correndo uma mão ao longo da parte inferior das costas de Louis, mais confiante, mas Louis o impede.

"Não aqui", diz ele, sem fôlego, e Harry fez uma careta, parecendo genuinamente impressionado com a ideia de ter que ir até o andar de cima, o que é muito típico. Preguiçoso pra cacete. Mas não há nenhuma maneira Louis está arriscando ser pego.

Eles mal chegam ao quarto de Louis quando Harry está tirando a camisa e Louis está apressadamente caindo para trás na cama, é rápido e insistente quando Harry rasteja entre suas pernas.

Louis engole enquanto Harry se move, qualquer comentário sarcástico que ele poderia ter feito se dissolve no ar, os dedos de Harry envolvendo seu comprimento e sacudindo-o em movimentos lentos e deliberados, e Louis mergulha sua cabeça contra o travesseiro e deixa seus olhos vibrarem fechados , respirações rápidas pegando em sua garganta.

Ele pega o ritmo e a boca de Louis abre-se para deixar sair frenéticas respirações pesadas e gemidos tensos até que ele está dolorosamente duro e fodidamente impaciente. Ele aperta o cabelo de Harry dando-lhe um puxão afiado até que ele finalmente sente o menino levá-lo em sua boca. Ele luta para manter seus quadris parados enquanto ele sente os lábios de Harry na ponta, gentil no início, e então ele corre a língua ao longo da parte inferior do eixo de Louis e lentamente lambe uma listra para cima.

Louis geme, e olha para Harry trabalhando sua garganta toda em torno dele, seus olhos fixos sobre ele também, observando-o, firme quando seus lábios vermelhos deslizam cada vez mais para baixo, mantendo contato visual constante. Ele começa a aumentar a velocidade, a cabeça balançando, e Louis sabe que está completamente perdido, ele aperta os olhos novamente, agarrando um punhado de lençóis. "P-porra–"

Harry alisa suas mãos sobre as coxas de Louis, gemendo suavemente ao redor de seu pau e Louis avança os quadris para frente novamente, suor molhando sua pele. Ele quase desmaia quando Harry solta um longo e firme gemido em volta dele, grave e baixo.

"Oh, meu Deus!" Louis geme, tentando respirar, mas fica cada vez mais difícil quando Harry trabalha ainda mais rápido. "Porra," ele engasga, respirando ofegante no momento em que Harry trabalhou sua língua sobre ele. "Porra– eu estou quase–"

Harry não se afasta, em vez disso diminui seu ritmo, aprofundando a boca sobre Louis, sua língua quase tocando habilidosamente ao longo de seu comprimento, Louis puxa os quadris para frente, sons de prazer escapando de seus lábios como um aviso. Mas Harry mantém os lábios fechados ao redor dele. E Louis vem em sua boca.

Harry engole e Louis respira profundamente, caindo flexível na cama. Depois de alguns momentos esticados, Harry solta suas coxas e se esparrama na cama, deitado de costas ao lado dele, seu peito tatuado subindo e descendo.

"Bem, pelo menos agora eu sei uma coisa em que você é bom." Louis respira.

"O que é isso? Me ilumine", diz Harry, uma quebra brusca em sua voz que faz com que outra centelha de calor se encoste no intestino de Louis.

"Só isso, apesar do fato de você ser um lixo em praticamente tudo, você compensa. Boquete estelar", Louis sorri irreverentemente para Harry e depois volta para o teto.

"Isso foi um meio-elogio?" Harry pergunta, divertido.

Louis encolhe os ombros, "Estou em um bom estado de espírito, o que posso dizer?"

"Bem, eu estou realmente honrado." Harry diz. "Embora, eu esteja surpreso que você não tenha tentado me superar nisso, é um pouco fora de caráter para você."

"Vou deixar você ter seu momento", diz responde, como se ele estivesse fazendo um favor a ele.

"Como você é generoso," Harry diz, exalando uma respiração firme e então mudando de posição para se levantar.

Louis também se senta, observando Harry pegar sua camisa que está de algum modo pendurada no canto da estante de Louis.

"Como sempre, Louis..." diz Harry, abotoando a camisa "foi um verdadeiro prazer."

Louis sorri ironicamente, as sobrancelhas franzindo enquanto Harry sai. Ele afunda de volta para a cama, gastando alguns bons minutos se perguntando o que diabos aconteceu.

. . .

Louis está atrasado para a aula no dia seguinte. E pode ser inteiramente sua própria culpa, ele admitirá.

Ele saiu de casa mais tarde do que costumava sem motivo especial, e definitivamente não tinha nada a ver com seu plano interno para evitar Harry Styles a todo custo porque tudo entre eles é muito estranho e desconfortável. Ele não sabe como ele deixou acontecer duas vezes. O que isso os torna? O que tudo sobre isso quer dizer agora?

Depois de se remexer por quase uma hora, ele finalmente saiu da casa cinco minutos depois que a van foi embora na porta ao lado, mas os dois estão completamente sem relação.

. . .

Zayn podia dormir por uma eternidade, ele realmente podia. Seus ossos doem de literalmente não fazer nada, e há uma pintura na frente dele que ele tem sido importuno durante horas. Ele está tentando fazer algo disso, mas ele está apenas cansado, realmente. Mesmo que ele só tenha acordado algumas horas atrás, ele está cansado e poderia realmente usar um bom boquete ou um daqueles raros surtos de inspiração. Qualquer um faria muito bem.

Infelizmente, ele não tem nenhum. E a pintura inacabada está gritando com ele. Ele não sabe que horas são, mas o sol já se moveu pelo céu, permitindo que as lentas e progressivas explosões de luz corram para dentro da sala. Ele ainda não fez uma pausa, estando tão completamente na zona que tinha se esquecido de comer. Acontece.

Ele está frustrado, realmente, como às vezes ele fica com a arte, e ele está preocupado que suas frustrações estejam óbvias no trabalho, embora possam estar porque ele não tomou um único momento para olhar corretamente para o mesmo. Parece interessante. Mas, tipo. Essa é uma opinião completamente tendenciosa.

Ele geme e se inclina contra seu banquinho, os olhos fixos no trabalho posicionado no cavalete. E então ouve a porta abrir atrás dele.

"Um. Ei."

Zayn se agita abruptamente, quase derrubando um recipiente de água do banco ao lado dele, segurando-o entre os dedos.

"Que merda," ele murmura, estabilizando seu banco. Niall está de pé em sua porta segurando um saco de hessian¹ cheio de algo e encarando a pintura por trás dele em temor.

[hessian¹ – Um tecido forte e grosso feito de cânhamo ou juta, usado para sacos. Saco de batata, por ex.]

"Zayn. Merda. Isso é... isso é incrível. Você é incrível. Eu não tinha ideia de que você era tão talentoso", ele diz com olhos brilhantes e amplos.

"É um trabalho em andamento", Zayn lhe olha, "você não deveria simplesmente entrar aqui, eu quase fiz uma bagunça."

"Merda, desculpe." Niall murmura, suas bochechas ficando um tom de rosa. "Cristo. Eu continuo me envergonhando na sua frente.", ele ri nervosamente, balançando a cabeça. Zayn se sente estranho, tipo, ele nem sequer pensou que alguém como Niall sabia como ficar envergonhado.

O rosto de Zayn suaviza-se. Há algo diferente sobre Niall hoje desde a última vez que eles realmente interagiram, quando Niall estava muito bêbado e muito confiante. Zayn admitiu estar tentando evitá-lo desde então, porque seu comportamento excessivamente amigável é um pouco de um enigma, e Zayn não tem certeza se ele quer se aprofundar muito mais. Ele nunca conheceu alguém como ele. E, por mais perturbador que seja, parece mais... Ele mesmo, agora.

Zayn sacode a cabeça, inseguro de onde seu processo de pensamento está indo.

"Ah, o que está acontecendo?" Ele pergunta casualmente.

"Eu..." ele tira a bolsa do ombro dele, "estamos cultivando tomates e há tantos, mesmo Liam está lutando para dar conta", ele ri nervosamente, "vocês querem um pouco?"

Zayn está prestes a responder quando Niall abre a boca novamente. "Ou eu poderia cozinhar alguns, fazer um molho com eles e fazer-nos massa para o jantar, se você não estiver ocupado?"

Zayn limpa a garganta, que ficou muito seca, e limpa as mãos na camisa de flanela já coberta de tinta seca. Niall está olhando para ele com algum tipo de vislumbre de esperança em seus olhos e Zayn só sabe que ele vai se sentir realmente fodidamente culpado se ele recusar, ele não quer ser um idiota completo, afinal. "Eu estou realmente trabalhando nisso agora, mas hm, você poderia começar com isso, eu vou terminar em breve."

Niall brilha, um sorriso esticando em seu rosto. Realmente muito brilhante e não muito, não como ele pensou que seria. Zayn não retribui a expressão, no entanto.

"Ótimo, a que horas Louis estará em casa? Eu poderia ligar para os outros?"

Zayn faz uma careta. Porra. Com o que ele concordou? Louis vai ficar irritado.

Ainda assim, ele encontra-se dizendo, "ele vai chegar em poucas horas", e sim, Louis definitivamente vai se irritar.

Niall acena com a cabeça. "Legal. Se importa se eu usar sua cozinha?

Zayn encolhe os ombros, voltando a sua pintura, e longe do universo que é Niall. "Vá em frente."

Ele não acrescenta muito mais ao seu trabalho, considerando que com cada marca ele acaba ficando cada vez mais frustrado. Tudo parece errado e suas cores nunca saem bem, mas ele pode ouvir Niall fazendo o que quer que ele esteja fazendo na cozinha. Os sons de talheres e zumbidos, é meio estranho, mas ao mesmo tempo meio que... bom de ouvir. Mais ou menos.

Ele perambula lá embaixo em direção ao som de Niall cantarolando, e quando ele chega à cozinha ele é saudado com a visão de panelas e frigideiras e talheres e uma variedade de utensílios de cozinha que Zayn nem sequer era consciente de possuir, tudo espalhado sobre as bancadas e Niall está executando algo que se parece com massa através de um aparelho estranho.

"O que é isso?" Zayn questiona, encostado ao balcão ao lado de Niall, observando-o trabalhando o aparelho tão sem esforço e se sentindo completamente ignorante em comparação.

Niall sorri. "Rolo de massa. Tive que ir em casa pegar."

"Eu pensei que você estava indo apenas...," ele gesticula vagamente, agitando os braços em torno fracamente, "nós temos macarrão ensacado, você sabe?"

Niall encolhe os ombros, "Nah. Prefiro fazer isso eu mesmo. Oh, espero que você não se importe, eu assaltei seus armários, vocês gostam de bolo de chocolate?"

"Companheiro. Nós gostamos de algo quando não precisamos fazer isso sozinhos", ele ri, "então, macarrão caseiro e sobremesa, qual é a ocasião?"

Niall pisca novamente, brilhante. Mais brilhante que o sol. "Nada, apenas um bom dia."

E um calor estranho se instala no fundo do estômago de Zayn, apenas mal notável, mas ainda lá. Ele realmente quer sorrir agora.

"Precisa de uma mão?" Ele se encontra perguntando.

"Poderia cortar aqueles tomates?"

Zayn acena com a cabeça, pegando uma faca na gaveta de talheres e de repente ele está ajudando Niall a preparar o jantar enquanto esperam que todos voltem para casa. Ele está esmagando biscoitos para a base da torta de Niall, ele está cortando bananas e mergulhando fatias no caramelo, ganhando um tapa no pulso porque:

"Zayn! É para a torta, você vai arruinar seu apetite", e Niall pega a tigela do colo de Zayn onde ele está posicionado no lado do bar de café da manhã.

"Então você claramente não tem ideia de quanto apetite eu tenho, Niall",

E Niall sorri quando ele se vira para terminar de preparar a torta, Zayn pode vê-lo, pode vê-lo lutar contra isso enquanto ele olha para baixo em suas mãos cortando todos os tipos de comida, mas está lá. E o dia de Zayn poderia ter ficado um pouco mais brilhante depois disso.

. . .

Há algumas coisas que Louis não esperava ver quando chegasse em casa.

Zayn na cozinha com Niall é definitivamente uma delas. Eles estão pondo a mesa de jantar que eles nunca usam com esteirinhas² que eles nunca usam e bons talheres que eles nunca usam, e Zayn tem um olhar brilhante em seu rosto, sua camisa manchada com farinha em vez de pintura.

[placemats = tapete de lugar, esteirinha – um tapete pequeno debaixo de um lugar fixado em uma mesa de jantar.]

Ele não esperava que a casa cheirasse a um restaurante italiano e ver Niall na cozinha ralando chocolate para uma fodida torta de banana e café, ou mexendo um enorme pote de molho de tomate caseiro e batendo a mão de Zayn quando ele mergulha o dedo para prová-lo, ambos rindo como adolescentes.

Ele não esperava ver Liam e Harry sentados em seu sofá assistindo TV enquanto eles aparentemente esperam pelo que, sem dúvida, parece uma refeição de cinco estrelas cozida pelo que também se parece com um fodido casal casado. Então, sim, ele está muito confuso. O que diabos está acontecendo?

"O que diabos está acontecendo?" Ele sussurra na orelha de Zayn e o mesmo salta em sua repentina presença, suas bochechas ficando um tom brilhante de vermelho.

"Oh, hum. Desculpa. Eu ia te mandar uma mensagem, mas eu só–" ele tosse, e Louis olha para ele estranhamente. "Niall se ofereceu para cozinhar o jantar. Parecia rude dizer não."

Louis acena com a cabeça, arqueando as sobrancelhas ligeiramente. "Ok. E você está... bem?"

Zayn olha para ele. "Sim, por que eu não estaria?"

Louis dá de ombros. "Só um pouco fora do comum, bom te ver sorrindo assim, no entanto."

"Eu– Eu não–"

"Estou falando sério, é bom, Zayn. É bom." Louis lhe assegura. E é bom. É apenas estranho pra caralho, e faz o plano de evitação muito mais difícil.

A culinária de Niall é incrível. Louis sugere que ele abandone a carreira musical e assuma a hospitalidade em vez disso, e todos eles caem em conversas como amigos reais, adequados. E Louis quase se encontra falando com Harry como se fossem amigos reais e próprios. Como se fosse como quando se conheceram pela primeira vez. Mas ele pára a si mesmo, e no final ele não diz uma palavra para ele.

É só que, além de Zayn, sempre que ele passa tempo com seus outros amigos, geralmente envolve muito álcool e conversas de merda sobre nada que importe. Isso, porém. Isso parece com os jantares que ele iria com a família, de volta no tempo, ele não sabe se essas memórias são mesmo reais, ou se elas são apenas feitas para fazer com que tudo não pareça tão quebrado.

Sua situação pode ser tão incrivelmente fodida, mas sim, ele está tentando. Tudo está para trás e torcido, mas ele realmente está tentando. Ele espera que seja o suficiente.

É quando seu telefone toca que as primeiras fissuras começam a mostrar.

Todo mundo estava reunido na sala novamente porque Niall teve que pegar um show que ele simplesmente não podia assistir em seu próprio apartamento. E o telefone de Louis está vibrando, parece mais alto em sua cabeça, e ele fica momentaneamente congelado enquanto olha para o identificador de chamadas.

Um brilho de preocupação passa pelos olhos de Zayn, Louis apenas sorri cansado e vai para fora na varanda.

"Mãe", ele respira, "oi. Está tudo bem?"

"Ei, Lou! Sou eu, Lottie."

Louis respira um suspiro de alívio. "Lott's, ei, você está bem? Por que você não me ligou no seu telefone?"

"Desculpe, está carregando no meu quarto. Eu estou bem, só queria conversar, hum, como você está?"

Louis anda lentamente ao longo do pátio. "Eu estou bem. Uni é trabalhoso, mas estou bem."

"Bom, isso é bom. E quanto a Zayn? Como ele está?"

"Ele está bem, gasta todo o seu tempo pintando e tudo isso." Louis franziu o cenho no silêncio que se segue. "Você tem certeza que está tudo bem?"

Ele ouve Lottie suspirar pesadamente. "Mamãe tem um novo namorado."

Seu peito se afunda.

"Oh."

"Ele é okay, como, legal e tudo mais, é apenas estranho porque ele é meu professor, então tipo–"

"Espere, sério?" Louis interrompe, franzindo as sobrancelhas.

"Sim. Eu gostei de tê-lo como professor, mas agora é um pouco estranho... Desculpe por ligar, mas não se eu pudesse falar com ela sobre isso. Quero dizer, eu sei que ela tenta o seu melhor, mas às vezes... ela só torna pior."

"Ei, nunca sinta que você não pode me ligar, eu sei como é."

Outra pausa.

"Eu só queria que você estivesse aqui às vezes."

Louis suspira, demorado e triste. "Eu sei... Me desculpe, eu não tenho visitado há tempos. Eu estive tão ocupado–"

"Você não tem que inventar desculpas, eu sei que é difícil para você. Eu apenas sinto sua falta. Todos nós sentimos. Mesmo mamãe, embora ela não diga isso."

Louis acena com a cabeça, como se tentasse convencer a si mesmo. "Eu sei. Eu vou visitar em breve, eu prometo. Eu só tenho um monte em minha mente estes dias. Eu... eu só preciso de um tempo."

"Sim, Lou. Tudo bem, apenas saiba que quando estiver pronto, estaremos aqui."

Louis aperta os lábios, os olhos ardendo. "Eu sei", ele respira.

"Eu tenho um amigo vindo para estudar, então é melhor eu ir, nós conversaremos mais tarde, sim? Eu sinto sua falta irmão."

Louis fecha os olhos. "Sinto sua falta também", e ele termina a ligação.

Quando ele volta para dentro, ele inventa alguma desculpa esfarrapada sobre um dia cansativo e um monte de lição de casa esperando por ele, e é na maior parte verdade, embora ele não tenha muita intenção de fazer nada disso. Ele sabe que todos podem dizer que ele tem algo mais em sua mente, está escrito em todos os seus rostos, claro como o dia, e ele sabe.

Mas é mais fácil fingir que está bem, que é apenas as mesmas velhas cicatrizes emocionais e relações distorcidas às quais ele está acostumado, que ele construiu essa barreira contra.

Há uma onda de preocupação em todos os rostos de todos, até mesmo Harry, Harry, que ele culpa por muito disso. Então, sim, é mais fácil para todos se eles apenas fingir.

Ele se envolve em cobertores em sua cama e, eventualmente, Zayn entra e se deita ao lado dele.

"Tudo bem? Era a Jay?" Pergunta Zayn, enterrando o rosto no pescoço de Louis, alisando uma mão sobre seu lado.

"Era a Lottie. Ela estava me contando as atualizações mais recentes da família."

Zayn inclina a cabeça para ele. "Isso é tudo? Tem certeza?"

Louis acena com a cabeça. "Isso é tudo."

. . .

Louis sente-se como se estivesse em chamas no dia seguinte.

Nada realmente faz sentido, mas ele sabe que Harry tem lhe encarado desde que ele entrou no auditório. Felizmente, essa parece ser a aula deles sem Liam, então eles não são forçados a sentar juntos, mas Louis faz a estúpida decisão de se sentar duas fileiras na frente de Harry. E sim, Harry está definitivamente olhando para ele, Louis pode senti-lo queimando em sua nuca, é como se o objetivo do garoto fosse lhe torturar.

"Tudo bem!" Um homem com cabelos grisalhos entra na sala, tirando Louis de sua tensa posição desleixada. "Bem-vindo a melhor aula de Biologia que você um dia terá, se você se envolver com qualquer coisa nesse curso, deixe ser minha incrível classe", Louis rola seus olhos, "Meu nome é Professor Reynolds e vamos começar com algo realmente divertido." Louis já pode ouvir o sarcasmo rolando de sua língua, oh Deus bom, "Sua primeira tarefa é um projeto de pesquisa em biologia molecular, e vocês irão fazê-los em pares!"

A sala enche-se de gemidos. Louis definitivamente contribui. Ele odeia fazer trabalhos com outras pessoas.

E bem, seu coração pode estar correndo um pouco mais rápido porque há uma boa chance de ele ter que trabalhar com Harry. E isso derrota toda a coisa de 'evitar a qualquer custo' que ele tem trabalhado. É muito mais difícil do que ele pensou, com eles sendo vizinhos e tudo, e a coisa estranha formando-se com Zayn e Niall que ele não se incomodou em questionar.

Ele olha ao redor tanto quanto ele pode sem olhar atrás dele, onde Harry está. Todos os rostos desconhecidos, mas ele pode apostar que ele iria obter mais trabalho feito com qualquer um deles. Não que ele tenha uma escolha de qualquer maneira, porque o professor Reynolds já começou a emparelhar todos e ele está se aproximando deles. Um nó torce no estômago de Louis, não há nenhuma maneira o universo seria tão fodidamente cruel, não há absolutamente nenhuma maneira sua sorte seria tão malditamente terrível–

"Styles, Tomlinson, juntem-se!" Professor Reynolds gesticula entre eles, sorrindo como ele simplesmente soubesse e Louis solta um suspiro, mas o Professor nem sequer parece notar enquanto ele se move para suas próximas vítimas.

Depois de alguns longos segundos de Louis tentando respirar normalmente, ele gira em seu assento e enfrenta Harry que está olhando para ele de dois níveis acima. Sorrindo com calma. O merdinha.

"Oh, uau. Você pode ir se foder."

Harry sorri. "Você deveria colocar isso em uma camiseta."

"Eu", Louis afirma corajosamente, certificando-se de enunciar para que Harry o entenda, "não estou trabalhando com você".

Isso só parece fazê-lo sorrir mais. "Babe, eu não estou feliz com isso também, mas nós não temos uma escolha, tem que engolir como garotos grandes agora."

Louis olha fixamente. "Não me comande."

Harry abre a boca para falar, mas é cortado pelo professor Reynolds, dando-lhes uma visão geral da tarefa e, em seguida, uma caminhada animada de vinte longos minutos sobre genética. Louis se sente doente o tempo todo.

"– então, de qualquer maneira, eu acho que seria melhor para vocês começarem assim que possível. Mas eu vou deixar que vocês mesmos organizem isso." Ele termina.

Louis solta um suspiro assustado quando Harry aparece no assento ao lado dele. Ele supõe que ele tinha subido sobre os bancos atrás dele também. Que diabos?

"Amanhã é bom para você?" Harry pergunta com expectativa.

Louis encolhe os ombros, enfiando um livro na sua mochila. "Sim. Eu suponho." Ele se levanta.

Harry se levanta também, afastando-se enquanto ele enfia a bolsa sobre os ombros. "Você sabe onde me encontrar,"

Louis enruga uma sobrancelha. "Aquele paraíso hipster que você chama de quarto?"

Harry bate palmas excitadamente. "Correto! Excelente, pode haver algo em sua cabeça depois de tudo."

Louis olha irritadamente para Harry, olha para ele mesmo quando ele se vira e até que ele sai da sala. Ele não está encarando, ele está olhando, há uma diferença.

"Vocês dois parecem ter se acertado bem!" Professor Reynolds diz feliz.

E, bem, Louis olha para ele também.

. . .

Ele está quase em casa quando recebe uma mensagem.

Número desconhecido: Meu quarto. 10 minutos.

Ele franziu o cenho. Não há realmente mais ninguém de que poderia ser. E por que diabos Harry pensa que ele pode apenas dizer a Louis quando e onde e que ele só vai fazer isso? Não há jeito. De nenhum maldito jeito. Louis é mais forte do que isso. Ele pode resistir a ele. Eles literalmente apenas se viram, que porra.

Então é por isso mesmo que ele está gemendo frustrantemente, jogando sua mochila em seu próprio apartamento e indo para a porta ao lado. Ele hesita brevemente, mas ele já está lá, pode muito bem seguir com isso agora.

A casa está vazia quando ele entra, o que é bom. Ele assume que Harry não é tão estúpido para convidá-lo quando os outros estão lá. Eles não precisam saber sobre este raio momentâneo de fraqueza que ele está passando.

Ele vai para o andar de cima e encontra Harry sentado em sua cama, cabeça enfiada em um livro.

"Como você conseguiu o meu número?" Ele questiona, batendo a porta de Harry atrás dele (sem dúvida, um pouco forte demais, mas tanto faz) ele desliza para cama ao lado dele, inclinando suas costas contra a cabeceira.

Harry sorri e coloca o livro em seu colo, virando-se para Louis. "Ah, você veio", ele diz com uma mão em seu coração.

"Como você conseguiu meu número?" Ele pergunta novamente.

"Cristo. Você está tão tenso." Harry diz. "O telefone do Liam, ele é seu amigo, certo?"

Louis não sente a necessidade de responder, e seus olhos percorrem o quarto de Harry. Parece diferente à luz do dia, considerando que a última vez que ele estava aqui ele estava fodendo-o no escuro, então ele não estava realmente se concentrando em muito mais. Mas é coberto em apenas tantas bugigangas, como no andar de baixo, e muitas, muitas fotografias de Polaroid. Alguns deles apresentam uma menina que parece familiar, o nome está na ponta da língua de Louis.

"Gemma," ele diz sem realmente pensar.

Harry lhe dá uma olhada, seus ombros endurecendo. "O que?"

"Ela é sua irmã, certo?" Louis pergunta, segurando uma das fotos na mesa de cabeceira de Harry.

"Sim..." Harry diz, quase cansado, e abruptamente tira a foto de sua mão.

Louis sente um calor de frustração com a repentina mudança de comportamento de Harry. Esse garoto é tão fodidamente difícil de ler, ele não sabe por que ele continua tentando. Em vez disso, ele deixa seus olhos descerem para o livro sentado no colo de Harry. É uma cópia de Bad Feminist.

"Quer ler?" Harry pergunta, seguindo seu olhar. Ele está diferente de novo, observa Louis, não tão tenso.

Louis quer. Ele não quer dizer isso, no entanto, porque no que diz respeito a Harry, Louis só está interessado no que está em suas calças.

"Dê para mim quando tiver terminado", ele diz em vez disso, observando Harry fazer um pequeno aceno de cabeça. "Agora podemos fazer isso? Você era tão insistente em sua mensagem, eu não sei por que você me fez correr aqui se você está apenas fazendo alguma leitura leve."

Harry sorri, abanando a cabeça. "Entusiasta."

Louis rola os olhos. "Na verdade, eu tenho que trabalhar em uma hora, e eu não sei quando Niall e Liam chegam, mas eu gostaria de estar fora daqui antes que eles o façam."

Os olhos de Harry brilham, tão fodidamente falsos. "Quer dizer que temos uma hora inteira? Oh garoto, as coisas que eu poderia fazer para você em uma hora."

Louis olha para ele. "Apenas tire suas calças." E ele desliza sua própria camisa de flanela.

"Como você quiser", Harry sorri e começa a se despir facilmente. "Na verdade, tenho trabalho em breve também."

Louis olha para ele. "Você trabalha?"

"Jesus. Não soe tão chocado."

"Não posso ajudar, este é um choque genuíno." Louis aponta para seu rosto que não é de todo genuíno.

Harry rola seus olhos, deslizando para fora de sua calça jeans. "Niall e eu ensinamos música para crianças".

Claro que sim. "Claro que você faz".

Harry arqueia uma sobrancelha, o canto de sua boca se contorcendo. Então seus olhos caem para as pernas de Louis, ainda em sua calça jeans. "Precisa de ajuda com isso, amigo de estudo?"

Louis olha. "Não me chame assim," mas deixa Harry subir em cima dele de qualquer maneira, notando seu comprimento já em um preservativo coberto de lubrificante.

Harry tira as calças jeans, os dedos delicados tocando ao longo da cintura de suas boxers, antes de trazê-los para baixo também e passando as mãos sobre a pele sensível, em seguida, lentamente pressiona três dedos dentro dele, massageando-os no interior e a respiração de Louis entrecorta.

Seus quadris se contrapõem aos dedos lisos de Harry, e seu pênis se contrai dolorosamente quando ele solta um suspiro trêmulo em sincronia com Harry puxando para fora. Então ele empurra para dentro, e a cabeça de Louis cai para trás enquanto Harry se agarra em seus quadris e empurra, o calor se espalha como fogo selvagem até a ponta dos dedos dos pés e ele xinga, suas pernas envolvem Harry que acelera seu passo ligeiramente.

"Bom?" Harry pergunta, respiração gutural e irregular, mas gentil. "Lou?"

"Sim." Louis respira com voz rouca, apertando Harry e suas unhas cavando nos lados dele.

A respiração deles é irregular e desigual, o som da cabeceira batendo contra a parede enchendo a sala, e as pernas de Louis abraçam Harry mais apertado, o outro garoto segurando a cabeceira com uma mão enquanto o outro se agarra a ele, empurrando novamente e Louis geme, suor já encharcando sua pele.

Harry então se desloca para agarrar seus ombros, respirando pesadamente no espaço ao lado dele e seus cachos caem no peito de Louis enquanto a cama treme debaixo deles, pré-gozo do ainda intocado pau de Louis derrama-se em seu estômago e pinga sobre suas costelas. Harry empurra mais fundo, a cabeceira batendo contra a parede ao mesmo ritmo.

"Maldito inferno–" Harry geme e enterra seu rosto ainda mais na curva do pescoço de Louis, deixando escapar um som satisfeito enquanto seus quadris trabalham mais rápido, seu pau batendo em Louis, e Louis enfia os dedos mais fundo, a cama deslocando em sincronia com seus corpos.

Harry aperta o pau de Louis com a mão, ainda empurrando para ele e começa a empurrá-lo ao mesmo ritmo. Louis sente um calor inexplicável quente-branco e ele aperta em torno de Harry. "Porra, porra, Harry, vamos..."

Harry pressiona sua testa no peito de Louis, ambos choramingando em respirações agitadas quando ele derrama ainda dentro dele, e só tem que dar Louis duas batidas com os dedos antes de Louis estar vindo sobre sua mão. "Porra, Harry– Jesus."

Os quadris de Harry ficam mais lentos, ainda dentro dele, enquanto suas respirações pesadas ecoam no quarto, e depois ele se retira de dentro de Louis e afrouxa seu corpo ao lado dele, respirando em seu pescoço, e ambos colapsam em uma confusão suada ofegante, as pernas de Louis continuam emaranhadas ao redor de Harry, mas ele ainda está muito exausto para se afastar.

Poucos minutos se passam antes de Louis encontrar-se respirando como um ser humano normal novamente, e ele passa a mão pela testa, empurrando sua franja suada.

"Você sabe o que foi isso?" Harry diz, sua voz rouca e grossa.

"O quê?" Louis vira-se para olhar para ele, com pouco fôlego. Harry parece com a definição de puro sexo, é óbvio para qualquer um com os olhos, e Louis não tem realmente medo de admitir isso, mesmo quando a covinha aparece no rosto. O olhar querubim é meio que subjugado pelo cabelo úmido e sujo, pupilas dilatadas e os lábios inchados. Louis realmente não pode respirar.

Harry sorri. "Uma ligação de bunda."

Louis bufa, empurrando o peso de Harry para fora dele e se levantando da cama. Ele pode ouvir Harry rindo atrás dele, então ele pega uma das camisas de Harry e a lança para ele, a qual ele pega facilmente. "Cai fora!" murmura Louis.

"Não, eu acho que esse é o seu trabalho." Harry diz, ainda rindo.

Louis olha furioso para ele, e começa a procurar suas roupas.

"Espero que nossas sessões de estudo não sejam assim, não posso falhar nas matérias só porque você não consegue segurar suas calças", diz Harry.

Louis franze o cenho. "Eu acredito que foi você que me convidou na verdade?" E ele começa a se vestir enquanto Harry descansa de volta com as mãos atrás da cabeça e olha para ele com um sorriso agradável em seu rosto.

"Você se importa?" Louis olha para os olhos verdes fixos em seu corpo. "Privacidade?"

Harry resmunga. "Privacidade? Sério? Isso não é justo."

Louis bufa e termina de vestir-se, certificando-se em desligar-se de Harry enquanto ele sai para se preparar para o trabalho em seu próprio apartamento.

Então. Aconteceu de novo. Como diabos aconteceu de novo? Ele pensa sobre isso durante todo o turno, ele pensa no cabelo de Harry e nos gemidos que escapam de seus lábios. Porra – ele até pensa sobre como ele cheira. Um furacão de emoções enrola-se através de seus pensamentos, e Jesus, ele não pode parar de pensar sobre ele.

Ele gosta de pensar que pode recuar. Porque sim, ele gostaria de conversar com Harry corretamente. Há tantas lembranças, tantas perguntas que ele gostaria de responder, pensando que talvez as coisas fossem mais fáceis se ele o fizesse. Talvez ele fosse capaz de seguir adiante e se controlar sempre que estivesse no espaço de Harry.

Ele poderia tentar, ele realmente poderia. Contanto que ele não se envolva muito, e ele está ignorando profundamente a voz na parte de trás de sua cabeça dizendo-lhe que ele já está.

*

Autora original: @ thecoloursneverfade no ao3 (lia)

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