A Nova Vampira

By MariaVictoria33330

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Eliza Cooper é uma garota de 16 anos que vive com seus pais na Califórnia. Mas sua vida está prestes a mudar... More

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 07
Aviso importante!
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 (penultimo capítulo)
Capítulo 40 (final)
Agradecimentos

Capítulo 06

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By MariaVictoria33330

Fui embora da cafeteria bastante pensativa, uma duvida que não saia da minha cabeça era se eu poderia confiar nela. Com isso em mente fui pra casa.

Ao chegar tento não transparecer minha aflição, mas parece que não estava adiantando, pois meu pai não parava de me olhar.

- O que está acontecendo com você filha? desde ontem depois da festa você está tão estranha, acho que está distante de nós. - ele pergunta assim que me sentei na mesa.

- É que estamos na semana de prova e estou ficando muito cansada.

- Tem certeza que é só isso?

- Tenho sim. - balancei a cabeça e comecei a comer.

Minha vó ficou me olhando com uma expressão de desconfiança, acho que ela não engoliu essa. Tentei parecer mais normal, eu precisava evitar perguntas já que não sou muito boa em mentiras. Após terminar o almoço subi as escadas e fui direto pro meu quarto, deitei na cama e me permitir relaxar um pouco. Eu estava quase dormindo quando escutei batidas na porta e minha vó entrou.

- Podemos conversar? - perguntou com seu jeito delicado.

Assenti e ela sentou na cama ao meu lado.

- Eu percebi os seus comportamentos e sei que você não está bem. O que está de afligindo tanto?

- Não é nada. Como eu disse, são só as provas. - digo tentando não transparecer meu nervosismo.

- Eu te conheço Eliza, sei que não é só isso. Você pode me contar seja o que for, eu prometo que não vou contar a ninguém.

- Promete mesmo?

Assentiu com um sorriso positivo.

A olhei por alguns segundos pensando se era o certo contar a ela, o medo era grande dela falar pros meus pais, e eu não queria isso. Mas pensei melhor, e achei que eu poderia confiar na minha vó, engoli em seco e respirei fundo.

- Uma mulher chamada Sofia apareceu ontem no final da festa dizendo que era a minha mãe, e isso está me deixando muito aflita. Agora pouco ela me convidou para conversar com ela, e deixei minha curiosidade me levar.

- Meus Deus Eliza, como você não fala nada?! Isso é muito sério, você não sabe quem ela é, como uma pessoa aparece assim do nada dizendo que é sua mãe? Depois de tanto tempo, ainda mais que ela te deixou naquele orfanato recém nascida. Não tem como ela se lembrar de você.

Comecei a chorar.

- Oh minha neta vem aqui. - me abraçou e chorei em seu ombro.

- Me desculpe vovó... mas ela parecia estar convencida de que era minha mãe biológica, e eu quero saber da minha origem, eu quero saber quem são meus parentes. Me perdoa por querer saber isso, eu não sou ingrata.

- Dá onde você tirou isso Eliza? Você não é ingrata por nada, muito pelo contrario... nós sabemos que você é grata pela família que tem, você é muito amorosa com seus pais. Não peça desculpas por nada okay? É totalmente normal você querer saber isso. Não pensei mais assim tá bom? - ela disse passando a mãos nos meus cabelos enquanto eu desabava de chorar.

Assenti e ela enxugou minhas lágrimas.

- Não chore meu amor. - passou a mão o meu rosto e deu um sorriso. - Vem deita aqui.

Deitei na cama de lado e pus minha cabeça no seu colo. Ela começou a fazer um cafuné tão bom que eu estava me acalmando.

- O que mais essa mulher te disse? - perguntou depois de algum tempo.

- Ela disse que me deixou no orfanato por que não tinha condições de me criar e que também foi muito difícil me abandonar.

- Você acredita nela?

- Não sei, isso é tão complicado.

- Ela deve ser louca, como uma pessoa chega assim falando que é mãe de alguém sem ao menos ter prova, ainda mais depois de tanto tempo.

- Ela me propôs um exame de DNA, é pra mim encontrar ela depois da escola.

- Você não está pensando em ir né? - parou o cafuné e olhou pra mim.

Me levantei e sentei escorada na cabeceira da cama.

- Eu preciso ir, e se ela estiver falando a verdade?

- Não, você não vai Eliza.

- Vovó por favor, eu tenho que saber se ela é minha mãe. Não posso ficar com essa dúvida pra sempe, não vou aguentar. - minha voz soou desespero.

- Tudo bem, mas você não vai sozinha, eu vou com você.

- Obrigada. - sorri.

Conversamos mais um pouco e ela saiu do meu quarto. Como eu estava cansada de tanto pensar acabei dormindo. Mais tarde minha mãe me acordou para o jantar, eu disse que estava sem fome e ela quase que aceitou numa boa, quase...

Tive que responder algumas perguntas sobre mim, era visível sua preocupação. Mas a convenci que eram só coisas da escola e ela me deixou quieta. Enquanto eu dava um descanso pra minha mente lendo um livro, escuto o notebook apitar avisando uma chamada de vídeo, eu já sabia de quem se tratava, mas eu não queria conversar com ninguém. Então desliguei o notebook e fui escutar música, o tempo passou até que consegui pegar no sono novamente.

Na manhã seguinte fui acordada com o despertador, fui tomar um banho e assim que terminei coloquei minhas roupas. Sequei o cabelo com o secador e desci pra tomar café. Minha vó me lançava alguns olhares sobre nosso compromisso mais tarde, tentei manter meu disfarce pelo que estava acontecendo.

- Hoje eu e a Eliza não vamos almoçar em casa. - ela disse.

- Onde vocês vão? - minha mãe perguntou.

- Fazer compras no shopping. - sorriu.

- Mas você não gosta de fazer compras. - minha mãe me olhou.

-É... mas eu quero ir, acho que vai ser bom. - digo e tomo um gole de suco.

Terminamos o café da manhã e fui pegar minha bolsa, quando eu ia sair de casa minha vó me parou.

- No final da aula estarei lá. - avisou e eu assenti.

Fui pra escola andando, mas não demorei muito pra chegar.

Assim que entro no corredor principal vou até o meu armário pegar meus livros pra aula de historia, quando fecho a porta me deparo com Griffin a minha frente encostado no armário. Tomo um susto daqueles.

- Desculpa eu não queria te assustar. - riu.

- Por que está rindo? - pergunto irritada com a mão no peito.

- Você tinha que ver sua cara. - riu mais ainda.

Bufo e saio, mas ele me alcança.

- Me desculpa, não quero que fique brava comigo.

- Só não estou num dia bom.

- Posso saber o que aconteceu?

- Não. - digo e entro na sala.

Logo me sinto mal por ter sido grosa e volto até a porta para pedir desculpa, mas ele já está longe e encosto na porta e dou um longo suspiro. Saio da porta e vou sentar no meu lugar, a aula começa e novamente não consigo prestar atenção.

Após tocar o sinal e sai da sala e fui pros corredores a procura de Griffin, mas eu não obtive sucesso na minha busca, então resolvi ir pro refeitório. Quando entrei avistei ele junto com seus amigos, eles estavam rindo e conversando, eu não quis atrapalhar. Peguei minha bandeja e fui me sentar sozinha no canto, devo me afastar pra não ser grossa com mais ninguém.

Passou um tempo e enquanto eu comia senti a presença de alguém, então olhei pra cima e vi que era Griffin. Ele sentou e ficou me olhando.

- Por que está aqui sozinha? - perguntou com um ar de preocupação.

- Me desculpa por ter sido grossa, eu não deveria descontar meus problemas em você.

- Também já tive momentos ruins e sei como é. Tá tudo bem. - sorriu.

- Obrigada. - abaixei a cabeça e suspirei.

- Sabe... quando estou triste, eu gosto de fazer coisas legais pra poder me animar e eu soube que tem um parque instalado aqui perto, o que acha de eu te levar a noite?

Olhei pra ele.

- Tá. Mas não sei se vou ser uma boa companhia.

- Não se preocupa, eu vou ser uma boa companhia e vou cuidar de você. - sorriu pra mim e piscou de um jeito simpático.

- Obrigada. - dei um breve sorriso.

- Te busco as 19h00, até depois linda. - sorriu e se levantou para sair.

Depois de um tempo no refeitório eu voltei pra sala, fiquei sozinha até o professor chegar. Tive aula normalmente, e finalmente consegui prestar atenção na aula. O sinal tocou avisando o fim da aula minhas mãos começaram a soar, eu estava nervosa. Um lado meu queria que ela fosse minha mãe e o outro lado não, por que se isso for verdade não sei como vou contar ao meus pais também não sei como vou lidar com isso.

- Quer uma carona pra casa? - Griffin aparece ao meu lado enquanto andava pelo corredor até a saída.

- Não precisa, minha vó vai me buscar. - sorri gentilmente.

- Tá bom, nos vemos mais tarde. - diz e toma a frente.

Ao sair vejo minha vó encostada no carro, vou em sua direção e lhe dou um beijo.

- Está pronta? - perguntou segurando minha mão.

- Acho que sim. - sorrio e nos duas entramos no carro.

Falei o endereço que Sofia havia me passado e fomos pra lá. Ao chegar a vejo sentada num banco me esperando.

- É ela. - digo apontando o dedo.

- Tudo bem, vamos lá! - ela diz e saímos do carro.

Sofia quando me vê abre um sorriso, mas ao olhar pra minha vó ela fechou a cara.

- Quem é ela? - pergunta e percebo seu nervosismo.

- Ela é minha vó.

- Oi eu sou a Samantha, precisamos conversar. - minha vó diz séria. - Fique aqui Eliza, já volto.

- Vovó o que você vai fazer?

- Só aguarde aqui Eliza, por favor. - me lançou um olhar e elas se distanciaram.

Samantha narrando...

- O que você quer da minha neta? Quem é você pra aparecer assim sem mais nem menos e dizer que é a mãe dela? Você só pode ser louca da cabeça pra dar esperanças a uma garota frágil e sensível como ela pra depois tudo isso ser mentira.

- Em primeiro lugar minha senhora, isso não é mentira alguma. Ela é minha filha sim, tem que ser ela! A procurei por muito tempo e agora que a encontrei você não pode simplesmente estragar. Quando eu a deixei eu não tinha condições eu tive que deixa-la, mas não foi minha escolha e sim por que eu precisava.

- Como pode ter tanta certeza de que ela é sua filha? - pergunto nervosa.

- Por que há muito tempo estou juntando pistas e tenho certeza que é ela, a historia dela bate com a minha.

- E se não for? Eliza é muito frágil pra poder aguentar tanta ilusão, você é uma louca sem juízo nenhum! Vamos fazer logo a porcaria desse teste de DNA pra você sumir logo das nossas vidas.

Ela me olhou feio e saiu a frente.

Não dava pra acreditar nesse absurdo, como uma pessoa chega e diz um monte de coisas sem ao menos saber se é verdade. Eu conheço muito bem minha neta e sei que ela vai ficar muito triste com o resultado desse teste, é impossível essa mulher ser mãe dela. Mas vou cuidar para que tudo ocorra bem, vou cuidar da minha neta e não vou deixar que ninguém a machuque.

(capitulo sem revisão)

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