Para Sempre

By Bri_sada

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Tudo começou na escola! Marina vive com seus pais, mas ao mesmo tempo vive sem eles. Vive somente com o G... More

Capítulo 1 - Primeiro dia de aula
Capítulo 2 - Sim ou Não? Eis a questão.
Capítulo 3 - Primeiro Encontro
Davi
Capítulo 4 - Eu quero replay
Marina
Davi
Alicia
Gustavo
Capítulo 5 - Parte 1
Capítulo 5 - Parte 2
Marina
Davi
Capítulo 6 - A Visita
Davi
Marina
Capítulo 7 - Primeira Tentativa
Marina
Davi
Capítulo 8 - Herói
Marina
Davi
Capítulo 9 - Não sou virgem.
Capítulo 10 - Noite Perfeita.
Davi
Marina
Capítulo 11 - Agora vai.
Marina
Capítulo 12 - Primeira vez
Davi
Capítulo 13 - Parte 1
Capítulo 13 - Parte 2
Capítulo 14 - Reunião
Marina
Davi
Capítulo 15 - Compromisso
Marina
Davi
Capítulo 16 - Jantar.
Capítulo 17 - Ela Está Quente E Eu Fervendo
Davi
Marina
Capítulo 18 - Um dia antes.
Capítulo 19 - Parte 1.
Capítulo 19 - Parte 2.
Capítulo 20 - Ressaca com Amor?
Marina
Capítulo 21 - Eu vou conseguir.
Capítulo 22 - Jantar Romântico.
Davi
Capítulo 23 - Sem Sexo.
Capítulo 24 - Um mês depois.
Capítulo 25 - Festa de Encerramento.
Marina
Davi
Capítulo 26 - Volta ao Brasil.
Capítulo 27 - Gravidez
Capítulo 28 - Eu Não Vou Ser Jogador.
Capítulo 29 - Jantar
Capítulo 30 - Momento Família
SURPRESA!
Perguntas e Respostas
Capítulo 31 - Nossa Noite
Capítulo 32 - Um Adeus?
Capítulo 33 - Uma Prova de Amor.
Capítulo 34 - Um Ato de Coragem.
Capítulo 35 - Visita.
Capítulo 36 - Hoje Eu Te Pego de Jeito
Capítulo 38 - Saída do Hospital
Capítulo 39 - Repouso? Jamais!
Capítulo 40 - Formatura Com Bebê Abordo.
QUERIDOS
Epílogo
AGRADECIMENTOS

Capítulo 37 - Dois Meses Depois

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By Bri_sada

(Marina)
Ganhei alta logo após quatro dias depois do transplante, mas já se passou dois meses e até agora nada de Davi voltar para mim. Todos os dias desde o dia que eu fiquei sabendo estou indo lá esperar por ele, e eu espero o tempo que for por ele. Os médicos disseram que ele pode acordar de uma hora para a outra e eu quero estar presente quando os olhos dele se abrirem. Ele parou de ser medicado para ver se ele reagia, e até agora Davi esta reagindo bem, eu acredito que ele voltar. Quando eu paro para pensar na minha vida, lembro quando a gente passou aquela noite juntos e logo depois aquele maldito acidente e naquele hospital eu recebi a noticia, foi o pior dia da minha vida, me senti sem chão, a verdade é que minha família e Davi são tudo para mim, eu sei que não vai acontecer porém se um dia eu perder o Davi eu não sei o que será de mim.

Meu pai tinha me dito sobre a famosa tatuagem e é verdade agora eu tenho uma linda tatuagem, tatuagem de amor, tatuagem, cicatriz que quero levar comigo até o meu ultimo suspiro. Se Davi quiser tirar essa cicatriz, não vou me importar, mas eu a levarei comigo para sempre. A cicatriz é grande, é na região da minha costela e puxando um pouco mais para baixo, mas não me importo com isso o importante é a vida dele. - Termino de calçar a meu tênis. Estou vestida com uma calça jeans de cor escura e uma blusa branca de mangas curtas, cabelos soltos, estou pronta para ver meu amor hoje.

Eu vou todos os dias ver o Davi, saio da escola e venho correndo para casa para depois ir ver ele no hospital. Meus pais falaram que mesmo ele de olhos fechados, no estado que ele esta, ele pode me ouvir, acho que não é verdade isso, contudo eu não ligo e fico conversando com ele todos os dias, dou caricias nas mãos dele, arrumo o cabelo dele, e faço planos para a nossa vida quando ele acordar. Quando eu o vejo, imagino que ele está dormindo, com aquele rosto lindo que só ele tem, porque mais lindo que o Davi não existe. - Sento na cama e fico olhando para o espelho em minha frente.

Amigos do Davi não o abandonam de forma alguma, a família dele também não abandona, alias a família do Davi tem sido um amor comigo. A barriga da mãe do Davi já esta grande e a da Alicia também está grande. Surpreendi-me com a capacidade de meus pais eu sabia que eles eram ótimos médicos, mas não sabia o quanto são bons de verdade, deram toda assistência necessária para o Davi, eu sempre vou agradecer por tudo que meus pais são para mim. - Alicia e Gustavo aparecem na porta, entram no meu quarto, Alicia está chorando e Gustavo sorrindo.

Marina: - O que quê é isso gente? - Me levanto, me aproximo deles dois, e começo a passar a mão no rosto da Alicia.

Gustavo: - Davi. - Gustavo sorriu. - Sem o deixar completar a frase, o interrompo.

Marina: - Ele esta bem? Ainda está reagindo? - Me viro de costas, vou até a cama e pego minha bolsa. Meu coração parece uma metralhadora nesse momento, esta mais disparado que metralhadora na verdade. Eu não sei nem o que pensar, mas deve ser bom. Gustavo sorrindo, Alicia chorando.

Gustavo: - Hora de você ver aqueles olhos novamente não acha? - Segurando minha bolsa, me viro para eles e me aproximo.

Marina: - O que você disse Gustavo? - Começo a tremer e minhas lagrimas se libertam de meus olhos. - Gustavo me explica isso.

Alicia: - Ele acordou amiga. Sua mãe me ligou agora avisando que Davi acordou nessa madrugada e esta querendo ver você. - Alicia enxuga as lagrimas e fica me olhando junto com o Gustavo.

Marina: - Gustavo me leva agora para aquele hospital. - Saio correndo pela porta do quarto, e desço as escadas em velocidade.

Meu Deus do céu porque demoram em me avisar? Será que é alguma brincadeira? Isso não é coisa para se fazer. Deve ser verdade, ele deve ter reagido após a retirada dos medicamentos, meu pai do céu. - Abro a porta da entrada e vejo Pierre no carro do lado de fora dos portões buzinando para mim, começo a correr até o carro dele.

Pierre: - Demorou bastante. - Entro no carro e sento no banco da frente.

Marina: - Anda logo Pierre, eu preciso ver o Davi. - Minhas lagrimas não param de cair em algum segundo se quer.

Pierre: - Agora mesmo. - Pierre ligou o carro e já saiu dando partida em destino ao hospital.

Marina: - Mas ele acordou mesmo? Ou isso é para me fazer sorrir ou me deixar feliz? Se for para me ver feliz em apenas um segundo funcionou, mas não vai mudar nada só vai me deixa pior.

Pierre: - Fica quieto que você vai ver na hora. - Fiz o que Pierre pediu, fiquei quieta e chorando.

Não demorou muito tempo e chegamos ao hospital, sai feito uma louca do carro e fui entrando no hospital, mas na UTI ele não está mais, não encontrei meus pais ainda. Esqueci até de esperar Alicia e Gustavo, mas eles já chegaram aqui no hospital, eles conversando e sorrindo e eu me corroendo por dentro de nervosismo para saber se é verdade. - Meus pais aparecem na sala de espera e ficam sorrindo.

Raquel: - Vou ser direta com você. - Minha mãe me da um beija no rosto e meu pai me abraça.

Marina: - Fala logo. Ele esta acordado?

Raquel: - Acordou, já viu os pais dele, já viu o Pierre, já conversou com nós, mas agora ele quer ver a Marina, ok? - Começo a chorar, e aperto o meu pai.

Felipe: - Me acompanha Marina. - Meu pai começou a andar e eu fui atrás dele, ainda o abraçando e aos prantos. Minha felicidade está maior que tudo nesse momento.

Subimos de elevador, entramos em um corredor e depois em outro corredor, meu pai para na porta e me olha.

Marina: - Ele sabe do transplante? - Não quero que ele saiba que a doadora foi eu.

Felipe: - Não falamos quem foi o doador, deixamos para você falar a sua atitude linda por ele. - Nem pelo cacete, ele vai falar muito no meu ouvido.

Marina: - Nada disso, ele não vai saber que foi eu.

Felipe: - Você que sabe uma hora ele vai saber. Agora entra sozinha, ele quer ver você e não me ver, então vai logo. - Me afasto do meu pai.

Marina: - Obrigada por tudo meu pai. - Ele sorriu e abriu a porta.

Dei alguns passos e entrei pela porta.

(Davi)
Meus olhos se abriram com um pouco de dificuldade, a claridade foi forte, mas eu consegui. Não entendi no começo o local que estou, mas com pouco tempo reconheci , é um hospital. Eu me lembro do barulho de buzina, me lembro daquele momento que minha mente e corpo se paralisaram. Quando acordei fiquei muito agitado, me debati para levantar mas não consegui, eu queria saber da Marina e ainda quero saber dela, eu quero ver ela mais que tudo nessa minha nova vida. Os pais da Marina chegaram assim que eu acordei e me explicaram tudo o que aconteceu comigo, disseram que perdi quase três meses de vida, falaram para mim até as minhas complicações, enfim também me disse para fazer repouso, alias mais repouso do que nunca e perguntar para a Marina que tatuagem nova é essa que ela fez. Marina esperou eu sair de cena para perder o juízo? Ela nunca falou nada de tatuagem comigo.

Passei o restante da madrugada na UTI, mas pela manhã me trouxeram para o quarto na enfermaria, quando me olhei no espelho fiquei impressionado comigo mesmo, nem fiquei com rosto de doente, meu cabelo está grande, mas está penteado e estou cheiroso, recebi cuidados demais mesmo. Já vi os meus pais, Pierre, e só falta a Marina. Será que ela me esperou? Fez tatuagem enquanto eu dormia, será que ela ainda me ama? Ela ainda está linda ou está mais linda? Minha mente tem mil perguntas e todas as perguntas sem respostas, contudo eu só quero olhar ela, sentir ela agora.

Estou aqui agora sentado na cama melhor do que nunca, esperando por ela. Pedi para os pais dela chamar ela, pedi para Pierre ir buscar ela, pedi meus pais para trazer ela aqui, alias minha mãe esta com uma barriga linda e enorme, perdi bastante coisa eu acho, só espero que eu não tenha perdido a mulher da minha vida. - Vejo a porta se abrir, fico olhando ansioso.

Marina entra no quarto e já vem andando devagar chorando. Ela está usando uma calça jeans, uma blusa branca, tênis, cabelos soltos, bem jeito de Marina. Está linda, impossível não reparar ela.

- Ela se aproxima da cama em que estou e eu pego na mão dela. Meus olhos enchem de lagrimas.

Marina me abraçou fortemente e nos meus braços ficou chorando, e minhas lagrimas começaram a despejar de tanta saudade dela.

Davi: - Chega Marina, eu acordei e to aqui já. - Ela afasta o rosto, senta na beira da cama e me olha com os olhos vermelhos. Ela continua linda e está muito mais linda.

Marina: - Você não sabe o quanto eu esperei por esse dia Davi, eu vinha para esse hospital todos os dias para te ver e sempre sai com uma certeza da sua volta para mim. - Aproximo o meu rosto sem ela notar.

- Coloco minha mão no rosto dela e a beijo. Beijo ela sem maldade alguma e sim com saudade de ter ela comigo me dando beijo sempre que me via. Os lábios dela pequenos e frios estavam fazendo falta. - Passei minha língua pela dela, brinquei e já chupei a língua do jeito que ela gosta a fazendo rir e se afastar.

Marina: - Você não sabe a falta que me fez, eu me senti só sem você comigo. - Começo com minhas caricias no rosto dela. Eu estava com saudade de tocar ela, sentir esse cheiro dela, a pele dela sempre macia.

Davi: - Eu quero saber de tudo o que eu perdi, quero ficar presente agora, fiquei muito tempo ausente. - Ela me olha e segura em minha mão. Os olhos já dizem a felicidade dela a me ver, saudade desses olhos.

Marina: - Não perdeu nada demais, além das matérias na escola, mas conversei com os diretores e eles falaram que você vai ser avaliado por provas para passar de ano.

Davi: - Obrigado por ver isso para mim. Agora me fala como você esta, quero saber se apareceu alguém nesse tempo que eu fiquei ausente.

Marina: - Ainda sou sua e sempre vou ser sua. Eu vinha todos os dias aqui te ver, penteava seus cabelos, te dava carinho e ainda conversava com você. - Então agora eu sei por que não estou com aparência de doente.

Davi: - Pode ser minha enfermeira não? - Abraço Marina.

Marina: - Vou ser melhor que muita pode ter certeza. - O rosto dela se aproxima do meu.

Davi: - Marina você emagreceu, ta se alimentando direito? - Reparei sim, esta claro que ela esta magra.

Marina: - Não vou mentir, eu não ando me alimentando muito bem.

Davi: - Pode parando com isso Marina, quando eu sair daqui quero ver você continuar assim nessa alimentação. - Ela me da um beijo na ponta do nariz.

Marina: - Quando você sair daqui eu vou ter gosto para comer, porque antes eu não tinha. Quando você vai embora?

Davi: - Daqui a uns dois dias talvez, hoje faço exames para saber como estou por dentro, eles falaram de um transplante que recebi, queria conhecer a pessoa que fez esse transplante e agradecer pessoalmente a ele ou ele. - Sim eu reconheço que lutaram por mim me ajudando com esse transplante coisa que não é fácil qualquer um doar.

Marina: - Que nada, esquece isso, deixa isso para lá, não da para saber quem foi à pessoa não. - Marina se afasta e se levanta da beira da cama.

Davi: - Isso é ingratidão e isso eu não sou, eu vou descobrir de uma forma ou de outra.

- A porta do quarto abre, e vejo os pais da Marina entrando no quarto.

Raquel: - Marina minha filha já esta na hora, é só um tempinho. - Marina fica do meu lado e passa a mão em meus cabelos.

Davi: - Já? Deixa mais um pouco, por favor? - Peço

Raquel: - Amanhã tem mais visitas e mais tempo, daqui a pouco você já esta em casa Davi.

Felipe: - Repouso Davi, muito repouso. - Marina me abraça. Sim ela esta da minha altura, mesmo sentado em uma cama dessas de hospital ela não passa o meu tamanho.





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Então meus amores!
Eu fiquei ausente por motivos necessários. Como vocês sabiam eu estava viajando e aconteceu um probleminha com um familiar meu. O probleminha foi um atrito de um onibus e um carro com um familiar meu e nesse atrito meu pai estava no carro, e esse acidente levou meu pai ao falecimento. Não quero pessoas me mandando mensagens me julgando e dizendo coisas absurdas. Sim eu perdi o meu pai, mas não vai ser por isso que eu irei parar de escrever o PARA SEMPRE. Talvez essa possa ser minha primeira e ultima estória no momento, não vou me precipitar, mas peço que me entendam pela ausencia.

Obrigada a todos que estão acompanhando, e beijão a todos!

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