Olá minha lindas, espero que gostem do capítulo.
Leiam com música se quiserem.
Boa leitura :)
No capítulo anterior:
Voltei a dar-lhe um beijo na testa e assim que ia a sair do quarto o som de uma máquina despertou a minha intenção e quando me virei para trás pude ver que a máquina da Inês tinha parado.
Eu- enfermeira – gritei – médica – saí do quarto – alguém me ajude – gritei desesperado – por favor – sussurrei já perto da cama da Inês com a minha cabeça sobre a barriga dela.
Não me podes abandonar Inês, não agora!
33º Capítulo
P.O.V Harry
Eu não posso perder a Inês, não agora que íamos ter um filho juntos, não agora que eu lhe confessei finalmente tudo aquilo que tenho sentido nas últimas semanas. A Inês é a única pessoa que me entende, é a única pessoa que me compreende como ninguém e é a única pessoa que gosta, ou gostava, realmente de mim como eu era, não pelo meu dinheiro ou pela fama que poderia ter, ela nem gostava disso e é esses motivos que me faziam gostar tanto dela. Eu sei que não lhe dizia isto muitas vezes, mas era verdade, ela apoiava-me sempre e esteve sempre cá para mim, mesmo quando eu era um estúpido com ela.
Eu não a posso perder!
Uma enfermeira entra rapidamente no quarto afastando-me da Inês e verifica todas as máquinas que estão ligadas a ela, deixando-me cada vez mais aflito.
Enfermeira- está tudo bem, não se preocupe, foi apenas um cabo que se desligou – disse tranquilizando-me.
Eu- oh meu Deus, de certeza que está tudo bem? – perguntei ainda preocupado e aproximei-me da Inês.
Enfermeira- de certeza, não precisa de se preocupar – ajeitou o tubo do soro que estava pegado à sua mão – a sua namorada vai ficar bem, ela apenas precisa de descansar um bocadinho e foi por isso que lhe demos calmantes – estremeci ao ouvir a palavra namorada, mas tentei ignorar.
Eu- eu não posso ficar aqui? – perguntei com alguma esperança.
Enfermeira- o senhor pode ficar mas não pode mexer em absolutamente nada.
Eu- muito obrigada, eu prometo que não mexo em nada.
Enfermeira- com licença – sorriu-me.
É um alívio saber que a Inês está bem, se lhe acontecesse alguma coisa eu nunca me iria perdoar. Espero que o nosso filho também esteja bem e que fique um menino saudável.
Dou por mim a sentar-me numa cadeira ao lado da sua cama e a minha mão voa para a barriga da Inês involuntariamente, como se tivesse vida própria. Este bebé é muito importante para mim e, se depender de mim, eu não vou deixar que nada de mal lhe aconteça, tal como não vou deixar que nada de mal aconteça à Inês. Nós podemos não funcionar os dois juntos, é verdade, mas, independentemente disso, vou protegê-la de tudo e todos porque é a mãe do meu filho e porque apesar de tudo a Inês é muito importante para mim.
É no meio destes pensamentos que os meus olhos começam a fechar-se e uma Inês alegre e com um sorriso lindo na cara, aparece nos meus sonhos.
(...)
Xxx- senhor... desculpe, senhor... - ouço alguém a chamar e sinto umas mãos nos meus braços – senhor... - abro um olho e consigo observar uma senhora a sorrir para mim, a mesma senhora de ontem.
Eu- bom dia enfermeira, peço imensa desculpa, adormeci – tentei explicar-lhe enquanto esfregava os olhos e o meu olhar direcionou-se involuntariamente para a cama da Inês não a vendo lá – onde é que está a Inês? Ela está bem? – perguntei em pânico.
Enfermeira- sim, ela já acordou e foi apenas tentar tomar banho.
Eu- posso ficar aqui à espera? – levantei-me e tentei ajeitar a roupa.
Enfermeira- creio que sim, a seguir a doutora que acompanha a Inês vem falar um pouco com vocês, ela está só a acabar de dar uma consulta e vem já.
Eu- ok, obrigada – sorri e a enfermeira saiu.
É um alívio para mim saber que a Inês está bem.
A verdade é que estou ansioso para a ver com os meus próprios olhos porque, desta vez, tive realmente medo de a perder e isso nunca me aconteceu com ninguém. Aliás, o sentimento que eu tenho pela Inês nunca tive por ninguém, preocupo-me mais com ela do que comigo próprio e isso nunca me aconteceu. Eu era muito egoísta, eu sei, antes só pensava em mim e agora só consigo pensar nela e não entendo como é que tudo mudou apenas por me ter apaixonado por ela!
Não entendo...
Inês- Harry... – a sua voz angelical chega aos meus ouvidos e um sorriso genuíno surge no meu rosto quando olho para ela.
Comecei por observar o seu rosto pálido devido à noite horrível que passou, passando para a sua barriga, que devido à camisola justa, já se notava e ficava ainda mais bonita, o que era quase impossível porque ela já era linda de morrer.
Eu- Inês... - sorri e corri para a abraçar.
A princípio ela não correspondeu ao meu abraço, não sei se foi por receio ou não, mas depois o seu corpo rígido descontraiu e senti os braços à volta do meu pescoço.
Eu- fico tão feliz por estares bem - sussurrei ao seu ouvido – é um alívio.
Inês- eu estou bem, foi apenas um susto – afastou-se e observou-me.
Eu- a culpa foi minha desculpa, Inês. A sério, lamento tanto.
Inês- a culpa foi dos dois Harry. Eu exaltei-me, tu exaltaste-te, cometemos os dois um grande erro e não vale a pena estarmos a atribuir culpas um ao outro.
Ela tem razão. Através deste acontecimento, ambos percebemos os graves erros que andámos a cometer e agora temos de tentar alterar isso.
Eu- eu sei, mas não deixo de me sentir culpado. Eu nunca devia ter duvidado de ti, eu conheço-te bem para saber que nunca farias uma coisa daquelas. Eu sei que não te irias envolver com alguém – disse com sinceridade – foi apenas a minha parvoíce a falar – ela riu-se, e como eu adoro este sorriso.
Inês- na verdade, não duvido disso, mas acho que também tenho alguma culpa – olhou-me nos olhos – devíamos tentar ser sinceros um com o outro a partir de agora.
Eu- sim, tens toda a razão.
Inês- tu não tens de me dar qualquer tipo de justificação da tua vida privada e eu também não, apenas vamos tentar ser cordeais pelo nosso bebé. Eu acho que nós conseguimos ser amigos – disse com um sorriso.
A verdade é que ser amigo da Inês não é nada fácil, apesar de parecer. Ela significa mais para mim do que isso e ter de estar ao pé dela sem lhe poder tocar ou até abraçar, é bastante complicado para mim mas ela tem razão, nós conseguimos ser amigos porque somos ambos adultos e se fizermos um esforço conseguimos separar as coisas.
Eu- não perdemos nada em tentar – olhei-a profundamente – posso só pedir-te uma coisa?
Inês- sim, pede.
Eu- posso tocar? – perguntei apontando para a barriga e ela riu-se – o que foi? – perguntei rindo também.
Inês- o bebé ainda não dá pontapés, Harry.
Eu- eu sei, mas gostava de tocar – elevou a camisola expondo a barriga e segurou na minha mão pousando-a na mesma.
Inês- vês ainda não se mexe – sorriu e fiquei a observá-la durante algum tempo.
O facto de lhe tocar na barriga foi a apenas um pretexto para lhe tocar e poder senti-la por algum tempo, mesmo que fosse apenas por alguns segundos e foi exatamente isso que lhe disse.
Eu- acho que apenas precisava de te tocar... - olhei-a nos olhos e ela baixou a cabeça.
Minhas princesaaaaaaaaaas! Olá, estão boas? Gostaram do capítulo?
Como será que vai ficar a relação destes dois depois disto? Será que se vão entender? Acham que se vão voltar a beijar? E como iram reagir os seus pais quando souberam desta novidade?
O natal está quase aí!!! Estou mesmo contente, adoro o natal. O que é que vocês gostavam de receber no natal? Eu adorava receber um unicórnio, ahahahah estou a brincar. Gostava de receber uma mala e livros novos porque adoro ler e ultimamente ando sempre a ler os mesmos livros, já cheguei a ler os mesmo livro quatro vezes! É, eu sou doida.
Obrigado pelos vossos comentários no último capítulo, tive tantos comentários e estou tão contente. Apetece-me imenso dedicar o próximo capítulo a alguém, por isso vou dedicar à primeira pessoa que comentar.
Comentem e votem se gostaram.
Love you all <3
Catarinaa :)