Como se diz me apaixonei em E...

By NinaSilva938

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Margot é uma adolescente de 17 anos, acabou de se mudar para Florianópolis, mas as mudanças só estão começa... More

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capitulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Como se diz me apaixonei em Espanhol?
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capitulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
capítulo 31
Capitulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Aos olhos de Miguel
🔴 MUITO IMPORTANTE 🔴

Capítulo 1

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By NinaSilva938

C A P Í T U L O C O M
B O O K T R A I L E R✔

Acabamos de nos mudar para Floripa, e estamos nessa vila a mais ou menos uma semana minha rua é sem saída e bem larga, tem até uma pracinha no meio da rua, tudo bem que a pracinha era estreita, os banquinhos ficavam um de frente para a minha casa e outro de costas, e era assim um banquinho e um bom espaço e uma árvore e assim eu contei seis banquinhos e oito lindas árvores, era uma rua bem engraçadinha, pela manhã se ouvia os passarinhos fazendo algazarra, era uma boa vista da frente da casa.


Uma bela manhã de sol de segunda feira eu preciso driblar a preguiça e me levantar pra ir a escola, mas antes disso preciso acordar meus irmãos e preparar nosso café da manhã, minha Mãe dona Vera, já levantou e foi trabalhar não é nada fácil ser Mãe e Pai de cinco filhos.

- Acorda Natália e Karol .

Chamei as duas dorminhocas.

Nós dividimos o mesmo quarto, e eu sou sempre a primeira a me levantar e me arrumar, enquanto penteio meu cabelo minhas irmãs vão despertando, sou uma garota normal, nem feia de mais nem bonita de mais, não me destacaria no meio de uma multidão com toda certeza, tenho 1 metro e 60 e 54 quilos que me incomodam, estou quatro quilos acima do meu peso, as roupas não ficam bem em mim, meu cabelo é comprido e liso, meu nariz é... Feio, eu não gosto dele, sou a única da família que puxou o nariz do Papai, é médio e tem pintinhas de sarda, não é muito, muito feio, mas se eu pudesse escolher outro seria muito bom, eu não uso maquiagem por que não tenho paciência pra isso, quem só anda toda pintada é a Nathi, nós somos todos parecidos, quem nos ver juntos sempre diz "Vocês são irmãos, né?" é sempre assim, eu penteei meu cabelo e continuei os afazeres para a ida a escola.

- Levanta Nathi.

Ela era sempre a ultima a se levantar.

- Me deixa em paz! - Ela resmungou.

Tive que desviar do travesseiro voador arremessado pela Natália.

- Droga Natália, todo dia é isso, Pô você tem que me ajudar, sabia?

Quando a chamo de Natália é porque estou brava, a chamo de Nathi quando quero alguma coisa dela, quando quero agrada-la, nem sempre funciona, ela é única que tem cabelo mais claro, é um tom castanho dourado, é liso também, mas sempre antes de sair ela passa a chapinha pelo menos na parte da frente, não tem a menor necessidade, mas se ela se sente bem assim, tudo bem.

Depois do meu apelo emocional a bela adormecida levantou.
Menina boazinha né? É só dar um incentivo a ela que ela faz tudo que eu quero, Nathi tem 15 anos e é gêmea de Natan.
Nathi tem muita preguiça de levantar assim tão cedo afinal ela ficou até de madrugada na internet.

Enquanto isso a Karol já está de pé e escolhendo a roupa de ir a escola, ela não me dá trabalho nenhum, mas também não me ajuda em nada, se depender só dela ela nem come, pois adora uma TV, ela tem treze aninhos.

O Natan já está de pé e pronto para a escola.

- Bom dia Natan.

- Bom dia, já estou de pé e pronto Má.

Meu Pai que começou a me chamar de Má.

- Que bom, então acorda o Rafael.

- Vá fazer o café que eu levanto ele nem que seja com água fria.

- Confio em você para essa missão.

O que dizer do Natan, bom, ele já é um rapaz, é magrelo, e adora assistir TV, ainda não o vi com nenhuma garota, mas a Nathi diz que ele tem umas paquerinhas, ele é o mais bonito da família, saiu todinho a Mamãe o nariz lindo dela o cabelo liso e sedoso, os traços dele são meio femininos, quando ele era bebê minha Mãe dizia que as pessoas pensavam que ele era uma menina, ele tem os olhos brilhantes e sobrancelhas grossas, um sorriso lindo, eu tenho ciúmes dele, vai ser difícil quando ele aparecer com alguma namoradinha.
Rafa também é um garoto bonito, apesar de ainda ser bem novinho, ele tem cabelos lisos e sedosos é o mais loirinho entre nós, olhinhos brilhantes de menino e pele branquinha como a neve eu adorava ficar passando a mão no cabelo dele.
Rafa tem 10 anos é o bebezão da família, como é o caçula tem mimo de todos nós, Mamãe teve que voltar a trabalhar assim que o Papai morreu e o rafa tinha só 3 aninhos eu que tomava conta dele depois da escola, antes da escola quem olhava ele era uma vizinha, ele me tem como Mãe, nós sempre paparicamos ele, ele e o Natan são bons meninos, mas em casa quem impera são as mulheres, pois somos a maioria, quando é época de TPM é um Deus nos acuda coitado dos meninos.

Todos na mesa tomando o café da manhã, manhã tensa, pois é o primeiro dia de aula em uma nova escola para todos, eu a Natália e Natan vamos estudar na mesma escola, Karol e Rafael vão estudar em uma escola diferente da nossa, mas bem próxima, só lembrando que nós estamos no mês de abril.

- E ai galera muito animados para a nova escola?

Um gemido de desânimo ecoou em coro pela cozinha

- Bom já vi que não né! Mas gente se anima aí... Pensem bem, novos amigos, novos professores... Que tal?

Nathi joga o pedaço de bolo no prato e se levanta para escovar os dentes com um desânimo tão grande, mas já é de praxe, afinal bom humor não é uma de suas características.

Depois de tomar café fomos pra escola.
7:00 Horas em ponto Karol e Rafael já foram deixados na escola que é caminho para a nossa, eles relutaram um pouco mas não tinha jeito, fiquei de coração partido eu sei que logo eles vão se acostumar, e é a nossa hora de enfrentar a escola nova, nós três chegamos quase no mesmo compasso e nos deparamos com a enorme escola bi centenária que mais parecida com um museu.

- Sou eu ou isso aqui é do tamanho da nossa cidade anterior? - Resmungou Natália.

- Poxa vida e se eu me perder. - Diz Natan.

Ser irmã mais velha é fazer papel de Mãe, e as vezes não pode deixar transparecer o medo do desconhecido, então eu respirei fundo bem discretamente e disse por fim...

- Bom já estamos aqui e não parece tão mau, vamos entrar e ir cada um pra sua sala, no intervalo a gente se encontra para dividir os novos conhecimentos, e qualquer coisa se nos perdermos uns dos outros podemos usar nossos celulares para nos encontrarmos, deixem de ser medrosos... E boa aula.

- Aff! - Nathi tão jovem e tão resmungona .

Natan vendo Nathi resmungar e cruzar os braços resolve me ajudar, eu sei que ele também está com medo, afinal de contas foi uma grande mudança, vivíamos sem novidade moramos na mesma casa desde sempre e estudávamos na mesma escola depois do jardim de infância, e agora estamos em outra cidade outra casa e o mais assustador outra escola cheia de pessoas estranhas eu também estou em pânico.

- Beleza Má até daqui a pouco, Vem Nathi, se meche menina.

Era muito bom ter Natan como irmão ele realmente facilitava a minha vida, deram alguns passos já que os dois eram da mesma sala, Natan se virou e deu um aceno com a mão para mim, sorri e acenei de volta, quando eles viraram as costas eu desmontei.

- E agora, o que vou fazer nessa escola desse tamanho e se eu me perder, nessa hora era muito bom ter um irmão na mesma sala pelo menos eu já conheceria alguém... - Desabafei.

O bom de estar longe da presença dos meus irmãos era que podia deixar a posse de confiante de lado e me dar ao luxo de me sentir amedrontada com a nova escola.

- Fica tranquila a escola é maior ainda por dentro, mas tem placas indicando o caminho.

Ouço uma voz, e me viro pra ver quem é, vejo um garoto de altura média nem muito alto nem muito baixo, cabelo loiro e arrepiado, pela branquinha, parece um copo de leite, eu sou branca, mas ele me supera, é um tipo de garoto bonitinho, mas é um garoto, e garotos dessa idade não me interessam muito.

- E quem é você?

- Poxa! Falha minha, nem me apresentei, Prazer, Paulinho.

- Margot.

Depois de um aceno de cabeça nós dois nos olhamos por um breve momento e ele resolveu quebrar o silêncio.

- Então você é nova aqui?

- Sim, é meu último ano.

- Vai morrer depois disso?

Ótimo um comediante.

- Não... Claro que não, bom assim espero né... Quero dizer que termino o 2º grau, e você?

- Eu não, ainda me falta esse ano e o outro.

- Hum.

- Vamos, te deixo na sua sala, pois já está na hora.

- Poxa, obrigado.

Comediante, mas educado, menos mau.

- De nada, vamos lá?

- Vamos.

- Ah e não pode usar o celular aqui tem que deixa-lo desligado, ou no vibra call.

- Valeu pela dica.

- De nada Má, quer dizer posso te chamar assim?

- Ah, por favor, pode sim, meus irmãos e minha Mãe me chamam assim, meu Pai também me chamavam assim.

- Seu pai não chama mais? Perdeu a voz?

- A vida, na verdade.

- Poxa! Desculpa Margot... Ou melhor, Má.

- Tudo bem Paulinho.

Deu dó da carinha de constrangimento dele, eu sorri e ele percebeu que estava tudo bem...

Passamos pela entrada que era bem larga lá dentro era bem claro e muito emplo não reparei muito nos detalhes acho que estávamos atrasados tentei acompanhar Paulinho, minha nossa ele anda rápido, nos dirigimos a uma escada e subimos em silêncio, e depois mais outra a sorte e que não eram tão longas e tinha placas mesmo ele não estava brincando, afinal onde íamos?

- Me diga uma coisa não vamos mais parar de subir escadas, afinal pra onde você está me levando, para o céu?

- Calma Má, já chegou, sua sala é essa aqui a minha fica no fim do corredor, - ele apontou e eu forcei a vista para encontrar o final - e acredite ele tem fim.

- Tá bom... Até depois, quer dizer no intervalo vamos nos ver né? Preciso apresentar você a meus irmãos.

- Tá Ok.

Ele se virou e foi rumo ao fim do corredor não tinha muitos alunos nas escadas e nos corredores já estava tarde, eu estou parada ao lado da porta tentando criar coragem para entrar, não tenho tempo é preciso enfrentar meu destino, nossa! Para que tanto drama? Mas fala sério?
Meu Deus como assim aluna nova em abril quando as turminhas já estão formadas e todos já tem seus lugares, aonde eu vou me sentar já sei, pelo horário eu sento onde estiver desocupado e ai amanha se tiver alguém no lugar eu saio, certo vai ser assim, entrei na sala para me apresentar ao professor, ué não tem professor na sala, uma sala pequena, não é tão grande quanto eu imaginei, tem mais ou menos uns 30 alunos, ou seja, 30 pares de olhos me encarando, será que eles perceberem que sou novata? Que pergunta idiota! Só eu mesmo.

Direcionei-me até o fim da sala e me sentei em uma carteira que estava desocupada o lugar é bom tem boa claridade uma visão boa da lousa é discreto acho que ninguém vai me notar aqui, me acomodei na cadeira e comecei a organizar o material na mesa, enquanto estava distraída e de cabeça baixa ouço uma voz...

- Bom dia classe!

Levantei a cabeça devagar e pisquei muitas vezes para ter certeza que não era um sonho, o que eu posso dizer para descrever a minha visão, será que morri e fui para o céu e um querubim veio me recepcionar?

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