Obsessão Perigosa

By LaraGPF

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A historia se baseia no abuso constante que Emily sofre pelo seu irmão, Miguel. Ele é louco por ela e desde q... More

Notinha:
Introdução:
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
NÃO É CAPÍTULO/ É NOVIDADE:
Capítulo 25
Livro novo!
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Desabafo:
Capítulo 29
Divulgação?
Capítulo 30
Recado!!!
Capítulo 31
Bônus
Capítulo 32
Capítulo 33
Bônus
Capítulo 34
Bônus
Capítulo 35
Capítulo 36
td na paz?
Capítulo 38
Bônus:
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Bônus
Capítulo 42
Bônus
Bônus
Capítulo 43
Capítulo 44
Bônus
Capítulo 45
Bônus
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Fatos sobre mim. Opa
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
capítulo 62
notícia urgente ;)
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Agradecimentos

Capítulo 37

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By LaraGPF

Luiza narrando


—Quer dizer que a viu? Então ela está bem? –Pergunto com o coração palpitando.

Enquanto o bebê chutava, andava de um lado para o outro, apreensiva e, furiosa porque Théo além de estar bêbado, não falava muito. Um mês que se passou e eu não tive sequer um sinal de faísca da minha filha. Ela sumiu. Desapareceu. E eu tenho certeza que é por causa daquele traste do Miguel.

Qualquer pessoa consegue enxergar suas verdadeiras intenções. Sabe Deus o que minha filha passou com esse homem e tudo por culpa do desgraçado do Aluísio. Ele tirou a minha única chance de ser feliz ao lado da minha filha, não bastasse a dor de perder o Oliver. Devia ter insistindo mais em nossa relação. Devia ter aceitado morar naquele chiqueiro que ele gostava de chamar de casa, ainda assim iria ser feliz.

—Pelo amor de cristo. Diz logo Théo.

Ele se ergue do sofá e alcança o copo de vidro cheio de uísque e entorna o liquido para dentro da sua boca.

—Ela está com um cara... Um monstro.

Arregalo os olhos com as suas palavras que me deixaram ainda mais atordoada.

—Um rapaz? Quem?

—Não sei. Não faço ideia, mas ela não quis vir comigo, porque ela não me ama mais e eu não sei como fazer isso parar. Meu coração está doendo por causa da sua filha. Ela me odeia. E eu a amo. Inferno. -Disse choramingando.

Théo falava coisa com coisa, era difícil entender o que as suas palavras de fato queria dizer. Ele estava muito bêbado, a catinga de álcool exalava dos seus poros, e com isso o pouco que falava não me ajudava muito.

—Théo? Querido, por favor, tente se lembrar de onde a viu. Ela perguntou por mim? -Pergunto esperançosa.

Ele negou com a cabeça.

—Por que ela não quis vir comigo? Eu juro que iria me separar da Mariana e...

Agora ele chorava feito uma criança após se impedida de comer doce.

Não podia lidar com os problemas de Théo, sem antes achar a minha filha e cuidar dela como devia ter feito quando era criança. Quando a mesma foi retirada dos meus braços brutalmente.

Naquela época achei que depois de uma ou duas semanas, Aluísio iria trazê-la de volta, mas nada. Ele me maltratava, ameaçava-me com palavras duras e horríveis de ser ouvir. Eu sempre tive medo dele, e depois que ele levou a minha menina as coisas só pioraram.

Eu fui covarde. Que mãe em sã consciência não corre atrás da sua filha? Não denuncia o parceiro? Ou algo do tipo?

Mas me calei. Por medo, o que não é justificável. No fundo, bem lá no fundo, a ida de Emily para longe de Aluísio foi melhor. É errado pensar assim, mas ele não gostava de jeito nenhum da minha bebê e talvez, ele poderia fazer algo pior com ela. Não gosto nem de imaginar o que seria pior do que tirar uma filha dos braços da mãe.

A única forma de remedir dos meus erros e das minhas fraquezas é ir atrás da Emily, principalmente agora que precisa da minha ajuda.

—Ela está em Blumenau. —Disse Théo, olhando em meus olhos.

—Em Blumenau? —Repito.

De carro leva em cerca de seis ou sete horas. Não tão longe. Poderia usar o helicóptero, mas Aluísio iria desconfiar, além de não me deixar ir por causa da gravidez.

Não odeio essa criança que eu carrego no ventre, porém infelizmente, tem o sangue desse desgraçado e isso é tudo o que eu menos queria.

—Me leva até lá Théo. Por favor. —Imploro.

Ele aperta o copo com força a ponto de suas veias sobressaltarem dos braços. Ponho a mão no seu braço cuidadosamente e o faço olhar para mim, e não para o copo ainda com uísque.

—Por favor. Precisamos trazê-la de volta e ajuda-la.

—Foi o que tentei fazer. —Ele diz com o ego magoado.

Assinto, tentando me manter calma, mesmo com o estresse elevado e o bebê chutando toda hora.

—Ela está com medo. Tente entender. Não sabemos o que de fato aconteceu com ela naquela casa, mas algo aconteceu. Algo muito sério... —Enxugo a lágrima que escorria dos meus olhos. —Presta atenção. Tenho certeza que o Miguel, aquele cretino, tem haver com isso, mas não posso incrimina-lo sem prova. Há não ser que Emily volte e conte a verdadeira historia para a policia. A mãe adotiva não tem condição de denunciar o próprio filho, e o pai... Céus. O pobre homem morreu em um acidente suspeito, isso tudo é muito estranho.

Respiro com dificuldade e me levanto de volta.

—Preciso da sua ajuda, Théo.

—Você não pode ir. Meu pai não vai permitir, ainda mais agora que está gravida. Uma gravidez de risco! —Disse o óbvio.

Reviro os olhos e cruzo os braços.

—Não! Já chega. Não sou escrava do seu pai e que se dane ele. Aquele desgraçado já me prejudicou muito, agora basta. Minha filha precisa de mim e eu vou atrás dela, com ou sem a sua ajuda. —Digo com a voz firme, o máximo que eu podia.

Ele negou com a cabeça mais uma vez e abaixou o olhar. Não podia acreditar que Théo era um fracassado.

—Talvez seja por isso que Emily não voltou com você.

Pego a minha bolsa e o casaco de cima da poltrona.

—Como é? —Ergueu o olhar.

—Você desiste fácil. Nenhuma mulher gosta de homem que desiste fácil.

Caminho até a porta e faço o mínimo de esforço para abrir. Não queria deixa-lo nesse estado. Sei que não sou a mãe dele, nem de longe quero ocupar esse cargo, mas o Théo é um ótimo rapaz, um filho de ouro, mesmo que o pai não o mereça. Sinto-me ocupada por ter dito todas aquelas palavras para ele, no entanto, ele recebeu por merecer. Por um momento, achei que Théo amava Emily a ponto de nunca desistir, mesmo que tudo pareça não dá certo. Nenhuma mãe quer que a filha arranje um namorado tão rápido, principalmente com uma diferença de idade alarmante, mas no intimo torcia pelos dois ficarem juntos e assim a dor e a raiva que ela sentirá por mim quando descobrir a verdade poderia amenizar com esse relacionamento que geraria felicidade, assim imaginava.

Fui ingênua de imaginar tamanha coisa!

—Se cuide, Théo. —Digo antes de atravessar o hall. Não olho para trás, apenas saio.

***

—Pra onde senhora? —Indagou o motorista, ou melhor, carrasco que o meu odiável marido colocou para me vigiar.

Retiro meu celular da bolsa e peço um minuto para ele. Ando um pouco para longe do carro estacionado em frente ao condomínio. A movimentação de pessoas pelas calçadas estava fraca, mas ainda assim ouvia-se uns murmúrios de estranhos passando de um lado para o outro.

Disco o número do detetive particular e no segundo toque ele me atende prontamente.

—Senhora Ferraz. —Saudou.

—Acho que tenho uma pista boa para acha-la. —Digo tão depressa que minha voz sai até diferente.

Era emoção misturada com medo e aflição. Tudo em um único circulo.

—E qual seria?

—Blumenau. Ela foi vista em Blumenau. Provavelmente está morando lá. —Respondo, virando-se para a direção do motorista que dava pequenos passos para se aproximar de mim e ouvir a conversa. —Acha ela, por favor. E qualquer noticia, me ligue. Estarei pronta a qualquer sinal seu.

—Certo.

Desligo o celular antes que o motorista se aproxime de uma vez.

—Está se sentindo bem, senhora? —Indagou curioso.

—Muito bem.

Sorrio com ironia e volto a andar para perto do carro e ele me segue ao meu lado, igual um cão de guarda.

—Senhora. —Ele abriu a porta de trás. Assenti e entrei.

Dentro de alguns dias irei ter minha filha em meus braços, mas será que ela irá me perdoar depois de saber a verdade?

Não iria suportar o olhar desprezível da minha bebê sobre mim depois da verdade...

Espero que ela me perdoe...


*** 

SENTIRAM FALTA DE MIM, LINDAS? KKKKKKKK DESCULPA PELA DEMORA. 

AGORA QUE VCS VIRAM O QUANTO EU POSSO DEMORAR PARA ESCREVER, ESPERO Q VALORIZE CADA CAPITULO QUE IREI POSTAR HJ, OK? 

VOTEM BASTANTE E COMENTEM TBM. 

O PRÓXIMO SAI DAQUI A POUCO. :)

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