Marvel Imagines [por: Star Sa...

By B4ck1nTim3

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Uma coleção de histórias interativas, do gênero romance (principalmente), voltadas para o público feminino, c... More

Alliance (Loki)
Battle of New York (Loki)
Bother (Peter Parker)
Ciência ou Magia? (Thor)
Dark and Light (Loki)
Dawn of Revelations (Loki)
Drops of Jupiter (Peter Quill)
Finally Free (Bucky Barnes)
First Time (Grant Ward)
Hail Hydra! - I (Lance Hunter e Grant Ward)
Hail Hydra! - II
Hell, I Win (Wade Wilson)
Horizonte de Eventos (Peter Quill)
Hot (Matt Murdock)
I am not your enemy (Frank Castle)
I dare you (Peter Quill)
I Remember (Grant Ward)
In your eyes (Thor)
Inacreditável (Lance Hunter)
It's Really Strange! (Stephen Strange)
Like a Lady (Tony Stark)
Lonely is the night (Phil Coulson)
Love in the cell (Loki)
Make me (Peter Quill)
Moonlight Sonata (Loki)
My Best Friend's Wedding (Steve Rogers)
Never Forget (Frank Castle)
No, Please, Stop! (Bucky Barnes)
O amor é estúpido (Peter Quill)
O último teste (Visão)
Open the bloody door! (Lance Hunter)
Outlaws (Scott Lang)
Pain/Pleasure Relationship (Lance Hunter)
Please, Stay (Grant Ward)
Ruínas (Frank Castle)
Shadow of doubt (Tony Stark)
Sixty Seconds (Natasha Romanoff)
Spider Web (Peter Parker)
Star in the Dark (Steve Rogers)
Strong-Powerful-Amazing! (Scott Lang)
Sunset (Peter Parker)
Supernova (Loki e Stephen Strange)
The Gun Dealer - I (Frank Castle)
The Gun Dealer - II
The Gun Dealer - III
The Lovecats (Tony Stark)
Três Palavras (Bruce Banner)
Try (Grant Ward)
Weakness (Grant Ward)
What is Love? (Scott Lang)
Whataya Want From Me? (Wanda Maximoff)
Winter is Blue (Bucky Barnes)
MUITO OBRIGADA!

Cartas (Steve Rogers)

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By B4ck1nTim3

Notas da tia:

1) Essa obra é uma fanfiction, e como direito do gênero, pode divergir do canon e ignorar alguns detalhes das obras originais - se for necessário - para que o texto faça sentido.

2) Usuários que tecerem comentários que eu considere ofensivos, seja com relação a mim, ou às minhas obras, serão bloqueados.

3) Declaro que a personagem protagonista dessa obra interativa é maior de idade.

4) Eu não pude evitar, mas eu vejo o Stan Lee no personagem original que eu criei, Stanley. Vocês vão entender quando lerem a história... HAHA!!! 

Boa leitura e beijos estelares!!!

~~~*~~~*~~~

"CARTAS"

"A verdade é que você finge que é capaz de viver sem uma guerra, mas você não é. Você nasceu para ser um soldado. Nasceu para viver em um mundo de conflito. Cai na real, Steve!", exclamei, fechando os punhos na tentativa de controlar a minha raiva. Ele ficou em silêncio, olhando para mim com seus desconcertantes olhos azuis.

"Todos nós sabíamos que uma hora isso ia acabar acontecendo. Você ia acabar virando as costas para todos aqueles que ajudaram você... para todos que um dia foram os seus amigos. Tudo por causa de quem, hm? Bucky?", o nome do Soldado Invernal sempre tinha um gosto ruim em minha boca. "Já parou para pensar que o mundo seria bem melhor se você não fosse resgatado daquele gelo?"

"Não diga isso para mim... não você, S/N. Entre todas as pessoas daqui, eu achei que você seria a única que entenderia."

"Eu cansei. Cansei de tentar entender você. Eu estou fora!"

"Espera, S/N!"

"Adeus!", gritei, batendo a porta.

***

Quatro meses se passaram desde então. Steve sempre me mandara cartas, mas eu resolvi que nunca as leria. Ainda não sabia bem o motivo, mas eu as guardava. Todas elas. Uma vez Sam Wilson me perguntou o porquê. Eu apenas dei de ombros como resposta. Talvez fosse porque, dentro de mim, em algum canto obscuro, eu desejava vê-lo novamente. Desejava sentir suas mãos a trilharem meu corpo. Desejava ser encarada por aqueles olhos azuis, por minutos, em silêncio. Desejava tê-lo de volta para mim.

Não era certo.

Eu não devia ter me apaixonado por ele, pois é isso que acontece. As pessoas me desapontam. As pessoas me abandonam. Eu sou como um brinquedo, esquecido por uma criança, jogado em alguma caixa velha de papelão, no escuro... tudo porque ela ganhou um novo brinquedo. Era isso: as pessoas me substituiam... Steve me substituiu: Bucky era o seu novo velho brinquedo.

Em uma certa noite de verão, eu resolvi sair para beber. Foram incontáveis doses de uísque, intercaladas com uma cerveja barata com gosto de urina de rato. Não que eu me importasse... eu não me importava mais. Com absolutamente nada. Eu podia até me jogar de uma ponte, se eu não fosse covarde demais. Mas, eu era. Preferia estar lá, naquela merda de bar, bebendo seja-lá-o-que-fosse-aquilo, encarando o mais recente envelope que chegara. Esse era diferente. Era vermelho... não que isso fosse relevante.

"Vai encarar esse envelope a noite toda?", o bartender perguntou. Um senhor simpático, aquele. Já colocara para correr todos os bêbados filhos da puta que tentaram dar em cima de mim. Não que eu precisasse de ajuda, mas, talvez, minha aparência demasiada frágil deve ter passado a ele um alerta de que eu era apenas uma indefesa impala no território dos perigosos leões.

"Abre.", ele encorajou, servindo-me mais uma dose de uísque.

"Eu não posso.", murmurei. "Há coisas que devem ficar no passado."

"Sinto muito, mas você está só mentindo para si mesma.", ele falou, limpando as marcas de copo sobre o balcão.

Olhei para ele, ainda mantendo a cabeça abaixada em direção a carta. Ele tomou o meu olhar como um sinal para continuar: "Se você achasse que deveria ficar no passado, não estaria bebendo tantos drinques sobre o assunto. Seja lá o que for que esteja escrito aí...", ele apontou para o envelope e depois voltou a me fitar. "Você quer saber. Precisa saber."

"É do meu ex-namorado.", eu comentei. Sabia que agora precisaria conversar com alguém e ninguém melhor que um homem idoso, experiente. "Nós tivemos uma briga feia... eu disse para ele coisas que eu, talvez, não devesse ter dito."

"O que você disse a ele?"

"A verdade.", murmurei, de olhos no envelope.

"Então, minha filha, você fez bem em dizer. A verdade dói, rompe relacionamentos, amizades... mas, ela sempre deve ser dita."

"Mas, talvez... a minha verdade não seja a dele."

"Ainda assim é a verdade.", ele disse, apontando para mim. "A sua verdade. A verdade sob o seu ponto de vista. E todos os pontos de vista estão certos, querida. São as mil e uma possibilidades de interpretar um mesmo quadro, entende?"

Lentamente ergui a cabeça, olhando com maior atenção para o bartender. Ele era um homem tão sábio... parecia um anjo colocado no meu caminho, apenas com a função de me orientar. E fornecer-me álcool. "Obrigada, senhor..."

"Stanley.", ele disse, oferecendo-me a mão em um cumprimento.

Apertei-a. "S/N."

"Espero vê-la novamente, S/N. Em um melhor dia...", Stanley comentou.

"Verá.", eu disse, levantando-me do banco. "Obrigada mesmo.", repeti. Ele assentiu em resposta e eu segui para casa.

Não resistindo mais a curiosidade, abri o envelope. Era uma carta romântica, ao estilo de Rogers, repleta de arrependimento e palavras de saudade. Senti meus olhos marejarem, mas não deixei-me chorar. Eu tinha feito a promessa de não derramar mais nenhuma lágrima por Steve.

Ao chegar em casa, porém, vendo aquela figura alta diante de mim, senti-me como se perdesse o chão sob os meus pés. Ele estava lá, olhando para mim... com todas as cartas que enviara, lacradas. Porém, por um segundo, captei um ar de felicidade naqueles olhos azuis. Ele estava olhando para a carta aberta que eu trazia em mãos.

"Vermelho sempre foi a sua cor favorita.", ele comentou. "Sabia que acabaria por abri-la."

"Usando psicologia para tentar se comunicar com uma mulher, Rogers? Golpe baixo, até mesmo para você."

Ele sorriu. "Um homem, quando realmente ama uma mulher, usa de todos os meios - possíveis e impossíveis - para conquistá-la. Ou, reconquistá-la.", Steve se corrigiu, largando o bolo de cartas na mesa.

"Depois de todo esse tempo... você não veio aqui só para flertar.", eu disse, apoiando as minhas costas contra a parede, pois sentia o mundo girar diante de mim. "O que você quer?"

"Se tivesse lido minhas cartas, saberia.", ele retrucou. "Aliás, pra que guardá-las, se não estivesse interessada em lê-las?"

"Talvez eu gostasse de sua insistência.", eu ri.

Provavelmente estava a fazer papel de boba, mas é isso que o amor e o álcool faz com as pessoas.

"Eu amo a sua risada.", ele disse, se aproximando de mim. "Andou tentando afogar as mágoas?"

"Não é da sua conta."

Ele riu baixinho. "Espero que tenha tido uma boa conversa com o Stanley."

Franzi o cenho. Depois senti meu queixo cair, em câmera lenta. "Você estava lá?"

"Não.", ele respondeu rapidamente. Porém, sob um dos meus olhares, ele cedeu. "Sim..."

Balancei a cabeça, afastando-me de Steve e me sentando em uma cadeira na cozinha.

"Em minha defesa...", ele disse, erguendo as mãos. "Eu estava lá para falar com ele... Stanley é um bom amigo."

"Sei.", ironizei.

"É verdade, S/N... olha...", Steve se sentou em outra cadeira, de frente para mim. "Eu não voltei aqui para brigar. Eu senti sua falta. Eu quero me redimir com você."

Ele segurou a minha mão, fazendo-me carinho com seu polegar.

Senti tanto a falta de seus toques...

"Eu te decepcionei. Eu sei... ultimamente parece que é só o que eu sei fazer. Eu sinto muito.", ele suspirou. "Mas, eu quero que saiba que eu estou disposto a fazer qualquer coisa para tê-la de volta."

"Até mesmo esquecer o Bucky?", perguntei. Ele me fitou em silêncio. "Pois é, achei que não. Você costumava a ser leal assim... comigo."

"Eu ainda sou."

"Eu tenho minhas dúvidas..."

Ele se inclinou sobre a mesa, pousando sua mão livre no meu rosto. Estava tão próximo que eu pude sentir sua respiração. "Como você quer que eu as esclareça para você?", ele perguntou, deslizando seu polegar sobre os meus lábios.

Sem pensar, sussurrei: "Beije-me."

E então o capitão seguiu as minhas ordens.

Seus lábios encaixavam-se perfeitamente nos meus. O calor de suas mãos, pousadas no meu rosto, ainda resultavam na mesma sensação: a de pertencer a alguém. Os arrepios que percorrem o corpo, como descargas de eletricidade. Eu sentia falta disso. Da cor de seus olhos... do seu perfume.

Afastando-se e fitando-me com um doce olhar, ele traduziu em palavras os seus toques: "Eu amo você."

Eu já sabia, mas agora... tinha certeza.

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