Fui burro ao te afastar de mim.
Porém, não serei burro outra vez
e deixá-la sair da minha vida!
*****
Renata
Após à noite agitada que foi ontem com o Drew. E de tê-lo deixando dormindo, apenas com um bilhete explicando a minha "fuga" e me lamentado sobre minha recaída. Vê o meu irmãozinho, que é um completo galinha, morrendo de ciúmes da minha melhor amiga, é totalmente impagável. Pelo menos assim me distrair e não penso tanto em um certo cozinheiro chefe.
Nunca pensei que presenciaria uma cena desta um dia.
Já esperava o desconcerto do Marcos quando a Carol chegasse. Porém ela ter chegado com o Sandro, não poderia ter sido melhor.
Segurei-me para não rir o tempo todo da cara de bravo do meu irmão, ao ver a marrentinha dele com outro.
- Maninha já vou indo – avisa um Marcos desconcertado e vermelho de raiva.
- Mas já? Fica mais um pouco Marcos – peço com deboche.
Confesso que estou adorando o show. A Carolina está pálida igual a um papel, e o Marcos está tentando se mostrar indiferente. O Sandro coitado, acha que está marcando território com às mãos em volta da cintura da Carol, sem percebe que à coitada está pensando no pior, que seria os dois brigando.
Quando a Carol se despede do Sandro, aproveito para soltar o riso que estava prendendo há muito tempo. Desde à chegada do Marcos indagando por ela.
- O que foi Rê? – questiona minha amiga.
- Você deveria ver à cara de vocês três. O Marcos com ciúmes é tão fofo.
- Não viaja amiga – diz ela tentando desviar do assunto.
Conversamos mais um pouco, e a Carol vai se aprontar para poder dormir. Enquanto eu continuo na sala, assisto a um filme qualquer.
Na verdade nem estou prestando atenção direito. Ao tirar está cena real hilária que acabei de ver, meu dia se resumiu em pensar no Drew.
É difícil essa minha situação. Eu ainda gosto muito daquele homem lindo. Só que não gosto que exijam de mim o que eu não posso dar.
Ainda estou presa em meus devaneios, quando o interfone toca, e vou atender.
- Pois não Senhor Lincoln? – pergunto ao porteiro.
- Boa noite, Dona Renata. Tem um rapaz aqui na portaria, dizendo ser um entregador de flores. Posso deixá-lo subir?
- Por favor, diz pra ele deixar aÍ, que vou buscar.
- Desculpa Senhorita, mas o rapaz diz que foi pedido à ele que entregasse pessoalmente – estanho isso.
- Tudo bem, Senhor Lincoln, pode deixá-lo subir. Porém se à tal pessoa demorar à descer, você ligar para cá novamente.
Quem será que mandou flores, e há essa hora?
Será para mim, ou pra Carol?
Sou despertada dos meus pensamentos pela campainha. Quando abro à porta, tenho uma tremenda surpresa.
*****
Drew
Acordar sem a Renata do meu lado, depois da noite incrível que tivemos, me deixou com bastante raiva e frustação, admito.
Pensei em várias possibilidades para reverter esse quadro o mais rápido, sem fazer mais uma besteira. E assim arriscar perder minha mulher de vez.
Tentei me afogar no trabalho. Porém, de nada adiantou. Só conseguia pensar na Rê e naquele maldito bilhete.
Fui para casa mais cedo, tentei esfriar à minha mente, mas estava louco para ir atrás dela.
Mesmo que ela me afasta-se depois.
Então, não aguentando mais minha agonia. Peguei o meu carro, e fui em buscar de uma floricultura tarde da noite, rezando para que encontra-se uma aberta. Resolvi ver a Renata, e não iria de mãos vazias.
Comprei rosas vermelhas, que ela adora. Também para representa toda à sua sensualidade e paixão.
E agora o caso era: Como conseguiria fazer com que ela me deixasse subir?
Fui o caminho até o seu apartamento pensando em como resolveria à questão. Até que uma luz se acendeu na minha mente.
- Olá Senhor Lincoln.
- Senhor Drew?! Quanto tempo.
- A Renata está?
- Sim Senhor. Quer que eu interfone para ela?
- Claro. Só te peço um favor. Diz que é um entregador de flores.
- Senhor, me desculpe. Mas isto pode acabar me complicando.
- Por favor, prometo que não farei nada de mais. Além de quê, eu me responsabilizo.
- Okay. Mas vê lá o que o Senhor irá fazer – ele ceder depois de pensar um pouco. E interfona para o apartamento da Rê.
Após parecer resistir, finalmente à minha linda permite que eu suba. Toco a campainha, e não demora que ela atenda.
A Renata está com uma camisola branca e um robe por cima, que de nada adianta.
Puta merda, só de ter esta visão perfeita, meu amigão aqui em baixo já se manifesta para dizer, oi.
Tento pensar em alguma outra coisa para disfarçar e abaixar o volume em minha calça.
- Drew?! – diz a Rê em um misto de surpresa e susto.
- Olá linda. Isto aqui é pra você – estendo o buquê em sua direção.
- Obrigado. Entra por favor – ela agradece pegando as rosas das minhas mãos.
- Com licença – entro e fecho à porta atrás de mim. - O que faz aqui a está hora? – ela me questiona.
- Vim ver você. Confesso que tentei me controlar, mais precisamos conversar, e tem que ser agora.
- Acho que já tivemos essa conversa...
- Rê, por favor, me escuta – a interrompo.
- Tudo bem – ela diz, depois de respirar fundo. - Senta – ela aponta o sofá, e assim eu faço me acomodando.
- Rê, eu sei que fui um canalha em te pedir para largar seus sonhos por mim. Também sei que fui um cretino pelo fato de você ter me visto em outras companhias femininas. Sei que foi uma atitude machista, mas te ver com outros homens, e ainda mais dançando, me deixa louco. Eu te amo Renata, e não sei dividir você com ninguém. Arrependo-me à cada segundo do pedido que te fiz um dia. Por favor, volta pra mim, eu prometo mudar por você, por nós, mas não me afasta de você.
- Drew... Sei que gosta de mim, mas o que acabou de dizer pode ser apenas palavras. Eu preciso de atitudes. Eu ainda te amo, porém não é o suficiente, me entende? – diz com dor refletida em seus olhos.
- Entendo – digo com à voz fraca, com os olhos já marejados.
- E se eu te der esta oportunidade e na primeira apresentação que eu fizer você surtar? Isso vai me destruir, destruir ainda mais nós dois. E isto eu não quero.
- Por favor, Rê. Me dá está chance, deixa eu te provar que por nós dois, sou capaz de engolir meu maldito orgulho e apoiar os seus sonhos.
Me ajoelho e abraço às suas pernas. Às lágrimas já estão a cairem do meu rosto. E não me importa que a Renata me veja chorando.
- Levanta Drew. Prometo pensar, mas levanta.
Levanto, sem desgrudar os meus braços dela. Assim que estou de pé, sem resistir, a puxo para mais perto, e à beijo com ardor.
Ela se entrega ao nosso beijo, e então aprofundo ainda mais. Minha excitação já se mostra presente, pulsante e dura. Enquanto a Rê está totalmente entregue ao nosso desejo.
- Quero você, aqui e agora – falo.
- Aqui não podemos.
- Por quê? – pergunto sem entender, e afasto o meu rosto.
- À minha amiga está morando comigo, e há está hora ela está dormindo. Não quero ser pega no flagra, trasando na sala.
- Fazendo amor.... Não transamos, fazemos amor linda. – à corrijo – Então vamos para o seu quarto.
Com o seu consentimento, a levanto em meus braços, e a levo para o quarto. Deposito ela sobre a cama, retiro minha camisa, e deito sobre a Renata distribuindo beijos em seu pescoço e boca. Enquanto às minhas mãos percorrem suas coxas e seu belo corpo macio e cheiroso. Ajudo ela se despir, me livrando da minha calça e da boxer. Paro por um instante para admirá-la.
- Vem Drew. Não para agora – ela me puxa para si.
Em uma trilha de beijos, chego até os seus belos seios. Enquanto sugo um, acaricio o outro. Com à mão livre, acaricio também sua umidade, que está completamente encharcada. O que me deixa mais duro.
A penetro com o dedo, fazendo com que arfe de desejo. Começo um vai e vem frenético. O que ocasiona na Rê se curvando e gemendo ainda mais.
Quando percebo que ela está perto de se liberar. Paro, sobre os protestos dela.
- Eu preciso gozar Drew. Por favor.
- Ainda não linda. Quero que se libere junto comigo, e de preferência eu estando dentro de você.
Eu não resisto, e abocanho a sua linda boceta. Há sugo com bastante luxúria. Até que paro, e resolvo atender ao pedido da minha mulher.
- Te quero dentro de mim Drew. E tem que ser agora!
- Seu pedido é uma ordem minha rainha – sussurro em seu ouvido.
Sem pestanejar, a penetro com forçar, enquanto seguro firme seu quadril. Diminuo o meu ritmo, para poder aproveitar mais da minha linda.
Como ela é quente e apertada.
Percebo que a Renata está à beira do orgasmo. Então acelero as estocadas, fazendo-a gemer cada vez mais forte.
- Isto amor, gemer pra mim vai. Chama pelo seu homem.
- Drew... Eu estou... perto.
- Vem pra mim Rê. Liberte-se.
Nosso ritmo vai aumentando, até que atingimos o ápice juntos.
- Minha – falo, e caiu ao seu lado, com o corpo fraco.
Puxo a Rê para mim, e acabamos adormecendo, assim abraçados, após nós amarmos deliciosamente.