"Presenteia-me com teu sorriso Ensina-me a sonhar...".
- Solamente Tú (Pablo Alborán)*****
Carolina
Assim que o Marcos pega às minhas malas, começa anda em direção ao estacionamento. Eu e a Renata o seguimos em silêncio, o que é estranho se tratando de nós duas.
Ele desativa o alarme do carro, e coloca às minhas bagagens no porta malas do mesmo.
Enquanto isto, a Renata se senta no banco de trás, me deixando a alternativa de sentar no banco do carona ao lado do Marcos. Ele faz à volta e entra no carro dando partida.
Permanecemos em silêncio por algum tempo, até que a Renata resolve quebrar o gelo.- Me conta amiga, você ainda estava saindo com o gostosão do Alexandre?
Percebo o Marcos me olhar de relance, e grunir rapidamente.
- Não. O Alê é uma ótima pessoa, mas não era o cara certo pra mim.
- Ah que pena. Achaca vocês um casal tão fofo. Cheguei até pensar que sairia casamento dali.
Nesta hora o Marcos liga o rádio colocando a música, Solamente Tú do Pablo Alborán. Adoro está música, apesar de me trazer algumas lembranças que prefiro esquecer.
- E você Rê, está com algum carinha? - falo para afastar meus pensamentos.
- Não, ainda não inventaram o homem perfeito para mim - depois de uma dessas todos rimos.
- Ainda procurando o "príncipe encantado" maninha? - fala o Marcos com deboche somente para irritar a irmã, entrando na brincadeira dela.
- Antes procurar o "príncipe encantado", do que trepar com as Barbies cheias de ossos e mentes vazias, maninho.
- Mas bem que elas são gostosas - fala o idiota dando risada.
- Dá pra vocês trocarem de assunto? - tento amenizar já que não estou me sentido à vontade com o assunto. Além de quê, não preciso saber da vida amorosa do Marcos. Isso não me interessa nem um pouco.
- Ciúmes Carolzinha? - se eu pudesse rachava à cabeça deste bastardo, neste exato momento.
- De você querido? Hahahaha faça-me rir, nunca que sentiria ciúmes de ti - o deixo sem graça.
Mais um ponto pra mim.
- É maninho, está aí não cai no seu papinho não viu - a Renata rir.
- Isto veremos maninha - ele fala me encarando.
Agora eu que fiquei sem graça e toda vermelha.
- Vai sonhado bebê - respondo para não ficar por baixo. E viro o meu resto para rua desviando o meu olhar.
O resto do caminho foi tranquilo, tentamos manter uma conversa calma. Até que a Renata adormeceu, e então nos calamos por completo. Virei meu rosto para janela, e fiquei observando e admirando à bela paisagem ao meu redor. Agradeci mentalmente pelo Marcos não querer mais puxar conversa comigo. Dali só sairia faíscas, e consequentemente o fogo. Com todo o silêncio acabo dormindo.
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Balanço Da Vida (Concluída)
RomanceA vida tende a nos pregar algumas peças, e nem sempre são boas. Porém essas peças nos ensinam a sermos fortes, e claro desde que não nos deixemos abalar com as surpresas que encontramos no caminho. O bom da vida é que nem tudo são espinhos, as flore...