Capítulo 7

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Não basta somente te olhar. Preciso senti-la!

*****

Marcos

Se fosse para me definir agora, me definiria como nervoso. Isso mesmo, nervoso, cheio de ansiedade, para rever à garota que mexeu comigo há muito tempo atrás, e que estranhamente está perturbando os meus pensamentos desde que atendi aquele telefonema.

Só que agora é diferente, ela é uma mulher, e com certeza está ainda mais bela do que era.

Também sinto ansiedade para poder reparar o meu erro, que à fez se afastar de mim. Se eu pudesse voltar no tempo, com certeza, teria feito diferente.

Assim que ela aparece no portão de desembarque, à minha irmã maluca começa a acenar e gritar eufórica. Eu apenas a admiro.

Como ela está linda... Mais linda do que já era. Não mudou muito do que eu lembrava. Só está com um corpo mais definido, com certeza por conta da dança. 

Eu em momento algum disfarço o meu desejo. Quando nossos olhos se encontram, percebo que ela fica vermelha como um tomate e sorrir para disfarçar.

Ao se aproximar, Renata pula no pescoço dela e ela retribui o abraço. Elas começam à conversar, até que não aguento e interrompo.

- Oi Carolina, lembra-se de mim? - indago e meu coração acelera esperado à resposta.

Que diabos está acontecendo comigo? Pareço um adolescente.

- Lembro sim - meu sorriso se alarga. - Quanto tempo, né.

- É sim. Vem cá Rê, vamos ficar aqui plantados?  - ela fala me ignorando, o que me machuca muito.

Calo-me, e sinto minha face esquentar de vergonha. Devo está todo vermelho.

Tudo bem que o que fiz com ela nem se compara, mas se arrepender não conta caramba, não conta de nada? Eu procurei por ela, só não a encontrei.

- É... Deixa que carrego suas malas até o meu carro - me ofereço tentando ganhar tempo. Depois de uma dessa, acho melhor pensar em outra estratégia. Já vi que somente simpatia não vai rolar.

- Pode deixar - ela fala, mas mesmo assim arranco às malas da mão dela.

Disparo na frente, enquanto a Carolina e a Renata vêm logo atrás em silêncio.

Enquanto eu estou guardando às malas, a Rê se senta no banco de trás, deixando o banco do carona ao meu lado vago para a Carol.

Nota metal: agradecer à linda da minha irmã por pelo gesto. Faço à volta, entro no carro, e dou à partida.

Assumo que ainda estou sem graça por ela ter praticamente me ignorado, então prefiro me calar. Só que minha maninha como é muito agitada, começa à puxar conversa, porém antes permanecesse calada. Já que ela pergunta a Carol sobre um tal de Alexandre, que descubro ser um antigo namorado.

Nova nota metal: esquece o agradecimento. Eu vou esganar a Renata.

Olho de relance para Carol, e faço um barulho com a boca em reprovação.

Balanço Da Vida (Concluída)Where stories live. Discover now