Te Amo Meu Alpha-2° volume.

By Mila000Araujo

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Emily é a filha de Tristan, o Supremo Alpha, e de Kiara, a escolhida da Lua azul. Emy vêm de uma linhagem pod... More

Prólogo
cap 1
cap 2
cap 3
cap 4
cap 5
cap 6
cap 7
cap 8
cap 9
cap 10
cap 11
cap 12
cap 13
cap 14
cap 15
cap 17
cap 18
cap 19
cap 20
cap 21
cap 22
cap 23- parte 1
cap 23- parte 2 (final)
cap 24
cap 25
cap 26
cap 27
cap 28
cap 29
cap 30
cap 31
cap 32
cap 33
cap 34
cap 35
cap 36
cap 37
cap 38
cap 39
cap 40
cap 41
cap 42
cap 43
cap 44
cap 45
cap 46
cap 47
cap 48
cap 49
cap 50
cap 51
cap 52
cap 53
vamos jogar ?
cap 54
cap 55
cap 56
cap 57
Agradecimentos
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cap 16

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By Mila000Araujo

Assim que Gabi entra no banheiro, com um semblante irritado e raivoso, ela me procura com o olhar. Seco as lágrimas teimosas que ainda insistiam em cair, e respiro fundo.

- Emy... - ela fala triste, e me acolhe com um abraço apertado.

Ficamos mais alguns minutos lá até que eu conseguisse me acalmar.

- eu trouxe um pouco de maquiagem - ela sorri fraco - vai ajudar a disfarçar sua cara de choro.

- obrigada, Gabi - agradeço.

- o que seus pais vão achar de tudo isso? - ela pergunta de braços cruzados.

- meu pai nunca gostou dele - falo com um humor falso.

- nem imagino o porquê - ela ironiza.

- ele está fora do país... - suspiro aliviada - Leon é um babaca, mas não me perdoaria se meu pai arrancasse a cabeça dele - dou uma risada curta.

- o que a sua mãe pode falar quando vir seu rosto assim? - ela pergunta preocupada.

- ela não vai me ver assim - me viro para ela - vou dizer que vou andando para casa, vai me dar tempo o suficiente para meu rosto voltar ao normal - falo me olhando no espelho.

A visão não era a das melhores, meu rosto estava inchado e vermelho, típico de quando choro.

- mas está chovendo horrores!.

- mas até a hora de ir embora, já deve ter amenizado - argumento.

- Emy, isso é uma péssima ideia - ela fala aflita.

- meus pais são os supremos, Gabi - bufo - péssima ideia é eles saberem que meu companheiro estava me enrolando esse tempo todo.

- seus pais são os supremos?! - ela fala surpresa.

Ops...

(...)

Depois de responder as milhares de perguntas de Gabi, assistimos as últimas aulas e esperamos o fim desse martírio.

Odeio me sentir tão... Sensível.

Quando o sinal ecoa pelos corredores, um alivio imenso ocupa o meu peito. Sempre que eu conseguia parar de chorar, alguma lembrança boa de Leon ou imagens do que tivera acabado de acontecer invadia minha mente novamente, me derrubando de novo.

- Emy... Sei que é difícil... - Gabi se senta na minha frente e procura algo em sua bolsinha de maquiagens - ... Mas precisa para de chorar... - ela fala colocando algo em meu rosto.

- eu juro que estou me esforçando - respiro fundo.

- amiga... Eu posso quebrar as duas pernas dele, se isso for te fazer feliz - ela fala séria, mas logo abre um sorriso.

- seria gratificante - dou risada.

- prontinho! - ela fala me dando um espelho pequeno - ... maquiagens e suas vantagens, não é?.

- realmente... - falo me olhando no espelho.

A vermelhidão tinha diminuído significamente com algumas batidinhas da base de Gabi, que por sinal, já era a segunda vez que eu a utilizava, considerando que ela já tinha a usado em mim para sair do banheiro sem chamar muita atenção para meu rosto vermelho e inchado.

- vou buscar minhas coisas e voltar para casa - falo me levantando.

- e eu vou atrás do professor de álgebra, que fez o favor de sumir com minha prova - ela revira os olhos.

- hoje não é o nosso dia...

- ouça... - ela segura minhas mãos - me ligue se precisar de algo. A chuva diminuiu, mas ainda não parou...

- tudo bem, não se preocupe - falo cansada.

Assim que nos despedimos, praticamente corro até o meu armário para guardar minhas coisas, e quando eu o abro, um pequeno bilhete cai na minha frente.



Eu preciso conversar com você. Sei que está brava comigo, e que a essa altura já apagou o meu número de celular, mas preciso falar com você.

- Leon Black.




Amasso o bilhete com raiva e o jogo no lixo. Eu não quero falar com ele. A cada passo que dava a caminho da porta da escola, era um pedido que eu fazia a Deusa para que a chuva tivesse ido embora. E bom, parece que funcionou.

Fecho melhor meu casaco e começo a caminhar para fora, apenas aproveitando a brisa fresca.


(...)

Após uns 15 minutos andando, uma gota de água cai na minha testa.

Droga, estava começando a chover de novo.

Coloco meu capuz e começo a correr na medida em que a chuva estava se intensificando, que por sinal foi de uma hora para outra. A vista a minha frente estava começando a ficar turva por causa das gotas de água e da potência em que caiam, mas eu sabia a direção que tinha que seguir.

Sinto uma mão segurar meu braço e me puxar com força para trás, mas quando penso em gritar minha boca é tampada.

- calma, sou eu! - Leon fala alto devido ao barulho da chuva.

- mas o que está fazendo aqui?! - me viro para ele - seu grande imbecíl!

Ele estava com os cabelos molhados e sua blusa completamente encharcada, como quem estava correndo na chuva a bastante tempo. Sua blusa branca por baixo de sua jaqueta estava quase transparente, e seus lábios levemente pálidos por causa do frio.

- estava te seguindo! - ele fala com normalidade - vamos, tenho uma casa aqui por perto... - ele pega minha mão.

- eu não vou a lugar algum com você! - vocifero com fúria, me livrando de seu toque.

- você não vai conseguir voltar para casa, a chuva está ficando mais forte! - ele fala impaciente - está frio aqui, você vai ter uma hipotermia!

- eu não me importo! - volto a andar com pressa.

- Emily, seus lábios estão pálidos e suas mãos geladas! - ele se põe a minha frente - apenas espere a chuva amenizar em algum lugar quente!

Em algo ele tinha razão, minhas pernas estavam tremendo tanto quanto minhas mãos, e só agora podia perceber isso.

Eu me recuso a desmaiar com o frio. E eu não me arriscaria em me transformar aqui, com possíveis humanos por perto.

- Emily! - ele me chama, me despertando dos meus devaneios.

- ta bom, droga! - grito.

- ótimo! - ele sorri e segura minha mão contra minha vontade, me puxando para um desvio pela floresta.

Ele nos guia até uma pequena casa a uns 10 minutos dali. Estavamos completamente encharcados e morrendo de frio.

- que casa é essa? - falo num fio de voz. Eu estava tremendo.

- é minha. Venho aqui quando não quero que meu pai saiba onde estou... - ele diz de costas para mim, acendendo a lareira.

Fico em silêncio, e me sento próximo ao fogo.

- toma, veste isso - ele me entrega uma blusa dele - você está encharcada.

Pego a blusa sem o olhar, e entro no banheiro. Tiro a roupa molhada e me visto. Uma única blusa dele ficava como um vestido em mim. Sinto o cheiro de seu perfume masculino na roupa, e a vontade de chorar quase me vence. Puxo o ar bem fundo, saio do banheiro e volto para perto do fogo, eu só preciso esperar a chuva passar.

- será que podemos conversar? - ele se aproxima de mim com cuidado.

Ele estava com uma roupa seca, mas seus cabelos ainda estavam levemente molhados e bagunçados.

- não podemos só ficar em silêncio a 10 metros um do outro? - digo sarcástica.

- não, não podemos - ele da uma risada baixa.

- então eu acho que não tenho escolha.

Gênio...

- Emy, eu não quero perder você - ele se senta ao meu lado.

- falou o garoto que estava quase transando no banco do jardim com a garota da minha sala - digo venenosa.

- eu só queria te tirar da cabeça - ele rebate - estava disposto a qualquer coisa para isso.

- então é assim que você lida com seus problemas? - ergo uma das sobrancelhas - você é realmente muito mais burro do que aparenta.

- Emily, não dificulte as coisas! - ele desvia o olhar - não é todo dia que se descobre que sua companheira é filha do supremo alpha, que por sinal é inimigo da minha família!

- não estou dificultando nada! - falo olhando em seus olhos - seu erro é pensar que sou como as vadias que você pega!.

- você é diferente de tudo que eu já vi - ele fala baixo - você me enfeitiçou, Emily.

- quem sabe sejamos a maldição um do outro - falo venenosamente, e me levanto.

Caminho até a janela, e observo a chuva intensa que caia do lado de fora.

- por favor, eu preciso de mais uma chance - ele fala vindo até mim. Eu fui um covarde, motivado pelo medo do que nossos pais fariam se descobrissem... Esquecer você foi uma opção, eu admito isso.

Me mantenho em silêncio, mas ele continua falando. Não o julgo por sentir medo, não é como se nossos pais fossem flores delicadas, mas sim líderes fortes e potencialmente agressivos um com o outro, conosco não seria diferente.

- você é importante para mim - ele fala próximo de mim.

- maneira engraçada de demonstrar isso... - deixo uma lágrima escapar.

- me deixe consertar tudo isso. Por favor Emy - ele me vira para ele - eu quero arriscar tudo por você.


- não sei se isso é possível - digo com mágoa.

- eu não vou desistir  assim tão fácil, Emy - ele se aproxima rapidamente de mim - ... Estou decidido... - ele diz tomando meus lábios.

Não tenho forças para o empurrar, porque eu simplesmente não queria. Eu precisava disso. Meu orgulho e minha parte sentimental estavam em um verdadeiro colapso, mas uma coisa parecia ser certa, eu queria ele. Queria ele mais do que tudo agora.
Retribuo o beijo, que vai se intensificando. Leon me prensa na parede e aperta mais minha cintura contra ele. Mas somos interrompidos com o barulho do meu maldito celular.
Ele se afasta de mim e eu pego meu celular no bolso da minha mochila.

_________________ Ligação________________

- Emily?! - era a voz aflita da minha mãe.

- oi mãe - digo com falta de ar.

- onde você está?! - ela fala irritada.

- eu... eu estou na casa da Gabi! - minto - estamos fazendo um trabalho para a escola.

- e não pensou em pelo menos me avisar?! - ela reclama - seu pai ficaria furioso!

- não conte para ele, por favor! - peço.

- quero você em casa daqui a 30 minutos, ouviu bem? - ela ordena - a noite é muito perigosa para você ficar perambulando pela floresta.

- tudo bem, mãe - me dou por vencida.

- até logo - ela se despede, e desliga.
___________________________________________

- a chuva já está cessando - ele fala olhando pela janela.

- é melhor eu ir logo - digo indo até minha mochila.

- espere... - ele entra na minha frente - e nós?.

- "nós"? - franzo a testa - o que espera que eu diga?.

- que podemos tentar de novo - ele fala me olhando nos olhos - sei que quer isso, assim como eu.

- e-eu... - respiro fundo - ...não faça eu me arrepender disso... - peço.

Ele sorri e me abraça com força, me tirando do chão.

- obrigado, Emy - ele me põe de volta no chão.

Ele me dá um beijo demorado, e finalmente nos separamos.

- é melhor eu ir, você ouviu minha mãe - explico.

- eu te levo lá - ele fala decidido.

- é melhor não. Ou você também terá problemas.

- certo... - ele revira os olhos.

Nos despedimos e traço o caminho para casa.

Que dia mais intenso...


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