A Demanda

Da madalenamarques126

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Quando olhamos para Ava James vemos uma rapariga que pouco ou nada fala, o que nos leva a acreditar que é don... Altro

Prólogo
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo IXX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Epílogo
Notas da Autora

Capítulo IX

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Da madalenamarques126

- Esta viagem toda já valeu a pena só por termos vindo aqui.- replicou Ava. A rapariga tinha adorado visitar a cidade e pelo menos durante aquele dia tinha conseguido tirar Isaac dos seus pensamentos.

- Era exatamente nisso que estava a pensar... Olhas as horas! O autocarro está quase a partir. Já vamos ouvir de Daniel...- disse David.

Os jovens apressaram-se a ir para o autocarro mas para surpresa deles, Daniel não estava lá.

- Vou ligar-lhe.- informou o rapaz.- Nada. O telemóvel dele está desligado.

- Isto não me soa nada bem. O melhor é irmos à procura dele.- sugeriu Ava.

Sendo assim, os dois saíram da camioneta para tentar encontrar o amigo. Tentaram ligar-lhe várias vezes contudo o telemóvel continuava desligado.

- O que é que nós vamos fazer? A camioneta está quase a partir e não temos tempo de procurar pela cidade toda.- disse Ava exasperada.

- Triimm, triimm, triimm.

De repente, a ruiva olhou para a cabine telefónica com mais atenção. O telefone não parava de tocar desde que ali tinham chegado. Entrou na cabine e atendeu.

- Estou?

- Se quiserem voltar a ver o vosso amigo dirijam-se ao café Nova Europa na praça três ruas acima. Têm quinze minutos.

- Quem era?- questionou David.

- Não sei, a voz estava disfarçada, parecia um robô. Apenas disseram para ir ao café Nova Europa.- respondeu Ava.

Os dois olharam para si com um olhar preocupado. E se o assassino tivesse apanhado Daniel?

- De certeza que ele vai ficar bem, vamos ao tal café e damos-lhe o que ele quer.- o nervosismo estava estampado na cara de David, a ruiva nem conseguia imaginar o que seria para ele ter o irmão em perigo.

Ambos começaram a dirigir-se em silêncio para o local combinado até que o telemóvel de David tocou.

- Acho que é uma mensagem de Daniel.

- O que é que diz?

- Matrículas. Pub. Tralha. Perto camioneta. Estrada. Socorro. Daniel.

- Como é que fazemos? Vamos até ao café ou tentamos encontrá-lo?

- O que é que tu achas?

- Nós estamos mais perto da camioneta do que da praça e não sabemos se quem o levou também nos quer fazer mal. Por mim, tentamos encontrá-lo.

Desceram a rua e começaram à procura de qualquer coisa que correspondesse à descrição de Daniel. Pararam por um pouco derrotados.

- O que é que fazemos? Eles têm o meu irmão!

- Nós não podemos ficar desesperados! Vamos continuar a procurar melhor... David... Estás a ouvir-me?

- Ele disse matrículas... E estão ao lado de um pub.

- O quê?- Ava não entendia o que David queria dizer, todavia ao ver o sítio para onde ele estava a olhar percebeu. Ao lado do pub havia uma porta minúscula com matrículas nos degraus.- Será que ele queria dizer escada em vez de estrada?

Entreolharam-se e apressaram-se a entrar. Quando chegaram lá acima viram que era uma loja com todo o tipo de objetos, tal como o rapaz tinha descrito.

- E agora onde é que ele está?

- Eu vou ver se ele está lá dentro.- disse David apontando para a porta atrás do balcão. - E tu procuras por aqui.

O rapaz dirigiu-se para a porta e deparou-se com uma sala pequena e sem janelas, apenas iluminada por uma lâmpada no teto.

«Não encontro nada» - pensou David.

- Humn, humn.

- Daniel, és tu?- podia estar a alucinar, no entanto ele tinha ouvido algo. Continuou a avançar pela sala até que o som se tornou mais audível.

- HUMN! HUMN!

- Finalmente!- exclamou David ao encontrar o irmão com fita-cola na boca entre os artigos da loja.- Tu tens noção do susto que nos pregaste?

Todavia, a cara de Daniel continuava a ser de pânico.

- Porventura terão confundido esta loja com o café da praça para onde vos mandei ir? Tudo bem, assim poupam-me o trabalho.

O homem à frente dos gémeos era alto e estruturado, com uma mosquinha e tatuagens por todo o corpo. Começou a avançar para eles com corda e fita-cola na mão, mas de repente caiu no chão. Atrás dele estava Ava com um candeeiro na mão.

- Uau, esta loja vende mesmo tudo.- exclamou a rapariga.

Ainda atónito David libertou o irmão e destapou-lhe a boca.

- Obrigado Ava! Graças a ti não tive de ficar preso com este aqui. Pelo menos tu fizeste alguma coisa.- agradeceu Daniel.

- Desculpa? Fui eu que te encontrei, se não fosse eu continuavas aqui.

- Eu apenas te vi a ficares petrificado à minha frente enquanto que Ava pôs este urso a dormir. Sem dúvida, estou muito impressionado.

David ia argumentar, contudo a rapariga interrompeu-o:

- Não tens de quê Daniel. Agora vamos embora antes que ele acorde.

O trio apressou-se a sair da loja e a voltar para a estação de camionetas.

- Oh não, isto não aconteceu.

Quando lá chegaram a camioneta já tinha partido.

- E agora? O que fazemos?

De repente ouviu-se um som alto de uma buzina atrás deles.

- Miúda, a mim parece-me que precisas outra vez de uma boleia.- chamou uma senhora com o cabelo pintado, de dentro um Volkswagen Fusca castanho.

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