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Gente, gente, gente, gente... só faltam 4 CAPITULOS PARA O FIM DE #UCPM SOCORRO EU TO PIRANDO, meu coração está a mil... espero que vocês gostem desse capítulo. Dedico esse as minhas duas princesas do wattpad PrincessesinGod e princesspinknica <3
"Tu És o Cristo, filho do Deus vivo, sobre essa rocha Tua igreja está"
Vamos ao capítulo....
Elise já havia chegado ao hospital depois de algumas horas, o irmão dela estava aqui, ele parecia mais humano e menos duro com as pessoas. A imagem que ele havia passado de diretor tinha se desfeito ali no hospital, eu ainda estava na sala de espera, sentada, verificando minhas redes sociais a cada dez minutos, balançando a perna freneticamente e mexendo as mãos impacientemente. Nunca me vi tão nervosa e preocupada, e com a pessoa menos provável. Meu pai ainda estava cuidando de Elise e confio nele plenamente, eu sei que ele fará ao máximo e se Deus a quiser ficará bem.
Depois de algumas horas esperando, eu já estava com fome e sono, mas eu não sairia dali sem alguma noticia, olhei para meu celular que estava quase descarregando, já se passava da meia noite. Eu estava me sentindo um tanto solitária, mas sei que estou suspensa por causa do "roubo" e meus amigos não podem vir aqui, eu avisei a eles por mensagem o que havia acontecido e todos estavam orando, Amanda disse que Isabel estava normal e não estava aprontando nenhuma, até estava ignorando a todos. Eu me senti um tanto aliviada dela não estar causando problemas.
Vejo meu pai se aproximar então me levanto e vou até ele assim como o irmão de Elise.
— Eu não queria ser portador de más noticias, mas... – Meu pai começa, ele estava com olheiras e com um olhar triste.
— Ela morreu? Por favor, me diz que não é isso, eu não suportaria – O diretor estava aos prantos e eu me senti angustiada por ele. — Doutor, me diga o que é! – Pede ansioso.
— Ela não morreu senhor Rodrigues, mas está em coma. – O diretor, ajoelhou-se no hospital e começou a chorar — Acalme-se, tudo ficará bem – Meu pai o levanta e ajuda ele a se sentar.
— Pai? Ela pode sair do coma? – Perguntei baixo para que o diretor não nos ouvisse.
— Sim, meu amor, mas isso depende dela mesma. Vamos continuar observando-a e cuidando dela aqui no hospital e esperando bons resultados – Meu pai diz e vejo um fio de esperança no irmão de Elise.
— Eu posso ver ela? – O diretor pergunta.
— Apenas depois das nove da manhã, é melhor o senhor ir para casa e descansar, volte de manhã – Meu pai aconselha e ele nega com a cabeça. Meu pai anda para um pouco distante e me puxa com ele.
— Que foi pai? – Questiono.
— Vá para casa comer algo e dormir, sei que está preocupada, mas quero que vá...
— Mas pai...
— Angelina, me obedeça – Meu pai pede e eu consinto — Espere sua mãe no carro, ela vai com você. – Consinto novamente e saio.
Finalmente chegamos à casa, o dia foi longo. Em todo caminho orei pela salvação de alguém que me fez mal. Agora eu sei o significado de amar o meu inimigo. É muito satisfatório, eu nem ao menos sinto mais rancor de Elise, depois de tudo que passei com ela, é impressionante. Ela se mostrou melhor do que eu imaginei. Ela ainda é uma Barbie metida, mas dá para suportar.
Ao chegar em casa vou direto para o meu quarto e coloco meu celular no carregador. Jogo minha roupa para lavar e vou para o banho, depois de algum tempo saio e visto algo confortável e quente, tinha esfriado, menos de cinco graus e agora estava chovendo. O clima de Londres estava louco. Fecho minhas cortinas e abro meu notebook em cima da cama.
Tinha algumas mensagens de apoio no feed de Elise, fiquei feliz por ela ter bons amigos. Italla parecia a mais preocupada, afinal, ela não podia sair da escola. Elas devem ser melhores amigas, estão sempre juntas. Fecho o notebook e me deito, mas a barriga roncando não me deixa dormir.
— Angelina? – Minha mãe adentra o quarto com uma bandeja na mão e eu sorrio.
— Leu minha mente mãe – Levanto-me e pego o sanduíche e suco.
— Coma e vá dormir – Ela dá um beijo na minha bochecha e sai do quarto — Ah, sua amiga vai ficar bem, querida – Ela volta e diz isso, fecha a porta e sai.
"Amiga" não acha que esse seja o termo que deva ser usado entre nós, ta mais pra conhecidas que se suportam. Eu como o lanche e deito novamente, depois de alguns minutos o sono começa a vir. Espero mesmo que Elise fique bem.
Alguns dias depois...
Faz quase uma semana que Elise está em coma, isso é preocupante, eu sei que há casos de até cinco anos em coma e a pessoa acordar, mas não deixo de ficar preocupada. Hoje é sexta e minha irmã vai vir pra casa junto com Bernardo. No último final de semana ela não veio para casa porque quis colocar matéria em dia, mas eu pude visita-la por um momento e Bernardo ficou com ela na escola a ajudando. Eu estava no hospital visitando Elise mais uma vez, mas eu estava na sala de espera. Estava na parte da tarde e faltavam algumas horas para Anna vir pra casa, eu estava morrendo de saudade.
Tudo estava muito complicado, as coisas estavam ficando mais sérias ao meu redor. Não era mais brincadeira de criança, parecia que as coisas estavam ficando mais tensas e perigosas. Eu tenho medo de sair na rua e Isabel aparecer. Ninguém tinha pego a pessoa que atropelou Elise, mas eu tinha forte sensação que era ela. Só podia ser. Do jeito que o irmão dela falou, parecia proposital, as batidas do carro.
Outro dia eu terminei tendo ataque de pânico porque um senhor que ia falar sobre seguro de vidas estava atrás de mim, tive sorte de estar perto de casa. Eu surtei por completo. O medo estava começando a me incomodar. Depois de tudo isso acontecendo eu estou mais próxima de Deus. Oro ardentemente. Não quero ter medo ao virar cada esquina.
Eu estava mexendo no meu celular para ver se havia alguma mensagem nova, e havia várias preocupadas comigo e Elise, respondi a todas. Estava feliz ao ver a preocupação de todos. Principalmente a de Vincent, que me mandava mensagem todos os dias, ele me fazia sorrir com seu "bom dia". Ele era incrível. Mal posso esperar para me resolver com ele, mas preciso me resolver com Isabel primeiro.
Algumas horas se passaram e eu ainda estava na sala de espera, eu havia entrado para ver Elise, mas não fiquei muito tempo lá, decidi sair porque Bernardo, Vincent, Anna e Amanda iam vir para o hospital. Provavelmente algum outro amigo dela virá, mas eu não sei. Fui para a porta do hospital e os esperei. Já estava escuro quando fui para fora, passei o tempo lendo a bíblia pelo celular, guardei o celular no bolso, mas ele vibrou no mesmo instante. Era Anna.
Anna: Venha me buscar Angel.
Angelina: Pensei que viria com Bernardo e os outros.
Anna: Me atrasei, e os fiz ir na frente, e eu pensei que poderia voltar sozinha para gravar o caminho mesmo de táxi, mas mudei de idéia e eles já saíram.
Angelina: Ok. Estou indo.
Na mesma hora, mandei mensagem para o meu pai e minha mãe dizendo que iria até a escola buscá-la. Fui até o carro e dei partida, ainda não acredito que Bernardo se deixou convencer por ela, talvez ela pense estar sendo um fardo para nós. Ela estava se esforçando mais que todos para se lembrar de nós, Bernardo me mandava mensagens a cada memória dela, mesmo boba e eu ficava feliz. Percebi que eles se aproximaram mais ainda, e fiquei feliz por isso.
Pego um engarrafamento desconcertante fiquei por mais de meia hora esperando tudo voltar à normalidade. Peguei meu celular, já preocupada e abri na caixa de mensagens para Anna.
Angelina: Estou presa no engarrafamento, não saia daí eu já chego.
Mando a ela, mas ela demora um pouco para responder e fico aflita, os carros começam a andar e dou graças a Deus internamente, coloco o celular aonde eu possa ver as mensagens sem tirar os olhos da estrada e continuo a dirigir atentamente. O celular acende e mostra a mensagem no pop-up;
Anna: Vou te esperar.
Depois de mais alguns minutos chego à escola, estaciono o carro e aciono o alarme, corro até a porta, mas já estava fechada. Eu demorei bastante a chegar e provavelmente a maioria dos funcionários já tinham ido para seus quartos. Tentei abrir a porta da frente, mas já estava trancada, revirei os olhos e tentei pensar. A porta dos fundos fica sempre aberta, talvez eu tenha sorte e hoje também esteja, e mesmo que esteja trancada eu vou dar um jeito de tirar Anna da escola, ela está sozinha lá dentro. Pego meu celular no bolso e mando mais uma mensagem.
Angelina: Você está dentro da escola?
Anna: Sim, você me pediu pra me esperar.
Angelina: Ok, já estou entrando.
Anna: Tudo bem.
Vou até os fundos e empurro a porta de trás. Aberta, para minha sorte. Entro cautelosamente e vou até a sala de estar com o a lanterna do celular, mas percebo que o chão começa a ficar escorregadio, miro a lanterna para o chão, mas não identifico o que possa ser, coloco a mão no chão e depois levo até meu nariz e sinto cheiro de álcool.
— Gasolina? – Pergunto a mim mesma confusa.
Ouço gemidos de repente e fico assustada, levanto do chão e começo a girar para ver da onde vinha, mas uma vez ouvi alguém tentando gritar, parecia estar querendo gritar.
— Anna! – Chamo-a gritando e meu coração começa a se agitar.
Vou até uma pequena sala onde o rastro de gasolina estava me levando, a sala ficava perto da saída. Era a secretaria. Ouço mais uma vez alguém gemendo e um barulho se faz, a pessoa caiu, meu coração estava estremecido, guardei meu celular e comecei a bater na porta sem parar, minha respiração estava pesada e barulhenta. Meu rosto estava bem quente e as lágrimas estavam caindo desvairadamente. Continua a bater na porta e começo a chutá-la sem parar tentando arrombar, eu sabia que ela estava precisando de ajuda.
Eu paro um minuto para respirar e chorar mais que o normal, eu estava em desespero. As portas se abrem e caio no chão, encharcado de gasolina, eu fico completamente molhada e suja, tento me levantar, mas alguém me empurra para o chão novamente, tento pegar meu celular, mas ele não liga. Uma luz forte é colocada no meu rosto e em seguida no de Anna. Arrasto-me até ela. Ela está amordaçada e caída no chão, com os olhos vermelhos e rosto inchado.
— O que aconteceu Anna? – Ela começa a chorar e soluçar sem parar, sentia que ela não conseguia falar. — Eu vou tirar a gente daqui – Digo ajudando-a a se soltar.
— Vai mesmo, querida? – Ouço aquela voz e já percebo que é. Só podia ser brincadeira.
Continua...
"Nossa esperança está no Senhor; ele é o nosso auxílio e a nossa proteção." Salmos 33:20
JESUSSSSSSS GASOLINA? MEU DEUUUS SOCORRO, essa menina esta doida demais ULTIMOS CAPITULOS AMORESSSS. O que vai acontecer com Angelina e Anna gente?! Santo Deus... Aguardem os próximos capítulos!!! Votem e comentem bjs