UMA CARTA PARA MIM

By filhadatrindade

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Angelina Forbes é uma jovem com personalidade forte, cheia de energia e marcas. Depois de perder sua irmã mai... More

Prólogo ❤
Capítulo 1 - Escola nova ❤
Capítulo 2 - De cara com a Barbie ❤
Capítulo 3 - Novas pessoas ❤
Capítulo 4 - Você parece com ela ❤
Capítulo 5 - No terraço ❤
Capítulo 6 - Egoísta ❤
Capítulo 7 - Ferrou ❤
Capítulo 8 - Castigo ❤
Capítulo 9 - Você não está sozinha ❤
Capítulo 10 - Anjo ❤
Capítulo 11 - Surpresa ❤
Capítulo 12 - Um encontro? Acho que não ❤
Capítulo 13 - Ame seus inimigos ❤
Capítulo 14 - Anna ❤
Capítulo 15 - Sinal ❤
Capítulo 16 - Dias passados ❤
Capítulo 17 - Abraços grátis ❤
Capítulo 18 - Isso sim é um encontro ❤
Capítulo 19 - Briga ❤
Capítulo 20 - Desmaio ❤
Capítulo 21 - Uma velha amiga ❤
Capítulo 22 - Tensão ❤
Capítulo 23 - Show de talentos ❤
Capítulo 24 - Revelações ❤
Capítulo 25 - Momento de dor ❤
Capítulo 26 - O monstro está nas ruas ❤
Capítulo 27 - A coisa certa a fazer ❤
Capítulo 28 - Isabel ❤
Capítulo 29 - Viagem ❤
Capítulo 30 - A verdade está a caminho ❤
Capítulo 31 - Algo bom está por vir ❤
Capítulo 32 - Esclarecimentos ❤
Capítulo 33 - Maldito sorriso ❤
Capítulo 34 - O amor está no ar? ❤
Capítulo 35 - Feliz aniversário ❤
Capítulo 36 - Meus queridos ♥
Capítulo 37 - Voltando a Academia Star ❤
Capítulo 38 - Eu ainda...❤
Capítulo 39 - Um roubo ❤
Capítulo 41 - Troca de mensagens ❤
Capítulo 42 - Podemos virar... cinzas ❤
Capítulo 43 - Eu te amo ❤
Capítulo 44 - Enfim... Lar! ❤ [Penúltimo capítulo]
Capítulo 45 - Sabor de amor ❤ [Último capítulo]
Epílogo ❤

Capítulo 40 - Alguém está em perigo ❤

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By filhadatrindade

GENTE, CAPÍTULO NOVO PARA VOCÊS E HOJE... TÁ CHEIO DE EMOÇÕES! O titulo já diz tudo não acham?! Bom proveito do capítulo meus amores♥♥

" Porque d'Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas"

Vamos ao capítulo...

Ao aprontar minhas malas, Verônica veio me chamar a pedido dos meus pais. Eu peguei tudo e fui até o quarto de Anna, me despedi e mandei uma mensagem para todos os meus amigos explicando o que aconteceu, pedi para Bernardo ficar de olho em Anna por mim e para Amanda não a deixar sozinha quando puder. Eu estava preocupada, meu coração estava angustiado e atormentado, Isabel é capaz de qualquer coisa para nos prejudicar, agora eu sei. Quem em sã consciência armaria isso? Ou jogaria alguém da escada? Rasgaria a bíblia em pedaços? O coração dessa menina esta obscuro, infelizmente o ódio tomou conta dela.

Eu creio que só Deus pode mudar ela, mais ninguém, uma menina bonita e jovem que está estragando sua vida com coisas desse tipo. Em vez de se reerguer e esquecer seu passado e angustias. Eu sei bem como é ser atormentado pelo passado e ter vontade de vingar-se de alguém que te fez mal ou fez mal há alguém muito próximo a você. Como uma mãe ou irmã.

Eu já estava no carro voltando pra casa, meus pais estavam quietos e eu estava no banco do passageiro com a cabeça apoiada na janela, vendo os pingos de chuva começar a cair. Parecem àquelas partes tristes de filmes, pensamos nos nossos piores ou melhores momentos olhando através de um vidro as ruas da cidade que moramos, uma música e a chuva para acompanhar o momento. Eu não vou me deixar abater por isso, eu ficarei perto de Anna e a protegerei de tudo o que eu puder. Eu sei que não sou uma super mulher, mas Deus é a pessoa que pode a proteger de coisas ruins.

Ela está fragilizada ainda, não se lembra de nada, só tem flashes rápidos de algumas partes da sua vida. Eu torço e oro para que ela recupere logo a memória e fique bem novamente, se lembre de quem é, e de quem eu sou. Coloquei meus fones de ouvido e começou a tocar a música do show de talentos. Vincent, que saudade dele. Orgulho bobo, falta de confiança idiota, ele está se esforçando e dando o espaço que pedi, mas eu nem ao menos tenho pensado nele direito. São tantas coisas, mas no meio disso tudo, eu sei que meu coração ainda bate forte por ele. Eu o amo.

Chegamos em casa, um dos funcionários me trás um guarda chuva e entramos correndo em casa, sento-me no sofá e recosto minhas costas para me acomodar bem, fecho meus olhos e tento pensar em algo a dizer para os meus pais.

— Filha? – Minha mãe chama, então abro os olhos. — Nós confiamos em você – Ela disse e eu sorrio.

— Obrigada, mãe – Agradeço e ela vem me abraçar, deito em seu colo e deixo as lágrimas rolarem.

— Filha o que aconteceu nesses dois dias? – Meu pai se senta do meu lado e pergunta.

— Bem, Isabel rasgou toda a minha bíblia, jogou Anna da escada e me acusou de roubo – Digo e eles ficam calados.

— Anna não nos disse nada sobre as escadas – Minha mãe disse

— Ela está bem, não se preocupe, ela já está medicada pelas dores da queda. – Disse e ouvi suas respirações aliviadas. — Desculpem-me por isso. – Peço e eles começam a acariciar meus cabelos.

— Não se preocupe meu amor, nós sabemos que não foi você – Meu pai disse. — Depois do que Isabel fez à sua irmã e a nós, procurei a mãe dela para perguntar umas coisas. Fui como médico – Meu pai disse.

— E o que ela disse? – Pergunto.

— Ela mostrou o resultado de uns exames e Isabel tem exatamente o que eu suspeitei – Meu pai disse, levanto-me e o fito esperando uma resposta — Ela tem transtorno de personalidade borderline

— O que é isso?

— É um transtorno de personalidade caracterizado pela tendência nítida em agir de modo imprevisível, sem consideração pelas conseqüências, com humor imprevisível e caprichoso, com tendência a acessos de raiva e uma incapacidade de controlar os comportamentos impulsivos, comportamento briguento e a entrar em conflito com os outros principalmente quando os atos impulsivos são contrariados ou censurados. Em alguns casos ela pode apresentar também comportamentos autodestrutivos.

— Ou seja, ela não sente culpa quando faz algo? – Pensei bem, e ela realmente age exatamente assim, porém, nunca vi ela tentar se autodestruir diretamente.

— Isso. – Minha mãe diz. — Temos que orar por ela ao máximo, só Deus pode libertá-la – Consinto e volto a deitar em seu colo.

— Mãe, quando ela tenta se autodestruir é como suicídio?

— Não exatamente, pode ser, mas ela pode machucar a si própria e outras pessoas junto.

Isso me preocupa ainda mais. Então ela não se importa de se machucar para machucar outra pessoa.

— Vou pegar algo para nós comermos – Meu pai diz e se levanta.

Eu não imaginava que ela sofria de algo assim, ela pode agir pior do que se imagina então. Isso me deixa mais angustiada, mas o que me acalma é ter bons amigos por perto para ajudá-la.

Elise narrando

Uma semana depois...

Finalmente eu estava livre das aulas, era um saco aquilo tudo. Ainda mais ter que ficar no mesmo quarto que uma maluca, realmente o pior castigo eu recebi. Eu não estava mais agüentando ela tagarelar no meu ouvido como se fossemos melhores amigas, como se nada tivesse acontecido. Eu não tinha como escapar da sua voz cínica durante a semana, mas esse final de semana eu podia. Eu estava livre dela.

Meu irmão sugeriu irmos para a casa da minha avó esse final de semana e eu aceitei, sinto falta dela e ela é sozinha demais para uma senhora de idade. Eu posso ser a "Barbie má" na escola, mas eu tenho um coração. E tem pessoas com quem me importo. Já havíamos chegado à casa da vovó e ela nos recebeu calorosamente. Dessa vez eu estava sem a chata da minha tia Shara para me perturbar, ela está no Canadá em outra escola.

Fui recebida com todas as guloseimas possíveis dela, eu me deliciei bastante, mas depois iria ter que correr para queimar calorias. Passamos todo sábado juntos, conversando e nos divertindo, mas eu tinha que sair um pouco de dentro daquela casa. Domingo de manhã, decidi ir ao mercado para fazer algo especial para meu irmão e minha avó. Pego as chaves do carro, minha bolsa e vou até o mercado, compro todo o necessário para uma lasanha e pizza. Minha avó era mais tradicional e gostava de doces, mas eu queria diferenciar um pouco.

No caminho de volta o carro começa a ficar sem gasolina então paro no primeiro posto de gasolina que vejo, pago e espero o atendente abastecer.

— Senhorita, só um minuto, vou pegar a maquina para passar o cartão – Consinto e fico esperando no carro.

De longe vejo um rosto conhecido, forço um pouco minha vista para tentar ver melhor, era Isabel com um galão de gasolina na mão, ela estava olhando ao redor um tanto desconfiada. Tento ver o que ela fará, mas ela está distante, ela coloca a gasolina na porta malas dela e mexe no seu telefone um pouco. Continuo encarando pensando no que ela estava fazendo ali, e ainda mais comprando gasolina. Era estranho, ela era estranha; ela me vê e eu abaixo um pouco, ela fica meio desesperada e entra rapidamente no carro e saí. Ela parecia estar fazendo algo errado.

— Senhorita? – A mulher me desperta dos meus pensamentos e então pega o cartão, passo e saio do posto de gasolina.

Esse posto era num lugar meio afastado, no meio da estrada, sem muito movimento. Mas era o caminho do mercado para casa. Ando devagar pela estrada e fico intrigada com o que acabara de ver. Um pressentimento ruim toma meu coração. Balanço a cabeça e continuo prestando atenção na estrada. Meu irmão me liga, conecto o celular ao carro e coloco no auto falante.

— O que é? – Pergunto.

— Está chegando? – Ele pergunta.

— Estou voltando, estava abastecendo meu carro, tô dirigindo – Digo prestando atenção na estrada.

— Ok. Toma cuidado Elise – Ele diz e eu reviro os olhos.

— Sempre to... – Olho pelo retrovisor e vejo o carro de Isabel atrás de mim e Isabel parecia furiosa.

— Elise? – Meu irmão chama.

Isabel está acelerando o carro e eu acelero mais um pouco para não bater com ela. Ela é louca, o que está tentando fazer?

— Espera um pouco – Respondo ao meu irmão.

Continuo acelerando, mas ela está começando a me assustar, ela está fora de si, tento desviar, mas ela fica do meu lado, olho para o lado e lhe lanço um olhar confuso e ela começa a gargalhar assustadoramente no carro, mas vejo lagrimas nos seus olhos. Ela começa a bater no meu carro e eu entendo.

— Elise! – Meu irmão grita no telefone — O que está havendo que barulho foi esse?

Ela bate mais uma vez no carro, eu perdi o controle e fui para fora da estrada, o carro capota diversas vezes até parar de ponta a cabeça no meio do nada. Ele está vazando gasolina, minha cabeça está doendo, e minha visão está embaçada, olho para o celular, mas ele quebrou. Eu tento me soltar o máximo que posso, mas minha perna está quebrada, eu começo a chorar; tem sangue escorrendo pela minha testa e braço, fito um pouco e começo a soluçar. Eu estou assustada, preciso de ajuda. Tento gritar, mas minha voz sai num fiapo, eu começo a tontear e a perder o foco, eu não quero morrer, não assim.

Angelina narrando

Já era segunda feira novamente e todos voltaram para a escola, que complicado só poder vê-los daqui a alguns dias, eu nem ao menos podia mandar mensagens direito. Meus pais disseram que eu devia estudar para passar o tempo, não era um castigo, mas eu ainda estava suspensa e perdendo aulas. Eu estava no meu quarto estudando física pelo notebook, mas fazia muito tempo. Levanto e estico meu corpo e sento-me na cama, pego o controle e ligo a televisão. Mas, não tinha nada de interessante passando. Deixo no noticiário e vou ao banheiro lavar o rosto.

— Na tarde de ontem, aproximadamente às três da tarde, uma jovem, Elise Rodrigues se acidentou. A jovem foi encontrada inconsciente por um morador da região que passava ali de carro e viu o carro começando a pegar fogo... – Quando me dei conta do nome que ouvi sai do banheiro às pressas para ouvir o que o noticiário dizia, aumentei a televisão e sentei-me assustada — A jovem estava de visita a casa da avó, juntamente com seu irmão. Elise Rodrigues encontra-se hospitalizada, ainda desacordada. Ao que parece a menina quebrou uma perna e teve traumatismo craniano... – Meus olhos se enchem de lágrimas, como isso aconteceu?

Corro para o andar de baixo e grito pelo meu pai por todos os cantos. Se alguém podia ajudar Elise, era ele.

— Relatos da policia e do irmão dizem que Elise foi atropelada e o motorista fugiu logo em seguida.... – O noticiário dizia.

— Pai! – Grito mais uma vez.

— O que foi filha? – Ele aparece na cozinha.

— Uma colega minha sofreu um acidente grave, por favor, ajuda ela.

— Que colega? – Meu pai coloca as mãos nos meus braços para me acalmar.

— Elise Rodrigues, a irmã do diretor do colégio.

— Sabe onde ela está agora?

— Não, eu fiquei sabendo pelo noticiário – Disse limpando minhas lágrimas; eu estava me sentindo culpada por isso e nem sabia o porquê.

— Se acalma querida, vou ligar para a escola – Ele disse e sai da cozinha.

Que Deus a proteja. É o que eu estou pedindo agora, Elise não era a pessoa mais amigável do mundo, mas ninguém merece algo assim, eu nunca desejaria algo assim tão sério. Vou até o escritório dele e espero ele terminar de falar com alguém.

— Ela será transferida para o hospital daqui filha, vou pra lá agora. – Ele pega seu jaleco que estava pendurado e me dá um beijo na testa — Não se preocupe filha, Deus está no controle. Se quiser vir comigo, pegue seu bolsa rápido que espero no carro.

Fiz o que ele disse e fomos até o hospital, eu nunca imaginei que me preocuparia tanto com alguém que nem gosta de mim. Ao chegar ao hospital meu pai foi direto para outro lugar e eu fiquei na sala de espera, que confusão. Porque coisas assim acontecem? Eu estava transtornada e preocupada, algo me dizia que isso não tinha sido um acidente aleatório, não mesmo. Mas, que eu saiba Elise não tinha inimigo a esse ponto. Que Deus a salve. 

Continua...

"Ora, o Senhor é o Espírito e onde está o Espírito do Senhor ali há liberdade." 2 Coríntios 3:17

GENTE! O que foi isso?! Elise sofreu um "acidente" CARAMBA! Coitada dela! Essa Isabel está cada dia pior... Parece que ela não é só uma menina mimada querendo o garoto bonito por capricho né?! Ela tem uma doença gente... Bem, hoje não teve romance, apenas tensão e mais tensão... os próximos capítulos estão emocionantes!!!! Aguardem... Até a próxima❤❤

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