Eu Mesma

By Gabymonsaut

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O livro conta a história de uma adolescente comum de 17 anos. Ela passa por problemas comuns que quase toda a... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Aviso!
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Aviso =)
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 50 Final.
Agradecimentos.

Penúltimo Capítulo 49.

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By Gabymonsaut

Pedro vem correndo em nossa direção cheio de malas e algumas sacolas.
- Oi, mil desculpas pelo atraso. Eu passei no mercado para comprar algumas coisas e acabei perdendo o horário.
- Poxa eu pensei que você não iria mais, eu estava com muita raiva de você.
- E agora não está mais? Espero que não Haha.

Ele diz e me da um beijo.

- Vamos logo, entre no carro.

Digo fechando o porta malas do carro.
***

Eu tenho um pouco de receio de viajar por que geralmente eu sempre fico enjoada. É por que eu vou todo o caminho comendo bastante coisas e com o carro andando não da muito certo.

Já ligamos para minha vó e ela esta super ansiosa com a nossa ida, disse que já preparou tudo para quando chegarmos e eu já estou até imaginando.
[...]

Depois de mais ou menos umas três horas de viagem chegamos finalmente na casa da minha vó. Quando ela nos viu seus olhos e o do vovô brilharam, vieram correndo nos ajudar com as malas.
E depois de tudo arrumado nos sentamos todos no sofá para colocar o assunto em dia.
- Ora minha netinha você está tão linda!

Diz minha avó passando a mão sobre meus cabelos.

- Obrigada vó, eu estava com muita saudade mesmo da senhora.
- Oh minha filha a gente quase não pode ir lá, só podemos nos ver quando vocês decidem vir aqui.
- E seu namorado? Estão a quanto tempo juntos minha netinha?

Meu avô pergunta mudando um pouco de assunto.

- Na verdade não tem muito tempo vovô.
- Tem 4 meses.

Pedro responde imediatamente.

Eu sinto meu rosto corar pois não soube responder a essa pergunta tão especificamente, e o Pedro sabe os meses de namoro que temos certinho.

- Muito bom, mas vocês vão casar né? Por que na minha época namoros levavam ao casamento.

Meu avô diz dando uma risada.

- Sim, nos pretendemos.

Pedro responde novamente em meu lugar.

Na verdade eu nunca parei para pensar nisso ainda, por que sou muito nova e não me imagino"casando", acho que não por agora.

- Eu gostei desse rapaz.

Minha avó diz super sorridente.

- Ele é uma graça.

Minha mãe concorda.

Depois de algum tempo de bons papos, minha avó prepara um bolo de mandicoca com coco que nós tanto amamos, esse bolo da minha avó é épico.
Pouco tempo que chegamos e eu já me sinto bem melhor nesse lugar, livre de stress, de muita tecnologia, um lugar que você pode conversar com as pessoas olhando nos olhos e não em uma tela.

Todos nós juntamos e resolvemos sair para pescar, e eu fico muito ansiosa já que eu nunca pesquei então imagino que seja bem legal.
- Mamãe a senhora não vai ir conosco?

Minha mãe pergunta para minha vó.

- Não minha querida, eu fico por aqui, já não tenho mais idade para estas coisas. Mas podem ir e se divertir muito, vou fazer uma janta bem gostosa para quando vocês voltarem.
- Então tá, estamos indo. Até mais tarde.

Meu pai diz se despedindo.

Eu e Pedro somos uns verdadeiros desastres na pescaria, até agora não conseguimos pegar nem um sequer peixe, enquanto meus pais pegaram ao todo quatro peixes médios. Nós não comemos os peixes que pegamos, apenas pegamos e depois o devolvemos a água. Confesso que foi bem divertido ver o Pedro pescar, eu ri muito da falta de habilidade dele.

Depois de algumas horas voltamos para casa e já estava a noite, jantamos e depois dormimos mais cedo; é que geralmente essas pessoas do interior sempre dormem mais cedo do que somos acostumados.
[...]

No dia seguinte acordo e vejo minha vó dobrando algumas roupas no quarto em que eu estava dormindo. Fico a observando quieta até que ela percebe.
- Oh Maria Clara, me desculpa. Te acordei?
- Não vó, eu já estava para acordar. Quer ajuda?
- Não minha filha, eu só estou dobrando umas roupas que passei. Você dormiu bem?
- Muito bem, aqui é muito tranquilo.
- Aqui é mesmo, não tem toda aquela barulhada da cidade. Eu já estou velha e não aguento mais muito barulho.
- Eu entendo.
- Mas então me diz, você gosta desse rapazinho seu namorado?
- Eu gosto vó, só que sei lá às vezes acho que sou fria com ele. E também antes dele eu gostava de um garoto mas acabou não dando certo, e agora parece que fico um pouco indecisa em relação a isso.
- Mas esse menino que você gosta, onde ele está? Vocês conversam?
- Nós não temos mais muito contato por que ele se mudou, ainda acho que foi por minha causa sabe.
- Olha vou te dar um conselho de avó, se esse garoto não esta aqui é por que ele não te merece, por que se ele te amasse ele estaria aqui contigo e não teria ido embora. Agora o Pedro, ele é tão carinhoso contigo e vejo nos olhos dele que te ama, então aproveite e não tenha medo de ama- ló, ame quem está sempre ao seu lado.
- É verdade vó.

Ouço as palavras que minha avó disse e penso que ela está certa, ela já é idosa e tem muita experiência de vida, com certeza quando era mais nova já teve vários amores e várias decepções. Então ela entende do assunto, se ela já está com meu avô a mais de 20 anos, ela já passou por muitas coisas.

- Levante minha querida, vamos tomar um café.

Ela diz e eu me levanto e troco de roupa.
***
Vamos a um lugar lindo próximo a casa dos meus avós, minha avó e meu avô resolveram ir conosco; vamos andar a cavalo e eu estou muito contente. Eu só espero que eu não pague o mico de cair na frente de todos, e isso seria muito hilário.
- Vamos Pedro me ajude a subir, quero andar nesse.

Digo ao Pedro que dá uma grande gargalhada.

- Maria Clara isso é um pônei, você vai andar em um pônei desse tamanho?
- Não está bom? Os outros são grandes demais e está me dando medo.
- Não se preocupe, eles são mansos, você só precisa relaxar com eles.

Meu vô diz enquanto acaricia os cabelos de um lindo cavalo branco.

- Venha minha neta, ande nesse. É o mais dócil.
- Tem certeza?
- Sim.

Meu avô me pega pela cintura e me ajuda a subir sobre o cavalo, minhas pernas estremecem e estou com muito medo de cair.
- Olha acho que ele gostou de mim.

Acaricio levemente os cabelos dele e sinto que ele está manso e calmo.
Saio andando com ele devagar e todos me olham admirados; o cavalo me obedece como se eu fosse sua domadora.

- Viu? Não é tão difícil.

Meu pai diz e me ajuda a descer do cavalo.

- Nossa é muito legal, eu adorei ele.

Digo empolgada.

Esse passeio está muito divertido. Pedro anda tranquilamente sobre o cavalo sem receio, acho que já está acostumado. Eu gosto de vê - lo cavalgando, o sorriso no rosto dele é cativante, cada hora que ele olha para mim e me solta um sorriso eu me sinto abençoada por te - ló comigo.

Depois de andar nos cavalos nós nadamos em um rio, até a vovó e o vovô nadaram também, foi bem legal. Estamos nos divertindo muito e essa viagem está ficando cada vez mais incrível.

[...]
Ao anoitecer estamos todos sentados a beira de uma fogueira e meu pai pega a sanfona de meu avô e começa a tocar.
Pedro está um pouco distante de nós observando o ambiente, então ele se aproxima de nós empolgado.
- O que seria aquele lugar?

Ele diz apontando para uma casinha no fundo.

- Lá era a casa que o caseiro que nos ajudava ficava, mas depois ele se mudou e agora não mora ninguém lá. Temos até que alugar lá para que não estrague. Pode ir lá se quiser.

Meu avô diz.

- Obrigado, vamos comigo Maria Clara?
- Tá bom.

Concordo.

Ele me pega pela mão e me leva até essa casa.
Quando entramos a porta fica um pouco emperrada, e Pedro empurrra com força e consegue abrir.
- Espero que não fiquemos presos aqui.

Ele diz dando uma risada.

- Não mesmo. Aqui até que é legal, muito bonitinho.
- É mesmo.

Pedro diz enquanto acende um candelabro e liga o rádio.

- Eu trouxe um CD, vou colocar uma música para você ouvir.

Ele coloca uma música da Roberta Campos chamada " Mundo Inteiro", eu o olho impressionada.

- Eu amo está música, como você adivinhou?

Digo surpresa.

- Eu não sei, mas eu também gosto dela demais. Grande coincidência. Agora venha aqui.

Ele diz me pegando pela cintura e dançamos suavemente ao som da canção; ele segurando minhas mãos delicadamente e eu segurando o ombro dele levemente; momento único. Pedro me beija intensamente enquanto a música passa de fundo, como um daqueles filmes que a gente assiste.

Pedro me faz sentir única e especial e isso é o que me faz gostar dele cada dia mais. Eu estou aprendendo com ele, aprendendo a namorar de verdade e está sendo muito bom para mim; acho que até mesmo na minha recuperação ele foi um dos que me ajudou bastante então realmente tenho que dar valor a isso.

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