Something About Ocean [DEGUST...

By Ami_ideas

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[Duologia] "Discreto e sério, Ocean Sky é o presidente da maior companhia de Gás do país. Um homem arrogante... More

Prólogo
1. Meu Nome é Amelie
3. O Agasalho do vovô
4. Jones = Confusão
5. Projeto Bronx (Área 31)
6. Porque Ela Dança Comigo (Bónus)
7. Damn Sexy!
8. Bónus (Por baixo das roupas)
9. Bruna VS. Liam
10. Muito Mais Do Que Isso...
11. Sensações Incompreendidas
12. A Sorveteria do Parque das Vitórias
13. Surpresas da Vida
14.As Cores em Mim
15. As Cores Em Mim (Não Foi Sua Culpa)
16. Uma Descoberta. Uma Curiosidade e Um segredo
17. Um encontro Diferente
18. Em Busca do Equilíbrio
19. Diz Que Me Quer
20. Heaven Sky
Aviso
21. Bónus (Assessoria de Imprensa)
22. Cada Jones Com Seu Par
23. Flores Para Você
24. Confrontos
25. O Aniversário de Walter
26. I Put A Spell On You
27. Conversas Amistosas (?)
28. Conversas Amistosas (?) Parte 2
29. Medo de Amar
30. Uma Noite Longa
31. Ajustes de Contas
32. Something About Ocean
33. Amizade Inquebrável
34. Prelúdio de Felicidade
35. Erro Fatal (Final)
Considerações da Autora
Epílogo " Uma Gota no Oceano "
Já Na Amazon
Coração Ferido
Votação Melhores do Ano
DISPONÍVEL NA AMAZON!

2. Minha Mãe é Linda!

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By Ami_ideas

11:56 Minutos

" [...] Pôde se verificar uma ligeira subida no preço do Gás, o que significa que as ações do Grupo GaSky serão..." A mulher com o cabelo apanhado na nuca, e uma gabardina bege, segurava o microfone com uma mão e o guarda-chuva com outra, enquanto falava de forma firme para a câmara.

O sinal do interfone acendeu e passos junto a porta foram ouvidos, interrompendo a notícia que o presidente da GaSky ouvia com atenção. Tamborilou os dedos sobre a mesa, suavemente, antes de destrancar a porta blindada e pronunciar um "Entre" quase inaudível.

— Desculpe interromper Senhor Sky. O seu almoço já chegou. — Disse Amelie, que puxou os óculos para não caírem do rosto. Tinha uma roupa bastante peculiar, para variar, um vestido com estampas de várias flores, meias azuis e um casaco com desenhos de losangos. O cabelo por sua vez estava preso no topo da cabeça, mas eram os sapatos altos berrantes e florescentes, que mais o agastavam.

Estagiária. Repetiu para acalmar os nervos que cresciam de toda vez que a olhava, e pensou em Vera. Um favor a um amigo em especial! Pelo menos assim considerava pois por nada mais aturaria aquela figura ali.

Por muito que soubesse aceitar seus trabalhadores por competências, e não por certas simpatias, o mundo dos negócios as vezes exigia que certos favores fossem feitos.

— Quatro minutos antes. — Observou o relógio pendurado na parede. Uma relíquia antiga que fugia da era digital. Todo trabalhado em madeira polida e com ponteiros dourados. — Deixe entrar.

Com toda certeza o Grupo GaSky tinha perdido uma de suas maiores colaboradoras. Vera Pistachio tinha trabalhado ali durante três gerações. Assistido o fundador, logo a seguir o filho deste e por fim o neto prodígio. Quase como uma mãe, muitas vezes soubera dar conselhos e organizar situações que levaram ao sucesso de algumas componentes. Era como perder o braço direito.

A secretária entrou a empurrar a mesa de rodas, e começou a arrumar a mesa principal com todo cuidado, atenta aos talheres e a posição de cada copo e pano. Não queria repetir a proeza dos cafés do dia anterior. E embora naquela manhã, a mão de ferro tivesse tratado desse assunto, sabia que a senhora não estaria lá para sempre.

— Qual é a ementa? — A voz saiu baixa, mas os olhos cor de mar nunca a encontraram.

— Eu não sei se o senhor vai gostar, mas escolhi atum bluefin com...

— Pare! — Cortou e a respiração acelerou um pouco. — Eu não sou vegetariano senhorita Jones. Sou Vegan.

Amelie franziu o cenho sem perceber, e procurou mentalmente alguma informação passada que lhe remetesse a isso. Meteu o lábio inferior dentro da boca e pestanejou.

— A GaSky paga a internet todos os meses, senhorita Jones, pode ir ao Google. — Bufou de raiva e se levantou,  parou para a encarar ainda mais irritado.

— Desculpe. — Respirou fundo e andou rápido até ao cabideiro para retirar o casaco caro e cheiroso, e voltou para o ajudar a vestir. Ocean conferiu para ver se não estava amassado em nenhum lado.

— Sabe quanto custa um atum bluefin? — Perguntou enquanto recolhia os seus pertences na gaveta da longa mesa. Viu a jovem excêntrica menear a cabeça negativamente. — Investigue antes de cometer esses erros, seria horrível para si ter de pagar do próprio bolso.

A forma calma como falava era ainda mais esmagadora, e como evitava dirigir o seu olhar como se não fosse digna de tal.

— Volto as 14:00H, marque uma reunião com os chefes do Departamento de cada andar. Prepare tudo — ordenou.

— A reunião é amanhã, senhor Sky. — Amelie tinha as mãos juntas ao colo, tentava manter uma calma que não sabia ter até então.

— Eu lhe fiz alguma pergunta? — Desta vez estreitou os olhos devagar e em seguida soltou um muxoxo com a boca.

— É que minha hora do almoço é as 13.00H — justificou. Tinha combinado de ir buscar o filho com o pai e comer um hambúrguer na praça antes de leva-lo a casa.

— Viu o que fez com meu almoço? — Olhou por cima do ombro com uma quietude avassaladora. — Desfrute. Pode ser a única vez que come algo igual!

Ocean então saiu a passos largos, passando reto por Pistachio sem lhe dirigir a palavra, em direção ao elevador. Assim que desapareceu por trás das portas de alumínio, Amelie tratou de recolher a mesa e parar, revoltada, no trajeto para a cozinha.

— É demais. É meu segundo dia e estou completamente a deriva. Talvez o meu lugar não seja aqui! — Desabafou com a voz embargada e nunca tinha-se sentido tão mal em toda vida. Ambicionara a GaSky, mas talvez fosse algo um pouco alto de mais para si.

— Me diga, Jones. O seu salário na OilGas era tão apelativo como aqui? — Vera baixou os óculos para ponta do nariz.

— Mas as vezes o salário não é tudo. Ambiente profissional, eu sinto um peso aqui! — Foi sincera. Era segundo dia mas já não suportava olhar na cara do presidente da empresa.

— Eu quando cheguei aqui nem escola tinha. Imagina o que sofri? No meu tempo poucas mulheres trabalhavam e eram independentes. Fui vítima de quase tudo, mas nunca desisti. — Afirmou num tom áspero. — Você é uma ótima profissional, seus trabalhos são bem-feitos. Tudo o que falta é a relação pessoal e isso não vai ser construído facilmente. O senhor Sky tem mau feitio.

Amelie se lembrou das duas irmãs, pois estavam sob sua responsabilidade. Eram sete ao todo, mas a maioria já tinha conseguido se virar e viviam com seus maridos ou trabalhavam fora. As duas sempre ajudavam no que podiam, e o que a preocupava nos últimos tempos, era o trabalho noturno de Maria Tereza, pois era caixa de um bar de ricos na zona alta. Mas com o dinheiro da Sky, a irmã podia apenas se concentrar na escola.

— Respire fundo — aconselhou Vera se levantando e arrumando sua bolsa. — Até amanhã. Tenho um encontro no sindicato e depois vou para casa. Termine os gráficos.

— Sim senhora. — Rumou para a cozinha a fim de guardar a comida cheia de vegetais e o peixe caro, e voltou para a sua mesa de secretária completamente abatida. Procurou o telemóvel para ligar ao pai do filho.

Alô? Amelie linda, eu já estou a caminho do parque dos poetas com o nosso filho. — O cafajeste ainda enchia a boca para falar da criança a qual não ajudava nem um centavo e que só sabia desfilar com o menino bem vestido e cheiroso.

— Desculpa, Mirko. Mas podes ficar com ele até mais tarde, não vou poder sair. A Maria Tereza está na escola agora e a Bruna no plantão — Pediu um pouco frustrada, pois mal tinha tempo de aproveitar as férias da escola do pequeno.

Não posso, sabe? Tenho um trabalho para fazer, não vai dar. Nós combinamos uma coisa e não pode desmarcar em cima da hora! — Zangou do outro lado da linha.

— Que trabalho? Desde quando visitar suas várias namoradas é trabalho? Fique com ele até ao fim do dia, faça algo de jeito pelo menos! — Vociferou e desligou a chamada de forma bruta. Já estava estressada com toda situação ali dentro e mais aquela.

Marcou a reunião exigida e depois trabalhou nos gráficos dos balanços semanais, e corrigiu algumas propostas em planilhas apresentadas por outros diretores, com algumas leis e prestou atenção em cada detalhe antes do chefe regressar.

O interfone acendeu e a linha era lá de baixo, Jones estivera tão mergulhada naquilo que mais sabia fazer que nem reparou o tempo voar.

Senhorita Jones? É o seguinte, um moço veio deixar um menino aqui e falou que era seu filho. — A voz parecia atrapalhada.

— O quê? — Se exaltou e sentiu uma forte exasperação emanar pelos poros.

Mando subir?

— Claro, Alice. Vou destrancar — respondeu a desligar e sentiu a mão a tremer quando autorizou a subida de Marlon. Tentou ligar para Mirko mas deu fora de área. Os lábios ressecaram.

— Mãe! — O menino veio a correr pelas portas do elevador, tinha seis anos e trazia uma pequena mochila de Spiderman nas costas. Tinha o cabelo escuro e com caracóis curtos, e uns olhos pequenos e castanhos. Saltou para cima dela. — Estás bonita!

— Você também meu amor. — Deu um beijo na testa dele e levantou os olhos para ver as horas. Mais alguns minutos e o Sky estaria de volta. — Já comeu?

— Não. Papai falou que estava sem dinheiro. — Fez um bico com os lábios cor de rosas, emburrado e voltou a abraça-la com força.

— Tem um peixe maravilhoso lá na cozinha, mas tem que ser rápido pois quero fazer uma brincadeira contigo. — Levantou com o menino no colo, este que estava agitado e alegre por estar no lugar onde a mãe trabalhava.

— Que mesa tão grande, e que sala é esta? Uau! — Marlon quis descer ao ver as infinitas variedades de bolachas e salgados que estavam nas prateleiras da cozinha.

— Primeiro acaba esse legume todo e depois dou bolacha para você. — O colocou sentado na mesa em frente ao prato do patrão, e viu a cara feia que o menino fez. Riram juntos. — Mas come rápido que mamãe vai arrumar umas coisas aqui.

Amelie correu contra o tempo, e preparou tudo na comprida mesa de reuniões. Contou as garrafas de água, e os sumos e cafés. Cada tipo de cada coisa ocupava uma fileira e o seu lado. Respirou fundo ao ver o filho dar as últimas garfadas e correu para colocar o prato na máquina de lavar e puxar o carrinho de mesa para o lugar.

— E a minha bolacha? — O menino tinha um ar bem divertido nos olhos. — Já falei que és linda?

— Obrigada, meu amor. — Agradeceu com o coração apertado. — Vou dar a bolacha para você sim, mas vais ter que te esconder bem direito e só sair de lá quando mamãe te encontrar, certo?

— Pique-esconde? Não vais-me encontrar! — Garantiu a dar pulos no lugar e a secretária estalou os dedos impaciente, antes de lhe dar um pacote e fingir correr para contar. Estava com o coração aos pulos, sem saber o que fazer.

Eram 14:00h em ponto quando Ocean saiu do elevador com o mesmo ar taciturno, foi direto a sala de reuniões para verificar a arrumação, e logo em seguida os principais chefes e diretores de áreas, entraram acompanhados pelas secretárias, entre elas a vistosa Malvina Rubilout. Era alta, com os cabelos ondulados até a cintura e vestia uma saia de corte afunilado, uma blusa branca e uns sapatos de salto baixo. A confiança exalava naquela mulher da área financeira. Amelie foi a última a entrar, fechar a porta e sentar-se com seu bloco e caneta.

— Por favor senhorita Jones pode se levantar? — Sky estava concentrado pela primeira vez nela, tinha os braços cruzados em cima da mesa e os dedos das mãos entrelaçados.

— Com certeza senhor Sky. — Colocou-se de pé e viu os olhares divertidos que lhe foram dirigidos. Permaneceu firme.

— Penso que é inteligente o suficiente para reparar nas vestimentas de todos estes trabalhadores, consegue identificar as cores predominantes? — Questionou, e o ar sério acabou com as dúvidas da sua secretária espelhadas no rosto em relação àquela pergunta.

— Creme, cinza, branco e preto. — Respondeu, pois a maioria abusava daquelas cores, desde os homens até as mulheres.

Um riso se fez ouvir, mas era infantil e chamou a atenção dos demais na sala.

— Algum telefone ligado? — Sky questionou, e todos negaram em murmúrios. Sequer se atreviam a trazer o tal objeto para a presença do diabo. — Pois bem, como verificou cada tonalidade presente em cada um destes variados colaboradores. Agora por favor repare nas mulheres e veja se alguma usa um salto maior que doze centímetros.

Amelie engoliu em seco já sabendo onde aquele assunto parecia querer chegar.

— Li todas as políticas da empresa, e quanto a indumentária não vi nenhuma ressalva, senhor Sky. — Manteve a compostura, e os olhos fixos em cada um dos que a encaravam e não pestanejou.

— Pois com toda a certeza não. Confiamos no bom gosto e escolhas adequadas de nossos trabalhadores. Ou que pelo menos sigam os demais. — Da forma como tratava daquele assunto, era claro como tal facto o incomodava muito. — Uma Secretária Executiva deve sempre pautar pela discrição. Permita-me dizer, mais parece uma bandeira ambulante da comunidade LGBT.

Desta vez os risos não foram segurados entre os demais e todos riram.

— Deveria de igual forma enaltecer, senhor Sky, que todos os trabalhos apresentados por mim até então foram de avaliação positiva. — Ressaltou de forma atrevida, não deixando que a catalogassem apenas pela aparência.

— Malvina Rubilout passará a ser sua amiga. Tratará do seu... aspeto, e lhe ensinará a fazer cafés direito e a encomendar uma comida a meu gosto. Visto que Pistachio não parece muito compenetrada nisso. — Ignorou o que a secretária disse. — Por isso esta reunião para avisar que terei a senhorita Rubilout como minha mão de ferro, não a procurem no departamento de Finanças e sim no último andar, até a situação se regularizar por aqui. As razões já foram aqui esclarecidas.

— Apenas para ressalvar que não é preciso cuidar do meu aspeto, senhor Sky. — Insistiu Amelie. Não era algo que a incomodava, até porque já tinha passado por muitas situações similares.

— Não se preocupe querida, ficará na conta da Sky. — Malvina sorriu com sensualidade, e pelo menos metade da sala suspirou.

— Não é por isso, e sim porque me sinto bem assim. — Frisou com os olhos fixos em Ocean, como se apenas se dirigisse para ele. Na verdade Amelie não se importava com o que os outros falavam sobre sua maneira de vestir, o que não queria era a identidade roubada.

— Minha mãe é linda! — Marlon surgiu por trás de um dos armários, com a boca toda suja de farelo de bolachas.

Toda sala ficou de um silêncio total ao verem o riso empolgado da criança.

— Senhorita Jones, na minha sala, agora! — O presidente da empresa se levantou com o rosto sombrio e saiu em passos largos e raivosos para fora dali.

Amelie esperou os colegas saírem, e colocou o filho sentado na sala de espera em frente a sua mesa.

— Fiz algo de errado, mãe? Aquele senhor vai zangar para você? — Marlon estava cabisbaixo.

— Nada disso. Só finge ter aquela cara de sério mas não se preocupe. — Deu um beijo na testa dele. — Não saia daqui e não mexa nada. Okay?

O menino assentiu afirmativamente, e a secretária caminhou até a sala do diabo. Estava destrancada e encontrou o olhar distante como sempre, mas estavam numa mistura que demonstrava um mar bravo.

— Não sei como é na sua casa, mas aqui na minha empresa quem ditas as regras sou eu! Não tenho nada contra crianças mas aqui não é nenhum infantário e muito menos neste andar, se mal sobem adultos responsáveis, quanto mais uma criança? — As palavras saíram azedas como ácido.

— Desculpe-me. Estou ciente quanto a esse assunto, mas o pai do meu filho simplesmente o abandonou na receção da GaSky. Esperava apenas fazer tempo para minha irmã sair da faculdade e passar pega-lo, e...

— Não quero ouvir histórias de sua vida. Eu fui bem claro no dia da entrevista quanto não ter uma vida própria se trabalhar para mim. Mas se não tem sequer com quem deixar seu filho numa tarde, imagina um fim-de-semana inteiro? — Susteve a respiração por alguns segundos. — Está dispensada. Pode ir para casa.

— Não será preciso, a minha...

— Eu disse que pode ir.

E a última palavra não era para ser contestada.

— Com licença. Até amanhã, senhor.

***

Quando Marlon finalmente adormeceu, estavam as três irmãs na sala a ver televisão. Eram quase nove da noite, e a novela principal passava.

— Vocês acham minha roupa tão horrível assim? — Perguntou assim por alto, tinha o dedo polegar na boca e roía a unha de leve.

Bruna riu alto e sem parar, contagiando Maria Tereza que se preparava para ir trabalhar. Amelie acabou por rir das gargalhadas da irmã.

— Quer ouvir a resposta, quer? — Perguntou ainda divertida, sua voz sempre empolgada deixava todos ao redor alegres. — Acho melhor não. Vou levar o Marlon e vou dormir.

— E eu vou trabalhar. Até logo maninhas! — Maria Tereza deu um beijo no rosto da irmã mais velha, e saiu porta fora.

Ficou sozinha por alguns segundos, e decidiu descer para conversar com os amigos de rua e beber uma cerveja para relaxar. Por muito que tentasse não se incomodar com os acontecimentos do dia, algo lhe feria por dentro.

Acabou por sair de casa e foi até a outra rua para conversar com alguns amigos com os quais crescera no bairro. Aproveitou para descontrair, cantaram músicas com violão e beberam cervejas de lata, enquanto riam e brincavam uns com os outros. Era sempre assim, todos os dias. Apesar de Amelie não frequentar muito por conta do trabalho, certos dias precisava desanuviar.

Quando voltou o caminho a pé para casa já era meia-noite, vinha um pouco alegre e a cantarolar, e queria dormir sem pensar em enfrentar a fera logo as seis da manhã.

— Ei! ­­­­— Correu ao ver três homens tentarem assaltar um quarto, puxavam o casaco e metiam as mãos nos bolsos com verdadeira rapidez e experiência. — Parem!

Amelie correu na direção deles, mas todos dispersaram com a mesma facilidade, cada um correndo para o seu lado, e desaparecendo de visão para não serem identificados.

— Você está bem? — Se aproximou do homem deitado no chão sujo, todo estendido e com o que restou da camisa social, rasgada. — Devo chamar a polícia.

— Não. — A voz calma e firme negou e nem foi preciso se levantar por completo para o frio estranho se alojar na barriga da jovem.

— Senhor Sky? — A resposta veio quando este se ergueu com o canto da boca a sangrar e uns olhos raiados de raiva. — O que faz aqui?

— Não vai querer saber — respondeu a respirar fundosem parar. Também havia uma certa surpresa no seu rosto, por encontrar asecretária ali.    

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