UMA CARTA PARA MIM

By filhadatrindade

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Angelina Forbes é uma jovem com personalidade forte, cheia de energia e marcas. Depois de perder sua irmã mai... More

Prólogo ❤
Capítulo 1 - Escola nova ❤
Capítulo 2 - De cara com a Barbie ❤
Capítulo 3 - Novas pessoas ❤
Capítulo 4 - Você parece com ela ❤
Capítulo 5 - No terraço ❤
Capítulo 6 - Egoísta ❤
Capítulo 7 - Ferrou ❤
Capítulo 8 - Castigo ❤
Capítulo 9 - Você não está sozinha ❤
Capítulo 10 - Anjo ❤
Capítulo 11 - Surpresa ❤
Capítulo 12 - Um encontro? Acho que não ❤
Capítulo 13 - Ame seus inimigos ❤
Capítulo 14 - Anna ❤
Capítulo 15 - Sinal ❤
Capítulo 16 - Dias passados ❤
Capítulo 17 - Abraços grátis ❤
Capítulo 18 - Isso sim é um encontro ❤
Capítulo 19 - Briga ❤
Capítulo 20 - Desmaio ❤
Capítulo 21 - Uma velha amiga ❤
Capítulo 22 - Tensão ❤
Capítulo 23 - Show de talentos ❤
Capítulo 24 - Revelações ❤
Capítulo 25 - Momento de dor ❤
Capítulo 26 - O monstro está nas ruas ❤
Capítulo 27 - A coisa certa a fazer ❤
Capítulo 29 - Viagem ❤
Capítulo 30 - A verdade está a caminho ❤
Capítulo 31 - Algo bom está por vir ❤
Capítulo 32 - Esclarecimentos ❤
Capítulo 33 - Maldito sorriso ❤
Capítulo 34 - O amor está no ar? ❤
Capítulo 35 - Feliz aniversário ❤
Capítulo 36 - Meus queridos ♥
Capítulo 37 - Voltando a Academia Star ❤
Capítulo 38 - Eu ainda...❤
Capítulo 39 - Um roubo ❤
Capítulo 40 - Alguém está em perigo ❤
Capítulo 41 - Troca de mensagens ❤
Capítulo 42 - Podemos virar... cinzas ❤
Capítulo 43 - Eu te amo ❤
Capítulo 44 - Enfim... Lar! ❤ [Penúltimo capítulo]
Capítulo 45 - Sabor de amor ❤ [Último capítulo]
Epílogo ❤

Capítulo 28 - Isabel ❤

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By filhadatrindade


"Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio."

2 Timóteo 1:7

Isabel narrando

(2:35 da madrugada, em algum lugar de Londres)

— Cachorrinho? – Entro na sala que não tem nenhuma janela, mas começava a cheirar mal pela falta de banho. — Ai que horror. Vou ter que te dar um banho, você está fedendo, também... A meses aqui.

— Eu estou... com... f-fome...

— Xiu! Cachorros não falam. – Peguei a marmita e joguei na frente dela.

— Eu estava com a Angelina, sua irmã.

Ela parou de comer e me olhou, chorando.

— Não, não... ainda não é a hora dela saber. Você sabe, eu tenho planos, o Bernardo tem que ser meu antes. Apenas coma. Você tem que sobreviver sua nojenta.

— Um dia... Deus... Ele vai te cobrar isso. – Eu apenas me sentei indiferente ao que ela falou esperando ela acabar.

— Come devagar. Credo. Foram só alguns dias.

No mesmo dia, mais tarde, depois da tarde de filmes do capitulo anterior.

Angelina está começando a me irritar mais que o normal, assim como a sonsa da Anna. Eu queria explodir as duas e acabar de vez com meu sofrimento, Angelina anda me atrapalhando com Bernardo e eu não estou gostando nada disso. Infeliz. Eu vou conquistá-lo, ele será apenas meu e de mais ninguém.

Angelina e Anna estão sofrendo e não há nada que me faça mais feliz que isso. Uma sofre pela perda do namorado e a outra por estar nas minhas mãos. São hilárias, as duas são patéticas. Impressiono-me toda vez que olho para cara das duas, como se deixam levar tão facilmente por um rostinho bonito e sorriso encantador. Isso está no sangue das duas.

Mas entre as duas a que mais odeio é Anna, que sempre me roubou Bernardo, ridícula, já não bastava toda atenção que tinha de Angelina, ainda tinha que ter Bernardo. Tudo tinha que ser para ela, ela sempre se achou o centro de tudo. Eu queria esmagá-las e fazê-las sofrer o máximo possível e sair limpa de toda a história.

Quando saio da casa de Angelina me deparo com seu ex-namorado parado na varanda quase batendo na porta. Ele esta de costas, mas reconheço-o, ele me fita e dá um sorriso fraco.

— Angelina está ai? – Ele pergunta meio agitado.

— Está – Ele avança, mas o paro com a minha mão — Ela não quer te ver – Digo, séria.

Eu não ia deixar eles se aproximarem, nem conversar, eu tinha que armar algo para mantê-los longe um do outro, eu quero que ela sofra. Sinto meu coração se agitar com a possibilidade dele voltar com ela e penso em algo rápido para deixar ele longe.

— Eu preciso falar com ela! – Ele tenta avançar mais uma vez, mas o empurro novamente.

— Está surdo? Ela não quer te ver e os pais dela também não te querem aqui. Todos têm raiva de você, seu mentiroso! – Tento ser o mais convincente possível.

— Olha, eu sei, mas eu não fiz aquilo que eu disse. – Ralha.

— Aquilo o que? – Pergunto curiosa, eu não sabia do porquê de todo esse drama e achei uma ótima oportunidade para isso.

— Eu não namorei a Anna! – Fico boquiaberta com o que ele me diz e arqueio uma das sobrancelhas. 

— Mentiroso! Fez ela se matar... Que cruel – Jogo e vejo sua expressão ficar deplorável. Tão fraco quanto Angelina. — Faz um favor pra si mesmo e vá embora, deixa ela em paz, ela jamais vai perdoar você, mesmo que não tenha feito nada. Você mentiu e escolheu isso. – Cruzo os braços e mando-o ir, derrotado ele se vira e sai.

Eu começo a gargalhar quando ele sai de perto, não resisto, tudo isso para mim era tão engraçado. Mas eu não podia cantar vitória ainda, tinha que ter um jeito dele ficar longe dela, eu sabia que ele ia tentar voltar aqui e eu não estaria por perto para impedir. Fico pensando na varanda enquanto espero minha mãe chegar, ouço a buzina do seu carro e vou até lá.

— Algo interessante por ai? – Minha mãe pergunta retocando o batom no espelho do carro.

— Muito, mãe. – Nos olhamos em cumplicidade e rimos.

No dia seguinte volto na casa de Angelina com um plano para afastar ela já arquitetado. Chego logo lá de táxi e sou atendida pela mãe de Angelina, ela sorri e me deixa entrar.

— Boa tarde Sra. Forbes – Cumprimento-a

— Boa tarde querida, como vai?

— Muito bem. – Digo e ela gesticula com as mãos para eu me sentar e assim o faço. — Posso conversar com a senhora?

— Claro! – Responde gentil.

— Olha, Angelina está passando por algo tão ruim, estou tão preocupada com ela. Não acha que seria bom uma viagem em família já que vocês todos estão de férias aproveitarem as últimas duas semanas seria bom, não acha? Ela poderá espairecer e pensar em outras coisas, outros ambientes.

— É uma boa idéia, acho que estamos realmente precisando, mas o Bernardo eu não sei se ia querer vir conosco.

— Eu acho uma boa idéia a viagem – Bernardo aparece nos interrompendo.

Não quero que ele vá, mas se for preciso para afastar Angelina daqui, é um sacrifício que terei que passar.

Assim terei tempo para pensar em como eu vou fazer Bernardo ficar comigo pelo bem de Anna e ver Angelina sofrer vendo-a sendo esmagada em minhas mãos.

— Eu posso ficar com o Rafael, um amigo da escola. – Ele diz. Isso seria perfeito.

— Tem certeza querido? – A mãe de Angelina pergunta.

— Sim, fica tranqüila. Acho que vocês precisam de um momento juntos. E eu tenho algumas coisas para resolver por aqui, então prefiro ficar.

Estava tudo indo bem, isso é perfeito, além de eu poder tirar férias dela e de seu choro eu a afastaria de Anna. Nada é melhor que isso. Eu ainda ia subir para conversar com Angelina, mas para a minha sorte, ela estava dormindo então pude ir embora ver a cachorrinha perdida.

Peguei o carro da minha mãe e fui para o galpão na cidade vizinha, demorava uma hora e meia de carro, mas eu já tinha me acostumado. O lugar era perfeito. Sem vizinhos e ninguém passava aqui por medo da lenda de assassinatos passados.

Abri a porta de trás do galpão que dava para um lugar seguro para o caso de furações ou ciclopes e vi Anna deitada, dormindo.

— Acorda! – Gritei. — Trouxe mais comida. Viu, nem demorei tanto dessa vez.

— Obrigada. – Ela pegou a marmita e comeu e bebeu água desesperadamente.

— Eu trouxe umas coisas no carro, você vai tomar um banho e escovar os dentes. Tem shampoo, sabonete e uma roupa mais quente.

— Porque?

— Eu não sou tão má assim. E tem mais, quando eu te negociar, você precisa estar bem. Saudável. Assim se a polícia um dia te olhar não vai ver sinal de maus tratos e você vai ser tratada como uma louca suicida, entendeu? – Ela apenas balançou a cabeça.

— Porque você me odeia tanto? Eu nem lembro de você. Eu só lembro de... – Começou a chorar. — E-Eu... Eu não sei nem q-quem... eu sou... Por favor.

— Cala a boca... Você é fardo mais pesado do mundo e tem que me obedecer, ok? Se o Bernardo e a ruiva não quiserem colaborar comigo, eu vou ter que usar meu trunfo. – Cheguei perto dela e apertei sua bochecha com força, eu via dor nos seus olhos e era como se eu pudesse me alimentar disso. — Você é meu trunfo. Eles dois fariam de tudo para te ter.

— Eu sonhei com essa ruiva. – Falou repentinamente. — Eu estava com uma menina de olhos esverdeados e cabelos vermelhos, estávamos numa sala com um piano e eu estava tocando pra ela. – Ela disse aquilo me enfureceu. Maldita. Ela não podia se lembrar de Angelina. — Ela que é a minha irmã?

— Não interessa. Eu quero que você me escute. Eu vou falar com o Bernardo logo logo e se ele não aceitar ficar comigo, infelizmente eu vou fazer todos sofrerem, mas eu não sei se vou querer te fazer de moeda de troca ou acabar com tudo de vez.

Depois desse papo mais ou menos, minha mãe me liga e volto para casa. Quando eu chego em casa, recebo a notícia que serei matriculada na Academia Star e me formarei lá. Eu não poderia ficar mais feliz. Era uma das melhores escolas do país e minha mãe conseguiu uma boa grana para me colocar nele, e eu poderia ficar mais próxima de todos.

Quando me lembrei do colégio, lembrei do fiasco do show de talentos e queria realmente saber quem teve a brilhante ideia de fazer aquilo com Angelina. Não deu certo por causa da intervenção do pateta do amigo de Vincent, mas foi genial. Eu queria que ela passasse vergonha. Aí um nome me vem à cabeça: Elise! Só podia ser ela, Angelina comentou que desconfiava dela porque as duas se odeiam porque ela namorava Vincent. Isso era magnífico, eu tinha que procurar essa menina nas redes sociais.

Subi para o meu quarto e liguei meu computador, entrei na conta de Vincent e procurei por Elise, lá estava ela, loira e metida. Só podia ser ela. Tinha algumas fotos dela com Vincent e o amigo dele, antigas, mas eram fotos. Pedi solicitação de amizade e depois de alguns minutos fui aceita. Cliquei no nome dela na barra de amigos online e iniciei minha conversa.

Chat on

Isabel: Olá, você é a Elise que estuda com a Angelina e o Vincent não é?

Elise: É, por quê?

Isabel: Eu queria falar com você sobre eles. Sabia que se separaram?

Elise: Sim, e daí?

Isabel: Qual é? Eu sei que você gosta dele. E quero o melhor para a minha amiga e sei que Vincent não é o melhor para ela, agarre-o enquanto pode.

Elise: Com amigos assim quem precisa de inimigos.

Isabel: Não se faz de santa. Podemos nos encontrar?

Elise: Só marcar.

Isabel: Amanhã no parque, perto da ponte. Ás três.

Elise: Ok, até.

Chat off

Fechei meu computador e fui para o banheiro, tomei um banho longo e fiquei super feliz com os resultados do dia. Angelina longe, Anna na minha mão, Bernardo por perto sem nenhuma das duas, Vincent afastado e Elise correndo atrás dele de novo. Era perfeito. Deitei-me e logo adormeci, o dia seguinte iria ser longo.

[...]

Eu estava esperando Elise no parque, onde tínhamos combinado, não demorou muito avistei a menina com salto alto e pinta de metida. Ela me olhou de cima baixo analisando e deu um sorriso amarelo. 

— Você deve ser a Isabel né, "amiga" da Angelina? – Perguntou e estendeu sua mão e eu a apertei.

— Isso mesmo, e você é Elise a maior inimiga dela e minha melhor amiga. – Eu sorri e vi desdém em seu sorriso.

— O que você quer?

— Que você corra atrás do seu prejuízo, Vincent era pra ser seu e não dela.

— Você não precisa me dizer o que eu devo ou não fazer.

— Só estou te dando uma dica. – Digo, ela olha para o céu e joga seus fios dourados para trás.

— Você está longe de ser amiga da Angelina. – Ralha ela eu cerro os olhos para ela e sorrio.

— Você também! Não somos tão diferentes.

— Pois é. Mas sabe o que é pior do que uma vadia?

Apenas arqueei a sobrancelha.

— Uma vadia que finge não ser uma. E isso, eu não faço. Essa é a diferença entre nós. – Ela dá de costas e anda, mas eu sei que ela vai lutar pelo Vincent. 


Continua...

"Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". João 16:33

Gente? Se a Isabel sozinha já é ruim imagina se juntar com a ELISE! Meu Pai do céu. Votem e comentem para me deixar feliz :D E quero saber a opinião de vocês! Até o próximo capítulo xoxo

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