Xadrez, à Preto e Branco

By Ami_ideas

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Em finais do século XIX, a sociedade vitoriana era pródiga em moralismos e disciplina, com preconceitos rígid... More

Notas de Autor
Uma babá para os Morgan
Reações indelicadas
Madame Bouvet
O problema de Sara
Uma Dança
Tia Laureen
Um dia mau
Mentiras Em Seus Lábios
Nem o Tempo Apaga
Olhos Solares
A decisão de Callum
Afronta a Madame Bouvet
Asa Branca, Asa Negra
(Santa) Tia Virgínia
Revelações
A decisão de Miriam
Uma Carta à Rainha
O Sacrifício de Tia Virgínia
O Novo Padre
Um Lado Mau
Casamento
Palavras que Nunca Te Direi
Tormento

Inconveniências

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By Ami_ideas

  

Quando Dante acordou o céu ainda estava escuro e preparou-se para a entrevista que ia realizar naquela manhã. Não escondeu admiração por normalmente ser o primeiro a acordar, mas escutava algumas vozes vindas do andar térreo. Arranjou-se sem pressa e encarou sua figura ao pequeno espelho, tinha feito a barba e parecia mais jovem. Precisava causar boa impressão para a Lady Straton. Uma viúva que cumpria os dois anos e meio de seu luto.

Arregalou os olhos ao ver Ditch e Gabriel já na mesa do pequeno-almoço, com leite, chá e os biscoitos feitos no dia anterior. Pareciam alegres enquanto comiam largando migalhas por todos os lados.

― Surpresa boa ― disse Dante aproximando-se deles com elegância. ― Bons dias!

― Bom dia papá! ― Cumprimentaram em uníssono, estavam vestidos com as roupas da escola e os cabelos bem penteados. Algo até então impossível pelo cabelo desalinhado de Ditch.

― Servirei já o seu café. ― Apressou-se Miriam dirigindo-se para a cozinha.

― Ao que se deve o facto de terem acordado tão cedo? ― Indagou sem esconder o sorriso, acreditava plenamente que acordar cedo fazia bem a saúde.

― Ora veja meu irmão, a criada já começou a maltratar as crianças. ― As botas de Callum ecoavam contra os degraus de madeira. Também estava com um ar fresco e o tom arroxeado ao redor do olho começava a parecer menos grave.

― Seja lá o que for, parece um milagre meu caro, não me lembro da última vez que vos vi na nossa mesa de pequeno-almoço ― ironizou Dante e comeu um biscoito estaladiço. Tinham sido fritos na panela e eram muito saborosos.

― Acredito se tratar de feitiçaria, é sabido que essa gente tem um contrato com o diabo. ― Mal Callum disse aquilo, Miriam já se encontrava na sala com o bule de café. Cerrou os maxilares com força, e Dante percebeu.

― Bons dias. ― Saudou sem dirigir o olhar para o novo intruso, este por sua vez ignorou-a por inteiro.

― Decidi ser o meu maior dever controlar a nossa casa, Dante ― falou num tom sério, mas sentiu-se mal quando seu irmão mais velho desatou a rir em gargalhadas sem fim.

― Se não fizeste antes foi porque não conseguiste. Agora não mais será necessário. ― Afirmou e serviu-se do café, mas viu o irmão menear a cabeça veemente.

― Agora é mais do que necessário. ― Fechou o seu semblante e deitou um olhar duro para a babá.

Sara desceu a voar com a face desesperada, parou diante do pai com os braços estendidos junto ao corpo e o punho cerrado em declaração de guerra.

― Por favor pai ― implorou.

― Sara, um bom dia. Espero que a sua noite tenha sido agradável. ― Saudou Miriam de forma indireta para chamar atenção à necessidade da boa educação.

― Pai... ― Também ignorou a babá, fez beicinho com a boca e pestanejou os olhos cheios de lágrimas. ― Necessito de um modelo novo, todos os outros já foram por mim usados.

― Deverás saudar as pessoas presentes na mesa em primeiro lugar ― ordenou Dante com os olhos frios. Ditch e Gabriel olharam divertidos para a irmã.

― Bom dia. ― Amarrou a face em direção a Miriam como se esta fosse a culpada. ― Pai por favor! Preciso de um vestido novo.

― Eu já disse que não. E não vou mudar a minha opinião. ― Virou-se para Callum com ar ameaçador. ― Ai de ti! A Sara tem de aprender a ser menos mesquinha. Não vejo nenhum problema em repetir a mesma roupa.

― Tio Callum... ― Sara esbugalhou os olhos como se fosse um gato pedinte.

― Gostava muito de poder ajudar, Sara. Mas ao que consta só disponho de dois cêntimos ― disse a colocar a mão no bolso e desatou a rir, estendendo as moedas para os gémeos.

― Não é de bom-tom a oferta monetária às crianças, ainda por cima na mesa durante a refeição. ― Censurou Miriam de sobrolho unido, não gostava do comportamento daquele jovem.

― Não será algém como tu que me vai ensinar as boas maneiras! ― Retorquiu Callum sem modos e com a face amarrada. Dante bateu na mesa num movimento involuntário e os copos de leite oscilaram.

― Chega ― decidiu numa calma assustadora e levantou-se da mesa. ― Meninos terminem e vamos embora!

Sara soltou um resmungo irado e subiu as escadas a correr. Seus longos cabelos balançavam nas suas costas e as mãos cobriam as faces. Ditch e Gabriel a seguiram, subiram os degraus para o quarto a fim de irem carregar as mochilas.

― A senhorita Miriam deverá fazer o favor de ir buscar as crianças à escola. Hoje trabalharei até mais tarde ― pediu Dante a arranjar a gravata torta, a qual a babá não deixou de reparar.

― Com certeza, mas se me permite ― disse aproximando-se dele e delicadamente começou a arranjar o nó da gravata azul escura. Ele não deixou de sentir o cheiro a Jasmim que exalava do corpo feminino, era o mesmo cheiro de sua falecida mulher, Anna. Callum observava a cena a sua frente e franziu o cenho ainda mais do que lhe era possível.

As crianças desceram a cantar empolgadas, menos Sara que vinha de beiço feito e as faces vermelhas. Miriam afastou-se de Dante assim que terminou e sorriu para os meninos.

― Os dentes? ― Perguntou com amabilidade, e Ditch e Gabriel esboçaram sorrisos brancos e o hálito fresco. ― Ótimo! Vou preparar uma surpresa agradável para vocês.

As crianças gritaram empolgadas já curiosas e despediram a babá com abraços. Dante se sentiu estranho por deixar seu irmão com Miriam, mas quando Callum levantou-se para sair, soltou um suspiro.

Os Morgan saíram de casa em fila indiana.

― Que rumo tomas? ― Investigou Dante a sentir a brisa bater-lhe na face.

― Amanhã teremos o encontro em casa de Madame Bouvet, preciso resolver alguns assuntos antes ― respondeu a acender um charuto. ― Até mais.

Dante acenou e foi pelo caminho oposto ao dele a conversar com os dois filhos mais novos, uma vez que Sara estava zangada e não ia falar tão já.

***

 Miriam andava cheia de pressa, sua longa trança baloiçava suspensa no centro das costas, não queria chegar atrasada para ir buscar as crianças logo no seu primeiro dia, mas tinha perdido o tempo diante de uma máquina de costura. Por isso estava completamente alheia aos olhares dos habitantes da pequena cidade, não sabia que diferente de Londres, era difícil ver algum negro a passear livremente por aqueles lados tão remotos. Avistou a única escola que albergava todas crianças e jovens de Little-Woodshire e no meio da multidão conseguiu reconhecer os Morgan. Logo sorriu e lhes acenou.

― Boas senhoras! Sou Miriam Fuller, a babá dos Morgan, e vim buscá-los ― disse à entrada da escola onde estavam três senhoras de rosto carrancudo. Não pareciam simpáticas, e o semblante das três piorou ao olharem para a mulher de baixo para cima.

― Não recebemos nenhuma informação ― respondeu a senhora Elvet seriamente, tinha os cabelos brancos unidos num coque e usava um vestido da cor das roupas dos alunos.

― O senhor Morgan deve ter-se esquecido, no entanto é só chamar as crianças para confirmar ― sugeriu com meio sorriso, ainda assim sentia que algo não ia dar certo e aquilo realmente a incomodou.

― Não poderia fazer algo do género. É de aspeto duvidoso ― afirmou a senhora Elvet sem modo algum.

― Mas eu... ― dizia quase sem voz quando avistou Callum aproximar-se, tinha os olhos azuis acinzentados brilhantes e as mãos por trás das costas. ― Senhor Morgan apraz-nos a vossa chegada.

― Senhor Morgan! ― As três senhoras sorriram de ponta à ponta. ― Bons ventos o trazem, temos aqui a... ― Não encontrou nenhum adjectivo para aplicar. ― Afirma ter ordem para buscar os seus sobrinhos.

Miriam no fundo suspirou, detestava mal entendidos. Ainda mais por ser nova ali onde todos pareciam usufruir de alguma ligação.

Eu vim buscá-los ― declarou Callum seriamente. ― Não conheço essa mulher de lado algum.

Miriam abriu a boca e arregalou os olhos em descrença.

― Ultraje! ― Protestou indignada, quando chegasse a casa teria uma certa conversa com aquela criança disfarçada de homem.

― Provavelmente uma ladra de crianças! ― Observou a senhora Elvet com o rosto estampado de uma falsa indignação. Estava mais do que claro que faziam de propósito.

― Minhas senhoras, é óbvio que devem ter tido o conhecimento de minha pessoa assim que cheguei em Little-Woodshire. Ademais, como eu chegaria até aqui e saberia o nome da família e de que crianças se tratavam? ― Questionou com as faces a arder. Começava a sentir a bílis querer atravessar sua garganta acima.

― Decerto estaria deveras informada, graças que a escola é de boa conduta e não as entregam para qualquer um que aparece ― acrescentou Callum com um olhar de maldade. Ela não sabia onde se tinha metido, ele faria qualquer coisa para a que se fosse embora o quanto antes.

― Guardas! ― Gritou a senhora Elvet friamente, e as pessoas ao redor viraram-se para observar a cena. ― Prendam esta mulher.

― Mas eu não fiz nada, isso é um ultraje! ― Miriam relutou ao ver os homens virem na sua direção, virou-se para Callum a espera que desfizesse aquela brincadeira, mas este sequer se mexeu, a não ser para sorrir maldosamente.

― Vamos ver se o senhor Birmingham partilha da mesma opinião, levem-na! ― Ordenou a responsável um quanto intolerante. Havia toda uma satisfação em suas palavras e no sorriso maldoso.

― Não! ― Negou-se Miriam enquanto os homens a agarravam com força. Empurraram-na contra a parede dos muros altos da escola e colocaram as algemas sem ousar esclarecer qualquer que fosse o ocorrido.

Sara olhou a tempo de ver o que acontecia com sua babá e sua feição pareceu descrente, mas não fez nada para impedir, uma vez estar rodeada por suas amigas que apontavam e riam.

― Senhorita Fuller! ― Gabriel não se fez de rogado e chamou por ela, mas Callum parou a sua frente impedindo-o de obter uma visão detalhada.

Miriam foi levada pelas ruas, com lágrimas nos olhos escuros. As senhoras apontavam e gargalhavam sem esconder o agrado em observar o acontecimento, e os senhores meneavam a cabeça. Julgavam-na sem sequer se darem ao trabalho de procurar a informação certa.

Chegaram ao posto policial onde estava um homem vestido com o uniforme azul e com os pés em cima da mesa de madeira. Cumprimentou com intimidade aos guardas que traziam a jovem mulher.

― Ladra de crianças! ― Acusaram e empurraram-lhe com força diante dele. A babá quase tropeçou.

― Aconselho a confessar o seu crime, o nosso chefe costuma ser misericordioso. ― O tom de voz do jovem policial era jocoso, e todos desataram a rir.

― Eu trabalho em casa do senhor Dante Morgan, tudo não passa de um mal-entendido. Por favor mande chamá-lo para que seja tudo esclarecido ― exigiu de olhos vermelhos e uma cara de poucos amigos.

― Pretende ensinar-me como deverei trabalhar? ― Rosnou o jovem levantando-se. ― Não é por usar vestidos bonitos e saber falar que deixa de pertencer à corja! Quem a denunciou?

Miriam respirou fundo, mas não se atrevia a desafiar-lhe o olhar. Apesar de conhecer os seus direitos, sabia estar em desvantagem naquele momento.

― Callum Morgan ― respondeu um dos guardas sem hesitar. Aquele nome era o mais conhecido por todos da pequena cidade.

― Se trabalhasse para os Morgan, o senhor Callum certamente a reconheceria!

― Ele o fez para me prejudicar! — Miriam refutou. As palavras serviam também para os policiais, pois estava mais do que claro que todos sabiam onde trabalhava.

Escutaram-se risos dos outros oficiais que escutavam atentamente em forma de divertimento. Não escondiam o desprezo e muito menos como não se importavam em prendê-la mesmo sabendo que falava a verdade.

― Nesse caso, temos a certeza que o senhor Dante a virá procurar ― anuiu e fez um aceno para o seu colega. ― Levem-na!

Miriam encarou-lhe um olhar ameaçador enquanto dois outros homens de lei a empurravam pelo corredor um pouco escuro de paredes feitas por pedras batidas. Passaram por celas vazias e fecharam-na na última delas. Estava fria e molhada, tinha uma cama pequena sem colchão e uma pia a exalar um cheiro insuportável. Ela andou de um lado para o outro com a mão na boca e sentiu lágrimas começarem a cair sem parar. Detestava injustiças, ainda mais cometidas contra si. Por alguns momentos inúmeras maldições direcionadas para Callum lhe vieram a mente, mas sabia não valerem a pena.

As horas passaram, e ela estava sentada num canto a tremer de fome e frio. Suas lágrimas tinham secado e dado lugar as preces. Não tinha noção de há quanto tempo estaria naquele lugar, e mesmo sem ter a certeza, de algum modo desconfiava que tivesse anoitecido.

― Aí está! ― Escutou uma voz e arregalou os olhos com a esperança que fosse Dante, mas para a sua tristeza dois daqueles homens brutamontes abriram a cela.

― O que acha de nos divertir um bocado enquanto o senhor Dante não vem a vossa procura? ― Sugeriu o mais alto num tom irónico e adentrou parando de peito erguido.

Divertir? ― Miriam franziu sem compreender, porém isso não demorou a acontecer, uma vez que ouviu o correr do fecho das calças.

― Não, não ― negou recuando contra a parede, como se a pudesse trespassar e fugir para longe dali. Se agachou a proteger a cabeça com os braços.

― Levanta-te! ― Berrou o outro a puxar-lhe pela manga do vestido que se rasgou. ─ Dizem que as mulheres de cor são quentes e rijas. Não há mal nenhum em atestar.

Ela soltou um grito alto de medo chamando por ajuda e em seguida escutaram-se passos, e a silhueta de outro senhor ainda mais corpulento surgiu no escuro.

― O que está a acontecer por aqui? ― Perguntou seriamente. Tinha a voz altiva e um bigode farto.

― É a ladra que afirma trabalhar para o senhor Morgan ― respondeu o jovem a fechar as calças rapidamente. O homem aproximou-se dela que não o viu, tinha os olhos embaciados pelas lágrimas. Soluçava sem parar.

― Vão chamar, Dante! ― Ordenou num tom alto e rude. Lembrava-se que o seu amigo lhe tinha dito que conseguira uma nova babá. ― E não se aproximem novamente ou terão de se ver comigo! ― Por favor senhorita, levante-se!

Miriam oscilou antes de conseguir manter-se em pé, pois tremia sem parar.

***

Dante estava na mesa dos estudos com os seus filhos, mas o seu pensamento estava em outro lugar. Pensava em Miriam, onde ela estaria? Gabriel afirmava tê-la visto na escola, mas não lhe dera detalhes que o pudessem fazer compreender o que poderia ter acontecido, por sua vez Sara estava estranha e apenas dissera que tinham sido trazidos por Callum.

No fundo sabia que algo não estava bem, tinha acontecido alguma coisa. Quando terminasse iria ao posto policial falar com o seu amigo Ian Birmingham. Não podia crer que a babá os tinha abandonado em tão pouco tempo e ainda mais sem se despedir.

Sara desceu as escadas com um vestido na mão.

― Obrigada pai, não sei o que dizer ― agradeceu sem esconder a felicidade e exibiu o vestido para eles.

Dante franziu sem compreender.

― O que terei feito para merecer tamanha mesura? ― Questionou seriamente.

― Encontrei o vestido na minha cama, se não foi o senhor então... terá sido o tio Callum de certeza! ― Seus olhos brilharam de alegria.

― Não sei se és cega, Sara, mas esse vestido sempre te pertenceu. ― Observou Dante de olhos azuis-claros radiantes. Viu a filha pestanejar e olhar para o vestido novamente. Recordou-se dele pela cor rosa suave, contudo estava bem diferente. As mangas longas tinham sido substituídas por umas curtas com rendas, a parte frontal tinha sido bordada por pequenas falsas pérolas cintilantes e a cintura tinha um grande laço rosa escuro. A parte debaixo também tinha renda na sua bainha. E apesar de não ter muita coisa nova, estava renovado e muito mais bonito do que algum dia fora.

― O tio Callum não sabe coser. ― Riu-se Ditch animado.

― Nós ajudamos a Miriam a faze-lo para ti. Dissemos onde ficavam as pérolas esta manhã ― contou Gabriel empolgado. ― Gostas?

Sara engoliu em seco, mas a felicidade estava estampada no seu rosto. Sorriu.

― Gosto muito! ― Afirmou, mas dos seus olhos caíram lágrimas. ― Pai, o tio Callum deixou que a senhora Elvet mandasse prender a Miriam.

─ O quê? ─ Dante ficou pálido, não acreditou e entrou em pânico. Levantou-se num salto, sua tez empalideceu e seu coração acelerou o ritmo ao ver o choro que jorrava dos olhos da filha mais velha. Bateram a porta e logo foi abrir numa rapidez assustadora.

― Boa noite senhor Morgan, viemos... ― O policial não foi a tempo de terminar, e Dante já tinha entrado para vestir o casaco, deu instruções aos filhos para se comportarem até voltar e saiu apressadamente. Não sabia o que pensar, mas decerto mataria Callum.

Pelo caminho escutava o relato do policial sobre como tudo tinha acontecido e a raiva aumentava ainda mais. Quando entrou no posto, encontrou o seu amigo.

― Onde ela está, Ian? ― Perguntou preocupado e com a respiração entrecortada.

Sir Birmingham desviou o olhar para um canto e Dante sentiu seu coração partir-se ao ver Miriam sentada com o vestido em parte rasgado.

― Senhorita Fuller ― murmurou e ela ergueu os olhos assustada. Dante se aproximou para abraçá-la num conforto. ― Está tudo bem agora, está tudo bem.


Boa tarde, Amietes.

Como estão?

Cá estou eu mais uma vez. Para quem ainda não leu, o que estão a achar da história?

Para quem já leu, conseguem notar algumas mudanças nas nuances?

Não se esqueçam de me seguir aqui no Wattpad e no Instagram @ami_ideas.

Obrigada.

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