INFLAMÁVEL (DEGUSTAÇÃO)

By Laniqueiroz

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INFLAMÁVEL Série Rock I'm Rio 3/4 Ele é um bad boy do rock... Ela, uma fã que se decepcionou com o ídol... More

Sinopse
Comunicado
Comunicado
Prólogo
Elijah e Sara: 1º de Junho
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
ELI E SARA NA AMAZON
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Epílogo

Capítulo Quatro

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By Laniqueiroz

Olá, minhas babies! Cap. 4 na área...rsrs. Espero que gostem, amores.

Será que nossa mocinha desbocada vai fazer nosso galinhão safado penar depois do ocorrido? Rsrs.

Meninas, esse Book ganhei de mimo das lindas Melody Olivatti e Gislany Setubal. Fiquei toda boba. Tão bom receber carinho, não é? Obrigada, queridas. O presente de vcs me tocou e emocionou muito. Bjos em seus corações! Brigaduuuuu!

Dedico o cap. a  todas vcs, queridas e persistentes roqueiras que sempre estão comigo. Muito obrigada, suas lindonas!

Boa leitura e como sempre, apreciem sem qualquer moderação...


Lani

CAPÍTULO QUATRO

Sara

Há três dias eu fujo de Elijah como o diabo foge da cruz, o que devo dizer, tem sido uma tarefa fácil, uma vez que ele também parece estar me evitando. Meu orgulho feminino e minhas partes íntimas ainda estão destroçados. Depois de nove meses de seca eu, com certeza fui com muita sede à fonte... Se for sincera, direi que meu coração idiota também está dolorido. Eu nunca assumi isso, nunca ousei verbalizar, mas, uma parte de mim sempre foi deslumbrada demais por Elijah Allen, o indomável e sexy deus da guitarra. Sempre gostei e admirei os caras da banda, mas meus olhos e suspiros eram todos para ele. Apenas para ele. Conhecê-lo tão de perto, ver o tipo de escória que o cara é deveria ter colocado algum sentido em meus devaneios de fã. No entanto, a verdade é que eu o desejei ainda mais. Essa coisa idiota e fantasiosa que nós, garotas, temos de achar que podemos domar um bad boy. Eu gostaria de dizer que não fico repassando cada momento nos braços dele nessas últimas horas, contudo, estaria mentindo. Cada toque, seus lindos olhos verdes presos aos meus, enquanto afundava em mim com força, sem dó, depois lentamente. Minha vagina aperta a cada a vez que penso sobre nosso sexo sujo, suado e enlouquecedor. Sua arrogância e perversão fora do comum me atormentam desde então. Foi gostoso, embriagador, delirante, perfeito como sempre sonhei que seria com ele. Mas, o final... Ah, Deus, o final foi de derrubar quaisquer ilusões tolas. Eu imaginei um final de noite alternativo. Um em que ele me segura em seus braços. Um em que falamos depois. Um em que pudéssemos saber coisas do outro que não sabemos porque nossa relação nunca passou de insultos e uma tensão sexual do caralho que esteve presente desde que nossos olhares se encontraram naquela festa no Brasil. Suspiro, tomando um gole do meu suco. Ele é o que é, Sara. Elijah não pode ser domado. Supere e siga em frente.

― Tia? Você não está ouvindo o que estou falando? ― Chay me olha com censura.

― Oh, meu lindinho, desculpe. ― o olho sentado do meu lado no balcão da cozinha ampla e moderna. Mel está franzindo o cenho me estudando atentamente. Vim até sua casa em Malibu para almoçar com eles. Só tenho que voltar à gravadora às quinze horas para uma reunião com a diretora da Organização para fins sociais que a banda criou há alguns anos. Aproveitei esse horário de almoço estendido. Liam não veio devido à uma reunião com agentes de algumas das bandas que a gravadora está sondando. Uma coisa que já percebi é que ele e os caras ralam de verdade. Não fazem corpo mole porque são astros do rock fodões. Eles estão muito empenhados em fazer da Stone Records uma referência no ramo música. É contagiante vê-los em ação. E claro, é quase impossível manter minha admiração de fã afastada do meu compromisso profissional com eles e a gravadora. Estou trabalhando nisso, no entanto. Eu ainda coro como uma adolescente cada vez que um deles fala comigo. Eu amo a banda, não é segredo para ninguém. Estar perto deles e ainda ganhar para isso é além de gratificante. ― a tia está um pouco distraída. O que estava dizendo?

― Estava dizendo que vou conhecer uma princesa de verdade! ― seus olhinhos estão iluminados. Eu sorrio, me debruçando e roçando nossos narizes. A DragonFly fará um show na Ilha de Ardócia na véspera de Natal. Eu entendo a euforia de Chay. Eu também estou entusiasmada. Afinal, não é todo dia que conhecemos príncipes e princesas.

― Isso é maravilhoso, querido. Mas, não fique muito animado, ou posso ficar com ciúmes. ― faço um beicinho.

Sua gargalhada infantil ecoa na cozinha, os olhinhos castanhos brilhando com travessura.

― Você é bonita também, tia. ― ele olha para sua mãe e praticamente derrete antes de completar. ― não mais que minha mãe. Ela é a mais bonita no mundo todo!

― Oh, meu menino bonito. ― Mel sussurra amorosamente, beijando-o de leve nos lábios.

― Ei! ― finjo-me de ofendida. Chay sorri amplamente, adorando me provocar. Esse menino... ― ok, eu me contento com o segundo lugar, mas só porque sua mãe é mesmo uma cad... Ah, uma mulher muito bonita. ― os dois riem com vontade. Eu continuo torcendo o nariz.

O almoço foi perfeito, descontraído, tudo que eu precisava pra afastar um pouco da minha miséria interna. Chay está agora com Carlie tendo suas aulas na biblioteca. Mel e eu subimos para seu quarto para nossa conspiração habitual de irmãs. Eu me deixo cair sobre a sua cama. Ela sorri e se senta, empilhando travesseiros atrás das costas. Eu a olho por um momento. Está tão radiante grávida. Estou tão feliz que ao menos minha irmã encontrou o verdadeiro amor e, principalmente encontrou um homem que a ama e respeita de volta. Por que o cachorro vira-lata não pode ser um perfeito príncipe como o Liam?

― Ei, o que foi, maninha? ― me sonda com cuidado. ― ainda pensando no escroto do Eli?

Eu rolo de costas na cama, encarando o teto, soltando um suspiro pesado. Eu não contei tudo à ela. Deixei de fora a parte que o imbecil egoísta vai embora me deixando no chão, totalmente fodida, dolorida como o inferno e me sentindo uma puta barata. Disse-lhe apenas que ele foi embora depois do sexo e, disse também as palavras finais do infeliz: eu te vejo por aí. Filho da puta!

― Não dá para engolir que aquele escroto me fez sentir como merda, maninha. ― admito.

― Você está certa. Ele foi escória como você costuma dizer. ― Mel concorda, seu tom cheio de desagrado. ― se eu não estivesse grávida, chutaria suas bolas pessoalmente.

Eu rio um pouco. Mel também pode virar uma leoa para defender a quem ama.

― Relaxe, Mel. ― tento convencê-la de que não é para tanto alarde. ― estou mais com raiva, o orgulho ferido do que triste, acredite. Sim, ele fode gostoso como o inferno, mas, não merece um segundo pensamento meu. Fim. Eu vou ignorar o infeliz de agora em diante. Ele não é nada para mim. Nada. ― eu digo tentando convencer a mim mesma dessa vez.

― Sinto muito, querida. ― ela pega o controle ligando a tv enorme na parede em frente da cama. ― Elijah é um paradoxo. Não dá para entender como pode ser tão leal com os amigos e família e agir dessa forma tão fria com as mulheres. É como se estivesse propositalmente mantendo-as na distância de um braço.

― Passou. ― digo em tom definitivo, enquanto ela zapeia pelos canais. Uma manchete na TMZ chama minha atenção. ― Volte lá, Mel! ― ela volta o canal e eu me sento, vendo a manchete.

Guitarrista da DragonFly escapa de uma famosa casa noturna em companhia de modelo russa... Embora, fontes afirmem que está rolando o maior clima entre Elijah e Sara (cunhada de Liam Stone e RP recém-contratada da Stone Records) nas gravações do clip de Irresistível, parece que o roqueiro não está abandonando seu velho estilo...

Uma dor aguda atravessa meu peito quando vejo a foto estampada na tela, Elijah no seu estilo roqueiro fodão com jaqueta de couro e jeans pretos e a modelo loira pendurada em seu braço, usando um vestido azul tão curto e tão justo que a garota poderia morrer por falta de ar. Ele está sorrindo para ela daquele jeito sexy e cínico que é a sua marca. Não é preciso ser um gênio para saber como isso terminou para os dois. Para cravar a faca ainda mais funda no meu peito, as fotos seguintes são do carro dele chegando a seu apartamento de foda. Meu corpo todo está frio ao ver essa merda e confirmar o que eu já suspeitava, nossa noite não significou nada para ele. Nada. Dá para ver seus rostos claramente através dos vidros da frente do Bugatti branco. Mel faz um som de desagrado e desliga o aparelho.

― Eu sinto muito, querida. ― diz baixinho, seu tom decepcionado.

Eu me levanto, esticando a coluna. Não posso deixar minha irmã preocupada por um maldito erro que cometi. Esse idiota nunca mais vai chegar perto de mim. Encho-me de determinação. Eu sou forte. Sempre fui. Não será um cara como ele que vai me abalar. É hora de superar o episódio porque Elijah claramente já o fez. Ouço o som do helicóptero no heliponto na frente da praia. Cortesia de Liam. Ele insistiu que eu ganharia mais tempo com Mel e Chay vindo de helicóptero. Droga, o homem é muito doce.

― Não sinta. ― dou de ombros, fingindo indiferença, enquanto pego a minha bolsa e calço os sapatos. ― isso é o que ele faz. Vou superar, maninha. ― ela não parece convencida disso. ― aliás, já superei! ― digo, forçando entusiasmo, me dirigindo para o banheiro. Confiro minhas roupas. Escovo os dentes e me refresco um pouco, respingando água em meu rosto. Reaplico a maquiagem leve, meu perfume preferido e saio recomposta. ― vem, Mel. Quero me despedir do meu gostosinho antes de voltar para o trabalho. ― ela abre um pequeno sorriso enlaçando meu braço. Eu não posso deixar de provocá-la. ― eu preciso trabalhar duro, baby. Ser uma primeira-dama do rock não é para todas nós, reles mortais.

Ela rola os olhos, sorrindo alto. Bom. Seu semblante está alegre de novo. O maldito galinha não vai mais me afetar. Quando penso no nosso mal fadado encontro me sinto ridícula. Deus, eu nunca tinha sido tão permissiva, submissa, subserviente com um homem. Com André eu dava as cartas na maioria das vezes. Com Elijah, eu só fiquei lá na maior parte do tempo ganindo e balançando o rabo, ansiosa para atender a seus desejos como uma cadela patética. Espero que o idiota tenha se divertido porque essa merda não vai acontecer de novo. Aquelas patas de vira-lata nunca me tocarão outra vez. Jamais.

*******

Pego meu laptop na minha sala alguns minutos mais tarde e sigo para a sala de conferência. Ainda faltam cinco minutos para começar a reunião, mas, detesto chegar em cima da hora ou me atrasar para compromissos profissionais. Giro a maçaneta e abro a porta, esperando encontrar o ambiente ainda vazio e para minha surpresa Liam já está lá na cabeceira da grande mesa oval. Cabeças viram na minha direção e meu coração salta vertiginosamente quando meu olhar se choca com os olhos verdes penetrantes e perversos que estive evitando a todo custo. Oh, Cristo. Eu devo ter atirado pedra na cruz. Eu pisco, o impacto me desestabilizando por alguns segundos. Meu corpo responde prontamente à ele, se aquecendo. Merda, meu corpo não possui qualquer respeito próprio quando se trata desse homem-puta do caralho. Lamentável. Obrigo-me a arrancar meu olhar do seu rosto irritantemente bonito. Respire, Sara. Apenas, respire. Você consegue passar por isso. Você sabia que não dava para evitá-lo para sempre. E você sabia o que esperar de um cachorro vira-lata. Então, mostre superioridade, garota. Endireito a minha coluna e ando tão segura quanto é possível com os meus joelhos tremendo. Oh, Deus. Eu posso sentir seus olhos em cada movimento meu até chegar à mesa. Todo o meu corpo se agita me fazendo querer rosnar e me chutar por reagir à ele mesmo depois de tudo. Depois de poucos passos que pareceram uma eternidade, chego finalmente à mesa. Felizmente Elijah está sentado do outro lado.

― Olá, rapazes. Não estou atrasada, estou? ― tento não deixar transparecer meu estado caótico e abro um sorriso sincero para Liam e os outros quando me sento na cadeira do lado de Collin. Eles me cumprimentam com entusiasmo de volta. Ignoro completamente o idiota.

― Olá, Sara. Temos alguns minutos ainda. Teve um bom almoço? ― Liam sorri calorosamente para mim.

― Sim, obrigada, foi muito atencioso da sua parte me dar um tempo maior para ir almoçar com a Mel e o Chay. ― ele meneia a cabeça, mas, continuo. ― vou compensar isso no final do expediente.

― Nah, não se preocupe. Fiz isso para agradar a Mel e o homenzinho também, então, relaxe. ― sei que ele está dizendo a verdade, mas, o homem por mais doce que seja, gosta das coisas do seu jeito, já percebi. Aceno e coloco meu laptop sobre o tampo polido da mesa. Meus dedos estão levemente trêmulos. Droga. Os escondo, cruzando as mãos no meu colo.

― Obrigada pelo passeio de helicóptero, então. ― eu dou-lhe uma piscadinha, tentando desesperadamente agir como eu mesma antes de ter os miolos fodidos pelo babaca à minha frente. Eu ainda não o olhei. Ele ainda está me olhando, posso sentir. Cristo, controle-se, Sara. Que porra de papel ridículo está fazendo?

― Ah, o helicóptero não é meu. Agradeça ao meu parceiro...

― Então, rapazes, qual de vocês, cavalheiros, me proporcionou tão agradável passeio no céu de LA? ― eu brinco, encarando Collin, Sean e Paul, que se entreolham e balançam as cabeças com meios sorrisos enigmáticos.

― Eu proporcionei o seu passeio tão agradável. ― Elijah murmura. Oh, merda, merda! Sua voz, Deus, sua voz... Áspera, profunda, mexendo com todas as células más e devassas do meu corpo, me faz chicotear a cabeça para olhar em seus olhos. Eu perco o fôlego. Droga, seria tão mais fácil se o vira-lata não tivesse essa aparência. Lamento a minha sorte. Ele está me encarando com aquela intensidade eletrizante do caralho e isso equivale a um soco de luxúria direto no meu sexo. Minha nossa. O ar engrossa entre nós e as cenas de nós dois nos comendo como animais preenchem a minha mente contra a minha vontade. Arfo levemente e me amaldiçoo por minha fraqueza em seguida.

― Oh. ― eu pisco, cautelosa. Por que diabos ele faria essa gentileza para mim? Estreito meus olhos nos seus. Então, porque não posso parar a irritação misturada à excitação zumbindo em minhas veias eu digo no tom mais falso que consigo reunir: ― você sabe realmente como fazer uma garota se sentir especial, não é? ― seu maxilar cerra e algo parecido com arrependimento brilha fugazmente nos olhos. Toma essa, imbecil! ― obrigada, você é muito... Doce.

Os caras riem baixinho.

― Por nada, querida. ― seu tom é carregado de insinuação sexual quando acrescenta: ― quando quiser outro passeio no céu, já sabe a quem procurar.

Não, ele não disse uma merda dessas. Minhas narinas inflam. Eu quero dar uns bons tabefes nessa sua cara bonita e cínica. Mas, em vez disso eu bufo e rio um pouco alto, minha impulsividade levando a melhor sobre as boas maneiras.

― Você se acha o centro do universo, não é, querido? ― cuspo, injetando a dose certa de frieza em meu tom. ― já que parece que ninguém ousou dizer isso a você até agora, aqui vai. Uma nota para o seu desempenho numa escala de zero a dez? ― ele levanta uma sobrancelha e um sorriso arrogante curva os cantos de sua boca. ― porque estou me sentindo de bom humor hoje vou te dar um sete. ― Liam e os outros não são discretos quando sorriem dessa vez. Elijah trinca os dentes e atira olhares irritados para os parceiros.

― Eu me recordo de outra forma, baby. ― sua boca se transforma com um lento e perverso sorriso.

― Isso é porque o seu ego é maior do que a Califórnia. ― zombo. É, estou me sentindo como eu mesma agora. ― seu desempenho beirou o medíocre, querido. ― termino. ― supere e siga em frente.

Ele me surpreende jogando a cabeça para trás, sorrindo alto. Grrrr! Mais uma vez eu quero bater nesse idiota. Forço-me a respirar fundo e conto até dez, não, cem. Que merda estou fazendo? Você é uma profissional, Sara. Recrimino-me. Antes que eu possa me desculpar com Liam e os rapazes pela cena patética, uma das assistentes de Liam anuncia a chegada da diretora da organização de caridade. Eu suspiro com alívio.

Elijah

― Sara está vindo aí, irmão. Melhor proteger suas bolas. ― Liam me avisa com um risinho irritante em seu rosto. Se sua mulher não estivesse grávida eu deixaria alguns hematomas na cara bonita dele.

― Sara é passado. Eu já segui em frente. ― digo, dando de ombros.

Ele e os caras bufam, obviamente não acreditando em mim.

― Deve ser por isso que está evitando encontrar com ela por três dias, irmão. ― Collin alfineta. Dou-lhe o dedo do meio. Ele devolve a gentileza.

― Bom, como foi com a modelo russa? ― Sean inquire. Eu o fulmino. ― o quê? Está em todos os sites de fofoca. Você não viu?

Merda, Sara viu isso com certeza. Jesus, o que há de errado comigo? Esse sou eu. Nunca me escondi de ninguém.

― Não, eu não vi. ― cerro os dentes. ― a propósito, ficar conferindo esses tipos de sites é coisa de mulherzinha. Talvez seja bom ir ao banheiro e ver se seu maldito pau não caiu, porra. ― o bastardo sorri.

― Wow! Por que está tão irritado, irmão? ― Paul entra na conversa. ― a russa não deve ter dado conta do recado pelo visto.

― Pode ter sido isso, Paul. ― o Stone volta a falar, seu sorriso se escancarando mais ainda. ― posso dizer com conhecimento de causa que quando provamos uma brasileira... ― o bastardo amplia o riso sacana. ― caras, a mulher brasileira é digamos... Diferente.

― Gostosa, você quer dizer, Stone? ― Collin instiga como o idiota provocador que é.

Sim, porra, ela é uma cadela gostosa do caralho! Quero bradar, mas, não vou dar isso à esses cães sarnentos.

― Cacete, muito gostosa. ― Liam continua e nossos parceiros o encaram esperando algo mais. ― isso é tudo que terão, cães sarnentos. ― sorrio com a sintonia entre nós. Sempre foi assim. Ele é um pé no saco às vezes, mas, é meu irmão e eu morreria por ele facilmente. ― não vou ficar aqui falando sobre a minha mulher, idiotas.

― Bom, as irmãs Nogueira são bem servidas de bunda. Isso é impossível não notar, caras. ― Collin mais uma vez provoca.

Liam e eu rosnamos para ele, que gargalha sendo seguido por Sean e Paul. A porta se abre e eu congelo quando o objeto da nossa conversa entra. Meu coração salta e meu pau endurece instantaneamente. Porra, porra. Eu continuo a olhando. Meus olhos parecem ter vontade própria, se banqueteando em cada detalhe dela. A devoro sem cerimônias. Jesus, ela é linda. Não percebi o quanto estava faminto por vê-la até este momento. Merda, a estive evitando por três dias. Quando foi que fugi de uma mulher? A resposta é nunca. Até agora. Ela está vestindo uma saia preta justa na altura dos joelhos, blusa de seda branca e seus saltos matadores. Toda profissional, mas ainda assim, linda e sexy pra cacete e todo o meu corpo se inflama, desejoso, saudoso, me lembrando do quanto seu sabor é requintado. Seu olhar encontra o meu e seus olhos ampliam sutilmente. Eu me sinto patética e completamente hipnotizado. Eu amo esses olhos marrons desde o primeiro momento em que os fitei.

Nossos olhares se prendem por alguns segundos inquietantes. Ela está cautelosa, dá para sentir daqui. Por que não consigo parar de querê-la? O que há sobre essa garota que me tira do eixo? Seu olhar desvia e ela anda devagar até a mesa. Eu a como com os olhos, enquanto anda graciosamente. O leve gingar dos quadris me faz gemer baixinho. Meu pau engrossa e as memórias de eu afundando até o talo no corpo que passei meses do caralho apenas sonhando, me assaltam, impiedosas. Quando chega até nós, seu cheiro flutua até o meu nariz e eu quase rosno, cerrando meus punhos. Não sei que porra intensa é essa que ela me faz sentir. É uma reação feroz, animalesca. Eu só quero ir até ela, jogá-la por cima do ombro, trancá-la em minha sala e fodê-la até o esquecimento. Eu soube que tinha agido como um merda no momento em que estava fora da porta do seu apartamento. Fiquei alarmado com a intensidade do que ela me fez sentir. Isso é casual. Sem afagos e essas merdas de dormir de conchinha. Eu não faço romance. Eu fodo duro e passo para a próxima. Isso é tudo.

No entanto, se eu for honesto, ela me fez sentir mais, muito mais. Não sei se foi a espera, mas, o fato é que a experiência foi fenomenal. Havia algo lá. Uma estranha emoção quando entrei nela, quando a tive de todas as formas. Por mais que eu tente, o cheiro, a maciez da sua pele, seus doces gemidos sexys a cada vez que gozou comigo dentro dela não saem da minha cabeça. Me remexo na cadeira, arrumando meu pau duro nas calças. Por que ela não foi apenas mediana? Por que a cadela tem que ser a porra de um espetáculo de morena e ainda por cima uma aberração na cama? Assim fica difícil cair fora. Antes eu ficava satisfeito apenas por ter o meu pau molhado regularmente por qualquer vadia. Mas, não, a pequena fada tinha que aparecer e me foder com sua boceta apertada e gostosa além da conta. Eu não estou me tornando um patético, um veadinho como meus parceiros, ansiando por uma única boceta. Não, essa merda não vai acontecer comigo. Eu não vou deixar.

Passamos alguns minutos conversando enquanto a diretora da nossa organização de caridade não chega e é claro que a nervosinha mostrou suas garras. Sara ousou dar uma nota para o meu desempenho. Disse que fui apenas mediano. É claro que estava mentindo. Eu ainda tenho marcas das suas unhas nas costas para provar o quão intenso a cachorra gozou. Mas, a entendo por me dar o troco. Deixei seu apartamento com a firme resolução de não tocá-la mais. Embora seja atrevida, Sara é inexperiente para um cara mundano como eu. Acreditem, senhoras, eu estava tentando fazer o melhor para ela. Então, para provar a mim mesmo que ela não mexeu comigo, para tirá-la da porra da minha mente, voltei para a caça.

Sim, eu comi a modelo russa ontem. Uma linda loira de longas pernas. Eu gostaria de dizer que foi excepcional, mas seria uma mentira do caralho. A noite foi um fiasco. Passei todo o tempo tendo flashes de olhos marrons, longos cabelos escuros e pele morena. Não tenho vergonha de dizer que gozei apenas quando fechei os olhos e imaginei Sara comigo. Sua pele delicada, seu cheiro, seu gosto... Eu sou um bastardo, eu sei. Podem dizer, senhoras, não vou me ofender. E foi nesse ponto que entendi que me precipitei correndo de seu apartamento como um maldito veadinho assustado. A modelo foi dispensada sumariamente sem uma segunda rodada e agora a pequena fada está ainda mais furiosa comigo. Com razão. Precisamos conversar e colocar tudo às claras. Além da nossa conversa suja, não falamos mais nada naquela noite e eu me arrependo disso agora porque minha fome por ela não foi extinta. Longe disso, só aumentou com o gosto que tive. Sua postura me diz que está na defensiva outra vez. Mas, tenho um ponto a meu favor, ela adorou cada maldito segundo assim como eu. Seu tesão está lá queimando nos olhos bonitos, mesmo que me atire dardos quando me olha. Vamos retomar de onde paramos, isso é certo. Desta vez só vou sair quando estivermos ambos saciados.

A Srª Adams, diretora da nossa organização finalmente chega e eu suspiro de alívio. O embate com Sara estava deixando meu maldito pau cada vez mais duro. Foda. Minha reação à ela é irritante pra caralho. Eu detesto que me afete dessa forma. Os ouço discutindo a campanha de Natal ao fundo, enquanto bolo estratégias para ter a minha cachorra gostosa cavalgando no meu pau o quanto antes, de preferência hoje.

― Elijah? Você concorda? ― a voz de Liam me puxa dos meus devaneios lascivos.

― Uh? ― merda. O encaro e meus parceiros paus mandados riem baixinho. ― desculpe, pode repetir, Stone?

― O Stone sugeriu colocar alguns artigos nossos e da banda para o leilão beneficente. ― Collin repete com um risinho condescendente como se eu fosse algum retardado. Eu o fulmino. Ele amplia o riso e levanta uma sobrancelha. Idiota.

― Eu estou dentro. ― Sean diz entusiasticamente.

― Concordo. Podemos arrecadar um bom dinheiro. ― Paul opina com sua calma habitual. Porém, seu sorriso é provocador na minha direção. Eles sabem a razão da minha distração. Rolo os olhos.

― Concordo. ― meus olhos vão para Sara e uma ideia me vem à mente. Sorrio-lhe. Ela levanta uma sobrancelha, seu olhar cheio de desprezo. ― podemos fazer alguns contatos com celebridades e leiloar encontros com elas, o que acham?

Sara me lança um sorriso frio.

― Você está se oferecendo para ser leiloado? ― pergunta.

Meu sorriso amplia lentamente.

― Por que, baby? Você está interessada em me comprar? ― ela pisca, toda ofendida. Linda pra cacete. Se soubesse o quanto me deixa duro quando finge que não me quer.

― Tanto quanto estou interessada em amputar um braço, querido. ― cospe.

― Você poderia se colocar no leilão também. ― digo, meu tom abaixando uma oitava. ― eu compraria você. ― eu pisco-lhe. Seu rosto bonito fica todo rosado. Seguro seu olhar. Você me quer, pequena fada. Você sabe que quer e eu vou atrás de você. De novo. Seu olhar desce para a minha boca, um leve suspiro sai dos seus lábios e é a minha vez de cobiçar. Porra, a lembrança desses lábios enrolados no meu pau, me faz grunhir. O sabor do seu beijo, sua pele cheirosa e macia contra a minha. Cacete. A estou fodendo com meus olhos sem me importar com nada mais.

Liam pigarreia e quebramos nossa interação carregada de tensão sexual. Ah, sim, a Srª Adams está olhando entre Sara e eu com uma expressão surpresa e um tanto desconfortável.

― Será um evento grande, senhora. ― me recomponho, oferecendo-lhe meu melhor sorriso profissional. ― vamos fazer barulho.

Ela sorri, sua confiança e admiração voltando e nos dá algumas ideias interessantes também. Martha Adams é uma enfermeira aposentada que realizava trabalho voluntário na oncologia da ala infantil em um dos hospitais que sempre colaboramos em LA. Em uma de nossas visitas há três anos a encontramos e começamos a conversar sobre a criação de uma espécie de fundação. Um ano depois, o projeto ganhou vida tendo Martha como diretora principal. Ela foi um achado.

― A Srª Adams é adorável e parece muito envolvida com os fins da organização. ― Sara diz sorrindo agradavelmente para Liam logo após a mulher nos deixar. ― rapazes, eu como fã da banda estou em êxtase. Eu não sabia desse trabalho de vocês. Parabéns!

― Obrigado, Sara. ― Liam agradece. Os caras também.

― Devo dizer que criar uma organização para captar recursos para a caridade é muito mais eficiente do que realizar ações pontuais. De quem foi a ideia brilhante? ― ela pergunta cheia de entusiasmo.

Eu abro um sorriso presunçoso. Ela vai odiar a resposta.

― Foi minha, querida. ― digo e seu olhar volta para mim, todo o entusiasmo sumindo.

― É sério. De quem foi a ideia? ― repete ignorando minha resposta. Ela não tem mesmo a melhor opinião a meu respeito, não é?

― Foi de Elijah. ― Liam afirma. ― em uma de suas visitas à ala infantil do hospital do câncer que ajudamos, ele encontrou Martha fazendo trabalho voluntário por lá e voltou com a ideia de criarmos algo nosso. ― meu parceiro sorri ao ver o ar incrédulo se dissolver no belo rosto de Sara.

Rá! Chupa essa, pequena fada.

― Um filantropo, eu vejo. ― ela me encara com um sorriso que não alcança os olhos. ― o que mais você faz quando não está nos palcos, garoto da guitarra? ― eu rio com esse apelido e deixo meus olhos falarem por mim. Gostosa. ― deixe-me arriscar... Ajuda em abrigos de cães, aposto. ― seu sorriso amplia com algo perverso e ela atira com desprezo: ― cachorros vira-latas.

Um estrondo de gargalhadas soa após os segundos que meus parceiros levaram para compreender o insulto. Cadela. Eu apoio os cotovelos na mesa e me debruço em direção à ela. Abro um sorriso mau. Ela estreita os olhos.

― Nada contra os vira-latas, pequena fada. ― ronrono. ― mas, quando não estou com a minha guitarra, meu passatempo preferido é pegar cadelas. ― um leve arfar deixa sua boquinha rosada e decido provocar mais: ― eu tenho um fraco por uma cachorra gostosa... ― sussurro, prendendo seu olhar. O ar se torna eletrizante entre nós outra vez. Você não pode comigo, querida. Rio sacana, enquanto ela tenta não deixar transparecer que está revisitando a noite em que explodimos os miolos um do outro.

Liam limpa a garganta e se levanta, arrumando seu terno. Ele é tão metido a besta. De nós, o Stone sempre foi o mais bem alinhado. Eu e os caras odiamos um terno. Só usamos em situações formais.

― Bem, eu estou encerrando o expediente por hoje. ― um sorriso ilumina seu rosto inteiro. ― quero fazer uma surpresa para a minha mulher e meu filho.

Um sorriso verdadeiro repuxa os meus lábios. A forma como Liam trata o homenzinho me lembra um pouco como Rick trata a mim e minha irmã Chelsea. O Stone é um cara e tanto. Meu irmão merece ser feliz depois das merdas pesadas que passou nos últimos meses.

― Dê um beijo neles por mim, parceiro. ― digo e ele acena. ― vamos marcar algo para o fim de semana. Minha avó está louca para confraternizar com a sua. ― ele sorri mais.

― Aquelas duas quando se juntam é preocupante. ― Collin acrescenta e sorrimos, o clima ficando mais leve.

Liam me encara e depois a Sara, que tem um pequeno sorriso observando nossa interação.

― Eu esqueci de informar. ― seu tom é meio hesitante agora. ― nos revezamos nas campanhas da fundação e, bem, é a vez de Elijah.

O sorriso some da boca de Sara. O meu se alarga. Surpresa! Ela me olha, me dizendo todo tipo de palavrões com esses lindos olhos, mas acena em concordância.

― Considere o trabalho feito, chefe. ― ela abre um sorriso confiante.

Os caras se despedem e saem. Sara se levanta e eu me antecipo antes que saia.

― O quê? Você aceitou fazer mais esse trabalho comigo sem brigas? Estou um pouco decepcionado, pequena fada. ― instigo, contornando a mesa. Ela ajeita seu laptop. ― nós precisamos conversar. ― meu tom é livre de brincadeiras e seus olhos encontram os meus.

― Sobre? ― questiona, levantando o queixo atrevidamente.

Me aproximo mais, ficando na sua frente. Seu perfume me invade outra vez e eu rosno baixo. Minhas mãos coçam para tocá-la, porra.

― Eu, er, eu sei que saí de forma um tanto abrupta na outra noite e...

Ela bufa, revirando os olhos.

― Corte a merda. ― sibila. Cacete, ela fala como um cara.

― Estou tentando explicar o meu ponto de vista, ok? ― defendo-me.

― O seu ponto de vista está bem claro para mim, Elijah. ― baixa um pouco a guarda e posso sentir a mágoa em seu tom e olhar, mas, ela pisca mandando a emoção embora. ― aquele é você. ― suspira. ― ouça, nós transamos. Foi bom, mas não vamos fazer disso um show do caralho.

Uh! Uma garota durona.

― Eu não queria magoar você, Sara. ― digo sinceramente e ela me olha não parecendo convencida. ― eu só sei fazer assim, casual. Não gosto de me sentir preso a nenhuma mulher. Não estou pronto para me envolver em um relacionamento sério, entende? Relacionamentos são cheios de dramas e eu não tenho saco para isso.

Ela sorri desdenhosamente. Franzo a testa em confusão.

― Relacionamento sério? ― repete zombeteira. ― você se acha muito, não é, querido? ― se aproxima mais ficando cara a cara comigo, empurrando o dedo em meu peito. Eu devo ser um masoquista do caralho porque adoro quando ela me esculacha assim toda irritadinha e linda. ― que mulher em sã consciência iria querer um relacionamento com o maior galinha da cidade, talvez da Califórnia inteira? Então, baixe a sua bola. Eu não estou atrás de uma porra de relacionamento nem com você nem com ninguém.

Eu rio arrogante e a puxo pela cintura.

― Agora chegamos ao ponto que eu queria, pequena fada. ― murmuro, enquanto ela esmurra o meu peito, tentando se soltar em vão. Enfio a mão livre em sua nuca e forço sua cabeça para trás, levantando seu rosto bem próximo do meu. Nossas bocas ficam quase se tocando. Um gemido escapa da sua e um rosnado da minha. ― eu não consigo parar de pensar em você. Você não sai da porra da minha cabeça. Eu preciso estar dentro de você de novo. ― minha voz é um grunhido contra seus lábios. Ela lambe o lábio inferior e sua língua roça a minha boca. Eu gemo, colando nossos corpos, esfregando meu pau em seu ventre. O tesão é claro em seus olhos marrons.

― Você transou com a russa? ― suas mãos acalmam no meu peitoral. Não sei se ela percebe que seus olhos me suplicam por uma negativa. Eu poderia mentir, mas não posso. Não me orgulho do que faço, no entanto, me orgulho de sempre jogar limpo.

― Sim. ― meu tom é quase inaudível e uma sensação ruim muito parecida com culpa toma o meu peito quando vejo o brilho magoado em seu olhar. Que merda é essa? ― mas, não foi como está pensando, ok? ― não sei por que sinto a necessidade de explicar.

― Solte-me. ― seu tom é baixo, quase um coaxar.

Esse incômodo no meu peito aumenta. Merda. Eu sou livre, porra!

― Sara... ― eu digo, tentando a todo custo me livrar dessa estranha sensação. ― esse sou eu. Eu festejo e eu fodo quem eu quero, quando eu quero.

― Me. Solte. ― ela pontua as palavras, seu rosto corado de raiva e outra emoção. Ciúmes? Não há lugar para esse tipo de sentimento em sexo casual. E é só isso que posso dar a ela.

― Eu sei que nunca fez nada parecido. ― eu exalo alto. ― droga! Eu não consigo parar de querer você!

― Você sequer pensou em mim quando estava fodendo a cadela russa? ― rosna. Sim! Eu não parei de pensar em você. Quero dizer, mas, me mantenho calado. Ela emite um som cheio de repulsa e me empurra com força. ― você comeu a vadia! Você a fodeu, seu filho da puta! Você me dá nojo! Eu disse para me soltar, porra! ― então, antes que possa sequer pensar, seu joelho sobe e esmaga minhas bolas. Santo inferno!

― Porraaa! ― gemo, vendo estrelas de tanta dor. Solto-a imediatamente, cobrindo meus testículos doloridos com as mãos. Cacete! Me encolho, me apoiando na borda da mesa.

― Você não colocará mais essas patas sujas em cima de mim, seu maldito vira-lata! ― diz lívida e pega seu laptop, marchando para a porta.

― Você esqueceu que teremos gravação amanhã? ― minha voz é um grunhido. Minhas bolas estão em fogo, porra. Ela para, mas, não se vira. Ouço-a respirando agudamente.

― Merda. ― murmura sob sua respiração.

― E se eu prometer que não vou foder aleatoriamente enquanto estivermos juntos? ― porra, as palavras estão fora da minha boca antes que eu possa analisá-las. Que merda acabei de dizer mesmo? Essa garota me confunde pra caralho e eu odeio me sentir assim, perdendo o controle.

Ela se vira lentamente. Ergo-me, a dor começando a diminuir. Merda, ela me acertou nas bolas! Ainda não consigo acreditar que fez isso. Um sorriso curva a minha boca, entretanto. Inferno, eu devo estar louco porque a quero ainda mais agora.

― Você pode enfiar essa proposta você sabe onde, idiota! ― joga-me punhais com os olhos. ― eu não vou pensar apenas com a minha vagina, só porque você fode gostoso. ― wow! ― espero que o seu pau apodreça e caia!

― O único lugar que o meu pau vai estar é dentro de você!

Grito antes que bata a porta com força. Eu rio alto. Porra, por que diabos estou sorrindo? Ela me acertou nas bolas, caralho! Certo, eu mereci isso. Jesus! Ela é uma coisinha quente, linda demais, não é?

1?VO

Gostaram? Não deixem de dar estrelinha e comentar! E e os cães sarnentos adoramos ver tudooo! Até a próxima! Milhões de bjokasss!

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