O Destino

By ThaysChaves6

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SINOPSE Emanuelly é uma menina de 20 anos que mora com sua melhor amiga em São Paulo. Ela cursa faculdade de... More

Apresentação
Apresentação 2
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Aviso
Capítulo 09
Capítulo 10
Capitulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capitulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capitulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capitulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Epílogo
Agradecimentos
Segunda Temporada?

Capítulo 42

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By ThaysChaves6

Cheguei em São Paulo e sem nem parar em casa fui direto pro hospital. Preciso ter notícias do Fernando e ninguém me ligou dizendo uma palavra sequer. Parei o carro no estacionamento e tirei o cinto. Peguei o celular apenas e saí do carro, travei o mesmo e entrei no hospital. Fui até a sala de espera e encontrei somente a Alice e o Eduardo ali, ao ver o Eduardo meu coração saltitou, parecia que ia até sair pela boca, minhas mãos começaram a tremer e eu achei que iria ter um treco ali mesmo. O pai do/da meu/minha bebe estava bem ali na minha frente.

- Oi. - sussurrei perto dos mesmos.

Eduardo levantou seu rosto e me olhou espantado enquanto Alice apenas se levantou e me abraçou forte começando a chorar.

- A culpa é minha Manu. Toda minha.

- Calma Ali. Ele vai ficar bem. - tentei tranquiliza-lá. Ela me soltou e eu me sentei no banco ao seu lado esquerdo já que o Eduardo estava do seu lado direito - Como ele está? - perguntei por fim.

- Disseram que ele machucou bastante mas está tudo em ordem, mas ainda não pode receber visitas.

- Graças a Deus. Você já almoçou?

- Não, estou sem fome.

- Ali, você precisa se alimentar. Vem, vamos comer alguma coisa, enquanto isso você vai me contando o que aconteceu. - falei me levantando.

Eduardo me encarou e eu fiz o mesmo, ele estava com a aparência de cansado e não tinha mais aquele brilho naqueles lindos olhos azuis de um mês e algumas semanas atrás.

- Manu. - Ali me cutucou dando um sorriso sem graça.

- Ah. Vamos. - falei baixo saindo da sala.

Fomos em silêncio até a cantina do hospital, pedimos um almoço pra nós duas e nos sentamos enquanto comíamos.

- Vocês ainda se amam. - Ali comentou enquanto bebia um pouco de suco.

- Oi? Do que você está falando? - perguntei me fazendo de desentendida.

- Você sabe. Você e o Eduardo ainda se amam, isso é bem, bem visível.

- Tanto faz. - dei de ombros - Ali, cadê a Victoria? - perguntei fazendo com que Alice se engasgasse com o suco.

- Ela... Ela estava aqui mais cedo, eles... eles estão morando juntos Manu. - ela respondeu fazendo com que, dessa vez, eu me engasgasse com o suco - Desculpa amiga, não queria te contar dessa maneira.

- Tudo bem. - menti - Mas então, como aconteceu esse acidente todo?

*

Alice narrando

Já tinha uma semana que a minha prima havia ido embora, mas meu primo resolveu ficar, segundo ele estava ficando com uma menina e ia ficar aqui em casa apenas mais uma semana pra continuar curtindo com a tal garota.

Hoje, como é sábado, marquei com o Nando e com toda a galera de nos encontrarmos em uma boate. A Emanuelly fazia muita falta, mesmo tenho a Ana, Mar, Lena e Kelly, sem a Manu tudo ficava um pouco sem graça, mesmo assim fui com as meninas pro shopping comprar roupa, sapato e fazer as unhas. Cheguei em casa e me arrumei, colocando um vestido amarelo com algumas rendas colado no corpo e calcei um salto dourado. Fiz uma maquiagem e arrumei o cabelo fazendo cachos nas pontas.

Uma buzina soou lá fora, me despedi dos meus pais e do João, que por incrível que pareça também estava indo sair, e saí de casa entrando no carro que o Nando me esperava.

- Oi amor. - falei lhe dando um selinho.

- Oi. - respondeu cheirando meu pescoço - Tá linda e cheirosa.

- Obrigado, você também está lindo, vamos?

- Sim. - ele disse dando partida no carro.

Chegamos na boate e todos já estavam lá, fui dançar com as meninas logo de cara enquanto os meninos foram buscar bebidas pra gente. Ficamos dançando como loucas até cansarmos, os meninos apareceram com as bebidas e nos entregaram. O Eduardo também estava lá, a Victoria também, mas ela não estava bebendo. Bebi minha caipirinha de uma vez só, cheguei a ficar um pouco zonza.

- Gente vou no banheiro retocar a maquiagem. - falei passando a mão na testa que estava puro suor.

- Vai lá. - Ana disse tomando um gole da sua bebida.

Fui até o banheiro e peguei a maquiagem dentro da minha pequena bolsa de mão e retoquei em frente ao enorme espelho que tinha ali, aproveitei pra usar o banheiro e saí dali.

- João, você por aqui? - perguntei no meio da multidão.

- Vim me divertir também. Não posso? - perguntou com a famosa voz de bêbado.

- João, você está bêbado.

- Ali, eu quero fazer uma coisa.

- Você tem é que ir pra casa agora. - falei autoritária com a mão na cintura.

- Não tenho não. - falou se aproximando de mim.

Passei seu braço pelo meu ombro pra ele se apoiar, já que o mesmo estava cambaleando de um lado pro outro, mas fui surpreendida com seus lábios nos meus. Por um momento não sabia o que fazer e não tive reação, no outro momento já estava empurrando o João e olhando pros lados. E em um dos lados vi o Fernando indo em direção a saída da boate.

- FERNANDO. - gritei e saí andando atrás dele sem me importar com o meu primo - Dá licença por favor. Licença. - pedia pras pessoas na minha frente.

Cheguei na porta da boate mas o carro do Fernando já estava saindo derrapando. Droga, droga e droga! Entrei novamente na boate e encontrei meus amigos.

- Gente, vocês sabem onde o Fernando foi?

- Não. - respondeu Maurício.

- Ele saiu atrás de você. Disse que estava demorando. - Eduardo comentou.

- Ah, claro. - falei preocupada, tinha que ir atrás do Fernando mais como?

- Aconteceu alguma coisa Ali? - Lena perguntou e eu balancei a cabeça negando.

Depois de alguns minutos ali ouvindo meus amigos conversarem senti meu celular vibrar dentro da bolsa. Saí da boate e fui atender o mesmo, era o Fernando.

- Alô. - falei após atender.

- Quem está falando? - perguntou uma voz grossa do outro lado da linha.

- Eu quem pergunto. Quem está falando?

- Olha só, esse é o celular de um homem que sofreu um acidente, e a senhorita foi o último número que ele ligou. Achei o celular dele no meio da pista e resolvi ligar pra avisar.

Meu coração parou ao ouvir aquilo. O Fernando sofreu um acidente? Como isso aconteceu em questão de minutos? E a culpa era toda minha.

- Isso é algum tipo de brincadeira? Porque se for sinceramente não tem nenhuma graça. - falei nervosa.

- Senhorita eu nao estou brincando. - o homem disse e eu ouvi um barulho de sirene do outro lado da linha - A ambulancia já chegou e eles vão levá-lo para o hospital central da cidade.

- Ok, obrigado. - foi só o que consegui dizer antes de encerrar a ligacao e correr pra dentro da boate pra chamar alguém pra me levar até o tal hospital.

*

Emanuelly narrando

A Ali me contou toda a história, mas eu não achava que a culpa era dela, não podia culpa-lá sendo que o João quem a beijou, além de tudo ele estava bêbado.

Voltamos pra sala de espera. Alice não saiu do hospital nem por um segundo sequer, ela estava precisando de um banho, até com a roupa da boate ela estava.

- Ali, eu vou em casa tomar um banho. Aliás, você deveria vir, precisa descansar um pouco também. - falei me levantando do banco e o Eduardo me olhou.

- Daqui a pouco eu vou, pode ir. - sorriu fraco.

- Vamos logo, te deixo na sua casa.

- Não vou agora Manu. Sério, pode ir.

- Tudo bem então. - falei e dei um beijo na sua testa - Qualquer coisa me liga.

- Ok. - ela respondeu e eu saí da sala.

Passei pelos corredores do hospital até sair do mesmo, fui até o encostamento onde meu carro se encontrava, mas antes de eu entrar no mesmo senti meu braço ser puxado.

*

Eduardo narrando

Ver a Emanuelly novamente era como se eu tivesse que sofrer mais do que já estava sofrendo, pior ainda era ver que ela estava tentando me ignorar e ignorar tudo que sentimos um pelo outro.

- Você deveria ir atrás dela. - Alice disse após a Emanuelly deixar a sala de espera.

- Acho que não. Ela está me ignorando, já deve ter seguido a vida dela.

- Ela te ama ainda. Pode ter certeza disso. Vocês se amam mas são dois orgulhosos que não lutam pelo que querem.

- Ela quem quis desistir da gente, do nosso amor.

- E você? Vai desistir tão fácil assim? - ela perguntou erguendo a sobrancelha e bastou isso pra que eu me levantar e ir atrás da Manu.

Alcancei-a quando ela já estava indo entrar no carro, puxei seu braço fazendo com que ela se assustasse.

- Por que está me ignorando?

- Eu não estou te ignorando Eduardo. Só estou evitando sofrimento, pelo ao menos pra mim, porque já estou sabendo que você seguiu sua vida sem mim.

- E isso te incomoda? - perguntei e diante do seu silêncio continuei - Jamais conseguirei seguir minha vida sem você Emanuelly. Caramba, eu te amo. - falei me aproximando dela fazendo com que ela encostasse as costas no carro.

- Você tem uma família agora Eduardo. Pelo ao amor de Deus não haja como um sem vergonha.

- Não me controlo perto de você. - sussurrei perto do seu ouvido - Senti tanto a sua falta. - sussurrei novamente beijando seu pescoço fazendo com que ela se arrepiasse. Eu me sentia aliviado em saber que ela ainda reagia dessa maneira aos meus toques - Você me quer tanto quanto eu te quero. - conclui beijando-a por fim. Era errado eu sei, mas eu não consegui me segurar, a vontade foi mais forte do que eu, mas se a Victoria visse isso todo o meu plano arquitetado com o Nando iria por água abaixo

Era maravilhoso sentir seus lábios nos meus novamente, era como se nos completassemos e nossas bocas tivessem sido feitas especialmente uma pro outro. Meu Deus como eu amo essa mulher.

Manu parou o beijo depois de alguns segundos, acabando com o meu barato, a única coisa que senti foi o meu rosto arder.

- Você é uma porra de um cafajeste Eduardo. Você está com a Victoria. Está morando - enfatizou a palavra morando - com ela e vem me beijar? Que droga.

- Não é ela que eu amo e você sabe disso. - falei nervoso.

Primeiro ela corresponde ao beijo, depois me bate?  Vai entender as mulheres.

- Não interessa, você deveria respeita-la.

- O que está acontecendo aqui? - perguntou Victoria aparecendo do nada.

- Victoria. - pronunciei.

- Oi Victoria. - Manu disse seca - Não está acontecendo nada, já estava até indo embora, não é mesmo Eduardo? - me fuzilou com o olhar.

- É. - murmurei.

Manu entrou no seu carro e deu partida me deixando mais uma vez com a Victoria.

*

Emanuelly narrando

Droga de beijo que não saía da minha cabeça. Ver o Eduardo, sentir seu toque, seus lábios aos meus, só me mostrava ainda mais o quanto eu ainda o amo, e como amo.

Quando cheguei em casa a Melannie não estava aqui, após tirar as malas do carro e arrumar tudo fui tomar um banho e comer alguma coisa resolvi voltar pro hospital. A Nat me ligou e disse que vai resolver o que tem pra resolver lá no Rio e vai vir pra cá, morar comigo como eu pedi.

Cheguei ao hospital e a Ali não estava lá mas o Eduardo e a Victoria sim. Não os cumprimentei, apenas me sentei na cadeira. Ouvi meu celular tocar e o Eduardo me olhou, peguei o celular na bolsa e atendi vendo que era o Hugo.

>> Ligação on <<

- Como assim você foi pra São Paulo sem se despedir de mim e sem me avisar? - disparou.

- Oi pra você também Hugo. Vim sim pra São Paulo porque o meu melhor amigo que é como um irmão pra mim sofreu um acidente e eu tinha que estar ao lado dele.

- Se tivesse me avisado teria ido com você.

- Não é necessário. Só te peço pra cuidar da minha prima e ajudá-la no que for preciso.

- E a gente? Como fica?

- Não tem mais a gente Hugo. Agora sou eu aqui e você ai.

- Mas Manu, eu gosto de você, as coisas não podem ser assim, eu me apaixonei e...

- Hugo, por favor, eu deixei bem claro desde o início que voltaria pra São Paulo, portanto siga sua vida, eu te adoro, você é uma ótima pessoa, mas por favor, já tenho problemas demais. - pedi quase que numa súplica.

- Então vai ser assim mesmo? - perguntou desapontado.

- Tem que ser assim.

- Tudo bem, depois nos falamos, posso te ligar depois pra nos falarmos?

- Pode sim. - falei avistando o médico vindo na direção do Eduardo - Vou desligar, cuida da minha prima, beijo. - falei e encerrei a ligação. 

>> Ligação off <<

Me levantei da cadeira e me aproximei mais do Eduardo, o médico se aproximou de nós.

- Doutor, como está o Fernando? - perguntei apreensiva.

- Ele está bem, vim avisar que já pode receber visitas. - ele respondeu sorrindo - Mas só de duas em duas pessoas.

- Claro, eu vou lá. - disse o Eduardo.

- Eu te acompanho. - Victoria comentou.

- Eu vou entrar, depois vocês fazem o que quiserem, aliás Victoria, você nem sequer conhece o Fernando direito.

- Já faz um mês querida. - ela disse irônica.

- Não ligo, ele é como um irmão pra mim, e eu quero entrar. - insisti.

Eduardo falou alguma coisa baixinho com ela, não deu pra escutar, mas fez com que ela fechasse a cara.

- Vamos. - ele virou-se pra mim e eu ergui a sobrancelha - Vamos, você quer entrar primeiro e eu também, então entramos juntos. - completou e eu saí andando na frente seguindo o médico que apenas observava toda aquela cena.

Chegamos na porta do quarto onde o Fernando se encontrava e o médico se retirou dizendo que era ali. Eu e Eduardo entramos sem dizer uma só palavra, encontramos o Fernando deitado, ele nos encarou espantado.

- Oi gente. - ele disse dando um meio sorriso.

Por mais que ele tivesse apenas machucados e ralados espalhados pelo corpo eu achava que era muito, porque realmente ele machucou bastante.

- Que saudade. - falei o abraçando de leve - Como está?

- Graças a Deus estou bem. O que fazem juntos? - Ele perguntou e eu e o Eduardo nos olhamos.

- Nada... é que a Manu queria entrar e eu também, então entramos juntos. - Eduardo respondeu passando a mão na cabeça.

- Ah, claro. - Nando deu um sorriso sapeca, um sorriso que morreu logo depois - Cadê a Ali?

- A Ali foi pra casa tomar um banho.

- Vou ligar pra ela. - falei me afastando e pegando o celular e discando o número da Ali.

>> Ligação on <<

- Oi.

- Ali? O Nando já pode receber visitas.

- Sério?

- Sim, estou no quarto com ele.

- Tudo bem, já estou indo aí, manda um beijo pra ele.

- Ok. - falei e encerrei a ligação.

>> Ligação off <<

- Ela já vai vir. - falei me aproximando do Eduardo e do Fernando.

- Ah sim. - Nando sorriu - Como foi lá no Rio pequena? - perguntou e um flashe de tudo que se passou por lá passou na minha cabeça, meu olhos marejaram - Aconteceu alguma coisa?

- Várias - respondi - Mas acho melhor conversarmos depois que sairmos daqui, né?

- Não, tá tudo bem, pode falar.

- Ok, acontece que - respirei fundo antes de continuar - A tia Amanda faleceu Nando. - falei e ele ficou estático.

- Como assim faleceu? O que aconteceu?

- Ela passou mal e teve que ir pro bloco cirúrgico. A cirurgia correu bem, mas depois ela veio com uma história de perdão e de carta pra mim e pra Natasha, e enquanto nós fomos tomar banho e comer algo em casa ela faleceu. - expliquei enquanto as lágrimas teimavam em descer pela minha face. Deixei a história da Nat ser minha irmã pra depois, era muita informação e queria que ele ficasse tranquilo.

- Sinto muito pequena. - Nando falou pegando na minha mão - Eu a adorava, mas ela deve estar em um lugar melhor.

- Eu sei. - sussurrei.

- Sinto muito. - Eduardo disse me surpreendendo com um abraço, o abraço no qual eu me sentia segura e foi aí que eu chorei mais - Vai ficar tudo bem. - sussurrou afagando meus cabelos.

- Oi. - ouvi a voz da Ali e a porta sendo aberta, ela olhou de mim pro Eduardo e do Eduardo pra mim - O que aconteceu? - perguntou após entrar e fechar a porta atrás de si.

- Depois conversamos. - falei me afastando do Eduardo - Eu vou indo Nando, depois eu volto ok?

- Sim. - ele disse sorrindo - Vai ficar bem?

- Se não ficar eu finjo. - falei dando um meio sorriso tirando uma careta dele, dei um beijo em sua testa e me despedi da Ali.

Saí da sala e por algum motivo o Eduardo também saiu.

- Quem era Hugo? - perguntou segurando meu braço.

- Um amigo - menti, não me perguntem porque - Ele é do Rio de Janeiro.

- Tem certeza que é só um amigo? - ergueu a sobrancelha.

- Quer saber? Eu não te devo explicações. - falei olhando pra sua mão que segurava meu braço.

- Não quero explicações só quero saber, porque, você sabe, eu nao desisti de você. - falou me fazendo soltar uma risada irônica.

- Solta meu braço por favor? - pedi e ele o fez - Claro que não desistiu de mim, é tanto que está morando com a Victoria, aliás, ela deve estar te esperando. - falei e saí dali, já não aguentava mais segurar o choro.

Era difícil pra mim, porque me fazia de forte na frente de todos, fingia que não estava me importando com nada, a verdade é que eu queria me sentir assim, mas acontecia justamente o contrário. Eu me importava com tudo o que estava acontecendo, tudo isso me abalava, e definitivamente, não era pouco.


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