UMA CARTA PARA MIM

By filhadatrindade

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Angelina Forbes é uma jovem com personalidade forte, cheia de energia e marcas. Depois de perder sua irmã mai... More

Prólogo ❤
Capítulo 1 - Escola nova ❤
Capítulo 2 - De cara com a Barbie ❤
Capítulo 3 - Novas pessoas ❤
Capítulo 4 - Você parece com ela ❤
Capítulo 5 - No terraço ❤
Capítulo 6 - Egoísta ❤
Capítulo 7 - Ferrou ❤
Capítulo 8 - Castigo ❤
Capítulo 9 - Você não está sozinha ❤
Capítulo 10 - Anjo ❤
Capítulo 11 - Surpresa ❤
Capítulo 12 - Um encontro? Acho que não ❤
Capítulo 13 - Ame seus inimigos ❤
Capítulo 14 - Anna ❤
Capítulo 15 - Sinal ❤
Capítulo 16 - Dias passados ❤
Capítulo 17 - Abraços grátis ❤
Capítulo 18 - Isso sim é um encontro ❤
Capítulo 20 - Desmaio ❤
Capítulo 21 - Uma velha amiga ❤
Capítulo 22 - Tensão ❤
Capítulo 23 - Show de talentos ❤
Capítulo 24 - Revelações ❤
Capítulo 25 - Momento de dor ❤
Capítulo 26 - O monstro está nas ruas ❤
Capítulo 27 - A coisa certa a fazer ❤
Capítulo 28 - Isabel ❤
Capítulo 29 - Viagem ❤
Capítulo 30 - A verdade está a caminho ❤
Capítulo 31 - Algo bom está por vir ❤
Capítulo 32 - Esclarecimentos ❤
Capítulo 33 - Maldito sorriso ❤
Capítulo 34 - O amor está no ar? ❤
Capítulo 35 - Feliz aniversário ❤
Capítulo 36 - Meus queridos ♥
Capítulo 37 - Voltando a Academia Star ❤
Capítulo 38 - Eu ainda...❤
Capítulo 39 - Um roubo ❤
Capítulo 40 - Alguém está em perigo ❤
Capítulo 41 - Troca de mensagens ❤
Capítulo 42 - Podemos virar... cinzas ❤
Capítulo 43 - Eu te amo ❤
Capítulo 44 - Enfim... Lar! ❤ [Penúltimo capítulo]
Capítulo 45 - Sabor de amor ❤ [Último capítulo]
Epílogo ❤

Capítulo 19 - Briga ❤

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By filhadatrindade

" A tua palavra é lâmpada

que ilumina os meus passos
e luz que clareia o meu caminho."
Salmos 119:105

Depois daquele dia maravilhoso eu não podia pensar em mais nada, só nele, e n'Ele, como os dois eram maravilhosos, mas, tudo aconteceu tão rápido que minha mente está dando um nó de tão confusa, eu não consigo acreditar em como eu me encantei por alguém tão rápido. Alguém que de inicio eu só queria ver morto.

Caramba, que catástrofe, o cupido veio e me atingiu em cheio a menina cheia de si, autossuficiente e vingativa que chegou naquele colégio cheio de ódio por tudo e todos por causa da irmã. Bem, o desejo de vingança ainda está aqui, afinal, não é tão fácil servir ao Senhor de novo e se libertar de todas as coisas ruins que você sente, não é assim, não é de um dia para o outro, leva tempo e para mim ainda está demorando.

Anna ainda está na minha cabeça e toda vez que vejo Leonard passando ou na mesma aula que eu, meu desejo de vingança volta e tenho vontade de chorar. Mas contenho-me.

Pelo menos Vincent me faz esquecer esse estúpido problema, essa estúpida sede de justiça pelas minhas próprias mãos, devo admitir que ele envolve bastante parte dos meus pensamentos agora, não a maioria deles porque constantemente penso no que Deus acha de mim e no que devo fazer para agradá-lo.

É intrigante a forma carinhosa a qual Ele me aceitou de volta. Eu dificultei tanto as coisas, mas foi tão fácil era só me esforçar, claro que, nem tudo é fácil, mas, eu tento dar meu melhor agora. Eu tenho bons amigos e estou mais próxima dos meus pais agora.

A única coisa que me faltava para ser feliz era a Anna ao meu lado, que a morte dela tivesse sido apenas um pesadelo, nada nem ninguém poderá tomar o lugar dela na minha vida.

— Acorda dorminhoca! – Amanda está me sacudindo na cama como de costume. — Hora de se arrumar Angelina. Aff você sempre se atrasa! – Ela continuava a me sacudir sem parar.

— Já levantei! – Exclamei me sentei na cama e cocei um pouco os olhos, olhei para o relógio e vi que realmente estava atrasada.

Dei um pulo da cama e fui colocar meu uniforme, tive que colocar o roxo já que o meu favorito estava pra lavar. Tomei um banho rápido, deixei meus cabelos soltos para secarem sozinhos, vesti rapidamente o uniforme e sai, Amanda estava sentada na cama me olhando com uma cara suspeita, com as pernas cruzadas com a mão no queixo.

— Que expressão idiota é essa? – Apontei para ela que arqueou uma das sobrancelhas – Está me assustando Amanda – Me afastei um pouco dela. Ela se levantou da cama e começou a me rodear.

— Não tem nada pra me contar? – Indagou.

— Não? – Respondi vasculhando na minha mente do que ela estava falando.

— Fala sério, o seu encontro com o Vincent, hello – Esclareceu.

— Ah foi muito... Espera! Como você sabe disso? – Inquiri.

— Rafael me contou.

— E como exatamente o Rafael sabia disso?

— Vincent comentou com ele... Mulher para de enrolar e me conta – Ela me puxou para sentar-me ao seu lado na cama.

— Estamos atrasadas, lembra? – Tentei me levantar, mas fui bruscamente puxada de volta para cama.

— Nada disso! Conte-me – Exigiu.

— Depois mulheres são fofoqueiras... – Bati com a mão na testa e comecei a contar como havia sido.

— Que lindo Angel, parece ter sido tão romântico, então estão namorando agora? – Quando ela me chamou de Angel fiquei abatida, só minha irmã me chamava assim.

— Não me chame de Angel – Ordenei irritada.

— M-Me desculpe, não precisa ficar assim – Balbuciou.

Eu consenti e sai do quarto batendo o pé e bati a porta forte, eu não queria sentir isso, mas eu sinto, sou de carne e osso como todo mundo, era inevitável não sentir raiva ao me lembrar que minha irmã se afogou numa profunda depressão por causa de algum idiota, eu tinha a necessidade de saber quem ele era.

Andei até o refeitório e chegando lá estava todos sentados na mesma mesa, inclusive Vincent, mas agora eu estava irritada e aquele conto de fadas se desfez no momento em que Amanda me chamou de Angel, peguei meu café e me sentei numa mesa próxima à saída, comecei a comer meu café e percebi os olhares em cima de mim. Aquilo me irritava.

Vincent se aproximou com sua bandeja e se sentou na cadeira a minha frente, mas eu permaneci com meus olhos na comida, ele colocou seu dedo indicador no meu queixo e o levantou fazendo nossos olhos se encontrarem, senti uma fusão de cores bem ali diante de mim.

— Que foi anjo? – A voz dele me acalmava, era incrível, dei um sorriso fraco e suspirei fundo.

— Nada – Contestei monossilábica.

— Se não fosse nada não estaria com essa carinha triste – Insistiu.

— Eu só tive um desentendimento com a Amanda, nada mais, mas acho que fui rude com ela – Respondi.

Ele suspirou e se levantou da cadeira, deu a volta e sentou-se ao meu lado e me abraçou me senti confortável e apoiei minha cabeça em seu ombro e deixei uma lágrima escapar, mas rapidamente a sequei para que ninguém notasse, ele beijou o topo da minha cabeça e começou por acariciar meus fios vermelhos.

De soslaio vi Amanda entrando no refeitório, ela me olhou rapidamente, mas foi em direção a Rafael e o resto do pessoal, quis me levantar, mas o sinal bateu bem na hora.

— Tenho treino de basquete agora, você vai ficar bem? – Perguntou preocupado.

— Vou, não é como se eu fosse de vidro – Disse e nós rimos juntos ele pegou nossas bandejas e me deu um beijo na bochecha, se virou em direção a saída do outro lado e foi embora.

Vincent conseguia me arrancar sorrisos, o jeito espontâneo dele me encantava demais. Virei-me para ir embora e bati de cara com a ultima pessoa que eu queria ver agora, Elise e o amigo ridículo do Vincent agarrado a ela. Revirei os olhos e tentei passar, mas ela impediu a passagem e suas amigas atrás não me deixaram ir também. Todos já haviam saído do refeitório por conta do sinal que havia batido, era tudo que eu precisava mesmo.

— O que você quer hein? – Bufei.

— Você achou que eu ia deixar passar? Você namorando o Vince? Haha – Riu irônica. — O Vince adora esses brinquedinhos, cada porcaria. – Disse com tom de afronta.

— A maior porcaria que ele namorou foi você, Elise – Rebati e tentei mais uma vez passar, mas ela não deixou.

— A maior porcaria foi sua irmã. Quer dizer, eu não sei se ele a namorou, mas que ela era porcaria ela era não é mesmo? – Provocou-me.

Ela me cutucou, ela não devia falar da minha irmã, senti meu sangue ferver como se estivesse próxima do sol, eu queria voar nela, atacar ela, mas mantive o controle para não levar mais um castigo eu não queria sair da escola e desperdiçar a grana dos meus pais.

— Elise, menos! – A amiga de cabelos negros a censurou.

— Cala boca idiota, você não me diz o que fazer – Elise rebateu. — A irmã dela era uma porcaria, tanto que não se agüentou e se matou – Elise não sabia o que era limites, mas já estava demais.

Ela não media o peso de suas palavras e nem as conseqüências de seus atos e fazia muito por tão pouco, desperdiçando a vida com idiotices e futilidades de adolescentes, mas isso eu não iria suportar ela não tinha o direito de falar assim da minha irmã, não tinha o direito de falar assim dela nem de qualquer outra pessoa, ela tinha que sentir na pele o que é sofrer o que é perder alguém, não digo que desejo isso a ela, mas só assim ela iria entender, mas estava mais do que na hora de alguém dar uma lição nela.

Eu tentei me controlar o máximo, mas não deu meu sangue estava fervendo e minha cabeça explodindo, eu estava com raiva, muita raiva, e num impulso avancei em cima da Barbie eu não puxei os cabelos dela como uma briga normal de meninas, eu estava com o punho fechado e a batendo com toda minha força, claro que ela revidou, mas eu estava com raiva e isso me deu uma vantagem sobre ela. Eu usei toda minha força misturada com aquele ódio que eu estava sentindo dela e usei o fato das palavras daquela maldita boca ainda estarem na minha cabeça.

— Parem com isso agora! – Leonard gritou, tentou me segurar pela cintura, mas eu o chutei com toda minha força fazendo-o me soltar, percebi que ele saiu correndo pela porta.

As meninas continuavam a gritar para que parássemos, mas eu não queria saber, só queria socá-la, devo admitir que ela é bem forte para uma magricela. Vi novamente o amigo de Vincent atravessar a porta e dessa vez vinha gente com ele.

— Angelina! – Ouvi Vincent gritar enquanto eu batia em Elise, ele me segurou pelo braço se colocando no meio de nós duas. Leonard, seu amigo segurou Elise que estava vermelha de ódio. — O que deu em você? – Ele olhou para mim pasmo com minha atitude.

— Essa idiota falou da MINHA IRMÃ! – Vi um sorriso vitorioso no rosto de Elise, suas amigas a olhavam espantada.

— Ela era uma vadia que ficava com qualquer um! – Fez questão de destacar bem a palavra "vadia". Eu tentei mais uma vez bater nela, mas fui impedida por Vince.

— Para! Você não devia ter batido nela Angelina! – Exclamou furioso.

— Agora a culpa é minha? Ela que me provocou... – Meus olhos estavam ardendo e senti as lágrimas querendo escapar, ele estava defendendo ela? — Quer saber, eu vou embora – Dei de costas e sai andando.

Era inacreditável que ele a defendeu depois de ouvir da boca dela aquela besteira, isso me enfureceu demais, eu não queria ver ninguém nem muito menos ir à aula, a única coisa que me pergunto é como ela ficou sabendo disso se meu pai foi sigiloso com sua morte e o motivo dela. Bem, nem tudo são rosas e eu me arrependo de ter perdido o senso, mas ela mereceu.

Como ela pode falar com tanta frieza de algo tão sério?! Ela nem ao menos se compadeceu da minha dor. Meu Deus, porque precisa ser assim?! De repente a paixão e a paz que eu estava sentindo se desfez e virou pó e os maus sentimentos me invadiram novamente.

Fui correndo para o telhado, mas começou a chover, nada parecia dar certo naquele dia, desci de novo e fui para o porão, eu estava torcendo para que nada me acontecesse ali e que ninguém estivesse ali também, eu só queria ficar sozinha e desabar em cima de minhas lágrimas, não queria saber de mais nada, apenas de chorar e falar com Deus. Era o que meu coração ansiava agora.

Cheguei lá em baixo e vi que não havia ninguém, me deitei na pilha de almofadas que se encontrara ali e desmoronei, foi só eu deitar para as lagrimas saírem, parecia que eu estava segurando um mar de lágrimas, fiquei um tempo chorando ali nem ao menos conseguia falar nada, apenas pensar, então me isolei com meus pensamentos ali mesmo pelo resto do dia.


Continua...

" Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados. " 1 Pedro 4:8

Votem e comentem ♥ até a próxima

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