Um Encontro Do Destino

Od InesAmazona

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Inês Huerta é uma veterinária muito competente. Tinha uma vida quase perfeita. Uma clínica na capital, uma ca... Více

Elenco Principal
Capítulo 1 - Uma surpresa desagradável.
Capítulo 2 - Debaixo de toda a lama.
Capítulo 3 - Victoriano Santos
Capítulo 4 - Um primeiro dia de trabalho agitado!
Capítulo 5 - Fazendeirozinho arrogante. Doutorazinha petulante.
Capítulo 6 - Nunca diga nunca.
Capítulo 7 - Carona de volta.
Capítulo 8 - A escolha do nome.
Capítulo 9 - Marcando território.
Capítulo 10 - É só trabalho.
Capítulo 11 - "Que mulher!"
Capítulo 13 - Presos. Part. I
Capítulo 14 - Presos part. II. Primeiro beijo.
Capítulo 15 - O passado bate a porta.
Capítulo 16 - Se comportando como um cavalo.
Capítulo 17 - Ciúmes.
Capítulo 18 - "Quase namorado".
Capítulo 19 - Sentimento de posse.
Capítulo 20 - Declarações de amor.
Capítulo 21 - A surpresa e um pedido.
Capítulo 22 - Pedido aceito! / Uma certa emergencia.
Capítulo 23 - Um momento de fúria.
Capítulo 24 - Um passado doloroso, part. I
Capítulo 25 - Um passado doloroso part. II
Capítulo 26 - Proposta Indecente.
Capítulo 27 - A Decepção.
Capítulo 28 - E A Coisa Só Piora.
Capítulo 29 - Será...
Capítulo 30 - Dia De Competição
Capítulo 31 - O Acidente.
Capítulo 32 - Revelações
Capítulo 33 - Verdades Dolorosas
Capítulo 34 - Juntando Os Cacos
Capítulo 35 - A Boa Notícia
Capítulo 36 - A Melhor Decisão
Capítulo 37 - Uma Mulher Livre
Capítulo 38 - Sabotagem
Capítulo 39 - Uma Conversa Definitiva. O Susto Part. I
Capítulo 40 - O Susto Part. II. Tramas Descobertas Part. I
Capítulo 41 - Tramas Descobertas Part. II
Capítulo 42 - A Ponta Do Iceberg
Capítulo 43 - A Prisão (PENÚLTIMO CAPÍTULO)
Capítulo 44 - Tudo Acaba Bem, Quando Termina Bem! (FINAL)

Capítulo 12 - "Sonhos quentes!"

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Od InesAmazona

Victoriano leva o cavalo para a baia. Inês consegue resolver o problema do cavalo Meliodas, o que a faz subir, ainda mais, no conceito do nosso vaqueiro.

- Meliodas está bem? - ele pergunta.

- Sim. Já resolvi o problema de um seus dentes, nada que uma boa lixada não resolvesse. - disse Inês acariciando o cavalo.

- Ele parece ter gostado de você. - disse Victoriano.

- Ele está se mostrando agradecido, só isso. Às vezes, os animais sabem fazer isso melhor que nós. - disse Inês.

Aquilo soou como uma indireta para Victoriano.

- É, Doutora. Parece que eu a subestimei. - disse ele.

- Pois é. Nada mal para uma mulher, não é? - disse Inês com um sorriso sarcástico.

- Eu subestimei o seu trabalho. E não por ser mulher. - disse Victoriano.

- Até parece, Victoriano!... Você tem cara de ser aquele tipo de homem que pensa que lugar de mulher é em casa, cuidando dos filhos, estou errada? - pergunta Inês.

- Não está totalmente errada, admito. Uma boa esposa precisa saber cuidar de uma casa, dos filhos, do marido...

- Não acredito que estou ouvindo isso! - disse Inês na intenção de sair.

- Ei, calma! - disse ele segurando delicadamente em sua mão. - Me deixe terminar, por favor. Você tem um gênio horrível, sabia?... O que eu ia dizer é que também sei reconhecer o valor de uma mulher independente, de fibra e muito capaz... Como você. Obrigado, Inês. - disse ele dando um beijo em sua mão e saindo.

Inês ficou desarmada. Aquele gesto a deixou um pouco confusa, mas também fez com que abrisse um belo sorriso.

À tarde passara depressa. Inês já estava pronta para ir embora quando as filhas de Victoriano e ele próprio vão falar com ela.

- Espera, Inês! - disse Ana correndo na direção dela e lhe dando um abraço.

- Ôpa!... Olá pequena! Não tinha te visto hoje! - disse Inês se agachando e abraçando a menina.

- E você, minha assistente? - disse cumprimentando a Catarina.

- Tudo bem, Inês? - disse Catarina.

- Desculpe, elas estavam como loucas em casa!... Queriam vir falar com você antes que fosse embora. - disse Victoriano com um leve sorriso.

- Imagina!... Adoro a companhia delas. - disse Inês.

- Inês, o Meliodas ficou bom? - pergunta Diana.

- Claro, querida. Não era nada demais. - disse Inês.

- E o potrinho, Inês? - pergunta Ana. - Você já o viu hoje?

- Sim, Ana. Ele também está muito forte e saudável. - disse Inês. - Bom... Mas agora eu preciso ir.

- Mas amanhã você volta, né? - pergunta Catarina.


Os olhares de Inês e Victoriano se cruzam. Era como se a pergunta também partisse dele.

- Claro, Catarina. - disse Inês sorrindo.

- Meninas, fiquem aqui enquanto eu acompanho a Inês até o carro. - disse Victoriano.

- Certo, papai. - disse Diana.

- Tchau, Inês! - disse Ana.

- Até amanhã, querida. - responde Inês.

- Não vão se perder, hein? - brincou Catarina.

- Catarina! - reprovou Diana.

- Tô brincando, tô brincando! - disse Catarina.

Victoriano vai acompanhando Inês, e os dois foram conversando.

- Não precisava se incomodar. - disse Inês.

- Não é incomodo nenhum. - ele sorri e ela corresponde o sorriso. - Não me disse que sabia montar. - disse Victoriano.

- Ué?... Você não perguntou. - disse Inês.

- Onde aprendeu? - pergunta ele.

- Meu pai me ensinou. Nós morávamos em uma fazenda e...

- Espera, você foi criada numa fazenda? - surpreendeu-se Victoriano.

- Por que o espanto? Só porque eu morava na capital? - pergunta Inês balançando a cabeça negativamente.

- Bem... É que...

- Sim, Sr. Santos. Eu fui criada numa fazenda. ... Quando eu era criança, tínhamos um cavalo chamado Titan. Era um Andaluz Negro, o cavalo mais lindo que já tinha visto. Pelo menos pra mim ele era. - disse ela sorrindo. - Como eu era pequena, ele parecia gigante pra mim, morria de medo dele! - ela ri, e Victoriano se encanta mais uma vez com seu sorriso. - Quando eu via meu pai montado nele, era como se eu estivesse vendo aqueles heróis galantes de contos de fada!... Meu pai me ensinou a montar com Titan.

- Então você é dessas que acreditam em príncipes encantados montados a cavalo? - pergunta Victoriano.

De repente, o sorriso de Inês se desfaz por um momento e seu olhar fica distante.

- Já fui. - disse Inês com uma ponta de tristeza em sua voz.

Victoriano percebeu que tocara, sem querer, em uma ferida que ainda doía no coração de Inês.

- Você está bem, Inês? - ele pergunta.

- Sim. ... Eu preciso ir. Obrigada por me acompanhar. Até amanhã.

- Até. - disse abrindo a porta do carro para ela.

"Havia tristeza em seus olhos. O que será que aconteceu com ela?" pensava Victoriano.

No caminho de volta para casa, foi impossível que Inês não se lembrasse da grande decepção que Henrique lhe causara.

#Flashback Inês on#

- Inês, por favor, eu te amo. - disse Henrique se aproximando de Inês.

- Não se aproxime! Vá pro inferno com esse seu amor! Pois um amor como o seu eu não preciso!... Escute bem, Henrique Villar, eu nunca mais quero ver você enquanto eu viver! - disse ela já deixando cair algumas lágrimas. - E saiba que eu nunca vou esquecer o que você me fez! Jamais! - disse ela saindo.

#Flashback Inês off#

Ela acaba por deixar algumas lágrimas caírem. Ela as enxuga. Jurara para si mesma que não derramaria mais uma lágrima sequer por Henrique, pois ele não merecia.
Foi então que veio em seus pensamentos as palavras de Victoriano.

#Flashback Inês on#


O que eu ia dizer é que também sei reconhecer o valor de uma mulher independente, de fibra e muito capaz... Como você. Obrigado, Inês. - disse ele dando um beijo em sua mão e saindo.


#Flashback Inês off#

Ela abre um sorriso.

***

Mais tarde.

Fazenda Santos.

Victoriano lia um livro sentado em sua poltrona, até que o sono lhe venceu e ele cochila.

_Sonho de Victoriano_

Ele e seu cavalo estavam na cachoeira. Era um dia quente de verão. Victoriano estava sentado numa pedra descansando, quando de dentro da água surge Inês. Ela estava estava linda, parecia uma ninfa saindo de dentro d'agua. O sol iluminava cada curva de seu corpo que estava totalmente à mostra. Seus olhos eram resplandecentes e brilhantes, assim como seus cabelos.
Victoriano estava hipnotizado por tanta beleza.
Ela se aproxima dele.


- Você está com sede, Victoriano? - ela pergunta com uma voz para lá de sensual.

- Sim. Muita! - ele responde completamente tomado pelo desejo.


Ela vai se aproximando dele e os dois se beijam. Um beijo voraz, intenso. Victoriano tomava a boca de Inês com tanta paixão, que parecia que ia morrer se não a beijasse. Ele beijava o seu queixo, seu pescoço, enquanto suas mãos acariavam o corpo de Inês. Ela gemía e sussurrava em seu ouvido.


- Victoriano, eu quero você!

- Eu também te quero Inês!... Te quero pra mim! - dizia ele enquanto a deitava na relva e começava a fazer amor com ela.

- Inês... Inês.

_ Sonho de Victoriano fim_

Ele acorda de repente, completamente ofegante.

- Mas o que diabos está acontecendo comigo?!... Eu estava sonhando com a Inês?! - disse ele.

***

Na cidade.

Pensão da Rosa.

Como havia prometido, Inês foi até o quarto de Gardenia para conversar com ela.

- Gardenia? - disse Inês aparecendo na porta.

- Dra. Huerta? - surpreende-se Gardenia.

- Eu posso entrar? - pergunta Inês.

- Pode... Claro, por favor. Só não repare a bagunça, eu não sou muito organizada. Talvez o Javier tenha razão, eu sou muito avoada. - disse ela com uma pontinha de tristeza.

- É exatamente por causa dele que eu vim. - disse Inês.

- Como assim? - pergunta Gardenia.

- Olha Gardenia, quero que saiba que eu não me interesso pelo Javier em absoluto. Ele é jovem demais pra mim. - disse Inês.

- Por que... Por que a senjora tá... Tá me dizendo isso? - pergunta Gaedenia pra lá de sem graça.

- Porque eu sei que você gosta dele. - disse Inês.

- Eu?!... Do Javier?!... Imagina!... De onde a senhora tirou isso?! - disse Gardenia tentando disfarçar.

- Eu percebo as coisas, Gardenia. - disse Inês.

- É assim tão evidente? - pergunta Gardenia.

Inês balança a cabeça concordando.

- Ai que vergonha, meu Deus! - exclama Gardenia.

- Calma querida, não precisa ficar constrangida. Se apaixonar é a melhor coisa do mundo. - disse Inês.

- É, quando a outra pessoa te corresponde. Mas e quando ela nem sabe que você existe?

Inês percebeu que Gardenia estava com problemas, então resolveu compartilhar com ela algumas experiências que teve, assim elas conversaram e tudo se resolveu. E Inês ganhou mais uma amiga.

Era madrugada, Inês dormia. Mas digamos que... o seu sono estava um pouco agitado.

_ Sonho de Inês _

Inês dormia quando escuta batidas insistentes na porta de seu quarto. Ela se levanta e quando abre.


- Victoriano?! O que faz aqui?! - ela pergunta surpreendida.


Ele não responde, simplesmente a agarra e a beija, um beijo do qual ela não resiste, Inês parecia querer aquele beijo tanto quanto ele. Victoriano a agarra pela cintura, espalhando beijos por seu pescoço, e fazendo Inês delirar de tanto desejo.
Ele a repousa na cama e fica por cima dela acariciando suas coxas e apertando sua carne.


- Eu te quero, Inês! Te quero agora! - ele sussurra em seu ouvido.

- Eu também te quero, Victoriano! - ela gemia. - Victoriano... Victoriano.

_ Sonho de Inês fim_

Inês acorda quase sem fôlego e se abanando, pois estava sentindo um calor correr por todo o seu corpo.

- Meu Deus!... O que é que está acontecendo?!... Eu estava sonhando com Victoriano?!

Ela resolve se levantar e ir tomar um banho... frio.

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Espero que tenham gostado desse capítulo. Fiz com muito carinho.

Bjss.









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