Os desgarrados: Livro 3 - CUI...

By Misha1010

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O livro está completo e disponível em e-book no Amazon. https://www.amazon.com.br/dp/B072LRJ4GL/ ... More

Continuação Sinopse
CONNOR VAUGH
Luna Agnelli
LICANTROPIA E O INSTINTO CUIDAR
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 5
AVISO
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7

CAPÍTULO 4

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By Misha1010

*** Capítulo 4 postado, Luna e Connie se amando e no final, o passado á espreita, aguardo os seus comentários e estrelinhas bem vindas, espero que estejam gostando do livro, amanhã iremos de Klaus e Anahí , Andrei e Vanessa, meus outros livros que eu posto aqui, Connor e Luna os aguardam semana que vem, beijos queridas.***


                                                                            CONNOR VAUGH



 Ainda estremeço a cada jato de esperma expelido, encharcando a boceta quente e apertada como um punho de minha "carnuda". Cubro a sua nuca de beijinhos e lambo as suas costas e a minha mordida em sua pele macia, perfeita. Luna olha-me por cima do ombro, com as mãos enterradas em meus cabelos e sorri, suada e exausta.

- Você quer me devorar, é?

- Me per...perdoe, não quis te ma...machucar, tá do...doendo?

Luna vira-se de frente pra mim e eu encaixo-me entre as suas coxas, anestesiado pela droga potente que são os seus olhos nos meus. Ela agarra a minha bunda, enchendo a mão com gosto e morde forte o meu ombro, chupando a marca avermelhada  em seguida.

- Prontinho, direitos iguais, bombeiro.

Ai caralho! O que eu faço com essa mulher? Quais as chances de eu resistir ao seu olhar de fêmea faminta? A picada dos seus dentinhos pequenos em minha carne reverbera direto em minha virilha, deixando-me excitado novamente. Arrasto os seus cabelos, tirando-os do seu rosto suado e beijo a ponta do seu nariz, descendo até a sua boquinha carnuda e gostosa.

- Me pro...promete uma co...coisa?

Ela sorri levantando uma sobrancelha, curiosa.

- Depende, diga!

Esfrego o pau já teso entre os seus lábios vaginais, lambendo o seu lábio inferior.

- Sem cu...culpas, va...vamos ten...tentar, su...sua i...italiana teimosa.

Luna abaixa a cabeça e depois olha-me com o ar sério.

- Não é tão simples assim, Connie, você é possessivo , eu sou sangue quente, isso junto só pode causar confusão, e eu não posso me expor em um relacionamento agora. Não me pergunte o motivo, eu não posso dizer, só entenda que eu queria que tudo fosse diferente, mas não é. Se ao menos você pudesse se manter discreto, sem que ninguém soubesse sobre nós.

Interrompo-a com medo de que essa conversa de repente nos leve a estaca a zero, eu não quero perder o que acabamos de conquistar hoje. Essa entrega, esses momentos deliciosos, eu seria um hipócrita se dissesse que não quero repeti-los. O fato é que eu sei que a partir do momento em que eu provei do gosto da boceta de Luna, eu viciei-me em seu mel suave. Só de lembrar a agonia gostosa em minhas bolas ao sentir o seu gozo escorrer por minha garganta, eu já salivo de desejo. Ela me olha tentando encontrar uma resposta e eu lhe dou, mesmo insatisfeito.

- Eu po...posso man...manter se...segredo, mas com u...uma condição.

- E qual seria Connie?

Afundo o rosto em seu pescoço, louco para que ela diga sim.

- Nun...nunca ma...mais ne...negue que vo...você é mi...minha, Luna e não de...deixe outro ho...homem te to...tocar, isso me... me deixaria lou...louco e não de um je...jeito bom, você aceita?

- Aceito, agora vamos selar o nosso acordo com uma boa ducha, não posso voltar para a festa toda suja de farinha.

Eu e Luna seguimos nus para o banheiro do seu escritório e eu tenho que me apertar no cubículo que ela chama de box. Viro-a de costas e pego o sabonete líquido, espremendo uma porção na palma de minha mão. Esfrego lentamente em sua pele delicada, começando pelo pescoço até descer um pouco mais. Faço o meu caminho com calma, demorando mais tempo nos seus peitos cheios, beliscando os seus mamilos com a ponta dos meus dedos, até deixa-los eriçados, prontos para ser chupados.

- Assim nós vamos nos atrasar para voltar, Connie, as pessoas vão começar a desconfiar.

Dou-lhe um tapinha de leve em seu traseiro, arrancando-lhe uma gargalhada leve.

- Shh, não a...atrapalhe o me..meu tra...trabalho, es...estou con...concentrado em te de...deixar lim...limpinha.

Desço mais um pouco a mão, ancorando os seus quadris e com a outra mão, abro as dobras de seu sexo inchado, raspando o calo dos meus dedos por seu brotinho duro.

- Se...separe ma..mais as coxas, me de...deixe en...entrar.

- Connie, é melhor não, ah! Dios santo.

Luna tomba a cabeça pra trás e se deixa levar, dando-me mais acesso com as pernas apartadas, rebolando em cada toque dos meus dedos á procura de alívio.

- Ah, Dio santo, queste mani sono um peccato* (Ah! Meu Deus, estas mãos são um pecado)

Introduzo só a glande em sua entrada, provocando-a mais, caralho! Essa mulher gemendo em italiano ainda vai ser a minha perdição.

- Fa...fala mais se...senão eu pa...paro, ah! Luna, vo...você é uma ga...garotinha sa...safada, mi...minha carnuda!!!

Saio todo de seu corpo e meto com força, bombeando cada vez rápido, fazendo-a choramingar mais uma vez, falando do jeitinho que me deixa louco.

- Mangio tutto, ma più forte *** ( Me coma toda, mais, mais forte)

- Vem co...comigo, goza Luna, a...aperta o meu pau, minha de...delícia.

- Connie!!

- Luna.

Eu e Luna gozamos juntos novamente em um prazer assustador e depois de transarmos feito loucos, enfim tomamos banho. Vestimos-nos e eu ajudo-a a terminar de esquentar o molho de tomate e embalar as comidas do casamento. Assim que tudo está pronto, nos encaramos em silêncio, por um longo tempo, eu não quero me separar, não agora, ainda que sinto o gosto doce de sua boca na minha. Tudo que eu queria era que não houvesse essa aura de "proibido" entre nós, era chegar na festa acompanhando essa mulher gostosa pra caralho e deixar que os cidadãos de bem de Portland falassem. Mas, não é esse o trato, o trato é que esse lance entre nós vai permanecer ás escondidas, o que deixa tudo mais saboroso e encheria qualquer homem de tesão.

Então por que essa ideia de esconder-me me deixa puto? Pare com essa porra Connor, se controle como um homem, merda!!! São as mulheres que querem esfregar "relações estáveis" na cara uma das outras, você é um homem, um macho. 

Entenda que o seu papel nessa história é foder e curtir, sem cobranças, sem compromissos, sem perdas. E a sua cota de perdas você já atingiu faz é tempo, tudo que você não precisa em sua vida é um pacote completo de "mulher gostosa+ enteada fofinha", a soma desses dois fatores sempre recai em casamento... e você definitivamente não é um homem pra casamento. 

Desde a morte de Jessie, foi essa a sua promessa para a sua duende, para os seus bebês que nunca nasceram: honrar a memória deles e seguir em frente, sem mais apegos!

Dou um sorriso amarelo para Luna e ela enfim, fala o que eu temia ouvir.

- É melhor você ir na frente e chegar primeiro, assim ninguém desconfia.

- Tem cer...certeza? Vo...você está com e...essa co...comida toda, é pesado, e...eu posso pegar pra vo...você.

Ela assente e me deixa ainda mais puto quando diz.

- Tenho certeza, pode deixar, o Hunter e o Jared podem me ajudar.

Eu grito fazendo-a estremecer e depois arrependo-me de passar uma imagem de homem ciumento para Luna, vá que ela não entenda a minha raiva, pode pensar que temos uma relação que não existe.

- O Jad na...não porraaa!!! A...aquele fi...filho de uma ca...cadela quer en...enfiar-se em su...sua calcinha, ele não! Assim que vo...você chegar, man...mande alguém me a...avisar, que eu te...te a...ajudo com o Hunt.

Dou-lhe um beijinho casto e sigo para o salão de casamento, volto para a mesa e Hunter pergunta-me apreensivo.

- A Luna já tá voltando?

Mentir, eu prometi isso a ela, então lá vamos nós, eu posso fazer isso e ser convincente.

- Não sei, e...eu fui dar u...uma vol...volta.

Hunter me olha como se eu fosse um idiota e curva-se na mesa, falando em um tom que só eu o ouço.

- Connie, me faça um favor, vá se foder! E essa sua cara de que comeu melado e se lambuzou, eu pareço ser idiota pra acreditar em suas mentiras, disfarça esse riso, porra!

Eu rindo? Eu não estou rindo, só estou mais leve, qual o cara que não colocaria um sorriso mesmo que sutil no rosto, depois de transar com um furacão daqueles, ah! carnuda, eu ainda cravo os dentes em seus pneuzinhos, Hunter me faz desabar da minha nuvem de erotismo, quando fala o nome de Pietra.

- Pietra estava choramingando, eu acho que algum coleguinha bateu nela. Maggie foi lá vê-la.

Quem bateu na coitadinha? Tão pequena! É melhor eu ir lá dar uma conferida só para ver se está tudo bem.

- Eu vo...vou lá ver o que tá ro...rolando.

Fui até o espaço kids improvisado e vi Maggie falando com Pietra, que estava triste sentada em um canto. Aproximei-me e estendi-lhe o braço para que ela viesse para o meu colo.

- O que fo...foi prin...princesa?

Pietra encarou-me chorosa, escondendo o rostinho na curva do meu pescoço, eu fiz sinal para Maggie deixar comigo e sai com ela até o salão.

- O Thomas disse que eu sou uma italianinha piolhenta.

Quem é esse moleque idiota? Por que tratar uma garotinha dessa forma grosseira? Nego o que ele disse, afagando os seus cabelos.

- Ele é men...mentiroso, você é lin...linda, que...querida.

Antes de sentar-me, Luna passa por mim com pressa, acompanhada de James, um motoqueiro mulherengo amigo de Larry e Jared, todo solícito trazendo uma enorme tigela de massa. Eu disse a ela que eu não queria Jared por perto, ele é meu amigo há anos, mas sempre foi um conquistador inveterado. Pietra assim que vê Mel, esquece a sua chateação de lado e senta-se na beira do palco, brincando com a minha sobrinha.

O jantar é servido e todos elogiam o penne a putanesca e a foccacia, eu como em silêncio ao seu lado, ainda mais puto da vida, depois de Jad aproximar-se como uma abelha no mel, dando a desculpa esfarrapada de elogiar a comida de Luna. Ele beija a sua mão e demora-se em soltá-la, despejando as suas bajulações baratas.

- Você tem mãos de fada, Luna, nunca comi uma massa tão gostosa.

Ela agradece e puxa a mão sutilmente, disfarçando ao me olhar. Isso mesmo garota, ainda bem que você sabe quem é seu homem.

Deixe de ser ridículo Connor, você não tem o direito de agir como um homem das cavernas com ela, lembre-se: sem apego, sem cobranças... sem o caralho da mão de Jad descendo por suas costas. Olho a mão de Jad parada nas costas de Luna, como se tocá-la fosse o seu direito e um amargor me toma a boca, difícil de digerir, quando eu vejo já é tarde demais, falei mais do que deveria.

- Dá o fo...fora Jad, nin...ninguém quer es...escutar as su...suas ba...babaquices.

Jared me olha decepcionado e levanta-se pedindo licença a Luna.

- Eu não sei qual é a sua implicância hoje comigo, Vaugh, mas quando tiver menos azedo estou pronto para ouvi-lo, me dá licença Luna.

- A ho...hora que vo...você quiser, Jad.

Levanto-me e passo por Jad, louco para torcer o seu pescoço.

- - Va...vamos, o que es...está es...esperando?

Luna pensa em protestar e eu sigo pisando firme até o lado de fora do salão. Assim que saio, Jad acompanha-me até a lateral da entrada e reclama, chateado.

- Poxa, Connie, o que tá havendo contigo, é por causa da Luna, Por um momento eu pensei que você estivesse com ciúmes... Mas depois eu pensei, namorar não é o seu lance, vocês estão juntos?

Nego, sentindo uma raiva enorme me tomar aos poucos.

- Não, mas e...ela não é um...mulher pra você Jad.

Jad enruga a testa e pergunta-me frustrado.

- E por que não? Ela está sozinha, eu também, eu vou investir pesado Connie, ela é o meu tipo, inteligente, independente, gostosa pra caramba.

Cerrei os punhos para não encher a cara de Jad de porrada, respirei fundo e disse por fim.

- É me...melhor pa...parar por a...aqui, Jad, se não me qui...quiser como inimigo. Nós não so...somos ho...homens de na...namorar, a gen...gente fo...fode bo...bocetas e Luna não é uma um...mulher pra ser jo...jogada fo...fora co...como res...resto. De...desista de..dela ca...cara.

- Você vai me perdoar Connie, mas você tá parecendo um amante enciumado, decida qual é o lance de vocês, eu estou sendo bem honesto contigo, afinal sempre fomos amigos, resolva a sua vida com Luna cara, por que se você não fizer isso, eu vou chegar com tudo parceiro e não vai sobrar espaço pra ninguém, Connie.

Estreito os olhos sentindo gosto de sangue na boca e dou o meu recado, indo embora desse inferno de festa, antes que eu faça uma merda.

- Tá a...avisado Jad, eu não cos...costumo me re...repetir! você po..pode ter qual...qualquer uma, me...menos ela.


                                                            LUNA AGNELLI


Connor saiu da festa sem despedir-se de ninguém e Jad voltou pálido depois da conversa que eles tiveram lá fora, isso não é bom, nada bom. Converso com os convidados, recebo os cumprimentos de Sally e Larry que adoraram o meu serviço de buffet e assim que pude, dei a desculpa a todos que estava com dor de cabeça e vim pra casa, ainda mexida depois das horas loucas desta noite. Há um ano que eu não me sentia assim, um ano sem sentir o calor de um homem me aquecer e que calor!!! Diferente do meu casamento falido, dos meus momentos raros de sexo vazio e violento, Connor me fez sentir-me mulher... e isso me assustou e muito. Desde que Pietra nasceu e a verdadeira face de Lorenzo se revelou da forma mais assustadora, eu nunca mais fui mulher. Eu resistia em transar com ele tudo o que podia e após muitos socos e pontapés, enfim ele me convencia da pior maneira, ameaçando a mim e Pietra e eu abria as pernas, com o rosto virado de lado para não dar-lhe o prazer de ver as minhas lágrimas e a dor que eu sentia com a sua posse grosseira e agressiva. Essa mulher com as bochechas afogueadas e os mamilos em alerta, me surpreende... Uma mulher que pode sentir prazer, que vibra e goza nas mãos de um homem viril, definitivamente é uma nova mulher. Essa Luna fêmea é uma figura desconhecida pra mim, mas alegremente bem vinda. Já coloquei Pietra para dormir e tomo uma taça de vinho, brindando sozinha este meu momento, quando o telefone toca. É uma mensagem, assim que eu abro vejo que é de Connie e um sorriso brota em meu rosto sem que eu possa resistir.

Me desculpe o lance com Jad, mas preferi ir embora do que quebrar a promessa que eu fiz á você.

                                                                                                     Connie.

Respondo rápido, alegre em saber que ele manteve-se discreto conforme combinamos.


Obrigada por me entender, a conversa foi tão ruim assim?

                                                                                               Luna.

Alguns segundos depois ele responde.

Péssima !!! Ele não vai desistir e eu não permitirei que ele pense em tomar o que é meu, prevejo alguns socos trocados, rsrsrs.

                                                                                                              Connie.

Porca miséria! De onde Jad tirou essa ideia de querer me paquerar, deve só ser curiosidade masculina, acho que se eu esclarecer que não estou livre, talvez ele desista de impressionar-me. Explico a Connie a minha pretensão.


Eu vou conversar com Jad, quem sabe se ele perceber que dele eu só quero amizade, ele não desista ?!

                                                                                                                  Luna.

Em alguns segundos, Connie responde, deixando-me tensa.


Nós já conversamos sobre isso, eu aceitei os seus termos, portanto aceite os meus, Luna. NADA DE SE APROXIMAR DAQUELE FILHO DA PUTA, nem para conversinhas "amigáveis", FUI CLARO!!!

                                                                                                               Connie.

Não gosto desse Connie Neandertal, demorei de conseguir a minha independência, eu sei muito bem me cuidar sozinha, sem ele rosnando em meu cangote.


NÃO PRECISA USAR MAIÚSCULAS, pare de posar de homem das cavernas, isso não pega bem nos tempos atuais, eu sei muito bem cuidar de mim mesma, Senhor.

                                                                                                                       Luna.

Mais um toque de mensagem, pelo visto ele está furioso.


Sem gracinhas Luna, não desperte o que você não pode conter.

                                                                                                      Connie.


Por mais que algo esteja acontecendo entre nós dois, eu sou livre e dona da minha vontade e é bom que ele entenda isso antes que acabemos brigando.


Calma aí Connie, sei muito bem o que conversamos, mas eu não tenho dono, é bom lembrar-se disso antes de querer fungar em meu cangote.

                                                                                                         Luna.

Nada de resposta, acho que o "senhor possessivo "não gostou da minha resposta.. Meia hora depois o celular dá um toque e é uma mensagem dele, pra lá de esquisita.


Vejo que tem memória fraca, acordos são para ser firmados, até breve Luna.

                                                                                                      Connie.

O que ele quis dizer com até breve? Será que ficou tão chateado com a nossa pequena discussão e preferiu me dar um fora? Já passa de meia noite e eu me viro na cama de um lado para o outro. Merda de boca grande essa minha, por que eu fui discutir com ele? Por que eu fui me envolver com um sujeito impulsivo como Connie?

A campainha toca e eu desço insegura, quem será uma hora dessas, pego um rolo de macarrão na cozinha e abro a porta assim que eu ouço essa gagueira inconfundível. Ele entra, bate a porta e vem até a mim com os olhos estreitos, raiva? Desejo? Afinal, o que esse homem quer de mim?

- Eu vim a...aviva a su...sua memória, Luna.


Encostei-me na parede sem acreditar que Connie está aqui, antes que eu pense em protestar, ele assalta a minha boca reacendendo o meu desejo.

_________________________________________________________

                                                                        Lorenzo Aghinelli


Olho para a TV indignado em ouvir o meu nome em todos os malditos noticiários, não sei por que nós italianos adoramos fazer alarde por tudo,  mas pelo menos desta vez hoje eu tive boas notícias. Os  meus homens não mediram "esforços" em convencer esses cães filhos da puta em recuarem e graças a isso, surtiu efeito. Marco e Verena Salvatore retiraram as queixas contra mim e dentro em breve poderei livrar-me deles, assim que os holofotes se afastem de meus "negócios". Atendo o celular e a mensagem de Francesco, meu irmão e homem de confiança, é clara e reta como ele:

."Confirmado, Luna e Pietra desembarcaram nos Estados Unidos, em breve terei a sua localização exata, devo continuar com o plano?

                                                                                                                          F.

Matar a minha esposa e a minha única herdeira é algo que eu gostaria muito de não fazer, mas eu penso, e se Luna quiser posar de mulher infiel e dizer tudo que sabe a justiça, ou até aos meus inimigos, essa putana sabe todas as movimentações dos meus negócios, será que eu devo arriscar o meu império por uma mulher que não valorizou tudo que eu sempre lhe dei. O que faltou a essa infeliz? Pensando no passado, eu só tomei prejuízo nessa troca. Eu paguei a dívida do perdedor do Giancarlo, seu pai, e o que eu ganhei em troca? Uma mercadoria estragada, uma mulher que traiu a minha confiança e por pouco não me entregou a polícia. A única coisa boa que sobrou desse casamento de merda são os momentos em que eu consigo fodê-la e a minha filha, minha pequena principesa. Hesito por alguns instantes e penso em um império que eu preciso carregar nas costas, não posso dar-me ao luxo de ser sentimental, se elas tiverem que ser sacrificadas por um bem maior, para proteger a "famiglia', então que seja feita a vontade de Dio santo.

Digo a Francesco em alto e bom som algo que eu sei que poderá me fazer sofrer, o sangue de minha família manchará as minhas mãos, mas não se sustenta um império sem que alguém se sacrifique.

- Pode seguir com o plano, Francesco.

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