Destinadas (Concluído)

Galing kay CristinaGMB

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PRÓLOGO: Eu estava ao seu lado. Não tinha reação. Sabia que a culpa era minha. Eu o amava demais. Não podia... Higit pa

Capítulo 1 - Alexia
Capítulo 2 - Isabella
Capítulo 3 - Alexia
Capítulo 4 - Alexia
Capítulo 5 - Isabella
Capítulo 6 - Alexia
Capítulo 7 - Isabella
Capítulo 8 - Alexia
Capítulo 10 - Alexia
Capítulo 11 - Isabella
Capítulo 12 - Alexia
Capítulo 13 - Isabella
Capítulo 14 - Alexia
Capítulo 15 - Isabella
Capítulo 16 - Alexia
Capítulo 17 - Isabella
Capítulo 18 - Alexia
Capítulo 19 - Isabella
Capítulo 20 - Alexia
Capítulo 21 - Isabella
Capítulo 22 - Alexia
Capítulo 23 - Isabella
Capítulo 24 - Alexia
Capítulo 25 - Isabella
Capítulo 26 - Alexia
Capítulo 27 - Isabella
Capítulo 28 - Alexia
Capítulo 29 - Isabella
Cabou :/

Capítulo 9 - Isabella

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Galing kay CristinaGMB

Eu tinha chegado a minha casa. Tinha dormido. Acordei. Um homem velho com roupas antigas estava gritando meu nome no portão. Nunca tinha visto aquele homem antes. Coloquei meus chinelos e fui ver quem era. Fosse quem fosse não podia me fazer mal. Eu era muito mais forte.
Ele estava na porta atrás do meu pequeno quintal. E eu estava na porta de entrada. Ele deu um passo à frente.

-Chegue mais perto menina. -Fui andando até ficar cara a cara com ele. Um arrepio percorreu meu corpo.

-Quem é você?
-Seu avô.
-O que? –eu não podia acreditar naquilo. Como aquele homem era meu avô? Meu avô tinha cabelos escuros. Tinha um corte engraçado. Usava roupas bregas. Eu o conhecia.
-Você não precisa entender. Pelo menos não agora. Saibas que um mal está vindo e que você é a única que pode ajuda lá.
-Ajudar quem?
-Isabella. Isabella.

Pensei que fosse ele chamando meu nome. Não era. Era minha mãe. Nada naquilo tinha sido verdade. Fora tudo um sonho. Estava sem entender. Quando minha mãe olhou pra mim fiz uma expressão séria. Tinha medo da resposta, mas precisava descobri lá. Eu era um lobisomem, qualquer coisa seria possível nesse mundo.

-Mãe, eu sou adotada?
-De onde você tirou isso? –minha mãe gaguejou. Eu sempre sabia quando ela estava mentindo ou enrolando. Como quando perguntei o que era sexo pela primeira vez com cinco anos, e ela acabou me contando usando meus bichinhos de pelúcia, eles acabaram ficando um mês dentro da minha gaveta.
-De um –pausei minha fala porque a minha resposta era realmente idiota- sonho.
-É complicado.
-Mãe, por favor.
-Quando eu e seu pai éramos mais jovens ele me traiu uma vez, bem no início, com uma menina. Uma tal de Soraia, Solange, Sophia, Sophie, isso, Sophie. –ela disse se lembrando do nome- e ela engravidou. Ela tinha um irmão que era uma espécie de psicopata que era uma ameaça pra você. E então eu e o seu pai decidimos ficar com você e te levar pra bem longe. A sua mãe, ou melhor, a Sophie concordou porque sabia que era o melhor pra você. Ela te amava muito. Mas posso dizer que –ela pausou a fala enquanto lágrimas estavam escorrendo de seu rosto- foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida.

Eu abracei-a muito forte. Queria que ela sentisse que eu não estava com raiva. Eu a amava. E agora tudo estava claro pra mim. O gene. Minha mãe não era uma lobisomem. Sophie era. A mulher que me deu o ventre. Só isso. De uma certa forma, minha mãe nunca tinha falado comigo sobre uma maldição de família, e parte de mim já esperava por isso.
Voltei a dormir. Ainda não estava na hora de ir pra escola. Fechei meus olhos e voltei a sonhar com aquele homem de vestimenta preta. Dessa vez era diferente. Eu sabia que se tratava de um sonho.

-De novo você?
-Tu és muito bela menina. Me lembra a sua mãe.
-Que fique claro. Ela não é minha mãe.
-Ela te pariu. Te deu a luz. Te trouxe ao mundo.
-Mas não cuidou de mim. Não me deu amor.
-Entendo como se sente menina. Saiba que ela não teve escolha. Se não a deixasse, ambas seriam mortas.
-Não quero saber. Não importa.
-Um dia vai importar. Agora você precisa saber que um mal está vindo e terá que usar tua força sobrenatural para defender. Será preciso.
-Ta falando do que?

Ouvi sussurros no meu ouvido. O despertador tocou. Levantei e depois de me arrumar fui pra escola. Não conseguia parar de pensar naquele homem. Meu avô. Pelo menos ele dizia que era. Parecia real. Era um sonho.

Ipagpatuloy ang Pagbabasa

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