Destinados

By yuurixher

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Ela nunca se assegurou de que ele voltasse, certamente, ela estava à beira de desistir depois de tanta rejeiç... More

Prólogo
Direções
Retorno
Reencontro
Visitas
Entrevista e missão
Identidade
Afirmação
Segurança
Treino
Verdade e uma notícia
Palavras de um Uchiha
Preparações
Mudança de rumo
Ataque
Casos a parte
Rastros
Quebra-cabeça
Lágrimas de dor
Encontro
Promessa
Plano
Iniciação do plano
Localização
Infiltração
Encontrar
Confiança traída
Normalidades
Resolução
Despedida
Realização
Decisão, finalmente
Aparências
Desejos de desculpas
Corromper
Especial Dia dos Namorados
Problema de alergia
Outro modo
Entre o amor e ódio
Suspeito
Através da Máscara
Sombras
Imprevistos
Fuga Explosiva
Tensão
Persuasão
Ferida
Gratidão
Acordo
Perdão
Preencher-se
Missão Cumprida
Anseio
Primeiros Passos
Mudança
Especial Destinados - Yamanaka Ino
Epílogo

Perseguidos

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By yuurixher

Sasuke cerrou os olhos, e olhou para Sai.

— Kakashi-sensei não a avisou? — indagou Sai ao outro moreno, foi então que ele entendeu o recado do olhar raivoso do Uchiha. — Ah, acho que Kakashi-sensei não a avisou.

— Merda! — prociferou Sasuke. — Ela não devia ter ido a Konoha agora.

— Sinto muito, Uchiha-san — disse Gaara. — Eu realmente não soube desse risco.

— Também não importa mais — disse ele com o cenho franzido. — Temos que ir antes que o pior aconteça. Sakura... sempre fazendo o contrário do que promete.

Sai e Gaara trocaram olhares, e Sasuke bufou de raiva.

— De qualquer forma, arigatou Gaara — disse o Uchiha. — Agradeço por ter nos dito isso.

Gaara assentiu. E Sai se despediu do Kazekage. E Sasuke fora andando furioso até a saída de Suna.

Ainda havia chance de chegar a tempo?

*-*-*

A todo barulho feito, era ouvido e todos os shinobis ficavam atentos. E isso deixava Sakura cada vez mais apreensiva, pois ela estava com medo de que pudessem levar Saku. Essa era a sua preocupação no momento.

Kankuro conduzia o grupo, enquanto dois shinobis vigiavam a prisoneira, Saku. Pararam para descansar quando o sol se pousava.

— Acamparemos aqui — disse Kankuro. — Farei a primeira vigia, três horas depois será outra pessoa. Combinado?

— Hai — concordaram.

Sakura e Ino sentaram-se próximas, juntas de Saku. As duas amigas sabiam a confusão que se passava na cabeça dela.

— Sakura-san? — chamou Saku, levantando os olhos verdes para a Haruno.

Sakura olhou a loira.

— Sim?

— Você viu Teruo?

— Sim, eu o vi — respondeu. E omitiu o fato de tê-lo namorado. — Ele ainda te ama.

— Sinto muito, eu não sabia que Ayumi era a imoutoyo de Teruo. Se eu tivesse a visto, poderia ter impedido-o de ter feito mal a ela — lamentou.

— Já passou. Ayumi estava em casa, agora. Com seu noivo, e seu filho que daqui alguns meses estará nascendo — disse Sakura tocando as mãos algemadas de Saku, frias e trêmulas. — Hiruka merece justiça, eu entendo. Não pude fazer nada para salvá-los, mas consegui tudo que pude fazer. E fico feliz que uma parte esteja bem.

Saku sorriu a Sakura.

— Mas, ei, como vocês se conheceram? Digo, você e Teruo? — indagou Ino com um sorriso amistoso.

Saku sorriu, Ino apoiou o queixo na mão fitando a loira.

— Nós éramos do mesmo time — contou. — Eu sempre gostei do jeito acanhado de Teruo, entretanto, ele era esforçado, atencioso. Teruo foi uma das inspirações na minha vida quando gennin.

Ino soltou um suspiro apaixonado.

— Descobri uma vez, numa missão que nosso time teve, que ele compartilhava o mesmo sentimento que eu — sorriu ao lembrar. — Então, claro, tão forte aos meus sentimentos, eu me declarei a ele, claro.

“Fomos nos conhecendo ao longo do tempo, até nos tornamos chuunins. Ninguém nunca soube do meu namoro escondido. Era um problema na minha família se soubessem, pois eles não fariam nossa união com um clã inimigo”

“Hayato, o meu oniichan, me disse que sabia sobre meus encontros com Teruo. Ele não achava errado, queria que vivesse feliz com quem eu realmente amasse. A minha irmã gêmea, Sakya, achava injusto com o que fazia com nossa família, dizia que era contra as regras do nosso clã — suspirou tristemente. — E se eu tivesse a ouvido, o envenenamento do clã Satoru não teria acontecido...

— Teruo... o Teruo não é exatamente do clã Satoru — acrescentou Sakura. Saku e Ino entreolharam-se.

— Nani?

— Ele é do clã Akayume, sua mãe havia engravidado de um membro do clã Akayume — contou Sakura. — Ayumi mesma não acreditou na história. Uma das coisas que não os deixaram fazer a união é porque ele iria se tornar líder do clã Satoru.

“Mas Teruo não quis, entregou seu cargo. Deixando para Ayumi, a verdadeira herdeira do clã, já que ele mal tinha sangue de um deles. Sentia-se deslocado naquela família, e eles achavam que ele entregou sua herança por causa de você. E queriam livrá-la do seu caminho como líder do clã”

Saku abriu a boca, incrédula.

— Mas nem mesmo Teruo sabia que você tinha uma irmã? — indagou Sakura, confusa com fato de Sakya não ser notada.

— Sim, ele já me confundiu com ela uma vez. Nós éramos muito parecidas — respondeu a Akayume. — Será que...

— Não acho que ela forjara a própria morte — balançou a cabeça rósea. — Seria estranho.

— Nunca foi mesmo comprovado que o homem havia matado? — indagou Ino.

— Teruo não me contou isso — murmurou Sakura.

As três kunoichis ficaram em silêncio, e depois, foram dormir.

A noite já caira, a negritude do céu junto dos pontos iluminosos. E a floresta, era uma grande silêncio. Normalmente, essa era a deixa de um ninja para ser atacado, achar que tudo estava tranquilo. A floresta era o sinal de aviso.

Kankuro, um jounin experiente, sabia que teria de ficar de guarda nessa noite. Ele tinha algo que incomodava na floresta, sentia presenças ali, mesmo que não os visse, mas sabia. E não deixaria a guarda baixa por um segundo.

Sakura, dentre todos os ninjas ali, dormindo, era a única a não dormir. Ela não sabia porquê, mas simplesmente não conseguia.

A kunoichi de Konoha, estava pensativa. Primeiro, ela pensava em Sasuke.

Seu amado garantiu de que ficaria bem, e não estava sozinho, ele estava acompanhado de Sai. Mas Sakura tinha suas dúvidas, dúvidas de Hiruka. Porém a conversa que tivera com Ino e Saku, martelava em sua cabeça.

Será que Sakya, a gêmea de Saku, teria algo sobre o seu próprio assassinato?

Ela enrolava os dedos nos fios róseos nervosamente. Tanto o que pensar...

Um estalo e a deixou alarmada, olhou para o lado, encontrando Ino e Saku deitadas. Ela arregalou os olhos por sentir chakras, chakras julgadas perigosos por ela. Sakura caminhou até Ino e acordou a amiga baixinho.

— Porquinha, acorda! — sussurrou, balançando os ombros da loira. — Ino! Acorda!

A loira, meio grogue, diz algo incompreensível. E coça os olhos.

— O que foi?

— Têm chakras — respondeu Sakura. — Eu vou acordar Saku, avise a Kankuro, que já deve estar a par da situação.

Ino concordou levantando cambaleante em direção ao lugar montado de vigia. Sakura acordou Saku, tocando as madeixas loiras da Akayume.

Ela despertou, abrindo as esmeraldas.

— Saku, acorde — pediu Sakura.

— O que houve?

— Não há nada, mas ainda há coisas para acontecer — respondeu Sakura olhando os lados. Saku sentou-se no chão, e olhou a rosada a sua frente. — Não acontecerá nada de ruim, é o que eu acho.

Saku assentiu mecanicamente, mas ainda estava sonolenta e confusa. Dois shinobis de Suna acompanharam a prisioneira. Sakura correu para o lado de Kankuro.

— Acho que estamos sendo perseguidos — começou o Sabaku. — Estranho que souberam do nosso paradeiro, falta ainda mais algumas horas para chegar na fronteira.

— O que você acha?

— Há um inimigo entre nós que mandou informação de nossa localização — respondeu ele, olhando de soslaio aos dois ninjas que supervisionavam Saku. — Entretanto, o que temos que fazer é fugir daqui agora. Sem parar até a fronteira.

Ino e Sakura concordaram.

— Hai — Kankuro ordenou que as duas kunoichis de Konoha tomassem conta de Saku(ou Miho, já que ele não sabia nada sobre o nome verdadeiro da loira).

O grupo começou sua corrida até a fronteira, para o caso de estarem sendo perseguidos pelos ninjas que mal sabiam de que lugar se originavam.

Sakura olhava as costas tensionadas de Saku pelos dois ninjas de Suna que acompanhavam sem tirar o olho dessa. A nukenin sentia-se encurralada.

Engraçado, se ela pudesse sentir algo já teria sentido. Mas... será que isso seria obra dos nukenins?

Sakura mordeu o lábio inferior pensando nessa possibilidade, justamente agora que estava vulnerável? Cadê o Uchiha quando ela precisava?

Disparos vieram de grande distância, mas poderam-se desviar com facilidade. Kankuro franziu o cenho, como kunais se não tinham ninjas ou chakras atrás?

— Como...?

— Nukenins, têm alguns que possuem a habilidade de transparecer ou não o chakra dos integrantes — contou a rosada. — É ruim enquanto estamos sem alguém que possa localizar chakras...

O Sharingan do Sasuke-kun, por exemplo...”, pensou a rosada, completando a frase.

— Fiquem preparados, shinobis — disse Kankuro.

Todos sacavam suas armas ninjas para atuarem na defensiva se caso houvesse um ataque. Um zunindo passou de raspão nos dois ninjas que cuidavam de Saku. O grupo arregalou os olhos ao ver o papel bomba na kunai jogada, prestes a explodir.

Desceram das árvores para o chão, escutando a explosão feita. Sakura correu para Saku que estava sendo segurada por um dos shinobis.

— Você está bem? — indagou a rosada. Saku assentiu.

Ao todo, poderiam distinguir oito ninjas nos galhos. Segurando armas ninjas nas costas ou nas mãos, prontos para atacarem.

— Nukenins... — rosnou Kankuro. — O que querem? Aqui não tem nada que os pertencem!

Um ninja riu de escárnio.

— Idiota, você tem que duas coisas que nos pertencem — disse. — Agora — sacou uma espada de lâmina afiada e fina. — Nos entregue as duas.

Sakura franziu o cenho.

— Duas? — indagou ela confusa. Então, eles queriam Saku, mas quem seria a segunda.

— Exatamente, querida. Você também nos pertence — sorriu o ninja de mau-gosto. E fez Sakura franzir os lábios.

— Vocês não levarão nada — disse Kankuro com a testa franzida.

O ninja riu novamente.

— Será mesmo?

Ino e Sakura entreolharam-se. Antes que pudessem agir, mais kunais com selos de bombas vieram na suas direções. Sem direito ao menos de reagir.

Sakura tossiu a fumaça e semicerrou os olhos para a cortina de fumaça que se estendia na parte da floresta escura. Podia muito bem ouvir o som de espadas contra outro tipo de lâmina, e de lutas corpo-a-corpo.

— Maldito... — resmungou ela. — Ino?! — A voz de Ino saiu fraca mas ao mesmo tempo hesitante.

— Sakura?

— Você está bem? — indagou a Haruno preocupada.

— Hai, eu estou. Por enquanto — respondeu a Yamanaka. Sakura suspirou aliviada.

Os olhos verdes entrecerrados de Sakura captaram um ninja rebocando Saku inconsciente nos braços. Ela teve senão de chamar atenção do nukenin para salvar a loira, mirando uma kunai no rosto do homem, pela qual ele não teve esforço em desviar.

— Ah, que bom, mais uma. Seria uma graça mais uma ao mestre Darame — sorriu o homem, com os dentes brancos alinhados e os olhos cheios de prazer ao servir seu glorioso mestre.

Sakura mordeu o lábio inferior, sem chakra não poderia lutar a curta distância já que isso era o seu modo de luta. E fez recuar passos olhando o ninja se aproximar.

— Me solta! — disse Saku se debatendo nos braços do ninja. Sakura acabou caindo sentada no chão, e o nukenin fuzilou a prisioneira com os olhos.

— Cala a boca e fica quieta! Eu preciso levá-la viva, assim como a rosadinha ali, então colabora antes que eu a machuque.

— Quero ver você machucá-la agora — escutou a voz grossa, e macia. Sim! Era ele para o total alívio de Sakura.

Só podiam ver a sombra da silhueta masculina se mesclando nas sombras da floresta, e ainda mais a cortina de fumaça branca densa que pairava por lá.

— Quem é você para me ameaçar dessa forma?! — inquiriu o nukenin. Saku derramava lágrimas silenciosas, e Sakura tentava agir.

— Hum. Não é necessário dizer — resmungou a figura taciturna. Sakura pegou outros shurikens, atirando-os no nukenin, e logo dando um chute no homem quando ele deixara a guarda baixa.

Saku fora largada no chão.

— Saku, está bem? — indagou Sakura ajudando a kunoichi a se levantar.

— Arigatou, Sakura.

— Não foi nada.

— De quem... era essa voz? — indagou Saku, e a rosada olhou para os lados, não encontrando o nukenin.

— Sasuke-kun? — chamou ela, a figura negra se formou para Sasuke. Ele estava com um semblante sério.

— O que está acontecendo? Pensei que ficaria em Suna até que eu retornasse — disse o moreno, olhando intensamente a rosada ao lado da loira. Ele estava zangado de orgulho ferido.

— Tive uns imprevistos — disse Sakura. — Eu não tive como evitá-los, Sasuke.

— Você me disse que não iria fazer nenhuma loucura — tinha certa acusação na voz do Uchiha.

— Sasuke, eu realmente não tive outra escolha. Não me culpe — disse a rosada, a contragosto o moreno bufou. — Onde está Sai?

— Ele tirou os shinobis de Suna, e a Yamanaka também está bem — respondeu ele secamente. Sakura franziu o cenho. — Me sigam.

— O que houve com o grupo?

Sasuke devolveu a resposta dela com um silêncio. E ela sentiu o rubor de suas maçãs, que queimavam. Os olhos dele diziam: “Sai e eu demos un jeito, assim como Kankuro”.

Sakura suspirou tristemente, será que ela fizera a escolha errada sem o consentimento do Uchiha?

(...)

— Acho que um pouco de água que não resolva no seu machucado — disse Sakura enrolando a atadura no machucado do shinobi. — Boa lavagem também... e tire isso para uma boa melhora. Por favor.

O homem assentiu, e Sakura sorriu fazendo outra análise, apenas encontrando marcas de socos ou chutes.

A rosada olhou então, para o rio que cortava perto de lá. Encontrando a figura trajada de negra sentada em uma das grandes pedras, silencioso, atento a correnteza. Ela mordeu o próprio lábio inferior novamente, suspirando.

— O que foi, Sakura-san? — indagou Saku ao lado da Haruno. — Parece triste.

Sakura suspirou.

— Eu... deixei Sasuke-kun zangado — murmurou ela. — Não foi minha intenção no início. Eu acabei não... ele deve estar com tanta raiva de mim...

Saku pendeu a cabeça para o lado.

— É porque ele se preocupa com você — explicou. — Ele queria que você o esperasse para não ir sozinha, pois ele sabe mais do que ninguém que está vulnerável a ataques.

Sakura baixou os olhos.

— Eu sei.

— Vocês ficaram bem logo, eu tenho certeza — disse Saku, otimista, com um sorriso doce nos lábios.

— Arigatou — agradeceu Sakura a loira. E voltou os olhos para a figura taciturna nas pedras.

*-*-*

Ela não teve escolha.

Isso Sasuke não entendia. Ela prometeu que não faria nada até que voltasse, era assim que ela queria fazer uma promessa? Deixando sua cabeça em uma grande loucura e mesmo sem chakra para se defender?

Era assim que ela devia agir nos próprios riscos quando ele não estava por perto?

Se ele não tivesse chegado a tempo, ele a teria perdido. Talvez para sempre.

Soltou um bufo de descontentamento. Era óbvio que o próprio Kakashi sabia que isso aconteceria, mas, também contava com o Uchiha nisso. O que seria de Sakura sem ele?

O que aquela rosada provocava tanto nele? O Uchiha estava tão confuso, Céus!

*-*-*

— Muito obrigado pela ajuda — disse Kankuro. — Eu jamais imaginei que isso aconteceria.

— Normal — disse Sasuke de forma mais educada possível, mas no seu interior mesmo, estava irritado. Irritado demais para aguentar o bom-humor das pessoas ao redor.

Sakura olhava bem o semblante do moreno, sua avaliação não foi uma das melhores. Ela sentiu novamente aquele sentido de culpa invadir o seu peito, era a culpa dela ter feito isso.

Ino colocou a mão no ombro da Haruno, como gesto de consolo. E Sai sorriu também. Sakura deu um meio sorriso, pelo menos, aliviara a sua culpa, por ora.

— Bom, já que sua equipe chegou. Devo agradecer e ir embora, os acontecimentos estão ruins a todos nós — disse Kankuro, o jounin de Suna estava magoado por saber que um dos shinobis encarregados por ele, havia o traído e fugido com um dos nukenins. — Sayonara! Nos vemos na próxima vez!

Todos assentiram, e foram até a equipe que os escoltariam até Konoha, já que estavam no País do Fogo. A equipe era formada nada menos por Konohamaru, Udon e Moegi juntos do jounin Ebiso.

— Sakura-neechan — chamou Moegi, com um sorriso ingênuo no rosto. — O que foi?

Sakura olhou Moegi e deu um sorriso reconfortante.

— Não há nada — tranquilizou. — Eu estou bem.

Moegi a olhou confusa.

— Tem certeza?

— Sim, eu tenho, Moegi-chan — sorriu de forma tranquila, mas dentro do coração não estava tranquila, estava muito pelo contrário. Moegi assentiu então, a contragosto.

*-*-*

— Então, você é Akayume Saku, a tal amada de Satoru Teruo que envenenou a família por desejo de vingança para terem a matado, já que ela fora matada por engano, hã? — indagou Kakashi olhando a figura feminina de Saku, sentada na frente do Hokage, que estava com as mãos cruzadas na mesa e a cabeça tombada para o lado.

Estavam apenas Sakura e Sasuke no escritório do Rokudaime, além do próprio Hokage e Saku. Sakura estava sentada ao lado da loira enquanto Sasuke olhando a janela a fora.

— Sim, senhor.

— Devo dizer que fico surpresa por vê-la aqui — disse Kakashi. — Sakura me disse sobre sua irmã gêmea falecida por engano. Na minha opinião essa história ainda está confusa.

— Bem...

— Eu realmente quero que ajude Sakura — disse o Hokage. — Ela precisa ter o chakra de volta. Sakura é importante em nossa aldeia.

— Como quiser.

— Saiba que o Kazekage não sabe sobre sua identidade verdadeira. Ela será um sigilo a todos que sabem a sua história. Como a própria Sakura, Sasuke, Ino e eu, em especial.

Saku assentiu mecanicamente.

— E aliás, você ainda estará presa pelos grandes crimes que cometeu. Mas ainda terá sua missão de tirar o Selo de Sakura o mais rápido possível — disse Kakashi solenemente.

— Hai — disse Saku. E então o Rokudaime pediu para que a levassem para a cela. Sakura olhou o Hokage, meio apreensiva.

— Algum problema? — inquiriu o seu antigo sensei. Sakura abriu a boca, mas a fechou. E balançou a cabeça negativamente. O Hokage olhou para a figura taciturna de Sasuke, que permancera quieta desde a hora em que chegaram.

“O que houve com esses dois?”, pensou o Hatake, ora olhando Sasuke e ora olhando Sakura.

Perceberam que o clima entre o casal pesava, e isso deixava o Hokage preocupado.

— Então... Vocês já estão dispensados. Sakura, sabe bem o que fazer, amanhã certo?

Sakura assentiu mecanicamente, e Kakashi notou, seus pensamentos estavam bem longe disso. Ela se levantou.

— Arigatou, Kakashi-sensei.

O Hokage assentiu, enquanto ela saía. Quando a porta fechou, a voz de Sasuke se pronunciou.

— Interrogamos Matsumoto Hiruka — Kakashi ouviu atentamente, ele sabia que Sasuke e Sai foram ver o nukenin em Kusagakure.

— Prossiga — assentiu. O moreno entregou um caderno anotado por Sai, e o sensei o pegou.

— É Darame, o líder vivo e ativo — disse Sasuke olhando a janela, o entardecer que tinha no dia. — Ele foi o mestre de Nomura.

— Então... ele era o mestre o Nomura. E o que mais ele disse? — disse Kakashi folheando as páginas escritas a mão.

Sasuke ficou em silêncio. O Hatake sentiu que o corpo de Uchiha se tornou rijo, o maxilar do moreno estava trincado e os olhos semicerrados.

— Ele quer Saku e Sakura — murmurou com rancor. Kakashi olhou para Sasuke.

— Para quê? — tornou a perguntar. O Uchiha não respondeu. E o Rokudaime compreendeu. — Compreendo.

Sasuke bufou virando o rosto, parando de olhar o céu rosado.

— Estamos nós nisso novamente — disse Kakashi serenamente.

E o silêncio instalou-se no escritório. Ambos estavam penetrados nos pensamentos do que deveriam fazer por diante. E também não ousaram quebrar aquele momento.

Continua...

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N/A: Tandandan... Esse suspense! O que será que Darame está planejando com a Sakura e Saku, hein? Algum chute dessa vez?

Esse Sasuke-kun, ficou muito preocupado com a Sakura, e ela prometeu não fazer nada quando ele voltasse. Quem está errado? A Sakura-chan ou o Sasuke-kun? Eu realmente não sei o que responder, mas acho que os dois \ (>.<) /

Minna-san, por favor, não esqueçam das perguntas, porque eu preciso delas para o meu especial do Destinados! O Q&A, as perguntas para os personagens da estória, tá? (Não esqueçam de colocar o nome do personagem para quem está se referindo ;-))

Eu estou com peninha dos dois, eu queria que eles se resolvessem! Mas será que isso vai acontecer?! Até o próximo capítulo para saber! *-*

Beijinhos, amores! Até o próximo!

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