UMA CARTA PARA MIM

By filhadatrindade

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Angelina Forbes é uma jovem com personalidade forte, cheia de energia e marcas. Depois de perder sua irmã mai... More

Prólogo ❤
Capítulo 1 - Escola nova ❤
Capítulo 2 - De cara com a Barbie ❤
Capítulo 3 - Novas pessoas ❤
Capítulo 4 - Você parece com ela ❤
Capítulo 5 - No terraço ❤
Capítulo 6 - Egoísta ❤
Capítulo 8 - Castigo ❤
Capítulo 9 - Você não está sozinha ❤
Capítulo 10 - Anjo ❤
Capítulo 11 - Surpresa ❤
Capítulo 12 - Um encontro? Acho que não ❤
Capítulo 13 - Ame seus inimigos ❤
Capítulo 14 - Anna ❤
Capítulo 15 - Sinal ❤
Capítulo 16 - Dias passados ❤
Capítulo 17 - Abraços grátis ❤
Capítulo 18 - Isso sim é um encontro ❤
Capítulo 19 - Briga ❤
Capítulo 20 - Desmaio ❤
Capítulo 21 - Uma velha amiga ❤
Capítulo 22 - Tensão ❤
Capítulo 23 - Show de talentos ❤
Capítulo 24 - Revelações ❤
Capítulo 25 - Momento de dor ❤
Capítulo 26 - O monstro está nas ruas ❤
Capítulo 27 - A coisa certa a fazer ❤
Capítulo 28 - Isabel ❤
Capítulo 29 - Viagem ❤
Capítulo 30 - A verdade está a caminho ❤
Capítulo 31 - Algo bom está por vir ❤
Capítulo 32 - Esclarecimentos ❤
Capítulo 33 - Maldito sorriso ❤
Capítulo 34 - O amor está no ar? ❤
Capítulo 35 - Feliz aniversário ❤
Capítulo 36 - Meus queridos ♥
Capítulo 37 - Voltando a Academia Star ❤
Capítulo 38 - Eu ainda...❤
Capítulo 39 - Um roubo ❤
Capítulo 40 - Alguém está em perigo ❤
Capítulo 41 - Troca de mensagens ❤
Capítulo 42 - Podemos virar... cinzas ❤
Capítulo 43 - Eu te amo ❤
Capítulo 44 - Enfim... Lar! ❤ [Penúltimo capítulo]
Capítulo 45 - Sabor de amor ❤ [Último capítulo]
Epílogo ❤

Capítulo 7 - Ferrou ❤

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By filhadatrindade


Eu cheguei no meu quarto e sentei na cama. Tinha sorte que Amanda não estava ali para ver o quão patética eu estava. Todos resolveram me atacar nesse colégio. Aposto que com Elise eles não foram assim, todo mundo tem medo dessa megera.

Será que eu tenho algo na minha testa que diga "preciso de ajuda"? Eu queria apenas ficar longe de todos eles e fazer o que vim para fazer. Me vingar de quem matou a minha irmã.

Peguei o meu celular e fui até o site da escola onde tinha um mapa detalhado de onde ficava tudo. Eu só precisava achar a sala da limpeza, eu precisava me vingar daquelas três e pegar meu celular de volta. Além disso, eu não ia deixar barato o fato daquela Barbie ter exposto a morte da minha irmã para todos.

Lavei o rosto na pia do banheiro e então fui em direção a porta, mas dou de cara com Amanda, que estava prestes a entrar.

— Aonde você está indo com tanta pressa? – Perguntou-me.

Eu tentei passar pela porta, porém ela me impediu e cruzou os braços. Estava começando a parecer minha mãe quando quer, de qualquer jeito, tirar algo de mim.

— Não te interessa – Rosno.

— Por quanto tempo vai durar essa pose de durona? – Arqueia a sobrancelha, formando um arco perfeito.

— Não é pose. Essa sou eu. Só resta aceitar. – Empurro ela da frente e saio andando pelos corredores.

Eu tinha que arrumar um balde de água, suja, de preferência. Mas eu precisaria de alguém que sabe onde está tudo nesse colégio, apesar do mapa, me perdi completamente nos corredores grandes e confusos. Fiquei olhando em volta para ver se achava algo que parecesse a sala de limpeza.

— Ei! – Não atendi, tinham muitas pessoas no corredor e podia ser para qualquer uma delas. — Angelina! – Ao ouvir meu nome, parei e virei-me.

— O que você está fazendo? – Kathy questionou correndo para me alcançar.

Verônica e Paola estavam com ela, então a acompanharam para me alcançar também.

Revirei os olhos, mas não andei, eu sabia que ia precisar de ajuda e quem melhor do que três alunas antigas para me ajudar?

— Por que está com tanta pressa? – Verônica perguntou ao chegar perto de mim.

Hesitei em falar. Eu sabia que elas iam ficar no meu ouvido depois do que eu ia falar, porém eu não tinha outra saída por enquanto.

— Onde fica a sala de limpeza?

— Ah, fica...

— Espera! – Paola interrompeu, antes de Verônica continuar.

— O que é? – Kathy perguntou.

— Angelina Forbes, durona e arrogante está nos pedindo ajuda? – Ela cruzou os braços enquanto fixava seus olhos em mim. — Hein? – Paola continuou.

— Tem razão. – Kathy sorriu largo, o que me irritou.

Suspirei exasperada.

— Esquece – Viro — Acho sozinha.

— Não, espera! – Verônica puxou meu braço. — Vamos te ajudar. Paola e Kathy só são facilmente impressionáveis. – Ela deu de ombros, amistosamente.

— Sem gracinhas? – Direcionei-me a Paola e Kathy.

— Sem gracinhas. – Responderam, em uníssono.

Sorri de canto, enquanto elas começaram a me guiar para a sala de limpeza. Eu jamais ia achar sozinha. Nem ficava dentro do colégio. Era numa "casinha" do lado de fora, nos fundos do colégio, era até mediano e bem cheiroso e tinha tudo o que eu queria ver naquele instante: Ao lado de um rodo com um pano de chão enrolado nele, tinha dois baldes de água, sujos, bem sujos. Aquilo fez meu coração se alegrar.

— Para que você precisava vir aqui? – Kathy questionou.

Claro que eu teria que contar a elas, se não, não sairiam do meu pé mais.

— É coisa minha. – Tentei não as enfiar nisso.

— Nossa. Trouxemos você aqui. Agora, sem gracinhas, Angelina – Paola arqueou a sobrancelha e ficou na frente da porta.

— É para a Elise. – Fui sucinta, mas os seus olhares esperavam por mais. — Eu vou dar um jeito de jogar isso nela, do jeito que ela se importa com a aparência, vai morrer de ter suas roupas de grife sujas ainda mais sendo por mim. – Expliquei, por fim.

— Você enlouqueceu de vez – Suspirou Paola. — Eu vou ir embora. – Saiu sem perguntar mais nada e puxou Verônica para ir consigo.

— Não vai ir também? – Olhei de canto para Kathy enquanto me abaixava para pegar o balde.

— Não, não vou. Eu devia, mas não. – Ela me pegou pela mão e me arrastou para fora da sala de limpeza até chegar dentro do colégio novamente.

— O que foi isso? – Finalmente consegui me desprender e massageei meu pulso.

— Não vá agora pegar os baldes. A faxineira vai notar. Amanhã, depois do almoço, eu coloco aonde você quer.

— Piscina. – Disse, sem perguntar o porquê de toda a ajuda.

— Está bem. – Ela concordou. — Mas vai ter que se sentar e comer conosco, se não, eu conto para todo mundo seu plano, principalmente para Elise. Sim, sou capaz disso. – Ela virou de costas e bateu o pé para longe de mim.

Eu não tinha alternativa. Estava na mão dela dessa vez, eu não podia vacilar se não eu realmente podia me ferrar, afinal, eu não tinha motivos para confiar em ninguém aqui nesse colégio. Ela realmente deve ser capaz de fazer algo assim, pelo que me consta.

Fui para o meu quarto e novamente dei de cara com Amanda, dessa vez, perdida em seus pensamentos, lendo a bíblia, com fones de ouvido e totalmente concentrada, poderia dizer que nem percebeu que entrei se não fosse pelo fato de estar sentindo que seus olhos estavam sobre mim. Eu sabia que ela estava com raiva e eu também, na verdade, porém ao contrário dela, eu só queria silêncio, o que não tive por muito tempo.

Enquanto estava no banheiro me trocando para dormir a ouvi suspirar milhões de vezes, assim que saí ela me encarava de pernas cruzadas na minha cama.

— Eu não estou a fim de brigar – Digo e a empurro para a cama dela.

— Nem eu. Na verdade... – Ela deu uma pausa e respirou profundamente, como se quisesse coragem para dizer as próximas palavras: — Me desculpe.

Olhei-a sem responder. Não sabia ao certo o que ela pretendia com isso.

— Não vai dizer nada? – Eu não sabia exatamente o que dizer, então fiquei quieta.

Continuei assim, até ela começar a lacrimejar, então senti uma coisa diferente no meu coração, a raiva por ela tinha passado naquele momento. Eu a vi como um ser humano sensível naquele instante.

— Está tudo bem. – Disse, enfim. — Eu... Eu não estou mais chateada.

— Eu fui dura com você, sério. Eu não queria te magoar e sei que fiz isso de certa forma. – Meu coração apertou.

— Já disse que não estou mais brava. – Reiterei. — Não precisa ficar com... Com essa cara – Demorei para dizer, pelo nó em minha garganta.

— Vamos nos dar bem, por favor. – Estendeu sua mão para mim.

Sua voz naquele instante me atingiu. Não sei se foi o timbre ou jeito de dizer, se foram os olhos que se direcionavam a mim com certa alegria e tristeza misturados, ou mesmo a sua mão estendida para pegar a minha, porém eu senti como se Anna estivesse ali. Eu a vi ali naquele momento. Então senti minhas bochechas queimarem com a lágrima que desceu pelo meu rosto.

— Você está bem? – Preocupou-se comigo. — Angelina, você está chorando! Aí meu Deus... – Ela mesma puxou minha mão e me envolveu num abraço.

Um que eu, certamente, não estava esperando.

Eu senti a dor. A falta dela. Anna me veio a cabeça com um turbilhão de pensamentos.

— Eu estou aqui. – Eu sabia que era Amanda, porém meu coração insistia em pensar apenas em Anna.

Quando dei por mim, apenas a afastei de mim e virei-me, limpei minhas lágrimas e respirei fundo.

— Isso não vai mais acontecer. Desculpa. – Disse, pulando na minha cama, sem olhar nos olhos dela.

— Pelo menos... Me deixe orar por você. – Eu relutei em aceitar, mas naquele momento eu estava desnorteada demais, então apenas fiz que sim com a cabeça, enquanto estava enrolada nas cobertas. — Se importa se eu chamar as outras? – Outra vez, balancei a cabeça, concordando em chama-las.

Acho que não demorou nem cinco minutos e ouvi passos passando pela porta. Pelas vozes, reconheci Kathy e Paola, apenas elas. Senti uma das mãos sendo pousadas na minha cintura, pois, eu estava de lado, com o rosto para a parede, e senti elas sentando-se ao meu lado.

Senhor, somos gratos a Ti pela vida da Angelina e por nossas vidas, por termos ar em nossos pulmões e pelo Senhor nos dar mais um dia de vida, mais uma chance para buscar a Tua face e trazer pessoas para perto de ti. Pai lhe peço que conforte o coração de Angelina, não sabemos o que houve, no entanto queremos pedir que dê a paz necessária para ela que só você pode dar. Tira todo vazio e mágoa do seu coração e que ela possa se aproximar de Ti, Pai. Cura as feridas internas da sua filha é o que lhe pedimos, amém! – A oração foi breve, mas foi o suficiente para ter vontade de abraçar Amanda, mas me segurei.

— Obrigada. – Disse bem baixo, esperando que ouvissem.

Apenas fechei os olhos, contando os minutos para o sono vir até mim, mas só aconteceu quando Amanda apagou as luzes. Eu sabia que, depois que as outras saíram, ela ficou lendo a bíblia. Ela tinha esse costume. Enquanto o quarto estava quieto e entediante, eu apenas fiquei repassando todas as palavras que todos me disseram desde que cheguei. Mesmo assim, eu não me sentia egoísta. É tão ruim querer justiça pela morte da sua irmã mais nova?

Me virei e avistei uma das bíblias de Amanda ao lado da minha cama, ela parecia até brilhar.... provavelmente é a vontade que tenho de lê-la, mas não queria dar motivos para Amanda puxar mais assunto então apenas fechei meus olhos e, assim que as luzes se apagaram, peguei no sono.

Amanda não me acordou dessa vez, hoje eu acordei sozinha e ainda mais cedo do que ela, fui ao banheiro fazer minha higiene e quando sai o despertador dela tocou, então eu o desliguei e a chamei para ir a aula, ela não disse uma palavra apenas deu um meio sorriso e se levantou para ir fazer a higiene dela. Terminei de me arrumar e sai antes dela para ir tomar meu café.

Sinto que não tenho comido bem. A falta de apetite tem sido grotesca.

Fui até o refeitório e Paola e Kathy estavam sentadas conversando, eu pensei se iria até elas, mas dei um passo para trás, então bati em alguém, quando me virei era Vincent, mas antes de eu falar alguma coisa ele apenas continuou a caminhar ignorando totalmente a minha presença, observei atentamente que ele estava conversando com seu amigo, Leonardo, e eles não pareciam felizes quando notaram que eu estava olhando.

Desviei meu olhar e me sentei a mesa que estava a minha frente, vazia. Vi Kathy se aproximando da minha mesa e logo atrás vinha Paola então elas se sentaram comigo sem nenhuma cerimônia.

— Cadê sua comida? – Kathy questionou, depois de sentar-se ao meu lado, com um copo de suco na mão.

— Estou sem fome. – Respondi, distraída. Eu estava mais interessada no que tanto Leonard e Vincent conversavam.

— Atenção, Angelina! – Paola estalou os dedos, tirando-me do meu transe. — Se você ficar sem comer vai sumir. Você é magra o suficiente, garota – Comeu um de seus doces.

— Toma. – Uma mão, com uma bandeja, esticou-se, por trás de mim, até minha mesa.

Quando eu dei uma leve virada para olhar, Vincent sorriu para mim e foi de volta para a sua mesa, quando notei minha mesa novamente. Verônica havia se sentado. E todas me olhavam com cara de paspalhas.

— Ora, ora, ora - Vitória chegou me dando um empurrão no ombro, de leve. — Parece que alguém foi conquistada – Ela apontou sua colher para mim, enquanto as minas seguravam a risada.

Puxei o talher de sua mão e joguei de volta nela, uma pena que não acertei.

Eu não disse mais nada, logo o refeitório foi inundado com alunos e se ouvia burburinhos por todo o local. Todos falavam em demasia. Dei graças a Deus quando o sinal bateu.

Entramos na classe e todos se sentaram em seus lugares, o professor entra com um jaleco branco e se senta na cadeira atrás de sua mesa, ele olha alguns papéis e depois torna a se levantar. Era aula de química, apesar de não ser tão boa, eu gostava. Era uma das poucas aulas que eu não tinha ninguém que me perturbasse. Apenas Vincent a fazia comigo.

— Bom dia – Nos cumprimentou.

Todos responderam em uníssono e ele começou sua aula.

O tempo foi passando e, às vezes, eu o olhava para ver se falava algo interessante, mas nada do que eu já não sabia.

Senti minha orelha queimar e quando eu olhava de soslaio e Vincent estava me olhando, mas eu fiz o máximo para que ele não percebesse que eu notei. Ele, praticamente, me olhou a aula inteira, minha vontade era de pegar o lápis e tacar em seus olhos, mas me segurei, no fundo eu até estava me divertindo as custas dele fazendo caras e bocas. Era engraçado vê-lo tentando disfarçar, quando não conseguia fazer isso, mesmo com o maior esforço do mundo.

Finalmente as aulas da manhã tinham chegado ao fim. Peguei minhas coisas, arrumei tudo e fui em direção a porta, entretanto fui parada pela Amanda que se colocou a minha frente.

— Vamos almoçar? – Ela perguntou mais com um tom de "você vai almoçar!".

De longe vi Elise e as suas amigas se aproximando do Vincent e me lembrei que tinha algo a executar e queria fazer isso logo. Ainda mais que eu estava dependendo de Kathy para isso, eu tinha que fazer antes dela mudar de ideia.

Vi Kathy passar pelo corredor e então fui até ela, ignorando a pergunta de Amanda.

— Você fez aquilo? – Parei na sua frente.

—Já – Sussurrou — Dois baldes. — Continuou — Mas só te dou depois de comer – Assim que ela disse isso, minha barriga fez um barulho enorme, o que a fez rir.

— O que vocês estão tramando? Balde? – Amanda perguntou, desconfiada.

— Cala a boca! – Dissemos em conjunto, colocando a mão na boca dela.

— Depois eu explico. – Suspirei e fui em direção ao refeitório.

Depois de almoçarmos todos juntos, eles combinaram de voltar ao clube na parte da manhã do próximo dia, já que o primeiro tempo não iria ter aula para ninguém, eu não ouvi o motivo, mas não ia ter e isso já era um alivio.

Não concordei nem discordei em ir ao clube apenas fiquei escutando os planos deles para amanhã e para o tal evento do final de semana. Depois de comermos, puxei Amanda e Kathy para um canto e pedi que me dessem os baldes e elas me levaram até onde eles estavam, agradeci a elas e fui até meu armário pegar os materiais para as aulas da tarde.

A sorte é que tinha apenas uma aula na parte da tarde e o resto do tempo era livre, eu adentrei a sala de aula e vi novamente Vincent, mas ele estava ao lado de Elise e Leonard, quando percebi revirei os olhos, me sentei o mais à frente deles possível para não acontecer uma tragédia.

Agora era aula de artes, finalmente algo que me interessa, mas era a história da arte, eu queria fazer algo diferente e mais entusiasmante, mas nessa escola pelo jeito era tudo ao contrário, nada de estimular alunos jovens a arte moderna, apenas a arte clássica e entediante. Tudo aqui era entediante, eu começo a achar que estou perdendo meu precioso tempo aqui.

A aula finalmente acabou e eu sai em disparada para o quarto, tomei um banho, coloquei algo confortável e fui para o terraço.

Fiquei andando em volta para sentir o aroma das flores, parei um pouco para observar a vista, que era muito bonita, e fiquei apenas pensando. Pensei que talvez, só talvez, Amanda, Kathy e as outras fossem boas amigas e realmente se importassem umas com as outras, afinal, são cristãs. Elas não têm o estilo bullying, quem tem esse estilo é a Elise.

Quando já estava anoitecendo desci as escadas e fui atrás de Kathy para colocar meu plano em prática.

— Kathy! – Quando a avistei, chamei-a para uma das salas que estava vazia.

— Diga... – Ela me olhou desconfiada.

— Preciso que peça a loira...

— Elise! – Ela me interrompeu dizendo o nome da menina.

— Tanto faz! Preciso que peça a ela que vá até a piscina, diz que eu... que eu... quero pedir desculpas – Sugeri a mentira e ela ficou hesitante.

— Ela não vai acreditar! – Exclamou, entredentes. — Não consegue pensar em algo melhor?

— Só faz ela ir até lá... por favor – Lhe supliquei.

—Está bem – Bufou e saiu da sala em seguida.

Fui até a saleta onde estava escondido os baldes os peguei e então, sai de fininho, sorrateiramente para que ninguém me visse, fui até a parte da piscina e me escondi atrás de um dos armários de toalha, eu apaguei as luzes para que não me visse então a área ficou bem escura.

Esperei por um bom tempo até que, finalmente, ouvi passos vindo até a área da piscina. Sem delongas joguei um dos baldes que estavam na minha mão e comecei a rir da situação.

As luzes do local foram acesas e quando olhei não acreditei no que meus olhos estavam vendo, minha alegria se foi totalmente.

Ele me encarava, boquiaberto e com fúria no seu olhar, foi chegando mais perto de mim e eu me afastava dele. Quando viu que tinha outro balde o pegou e então aconteceu, ele me sujou completamente.

— POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? – Berrei olhando, mortalmente, para ele e em seguida para minha roupa. — Você é louco?

— Eu sou louco? – Ele gargalhou, irônico.

Ouvi mais passos vindo e assim que Elise nos avistou, completamente sujos, saiu com um sorriso malicioso e correu para fora em disparada. Fui atrás dela, mas a megera conseguiu que Thaynara ficasse na porta empatando a saída. Mesmo fazendo força eu não conseguia passar.

— ME AJUDA! – Vociferei para Vincent, que apenas tentava se secar.

— PORQUE VOCÊ ME SUJOU? – Vincent rosnou, voltando ao assunto anterior.

— Não era para ser você! – Rebati.

— Viu só maninho, eu disse que eles sujaram tudo! Olha só – As portas se abriram e Elise entrou com o diretor.

Vincent e eu nos olhamos e claramente estávamos com o mesmo pensamento: Ferrou. 

Continua...

" E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará". João 8:32

Espero que tenham gostado meus fofos ♡ Capítulo está longo então... ♡♡ Até a próxima....

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