Obsessão Perigosa

De LaraGPF

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A historia se baseia no abuso constante que Emily sofre pelo seu irmão, Miguel. Ele é louco por ela e desde q... Mais

Notinha:
Introdução:
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
NÃO É CAPÍTULO/ É NOVIDADE:
Capítulo 25
Livro novo!
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Desabafo:
Capítulo 29
Divulgação?
Capítulo 30
Recado!!!
Capítulo 31
Bônus
Capítulo 32
Capítulo 33
Bônus
Capítulo 34
Bônus
Capítulo 35
Capítulo 36
td na paz?
Capítulo 37
Capítulo 38
Bônus:
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Bônus
Capítulo 42
Bônus
Bônus
Capítulo 43
Capítulo 44
Bônus
Capítulo 45
Bônus
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Fatos sobre mim. Opa
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
capítulo 62
notícia urgente ;)
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Agradecimentos

Capítulo 6

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De LaraGPF

Emily narrando:

A fazenda do papai é enorme, fica no interior de Santa Catarina. Apesar de ser bem afastada da civilização, é bem tranquila, arejada e adversidade de coisas que dá para fazer é incrível. Nesses três dias que eu estou aqui, já fui à cachoeira, andei de cavalo, apesar de que fiquei com um pouco de medo, fui pescar com papai, e pesquei um peixe grande que foi comido ontem mesmo por mim e por papai.

Hoje mais cedo, ajudei mamãe com a horta e fiquei brincando com Fernanda, que é filha da cuidadora da fazenda, na ausência dos meus pais.

Estávamos no quarto, brincando com algumas bonecas que mamãe permitiu que eu trouxesse, ela ficara com a minha Barbie e eu com a boneca de pano que tinha ganhado da minha tia Maria.

-Suas bonecas são tão bonitas... -Elogiou Fernanda, com os olhos sorridentes. Ela passava a mão no cabelo loiro da boneca e sorria. -Nunca pôde ter uma Barbie desse jeito... -Comentou.

Senti-me mal por ela, eu como ninguém sei o quanto é ruim não poder ter oque desejamos. Por impulso, ofereci a boneca, sem pensar no que mamãe iria dizer.

Acho que ela não iria se importar, eu tinha tantas bonecas e quase não conseguia brincar com todas, não faria mal eu dar umazinha para Fernanda que tem tão poucas.

-Sério? Você vai me dá ela? -Indagou, com uma felicidade explicita.

-Sim, pode pega-la para você. Acho que ela gostou de você... -Digo e como agradecimento, Fernanda me abraça.

Ficamos brincando por mais alguns minutos, até sermos interrompidas por Miguel.

-Emily, já chega de brincar. -Ordenou.

Arqueei as sobrancelhas, e encarei seu rosto, o mesmo me analisava com o olhar, dava para perceber um jeito diferente em seu olhar.

-Por quê? -Pergunto, querendo explicações para isso.

-Porque estou mandando, merda. Levanta sua bunda dai e vem comigo. -Disse alterando a voz, senti medo.

Desde quando viemos para cá, Miguel quase não parava em casa direito, sempre resolvia de sair a cavalo para ir a tal cabana que, com ajuda do papai e de outros construtores, fez quando ainda era criança. Mamãe disse que é uma cabana linda, é tipo uma espécie de casa na árvore para o Miguel. Ele não gosta que ninguém vai para lá.

Fernanda se levantou num piscar de olhos, ela parecia está com medo de Miguel também, não era para menos, qualquer um fica com medo sentindo o seu olhar matador.

Levanto-me lentamente, fico ao lado de Fernanda que segurava a Barbie que eu havia dado com forças entre os dedos, olhei para ela e dei um sorriso tranquilizador.

-Depois a gente brinca mais. -Comentou, e andou até a porta, para atravessa-la.

-Ei, você. -Chamou Miguel, barrando a saída de Fernanda.

Ele olhou para ela de cima a baixo e parou o olhar na boneca que carregava nas mãos.

-Essa boneca não é sua, empregadinha. Devolva. -Exigiu Miguel com a voz alterada.

-É dela sim, eu dei a boneca para ela. -Digo em contrapartida, me aproximo de Fernanda e ponho a mão em seu ombro. Ela me olhava com os olhos cheios d'água.

-Eu não deixei você dar nada. -Miguel puxou a boneca com violência das mãos de Fernanda, e sorriu em seguida. -Já disse que tudo que você faz Emily, você tem que pedir a mim, e se eu deixar, ai sim poderá dar oque você quiser caso ao contrário, você sabe oque acontece. -Ameaçou.

-Você não pode mandar em mim, e se eu quiser dar a minha boneca, eu dou. -Grito com ele, sem pensar nas consequências.

Logo em seguida, mamãe chega à porta do meu quarto com um olhar preocupante.

-Oque está acontecendo aqui? -Ela olha para Miguel e depois para mim. -Alguém pode dizer?

-Miguel está me impedindo de dar uma boneca, de várias que eu tenho para Fernanda. -Digo, cerrando os punhos.

Mamãe levanta a sobrancelha e olha para Fernanda, a mesma estava cabisbaixa e não soltava um pio sequer.

-Ela não pode sair por ai dando suas coisas para a filha da empregada. -Criticou Miguel. -Eu não vou permitir isso. -Disse por fim.

Depois de um tempo analisando a situação, mamãe abriu a boca para dizer algo.

-Seu irmão está certo. -Disse mamãe, me deixando de boca aberta, sem acreditar no que meus ouvidos acabaram de ouvir. -Você não pode dar suas coisas para... -Ela para de falar, e olha para o chão, constrangida.

Fernanda correu para a porta do quarto e desapareceu. Senti um aperto no peito por ela.

Oque mamãe e Miguel haviam feito eram humilhante, eles não ligava para quem eu dava ou não as minhas bonecas, inclusive mamãe, porque teve uma vez que eu estava brincando com uma menina, que era filha de uma das amigas da mamãe e a menina fez pirraça só para levar a minha boneca com ela e a mamãe acabou cedendo, e era justa a boneca que eu gostava. Não gostei de inicio, mas depois me desprendi, nunca fui de prender-me a algo, apesar de que eu gostava bastante daquela boneca.

Fechei a cara olhando feio para mamãe.

-Emily... -Balbuciou ela, mas foi interrompida pelo Miguel.

-Chega de drama Emily. Agora vamos. Vou te levar para conhecer as redondezas. -Disse Miguel, sem me dá a chance de decidi se iria ou não.

Ele me puxou pela mão e jogou a boneca no chão, tentei segurar a parede para me impedir de continuar sendo puxada mais foi em vão.

-Para onde vocês vão? -Gritou mamãe, atrás de mim.

-Não se preocupe mãe. Eu e Emily vamos se divertir um pouco, alias, não temos hora para voltar. -Disse me arrastando a força para fora de casa, apesar dos meus gritos insistentes de querer ficar.

***

Miguel conduzia o cavalo por entre aquelas estradas de chão batido, eu o segurava pela cintura com força, com medo de cair do cavalo.

Não falamos nada desde quando saímos de casa, a única coisa que ele disse foi de que iriamos fazer algo especial. Fiquei pensando o caminho todo; oque poderia ser tão especial que eu ainda não fiz?

Pelo que sei, papai me levou para tudo que há canto pelas redondezas, já fiz bastantes coisas.

Olho ao redor e percebo o quanto estamos longe de casa, não consigo nem mais avistar o lago que tem perto da fazenda. Sinto-me insegura e com medo de está sozinha com Miguel, praticamente no meio do nada.

-Onde estamos indo? -Pergunto com a voz trêmula.

-Para a minha cabana. -Disse com a voz baixa.

-Quero volta para casa. -Peço e ele dá de ombros, e continua a cavalgar. -Tô falando sério, Miguel. -Altero o tom.

Ele permaneceu em silêncio e em seguida parou o cavalo, olho para ele com o cenho franzido e percebo o seu olhar distante, quando o acompanho, vejo uma cabana de madeira incrivelmente linda.

Sorri e com ajuda de Miguel sai de cima do cavalo.

-Que lindo. -Digo admirando a cabana, que ficava perto da floresta.

-Sabia que ia gostar. -Disse, convencido.

Ele segurou na minha mão me puxando, ao seu lado o cavalo andava. Ele então amarrou a corda do cavalo na árvore e me caminhou para dentro da cabana, com rapidez.

-Venha logo, temos pouco tempo. -Disse meio ofegante.

Ele abre à cabana e me empurra para dentro de uma espécie de sala, não tinha nada na mesma, apenas algumas revistas jogadas no chão, latas de cerveja, guimba de cigarro e uma espingarda na parede. No outro canto, havia um colchão com um lençol branco forrado.

Será que Miguel anda dormindo nesse lugar, escuro e sujo?

Ouvi a porta se fechar, virei-me para Miguel e percebo seu olhar mudar para mim, como se eu fosse uma galinha suculenta que acabara de sair do forno.

-Por que trancou a porta? -Interrogo, sentindo a bile subir pela garganta.

-Sem perguntas, Emily. -Disse, em seguida, começou abrir os botões da sua camisa xadrez.

Ele dava lentos passos até a mim, com agilidade tirava a camisa e a deixava no chão.

-Por que tá tirando a camisa, Miguel? -Indago, dando passos para trás. -Está fazendo um pouco de frio, logo vai ser noite... e... -Gaguejo e me encosto à parede, percebo que não havia mais para onde ir.

Ele cola seu corpo no meu e envolve sua mão para a minha cintura, alisando-a. Seus lábios desceram para o meu pescoço e indo em direção ao meu ombro, ele beijava e mordiscava a minha pele fria com seus lábios quentes. Era um choque interminável.

-Eu esperei tanto por isso... -Confessou, me deixando com mais duvida ainda.

-N-não entendendo Miguel... -Falo, virando o rosto.

-Acho que você tem roupa demais... -Ele fala e abaixa a alça do meu vestido.

Meu vestido parou no chão ao lado dos meus pés, era um tecido leve e não havia tantos detalhes. Meu corpo congelou com a exposição do meu corpo magricelo, só estava de calcinha sentindo os olhares de Miguel por toda extensão do mesmo.

Tampei meus seios pequenos e fiquei envergonhada com ele me olhando daquela forma.

-Para de me olhar Miguel, mamãe já disse que menino nenhum pode me olhar sem roupa e muito menos, me tocar. -Alerto-o, já deixando algumas lágrimas de desespero cair em meu rosto.

-E quem disse que eu sou um menino qualquer? EU SOU O SEU IRMÃO. -Ele passa a língua nos lábios e pega em meu maxilar, apertando-o. -Posso fazer oque eu quiser, minha... Emily. -Ele me beijou com ferocidade, me deixando sem ar em apenas alguns minutos.

Ele toma a minha boca, enrolando nossas línguas e babando a mesma.

Tento empurra-lo para longe de mim, sem me importar se meus seios estavam à mostra, só queria ele longe de mim. Com as duas mãos insistentemente empurrando, descolei nossas bocas.

-Não quero que você me beije. -Grito e tento pegar meu vestido do chão para me cobrir.

Sou empurrada com força para o chão, meus cabelos tomam o meu rosto e rapidamente tento os tira da minha face, de repente, sinto Miguel já sobre mim, segurando meus pulsos contra o colchão.

-Eu tentei ser bonzinho com você, fazer tudo oque eu quero com você da forma mais gentil possível, mas vejo que não dá certo e que você não colabora para tal... -Ele fala meio ofegante, sua respiração jorrava na minha cara.

-Eu vou gritar se você não me soltar Miguel. -Ameaço me sentindo uma tola de ter vindo com ele.

Ele riu.

-Acha mesmo que alguém vai te ouvir? -Ele nega com a cabeça, respondendo sua pergunta. -Não seja boba, não há ninguém aqui por perto. Pode gritar a vontade, ninguém vai te ouvir. -Gritou, com um sorriso largo no rosto.

Nego com a cabeça, e soluço ao perceber que já chorava desesperada.

-SOCORROOOOO. -Grito, com a voz embargada e com o nariz quase entupido.

As mãos de Miguel desciam pelo meu corpo e foi parar na minha calcinha, e seus dedos mexiam por cima da minha calcinha, me fazendo contorcer com os seus toques.

-Você vai gostar, eu sei que vai... -Disse.

-PARA. -Gritava, a todo instante. -POR FAVOR.

Sinto um estalar de dedos na minha coxa, e em seguida Miguel me dá um tapa no rosto tão forte que viro o mesmo imediatamente, sentindo as dores novamente.

Ele apertava o meu pescoço com força, seus olhos estavam arregalados e avermelhados, um sorriso satisfeito surgia em seus lábios.

-Para de gritar, sua vadia, ou eu vou matar você. -Ameaçou severamente.

Não sei como, mas ele tirou a minha calcinha me deixando plenamente nua em frente a ele, tentei de todas as forças tamparem as minhas vergonhas, mas não adiantava, ele me batia com mais força.

Seu corpo todo estava sob o meu; seu peso e sua respiração misturada com a minha, pode ouvir o barulho do seu zíper sendo aberto, fazendo com quê Miguel deixasse soltar um gemido leve no meu ouvido. Senti o seu ''brinquedinho'' tocar na minha barriga, o mesmo estava quente e duro, era a coisa mais nojenta que eu poderia sentir.

Tive vontade de gritar, mas a voz não saia da minha garganta, eu só conseguia ouvir o meu choro e os gemidos de Miguel se intensificando.

-Não vai doer muito... só depende de você... -Sussurrou.

Seu brinquedinho foi passado na minha coxa de relance e posicionado entre as minhas pernas. Miguel levou dois dedos na boca, passando sua saliva ao redor dos mesmos e em seguida desceu até a minha intimidade, lambuzando-a.

-P-por favor... -Minha voz saiu abafada e baixa.

-Shi...-Ele pediu silêncio.

Meu corpo tremia com o seu toque e com um empurrão estranho, senti algo cortar a minha intimidade, me fazendo soltar um grito de dor mais alto que conseguia. Miguel não ligava para os meus gritos, muito menos para a minha dor, ele se mexia com vários empurrões sobre mim, o mesmo gemia e sorria como se aquilo fosse a melhor coisa que ele já fez.

-Você é tão apertada... puta que pariu... -Sussurrava, segurando os meus punhos no colchão com força.

Não conseguia parar de chorar, doía bastante, era a pior dor que eu já senti. Nem os tapas, os chutes, os puxões de cabelos eram pior que aquilo.

Sentia a sua dureza me invadir com força, indo tão fundo que jurava que estava dentro da minha barriga. Ele não parava um segundo, seus movimentos eram frenéticos e dolorosos, me arrancava suspiro de dor e lágrimas insistentes.

-Ah eu vou gozar...

Mordia o meu lábio para tentar substituir a dor que eu sentia na minha intimidade, mas não era nem metade do que eu sentia.

Um líquido quente foi jorrado para dentro de mim, fazendo com quê Miguel caísse por completo sobre o meu corpo, ele beijava o meu pescoço e descia com os seus lábios até para um de meus seios.

Mesmos com os movimentos parados, meu corpo doía, mas especificamente, a minha intimidade.

-Hmmm... gostosa. -Dizia enquanto lambia meu seio.

Senti nojo. Nojo dele e de mim...

De tudo.

Depois de uns minutos que duraram uma eternidade, Miguel se pôs de pé. Ele começou a se vestir lentamente, mostrando seu corpo sarado e musculoso.

Levei minhas mãos na boca, soluçava sem parar deixando as últimas lágrimas cair. Não tinha forças para se levantar e muito menos, me vestir, apesar de que a minha nudez me causava calafrios e meus pelos se enrijeça.

-Se vista logo, temos que ir pra casa, antes que meu pai venha nos procurar. -Ordenou, sem se preocupar se eu estava machucada ou não. -Não faça corpo mole Emily, e vá logo se acostumando com o meu tamanho. -Completou, vestindo a camisa e me olhando de cara feia.

Ele parou de abotoar a camisa e com um solavanco, puxou o meu braço me fazendo levantar a força.

Tremia só de estar ao lado dele, novamente.

-Se vista logo, porra. -Disse entredentes e deu mais uma olhada pelo meu corpo. -Sem chorar, ouviu bem? -Ele me balançou e eu acenei com a cabeça ainda soluçando.

Ele jogou o meu vestido na minha cara e abriu a porta e ficou me esperando do lado de fora, vesti-me com dificuldade, sentindo uma ardência na minha intimidade.

Cerrei os dentes que tremia um ao outro sem parar, olhei-me para o colchão e vi uma quantidade assustadora de sangue no lençol branco. Olho para a minha perna, um pouco acima da coxa e também vejo um pouco de sangue ali, tento me limpar, mas escuto Miguel me gritar furioso do lado de fora.

Ajeito os cabelos e saio lentamente da cabana, a cada passo que dava, era uma dor insuportável entre as minhas pernas.

-Eu não vou subir nesse cavalo, estou sentindo... dor... -Choramingo, fungando o nariz.

Miguel soltou uma espécie de bufada, e segurou meu braço com força.

-Não me importo se você está sentindo dor ou não, vai montar nessa porra e não quero ouvir chororô, entendeu sua merdinha? -Cuspiu as palavras na minha cara me fazendo cair novamente no choro.

Ele me pôs no cavalo, sem cuidado nenhum, e logo montou. Dessa vez eu sentava na frente e ele atrás de mim.

Sua respiração incontrolável era ouvida atrás de mim, uma de suas mãos estava em minha cintura, dando leves apertões na mesma.

-A partir de hoje você é a minha mulher... -Comentou. -É melhor guarda isso em segredo, por enquanto, entendeu Emily?

Aceno com a cabeça e limpo uma lágrima que caia do meu rosto.

Suspirei fundo e olhei para o céu, acima de nós, e o quanto ele estava lindo.

-Com o passar dos anos, você vai se acostumar comigo e com o meu jeito de comer você. -Disse e depois se calou.

A dor só se intensificava por está andando a cavalo. Podia jurar que ele estava com um sorriso satisfatório no rosto.

Era de feitio dele, rir de coisas ruins que fazia comigo.

***

-Emily, por que está chorando, meu amor? -Indagou mamãe, depois que atravessei a sala.

Papai estava tocando alguma música em seu violão, mamãe me olhava preocupada, e Miguel fez questão de ficar ao meu lado garantindo que não iria abrir a minha boca, ele me olhava a todo instante.

-Não é nada... -Digo, com a voz baixa.

-Como não? Você está pálida, está passando mal?

Olho para Miguel que permanecia com o seu olhar sobre mim, me analisando.

Nego com a cabeça; dou uma fungada no nariz e deixo uma lágrima rolar pelo meu rosto.

-Emily... -Disse mamãe, me envolvendo em um abraço.

-Mãe... -Digo, chorando.

-É drama de Emily mãe, é que ela está emburrada porque não deixei que ela desse a sua boneca para aquela filha da empregada e muito menos a levei para conhecer a minha cabana, por isso ela está assim, toda chorona.

Olho para ele, furiosa, com os olhos semicerrados.

Eu o odiava mais do que tudo.

Ele é um idiota, eu o odeio.

-É isso mesmo Emily? -Indagou papai.

Afasto-me de mamãe e corro para o meu quarto, sem responder papai.

Tranco-me no quarto e decido ficar lá até for à hora de embora, não queria mais ter que abrir a minha porta para Miguel e não o queria perto de mim. Sabia que estando aqui dentro, trancada, ele não iria conseguir me tocar ou me bater novamente.

Deito-me na cama em posição fetal e fico abraçada com os meus joelhos, chorando descontrolada, pensando em quando essa tortura terá fim.

-Odeio você, Miguel... -Sussurro.

Escuto os gritos de mamãe e de papai no corredor, em frente a minha porta, mesmo com eles insistindo para que eu abrisse a porta, decidi não abrir. Tampei meus ouvidos para abafar os gritos.

Se eu abrisse para ele, com certeza, abriria a porta para o imbecil do Miguel e só iria sofrer mais do que já estou.

***


Desabafo:

No próximo capítulo vou adiantar alguns anos, para que Emily chegue até uma certa idade. Não sei se esse livro agrada todos, e não sei como vocês reagem ao ler capítulos iguais a esses.

Eu escrevo intencionalmente sobre violência contra criança, porque é uma coisa corriqueira. Isso acontece!

''Há mais eu nunca vi ninguém gostar de menina de seis, sete ou oito anos...''

''Nossa, ele é muito ruim com ela, nossa ela é muito bobinha. ''

Já li comentários assim, nos capítulos anteriores e vou responder.

Existem pessoas doentes por crianças, sim, que comentem estupro diariamente com as mesmas, tanto menina quanto menino.

Ela não é bobinha, é uma criança que tem medo e receios. Já vi mulher grande, apanhar de marido e não denunciar, e sabe por quê? Porque tem medo dele mata-la, e infelizmente, isso acontece.

Eu, Lara Gomes, não saberia como reagir se eu fosse a personagem fictícia, Emily.

Vou adiantar alguns anos para que vocês não se desgastem com esses estupros que ela vai sofrer e para poupar vocês de ler algo tão insano. Mas, lembre-se, que não é porque vou adiantar a historia que as coisas vão melhorar não.

Por favor, não caracterize o personagem Miguel como um ser apaixonado e que ele é malvado agora e depois vai ficar carinhoso, porque quando a pessoa é ruim não há diabo que faça mudar. Eu encontro muito casos desses em outros livros que o personagem faz os caralho a quatro e depois põe ele como mocinho. Comigo as coisas são diferentes, então de antemão, aviso que não é para vocês ficarem surpresas.

p.s: NÃO INCENTIVO A VIOLÊNCIA PARA CONTRA NINGUÉM.

Enfim, oque eu queria falar era apenas isso mesmo, e espero que vocês continuem votando, comentando e divulgando meu livro se for possível.

Não se assuste com o meu jeito de falar, ok?

Outra coisa que eu já ia me esquecendo de falar é que; gente se vocês quiserem conversar comigo, pode conversar numa boa. Me chame pelo bate papo ou me adicione na minha rede social e bora conversar, porque eu sou legal.

Enfim, até a próxima.

Me perdoe pelos erros de ortografia e de concordância e boa leitura.

Beijos, Lara <3



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