— Você não acha que o Pintossilgo está demorando por demais? — Indagou Mockey, o rato barbudo, habitante da longa barba do gnomo gigante Grilogum.
— Está sim! O pior é que me sinto aliviado já faz um tempão.
— Isso significa, Grilogum, que Pintassilgo, a tempos, urinou. Se o fez, porque não retornou para seu cafofinho quentinho, no meio de suas pernas?
— Ele ainda é muito novo, imaturo, deslumbrado com o mundo, Mockey.
— A quanto tempo está com ele?
— Menos de três meses.
— Muito pouco tempo. Você não sente saudades do velho Totonho?
— Para dizer a verdade, não! Totonho já estava velho, caidaço, sem nenhuma disposição para nada.
— Mesmo quando você entrava naqueles sites eróticos? Com aquelas mulheres, digamos, fazendo coisas que corariam os coroinhas?
— Pois é meu amigo, nem assim Totonho se empolgava. Ficava lá caindo pelas tabelas.
— Nem fazendo um cafunezinho o bicho acordava?
— Quem me dera. Além do mais, o coitado tinha insuficiência urinaria, e mais uns tantos outros problemas bem desconfortáveis. Já o Pintossilgo...
— O que tem o Pintossilgo?
— Mem lhe conto, Mockey, nem lhe conto as madrugadas extasiantes que ando tendo ultimamente.
— Eu sei, mesmo recolhido nos meus aposentos no sopé do queixo, ouço os gemidos luxuriosos.
— Estou me divertindo como a tempos não fazia.
— E os outros órgãos do teu corpo, como estão?
— Coração está bem. O mesmo posso dizer do fígado, do baço e dos rins. O intestino é que anda rateando ultimamente.
— Quantos anos tem seu intestino?
— Uns quinze anos.
— Muito pouco tempo para começar a dar problemas.
— Quando o inseri no meu corpo, no primeiro dia, já o senti meia boca. Agora, passados uma década, não vai ter jeito, vou ter de troca-lo. Vamos ver se dessa vez dou sorte na reposição.
— Vamos ver se...
Mockey parou de falar quando, finalmente, Pintossilgo deu o ar de sua graça, retornando, dando uma pirueta, tão logo cruzou a janela, adentrando no cômodo.
— Posso saber onde o senhor estava, Pintossilgo? — Indagou Grilogum, contrariado.
— Estava voando pelos campos.
— Eca! Você está imundo! Posso saber o que andou fazendo?
— Entrando em buracos, muitos buracos! — Revelou o pênis alado, eufórico.
— E em que buracos o senhor andou penetrando, posso saber?
— Penetrei em todos os buracos que me diziam...
— Os buraquinhos adentrados lhe diziam coisas? O que andou ouvindo por aí, Pintossilgo, posso saber?
— O que andei ouvindo por aí foi: Vem ni mim!
— Como assim? Que história mais esdrúxula é essa de que, os buraquinhos, quando você passava, diziam: "Vem ni mim"?
— Pois é como estou lhe contando, papai.
— Não me chame de papai!
— Porque não posso lhe chamar de papai?
— Você não pode me chamar de papai, porque não sou seu pai.
— Você pode não ser meu papai, mas me trata como se fosse.
Mockey até então calado, indagou:
— O como o "papai" que não é teu pai de fato, lhe trata?
— Meu papaizinho faz carinho em mim.
— Grilogum faz carinho em você? Que tipo de carinho ele costuma fazer?
— Ele faz um monte de carinhos muito meigos.
— Carinhos muito meigos, é? Pode dar um exemplo?
— Meu papaizinho coça minhas bolasas.
— Teu papaizinho coça tuas bolasas?
— Aliás, ele praticamente as coça o tempo inteiro, tanto que, elas, estão começando a ficarem inflamadas.
Mockey encarou o gnomão, indagando:
— Você anda exagerando nas coçadas das bolasas do pêniszinho?
— É gostoso!
— Deve ser mesmo, para fazê-lo até o ponto de as deixarem inflamadas... — Voltando a dar atenção ao Pintossilgo, Mockey perguntou: — E que outros carinhos muito meigos, Grilogum, lhe faz?
— Há... ele me faz cafunezinho.
— Grilogum lhe faz cafunezinho?
— Faz! Também faz uns carinhos não tão meigos, diria até, um pouco brutos — revelou o pênis alado, com certo desagravo.
— E que carinhos brutos são esses, posso saber?
— Fica me pegando com a mão grande, puxando e esfregando...
— PINTOSSILGO! Que tal mudarmos o rumo dessa prosa? — Indagou o gnomo gigante Grilogum.
— Está bem, papaizinho querido.
— Agora se explique, criatura, tim-tim por tim-tim, que história mais desenxabida é essa, dos buraquinhos, ficarem lhe dizendo: "Vem ni mim"?
— Só para citar um exemplo, eu vi uma ovelhinha.
— Você viu uma ovelhinha? Quer dizer que, a ovelhinha, ao lhe ver, disse: "Vem ni mim"?
— Não! De jeito nenhum!
— Mas você disse...
— Entenda, papaizinho. A ovelhinha, quando parei diante dela, simplesmente berrou: Bééééé!
— A ovelhinha berrou: Bééééé? Ela não lhe disse: "Vem ni mim"?
— Não! A ovelhinha berrou: "Bééééé"! Quem me disse, "Vem ni mim", foi o buraquinho dela.
— Buraquinho, que buraquinho, posso saber?
— Sabia, papaizinho querido, que atrás da ovelhinha tem um buraquinho escondidinho?
— A ovelhinha tem um buraquinho escondidinho? E quando você descobriu o buraquinho escondidinho, ele lhe disse: "Vem ni mim"?
— É isso mesmo Papi.
— E posso saber o que o senhor fez quando, o buraquinho da ovelhinha, lhe disse: "Vem ni mim"?
— Papi, o que o senhor acha que eu fiz?
— Não sei, me responda?
— Papaizinho querido, se um buraquinho me pede, gentilmente, "Vem ni mim", seria muita indelicadeza da minha parte não ir, né?
— Não é porque um buraquinho lhe pede, "Vem ni mim", que você deva ir.
— Discordo! Se um buraquinho me pede, "Vem ni mim", eu não arrego! Vou prá dentro.
— E você partiu para as cabeças?
— E não! Entrei com bolasas e tudo!
— PINTOSSILGOOOOO!
— Estou sendo honesto, papai, até porque, o bom filho não pode nunca mentir para seu progenitor.
— É por isso que demorou tanto? Por causa da invasão no buraquinho da ovelhinha?
— Não papai. Não demorei só por causa do buraquinho da ovelhinha.
— Não? É?
— Teve também o buraquinho da vaquinha, da galinha, da gatinha...
— PODE PARAR! CHEGA! — Alarmou-se Grilogum. — Vá logo tomar um banho que você está imundo e fedendo. Se bem que, sujo como esta, um banho não irá resolver. Acho que terei de deixa-lo de molho.
— Você vai me deixar de molho, papaizinho?
— Vou!
— O que é ficar de molho?
— Vou encher de água o caldeirão da Miarina, esquenta-la um pouco, jogar uns sais e sabão, depois vou mergulha-lo lá dentro deixando-o por algumas horas, para ver se limpa essa fedentina.
— OBAAAAA! Caldeirão da bruxa é melhor que a piscininha da privada. Papai bonzinho.
— Venha, criatura, já para o banho!
Mockey deu uma risadinha antes de balbuciar:
— Essas crianças...
***
Que pêniszinho alado mais safado. Tanto que, hoje, vou dizer algo que nunca pensei que diria. Ele não merece uma estrelinha. Mesmo não merecendo, você poderia me dar um votinho? Sabe como é, força do habito. Se gostou do capitulo, comente-o com seus amigos fazendo divulgação boca a boca. Obrigado por tudo, beijos e fique na paz!
CINDY SHELL NA AMAZON
O romance: CINDY SHELL – UMA JED-PRINCESS APAIXONADA, já se encontra disponibilizada na Amazon, para quem desejar adquiri-lo (link do livro na Amazon, no meu perfil).
São ao todo sessenta e nove capítulos da mais pirada diversão, embora, creio, alguém há de perguntar:
— Roberto Struan, porque o livro está disponibilizado na Amazon? Porque, "cáspita", você não posta inteirinho aqui, no Wattpad, para alegria dos seus leitores?
A resposta que dou a essa pergunta, é:
Aqui no Wattpad, é prática comum, os escritores, postarem um capitulo por semana. Porque essa prática é pertinente? Essa prática é pertinente pela simples razão dos escritores, terem uma semana para escreverem um capitulo, como terem uma semana para divulgar suas obras, aumentando, paulatinamente, o número de visualizações. Eu, por conseguinte, escrevo praticamente um capitulo por dia, foi por essa razão que, conclui em aproximadamente quatro meses, o primeiro livro da Cindy.
Acredito que outro alguém querido e curioso, há de indagar:
— Bem, imagino, se teu livro está na Amazon, você vai ter a cara de pau de tirar o romance da Cindy aqui do Watt? Não irá mais postar capitulo nenhum?
Muita calma nessa hora. O compromisso que assumo com vocês é: Continuarei postando, semanalmente, toda quinta feira, um capitulo novo do romance da Cindy Shell. Só estou abrindo a possibilidade para os leitores mais ansiosos, terem acesso ao livro todo, caso desejem adquiri-lo na Amazon.
Outra pergunta que, suponho, me ira ser feita é:
— E agora que o primeiro livro da saga da Cindy ficou pronto, o que irá você fazer? Ira ficar na vagabundagem? Na certa ira escrever o segundo livro dessa saga magistral, correto?
Minha resposta a essapergunta é... NÃO! Eu não vou escrever o segundo livro da Cindy. Essa obra teráde esperar pois, estou, nesse momento, escrevendo o primeiro livro da fadaMiarina. Ué! Você não sabia que, a Miarina, antes de se tornar uma bruxamalvada, foi uma linda e bondosa fada? Desconhecia o fato dela ter sidoapaixonadíssima pelo duende PanLisgly que veio, posteriormente, se transformar no gnomo gigante Grilogum? Verdade! Mas isso é umaoutra trágica, história.dpri5I�b�u��c