Elisa pov
Eu nasci em São Paulo. Meus pais, minha irmã e eu nos mudamos porque houve um "problema" comigo. Longa história.
A gente se mudou e veio pro Rio juntamente com a minha amiga, Camila. Que me ajudou bastante nessa mudança e se não tivesse com ela eu já taria enterrada. Camila tinha cabelo ruivo, olhos cinza-azuis, algumas sardas na região das bochechas, era mais alta que eu e a personalidade dela é incrivel. É uma das pessoas que mais admiro no mundo. Eu a considero como uma irmã mais velha, pois ela faz de tudo para me proteger, me ver feliz, mas também é desajeitada as vezes. Sempre que há uma festa, que ela sente que vai ser A Festa, como ela diz, meio que me arrasta pra ir. É uma espécie em via de extinção e que ainda tá sendo estudada.
Hoje a gente vai sair.
Eu já tava pronta. Camila e eu vamos numa festa no salão de festas do namorado dela, que é meu amigo, nome dele é Hugo. Eu estou exausta mas Camila é insistente e não aceitou um não como resposta.
Já havia pedido aos meus pais e a resposta foi: "sim pode sair, desde que não volte tarde". Difícil isso de acontecer, as vezes nem volto pra casa. É meio difícil não sair tarde de uma festa.
Fui até o quarto de Daniela e dei um beijo na bochecha da mesma que dormia. Minha relação com a minha irmã é tão boa, apesar de as vezes discutirmos, nós também temos os nossos momentos de bracinhos e noites de filmes. Lembro-me de quando era mais nova e que chegava em casa e ela vinha correndo, até mim, pra me abraçar e falar que tava com saudade. É bom saber que somos importantes para alguém.
Ela tem cabelos castanhos, um pouco mais claros que os meus, olhos verdes, é baixinha e tem 14 anos.
Assim que saí do quarto da minha irmãzinha, senti meu celular vibrando, com famoso toque de mensagem recebida. Era de Camila.
Guardei o celular na bolsa. Desci as escadas, fui até os meus pais e dei um beijo a um cada e saí de casa.
Olhei para um lado e nada de Camila, olhei para o outro e também nada.
Quando pego meu celular para ligar para ela, sinto alguém me puxando para trás, me fazendo chocar com seu corpo, minha respiração parou. Eu fiquei assustada, depois esse alguém me deu um beijo no pescoço, eu me arrepiei. E eu já tava pensando errado. Quando eu ia pra virar e gritar, essa pessoa virá o meu corpo.
Assim que meus olhos caíram sobre o corpo que havia me assustado, minha mão viajou para o rosto de Camila, dando um tapa na mesma.
- Sua puta, caralho, vaca de merda. - falei enchendo Camila de tapas. Instinto.
- Ai! Para. Epa, aprendeu com quem a chingar assim? - Camila falou rindo e segurando meus pulsos braços. - Para, isso dói.
- É pra aprender. - digo com raiva.
- Pronto, aprendido. - riu. - Vamos?
- Vamos! - falei ainda com raiva.
Camila não parava de rir o caminho até o carro. Chegando no mesmo, ela abriu a porta pra mim sorrindo, esperou eu entrar e depois fechou a porta. Deu a volta e foi para o lugar do motorista.
Eu ainda tava com raiva dela, e durante o caminho ela tentava me fazer rir. E por mais que eu tentava evitar ela, ela fazia algo e eu ria. Por fim acabei por perdoar ela e a mesma só sorria.
Quando chegamos, Camila parou o carro ao lado da casa. Ficamos olhando para a casa que tava completamente cheia de gente, luzes e uma música capaz de explodir tímpanos. Quando a pessoa bebe alguns copos esse tipo de som se torna uma música ambiental.
- Elisa, olha pra mim. - Camila olhou pra mim séria. - Promete que vai se comportar.
- Prometo. - respondi olhando nos olhos da mesma.
- Nós vamos estár lá dentro onde tudo pode acontecer, qualquer coisa me procure na cozinha. Ok?
- Tá. - falei revirando os olhos. Eu respeito muito Camila, ela sempre teve e sempre estará comigo, mesmo que as vezes eu não tenha um comportamento exemplar, ou quando eu quero ficar sozinha, ela me respeita também. Mas as vezes ela exagera.
- Lá dentro tem uma piscina. - sorriu. - Se você quiser entrar, eu trouxe algumas roupas. Tão aqui atrás. A chave do carro vai ficar comigo. Então se quiser alguma coisa daqui vai ter que me chamar.
- Tá, e não é a primeira vez que venho aqui. - revirei os olhos. - Percebi tudo. Vamos? - perguntei.
- Vamos. - respondeu saindo do carro. E eu em seguida. Ela trancou o carro.
Demos a volta e ficamos a frente da casa. Camila me deu um beijo na bochecha, eu olhei para ela que sorria feita uma boba.
- Tá pronta? - perguntou.
- To. - falei empolgada. Festas pra ela significava coisas grandiosas.
- Então vamos.
Caminhamos até a porta que tava aberta, entramos e Camila se despediu e foi pra cozinha.
Eu fui até ao bar e pedi a bebida mais forte. Estou começando bem. O barman me deu e eu bebi de uma só vez. Pedi mais uma, depois mais uma, depois mais uma, mais uma até perder a conta.
Tava meio tonta. Levantei e fui para o centro dançar, a festa tava realmente muito boa. A música, a bebida, as pessoas, tudo.
Um moço lindo se aproximou de mim e a gente começou a dançar.
- Quer beber alguma coisa? - perguntou. Espera eu acho que conheço ele. Só não estou lembrando, mas acho é o Dylan. Um amigo meu.
- Quero! Espera vou com você. - falei indo com dele. Esses tempos não se confia em ninguém.
- Vamos. - falou.
Fomos até o bar e nos sentamos, por sorte, um perto do outro.
- Bem o quê você quer? - perguntou envergonhado.
- Shot e você? - perguntei
- Também. - pedimos e logo o barman nos serviu, bebemos na hora, e pedimos mais vezes. - Qual seu nome? - perguntou, mas parecia como se tivesse a pensar, olhava pra mim e sorria.
- Elisa. - ri. Me deem um desconto eu tava chapada.
- Elisa Sampaio é você ? - ele riu e olhou para os lados e depois pra mim, como se não tivesse acreditando. Esfregou os olhos e olhou pra mim.
- Sou sim. Humm... seu nome é? Não diz - tentei lembrar. - Dylan Castro.
-Acertou. - falou rindo. - Não 'to acreditando que esquecemos um do outro. - riu. Eu e Dylan acabavamos sempre por nos encontrarmos em alguma festa. Hoje até que demorou.
- Nem eu. - falei sorrindo. Levei minhas mãos até meu rosto, tava envergonhada. - Você veio sozinho? - perguntei ainda rindo.
- Não! Vim com meus amigos. Alana, Grazielle e Alan.
- Oh, o Alan também tá aqui? - perguntei. Eles são pessoas incríveis. Eu e Camila conhecemos eles numa festa nas férias. Dylan e Alan são meus amigos. - E onde estão?
- A gente sempre que vai numa festa não fica junto. Nos encontramos uma vez ou outra, mas raramente a gente fica junto. - eu apenas sorria, como uma apaixonada. Uma anta. - Quer dançar? - levantou e estendeu a mão.
- Quero. - dei minha mão.
Nos levantamos fomos dançar. A música que tocava agora era 'dont stop the party' dos Black Eyed Peas. Essa música mexia com todo mundo. Todos pulavam e gritavam animados. A festa parecia um mundo louco.
Dylan me puxou para mais perto de sí, de forma a eu ficar de costas para ele. Dançamos assim por pouco tempo. Até que:
- Você não quer ir nadar?
- Não, tou bem assim.
- Ah, vá lá.
- Não quero. - falei rindo.
- Então me acompanha, por favor. - falou rindo e fazendo cara de cachorro sem dono.
- Tá. - ele pegou minha mão e me puxou para a parte externa, o jardim.
Quando chegamos lá, aquilo parecia estar ainda mais agitado.
- Mudou de ideias? - perguntou com esperança nos olhos.
- Não. - sorri.
- Ok, pode pegar minha roupa? - pediu sorrindo.
- Deixa no chão. - falei rindo. Ele me olhou e revirou os olhos. - Eu ia pegar, mas agora humhum. - abanei a cabeça para os lados.
- Por favor. - pediu.
- Dá.
Ele tirou a touca, o casaco, a camisa, os sapatos juntamente com as meias, e como ele tava com calção, aqueles de praia, não tirou o calção.
- Vou até ao bar, quer alguma coisa?
- Não.
- Ok. - e foi lá pra dentro.
Eu tava perto da porta da cozinha, olhei com mais atenção e vi Camila numa roda. No meio tinha um moço, eles deviam estar jogando "quem bebe mais".
Olhei para a piscina e vi que tava cheia, havia casais homossexuais e heteros se beijando. Não só na piscina, claro. Mas sim em tudo que é canto, uns às vezes até chocavam com as pessoas que passavam perto deles. Tanta pegação, meu Deus, quase que entram no corpo um do outro, e sinceramente também quero...
O álcool também é uma arma.
Olhei para o lado e vi uma área onde havia alguns divã's. Peguei a roupa de Dylan e fui sentar num. Olhei para a piscina e vi uma garota de cabelos pretos ou castanhos, sei lá, olhando pra mim sorrindo. Não liguei.
Levantei fui até a um mini bar que estava perto da piscina, quando ia voltar onde tava sentada, senti mãos grandes me empurrando e aí eu fui de encontro com a água.
Caí na zona funda, como tava assustada não consegui me mexer.
Não passou nem três segundos quando senti mãos delicadas me puxando com cuidado pela cintura e me levando até as escadas. Quando abri os olhos, vi o rosto de uma garota, quer dizer, a mesma que tava me olhando quando eu tava sentada.
Nossos rostos estavam muito próximos, eu conseguia sentir a respiração dela, seus olhos estavam fixados nos meus.
- Você tá bem? - perguntou com a voz um pouco rouca.
- 'To. - falei com a respiração acelerada. Ficamos nos olhando durante algum tempo até que senti mãos fortes me levantando e me tirando da piscina.
Quando virei vi um moço lindo pra caralho, cabelos pretos, olhos verdes. Era o Alan
- Você está bem? - perguntou. Meu Deus que voz doce. Ele passou algum tempo me analisando e... - Elisa?
- To bem, e sim, Alan Reis. - ele sorriu sem jeito.
- Você ta sozinha? - sorriu. - Eu não te esqueci, eu só estou muito chapado.
- Acredito. - ri, me lembrando da cena com o Dylan. - Eu a pouco também não tava reconhecendo ninguém, e uma dessas pessoas foi o Dylan.
- Eu também. - falou rindo e levando as mãos para os joelhos, e inclinando as costas pra frente - Hoje é o dia dele. Tá com frio?
- Um pouco.
- Toma. - entregou o moletom dele.
- Obrigada.
Em seguida Dylan veio. Me perguntou se tava bem e eu respondi, sim. Dylan me puxou pra dançar outra vez, bebemos muito. E a tal garota não parava de olhar pra mim. A gente tava no bar e tocava uma música um pouco mais calma. Ficamos ali durante algum tempo, bebendo e dançando. E Alan me apresentou oficialmente Grazielle - que preferiu que a chamasse por Grazy - que não parava de olhar pra mim. Me apresentou também sua irmã, Alana. Eles são gémeos. Então, a mesma cor de cabelo, olhos, traços delicados. Diferentes mas completamente iguais.
Grazy... Ela é bonita, olhos verdes quase cinza ou azul, quase iguais aos de Camila, mas o dela são mais... mais lindos e mudam de cor. Ela tem um sorriso que me deixa completamente sem jeito. Ela é calma, mas agitada ao mesmo tempo. Confesso que gostei dela.
Hugo, namorado da Camila convidou a gente pra ir pra casa dele.
Depois de ele acertar algumas coisas com alguns funcionam, saímos da festa e fomos para a casa dele. Eu fui com a Camila. Os outros foram noutros carros.
Aproveitei e troquei de roupa no carro mesmo. Tirei o vestido e coloquei uma calça rasgada e uma blusa de manga comprida vermelha e preta com quadrados, calcei vans vermelhos da Camila, já que eu não trouxe nada, ela vestiu a mesma coisa só que calçou vans pretos e uma blusa de manga cumprida azul e preta. Tava fazendo muito frio. Durante o caminho coloquei uma camisa no cabelo, numa tentativa de secar o cabelo.
Quando chegamos ainda estávamos sem sono, então dicidimos continuar a festa ali mesmo.
Arrumamos a sala. Afastamos as mobílias que tavam no centro e nos sentamos ali mesmo.
Alana trouxe alguns aperitivos, Camila trouxe bebidas e Hugo colocou música.
- Que tal jogarmos verdade ou consequencia? - Alana falou.
- Eu topo! - Hugo falou animado.
- Tô dentro. - falei.
- Eu também. - Grazy falou.
- Então vamos jogar. - Camila falou.
- Perai, vamos fazer jogo adulto, tá? - Hugo falou olhando para Camila.
A morena olhou para mim com um sorriu malicioso. O quê que ela ta querendo?
- Tá começa logo. - Alana falou.
Grazy girou a gargalha e calhou Dylan que escolheu verdade.
- Cara é mesmo para ser sincero.- disse Grazy sorrindo. - Você gostou de alguma garota hoje? - Dylan olhou para mim, não por muito tempo, e logo desviou o olhar.
- Não. - respondeu olhando para o teto como se tivesse algum interessante nele.
- Ok. - disse Grazy olhando para mim. Dylan girou a garrafa e calhou Alan que escolheu verdade.
- Quantas garotas você pegou hoje? - Dylan perguntou sorrindo.
- Duas. - Todos gritarem "uuuuh" de espanto. - Quê que foi, ouh ? -perguntou. - Não é pra ser sincero?
- Ok, mister true. - digo e todos rimos, Alan girou a garrafa e calhou em Camila, que escolheu consequência.
- Você vai beijar a Alana.
- No problemo. - Camila riu e foi até Alana.
- Anda rápido, gata. - disse Alana rindo. E então se beijaram durante uns vinte e cinco segundos e Hugo não
parava de tossir. Rimos.
Camila girou a garrafa e que apontou pra mim, que escolhi consequência.
- Voce vai beijar o Alan. Não um beijo rápido. - diz rindo. Eu tava bêbada, quer dizer todo mundo tava. E como estavam.
Me levantei e fui até Alan, sentei em suas pernas e o beijei. Não um beijo normal, mas sim com muita intensidade. O beijo foi ficando mais quente, Alan segurava minha cintura e todos gritaram.
- Que calor, hein. - Alana riu.
- Agora já são três, mister Alan. - disse Dylan sorrindo.
- Já não chega? - Grazy perguntou, revirando os olhos e fixando o teto.
- Ciúmes dona, Grazy ? - Camila perguntou, rindo.
- Porque haveria de ter? - respindeu Grazy.
- Ah, não sei. - Camila riu.
Nós paramos o beijo, que realmente foi muito bom.
- Poxa! Você beija bem, hein. - falei, saindo de suas pernas e indo para o meu lugar. Olhei para Alan que olhava para mim também.
- Pode girar a garrafa? - disse Grazy para mim.
- Posso sim. - girei e calhou Alana que preferiu verdade.
- Hum tá difícil. Não sei o que perguntar. - olhei para o teto e... - Ah, quantas pessoas você beijou hoje?
- Ah, foram tantas. - respindeu sorrindo e olhando para o teto como se tivesse se lembrando do que aconteceu. - Mesmo muitas. - girou a garrafa e calhou Grazy que escolheu consequência.
- Você vai beijar a Elisa. - disse Alana sorrindo maliciosa.
- Ué, agora vou ter que beijar todos, é? - falei.
- Se não quizer não beija. - disse Grazy levantando as mãos em sinal de rendição.
- Eu não disse que não quero. - falei.
Todos gritaram: "uuuuuh".
- Então está a espera de quê? - Alana falou.
Eu sou bissexual, mas não sou assumida. Só Camila sabe disso.
- De nada. Mas ela é que tinha que levantar. - falei.
- Então deixa que eu vou ai! - disse Grazy.
- Ah deixa, também já estou de pé, e você pode cair já que tá tremendo muito. - falei e caímos na risada. Ela ficou vermelha.
- Toma Elisa. - diz Dylan me entrega um copo cheio de whisky, bebi na hora. Entreguei o copo pra ele e fui até Grazielle.
- Tá pronta? - perguntei tentando disfarçar o meu nervosismo.
- Estou. - disse confiante.
- Pode beijar a noiva. E foram felizes para sempre. - Alana disse e todos riram.
- Só não se esqueçam que estão em público. - Dylan brincou.
Sentei em suas coxas, cruzei minhas pernas a volta da cintura dela, puxei seu cabelo para trás e deu um beijo em seu pescoço. Ela se arrepiou e prendeu a respiração.
Vou até seus lábios e os beijo com desejo. Ela aperta minha cintura com calma. Coloco meus braços a volta de seu pescoço. Ela puxa meus cabelos para trás e deixa um xupão meu pescoço, deixo escapar um gemido.
O beijo tava bom, eu não queria parar. Eu não tava conseguindo mandar em mim.
- Já não chega? - Hugo perguntou.
- Já podem se largar, tá. - disse Alana.
- Deixa elas continuarem, oh! - disse Alan rindo.
Eu fiquei um pouco vermelha. Parei o beijo, olhei para Grazy e a voltei a beijar. Ela mordeu meu lábio e apertou minha cintura, ela gemeu baixo e me apertou mais, aí eu gemi também.
- Hey! - gritou Camila. - Chega Elisa. - sua voz saiu calma.
Eu me levantei com a respiração acelerada e voltei a sentar no meu lugar, e a morena não parava de olhar para mim. Grazy girou a garrafa e calhou Hugo, que escolheu consequência.
- Bem o seu... o seu, espera, humm, primeiro vou falar uma coisa para Camila. - diz Grazy com um sorriso maroto. - Camila o seu namorado vai ter que beijar o querido Dylan.
- O QUÊ? Não, não, não ,não, não e não. - Dylan se exaltou e nós rimos.
- Tá louca, né? - diz Hugo.
- Não! - diz Grazy rindo.
- Amor, por favor, não deixa. - Diz Hugo juntando as mãos como se tivesse rezando, fazendo cara de cachorro sem dono e nós rimos.
- Te dou permissão, baby. - diz Camila sorrindo. - Vai lá, e rápido. - todos rimos. - E Dylan... cuidado, tá? Ele tem dona.
- Eh, mor, é rapidinho. - diz Alan passando o dedo no lábio de forma sexy, e nós voltamos a rir.
- Cala a puta da boca, Alan, ou eu parto seus dentes. Mas Grazy... porquê isso? - diz Dylan fazendo cara de furioso.
- Porque sim! - diz Grazy ainda rindo.
- Quanto mais rápido melhor. - diz Hugo.
Dylan pegou seu copo cheio e bebeu tudo de uma vez, se levantou e foi onde Hugo estava.
Dylan pegou no rosto de Hugo e o beijou rápido.
- Viu? - falei. - Foi rapidinho.
- Seu namorado tá excitado. - Alana disse rindo.
- Hugo volta aqui. - Camila bateu com a mão no espaço vazio ao lado dela.
Dylan foi até a mesinha, pegou o copo e o encheu. Bebendo todo o líquido que tinha, em seguida fez uma careta e voltou a encher o copo, uma vez, mais uma vez, outra vez e acabou por adormecer.
- Grazy, você sabe que pode olhar para outra coisa. - disse Alana para Grazy que não parava de olhar para mim. Corei.
- E se eu não quiser olhar? - perguntou com um sorriso malicioso sem tirar o olhar de mim, baixei a cabeça.
- Você que sabe. - disse Alana. - Elisa? - me chamou.
- Oi. - respondi.
- Cuidado aí. - disse sorrindo e piscando o olho esquerdo.
-x-
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