Capítulo 33

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Alana pov

Assim que sai do quarto ouvi a companhia tocando.

- Ora viva, mutchacha.

- O que você quer?

- Continuar com a nossa brincadeira de ontem. - a garota, da qual esqueci o nome, falou, arranhando de leve meu peito e mordendo os lábios. - Eu ouvi alguns gritos e achei que você precisava relaxar.

- Você... - abanei a cabeça, parecia que tinha alguém falando por mim. - Tem razão.

A garota sorriu e me puxou, me levando para o seu apartamento. Assim que ela fechou a porta, partiu para os meus braços, me beijando.

- Tenho uma surpresa pra você. - tirou a blusa e em seguido o sutiã, e os jogou em minha direção. - Me espera aí.

Eu nada falei.

Camila Pov

- Só pode ter sido o que Alana falou. Ele deve ter ficado irritado. - Alan fungou.

- O Dylan pode aparentar ser um jovem sem juízo, malandro, irresponsável e talz, mas esse faz isso pra ninguém ver como ele é sensível, inteligente. Ele é super inteligente. - falei, enquanto limpava meu rosto.

- Isso não tá acontecendo. - Alan ficou socando o chão várias vezes.

É difícil falar. Na Tv tava dando imagens diretas de um suicídio. Dylan. Eles falavam que ele se jogou do prédio e que faleceu na hora.

Não aguentei. Fiquei sem chão.

Dylan.

Meu coração gritava como se gritando ele voltaria.

Fui até a janela e pude ver sangue espalhado pelo chão, como se alguém tivesse acertado um tomate com um martelo, alguns carros da Polícia, várias pessoas tentando ver o que se passava e outros policiais cercando a área.

Tava tudo silencioso. Silencioso de mais. Apenas se ouvia as sirenes, o choro de Alan e meus passo pelo apartamento.

- Chama a A-Alana. - meu amigo pediu.

Depois de procurar por ela em todos os cômodos e chamar seu nome, não obtive nenhum sinal de sua presença.

- Alana não está aqui.

- Você procurou bem ? - perguntou sem olhar pra mim.

- Procurei! - tava me doendo bastante ver Alan assim.

- Ok. - se levantou.- Tratamos dela depois. Agora temos a Grazy pra tratar.

Pegamos tudo que ela necessário e colocamos um termômetro nela. Depois de ouvir o sinal, tiramos e vimos que a febre tava baixando.

Suspiramos.

- Daqui a pouco ela acorda. - Alan falou passando os braços a volta do meu ombro.

- Vamos precisar de reforços. - ouvimos alguém lá de fora falar.

Eu e Alan corremos até a janela e... Não pode ser.

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