AIKA - A Canção dos Cinco (A...

By Lucia_Lemos

146K 6.9K 4.4K

Dragões, uma guerra entre raças mágicas, feiticeiros e demônios causando caos... Parece ser apenas mais uma o... More

Prólogo
Capítulo 1 - A Sonhadora
Capítulo 2 - Calmaria
Capítulo 3 - Tempestade
Capítulo 4 - Escolhas
Interlúdio ~ Sobre a Maldição Parasita
Capítulo 5 - Consequências ~ Parte 1
Capítulo 5 - Consequências ~ Parte 2
Capítulo 6 - Promessas ~ parte 1
Capítulo 6 - Promessas ~ parte 2
Capítulo 6 - Promessas ~parte 3
Capítulo 7 - Dragões
Capítulo 8 - Ameaças ~ parte 1
Capítulo 8 - Ameaças ~parte 2
Interlúdio - Sobre A Maldição Parasita 2 ~ Um Grito
Capítulo 9 - Semelhanças
Prêmio Wattys 2016
Aika Especial 2 - Quando Nasceu A Amizade
Um Novo Começo

Capítulo 10 - Separados

2.7K 276 148
By Lucia_Lemos

hatenai yami no naka (dentro da escuridão eterna)

kimi ga kureta kagaribi ga (a fogueira que você me deu)

garan no kono mune ni (está iluminando a vida)

umareta inochi wo terashiteiru (nascido no templo do meu coração)

Aria (ar) ~ Kalafina

***

– Aguente, majestade! Não feche os olhos!

Riko tinha Seishiro em seus braços, ensanguentado e queimado. Ela também sangrava, embora, o corpo do soldado Fênix Negra com as asas destroçadas no chão estava muito pior que o deles. Os soldados se aglomeraram em volta, enquanto o jovem rei respirava desesperado, o corte no estômago aumentando e a armadura cortada. Riko tentara estancar a hemorragia, havia pomadas de cores estranhas que ela carregava para as queimaduras, mas parou. Não havia esperança...

O solo ainda tinha as marcas do tiro do grande dragão que destroçara as linhas de defesa da muralha, onde por pouco, Riko, Seishiro e alguns soldados escaparam quase ilesos, deixando uma trincheira de cadáveres em quase pó. A luta recomeçara, Seishiro fora cercado e mesmo Riko e os demais não foram suficientes para protegê-lo. Os poucos Fênix Negra que restaram decidiram morrer levando consigo o máximo de inimigos que fosse possível, e acabaram com o jovem rei.

– Majestade, aguente... chamaremos Tôzen!

– Espere, ouçam-me... – e Seishiro agarrou a mão de Riko, trêmula, e olhou para todos em volta, dirigindo-se principalmente a ela e a Yoga. – Pétala Branca... desperte a guerreira que eu sei que existe em minha mãe...

– Majestade...?

– Quero que minha mãe... Hanako como rainha... nada de regentes... eu só confio em minha mãe...

A ordem abalou a todos. Riko não soltou sua mão enquanto Seishiro tossia e cuspia sangue. Como a líder que era e que mais uma vez via-se perdendo um companheiro de batalha daquela forma, aproximou seus ouvidos ao de seu rei para memorizar suas últimas palavras:

– Minhas ordens... são... Hanako como rainha... e, por favor, Pétala Branca... gasp... di... gasp... a minha... irmãzinha... por... Argh...

Riko chamou pelo rei assim como os demais, sem resposta. Os olhos abertos refletiam as luas entre as nuvens que desenhavam o rosto do herdeiro sem paz, sem determinação, tomado pelo vazio.

***

– Eu posso sentir... posso sentir claramente...

O Dragão dourado, confuso, olhou para trás ao ouvir a estranha voz de seu inimigo. Antes fora corajoso e determinado, defendia aquelas pessoas e a estranha jovem, mas agora parecia um louco, rindo aleatoriamente e às vezes sibilando como um inseto asqueroso.

Primeiro dizem que é um monstro assassino e ladrão dos poderes dos deuses... e quando chego, ele defendeu a todos, não parecia ser um monstro. E agora isso? O que raios está havendo?

– Sinto dor... sinto tristeza... sinto medo...

O dragão rosnou, não estava gostando nada daquele comportamento. Seu passageiro ainda chegou a "acariciar" sua cabeça, e ele se desvencilhou enojado. Sentia que havia algo muito errado... sua cabeça doía desde que vira Kurikara atacar aquela garota. Era como se já tivesse visto aquilo antes...

– Sua alma deve ser deliciosa... talvez tanto quanto a desse aqui!

Kinryuu rugiu e voou mais rápido. Daisuke tinha que se explicar.

***

– Kurikara... temos... temos que ir...

Aika era amparada por Iruka e Inori. Tsubomi miava nervosa e estava mais ferida depois do soco que levou do Kurikara possuído. Mas ela sabia da maldição e que seu amigo não queria machucá-la.

– Não dá, Aika. Tsubomi não nos entende... não podemos atravessar os inimigos e ir atrás dele! E aquele Dragão arruinou nossas defesas!

– Iruka, não podemos abandoná-lo! Yami-no-Yaku vai acabar com ele! Iruka?

Ele socou o chão, enfurecido e frustrado. Aika calou-se, vendo-o cambalear ajoelhado, seu rosto tomado por uma sombra. Mais do que ela, ele queria ir. Desesperadamente, queria ir atrás do amigo, mas não podia. Mesmo se conseguisse, poderia morrer pelas próprias mãos de Kurikara. A sensação de impotência era dolorosa demais... Inori, um pouco queimada, segurava sua tristeza tentando curar o pescoço de Aika com sua luz branca e quente, enquanto lágrimas escapavam. Ela admirava muito Kurikara.

Aika sentia-se arrasada, destruída... nenhum pesadelo, nenhuma briga, nada se comparava à desolação que a tomava. Nem conseguiu atrasar ou ferir seu inimigo. Tinha certeza de que Kurikara estaria lúcido, paralisado dentro de seu próprio corpo, enquanto aquele maldito Espectro da Maldição o torturaria junto a Yami-no-Yaku para obter o poder de Suzaku. Ao lado da cópia do Kinryuu...

Sabia que tinha cerca de uma hora até o portal se fechar, mas não conseguia pensar em nada. Tsubomi pulou em seu colo e se esfregou. Aika viu lágrimas caindo de seus olhinhos verdes e viu também o rosto de Iruka abatido pelo fracasso.

– Ele nunca foi possuído tão rápido... parece que Yami-no-Yaku voltou ainda mais poderoso que antes e nós nem o vimos!

– Oh, senhor Kurikara... – lamentou Inori.

– Eles não vão matá-lo – ouviu a rainha dizer, aproximando-se e tocando o ombro de Iruka, como uma mãe que tenta consolar um filho. – Precisam de seu poder! Kurikara é forte. Ele continuará sendo nossa prioridade. Precisamos apenas nos reagrupar e não perder o rastro do inimigo.

– Parece até que Suzaku o abandonou... – suspirou Inori. – Deuses, por quê? Por que isso? A maldição nunca o pegou assim! E aquele homem... você o conhece? O que foram aquelas palavras?

Aika recuou, não fazia a menor ideia de como explicar que aquele era Kinryuu, um herói de mangá de seu mundo. Ou melhor, uma cópia dele, pois ela tinha certeza de que ele jamais agiria assim. Ainda que tivesse sobrevivido àquela batalha final... A não ser que nada do que lesse fosse verdade... ela não queria acreditar nisso. Foi quando de repente o silêncio foi cortado pelo som de cascos velozes.

Era Tôzen a cavalo, parecendo anos mais velho e arrasado. Parou e desceu, quase mancando, seu rosto abatido. Mas, quando ele falou, foi como se o tempo parasse:

– O Príncipe Seishiro foi morto!

***

Já estavam próximos a uma depressão, a leste do reino da Nação Kibou. O dragão voava rápido, entretanto, estava cansado. Mais um pouco e acabaria assumindo a outra forma e ambos despencariam. Embora ele já estivesse querendo matar aquele doido em seu dorso: com a aparência tão parecida com a dele, mas visivelmente pirado.

– Você é meio cabeça-de-vento que nem esse aqui, não é? – falou o Espectro da Maldição do Escorpião parasita, através da boca de Kurikara, apoiando o rosto sorridente nas mãos. O dragão identificou a cachoeira ao longe e começou a pousar. – Não notou nada ainda?

Ele se balançou, a um metro do solo, para que Kurikara descesse. Quando ele o fez, Kinryuu voltou à aparência do garoto parecido com ele e caiu sobre a grama.

– Por aqui – disse, de má vontade.

– Com todo o prazer – riu o Espectro, que o olhava de cima a baixo.

Kinryuu observou de relance o acompanhante. A grande asa pendia quebrada e partes dos cortes começaram a se regenerar, contudo, ninguém conseguiria caminhar tão tranquilamente naquele estado.

Seguiram para a cachoeira, pulando alguns rochedos, até entrar em uma passagem secreta onde havia uma pequena caverna. Nela havia mantimentos, uma cama improvisada e tochas, além de um velho Fênix Negra sentado em um banquinho. Aquele era Daisuke, porém, quando ele se ergueu, a noite impediria qualquer um de perceber algo errado: sua pele estava cinza. Moscas o rodeavam, as rugas estavam mais acentuadas do que deveriam. Numa velocidade e agilidade que não deveria ter, abriu os braços para os visitantes, deixando fios de cabelo cair. Os globos oculares estavam brancos e suas asas estavam tortas, depenadas e feridas.

– Bem-vindos! Ou melhor, bem-vindo, Espectro. Eu sei que você não esperava, meu querido Kurikara, mas anime-se. Você está entre semelhantes...

SMACK!

O Fênix Negra se calou quando Kurikara, de repente, puxou Kinryuu e agarrou, beijando-o. Kinryuu esmurrou-o com tanta força que sua mão doeu, cuspiu e tentou se limpar, enojado e revoltado.

– QUAL SEU PROBLEMA???

Ele desembainhou sua espada e ia avançar quando Daisuke se meteu estre os dois, enquanto Kurikara se endireitava. Kinryuu se enfureceu ao ouvir o Fênix Negra rir, divertido:

– Tinha necessidade disso, Espectro?

Para sua surpresa, o Espectro não ria.

– Onde foi que Yami-no-Yaku arranjou um servo sem alma? – perguntou, de repente parecendo incomodado. – Ah, que irritante...! Kurikara não para de reclamar!

– O que raios há com vocês? – berrou Kinryuu. – Mestre Daisuke, você disse que Kurikara era um traidor, que roubou um poder da natureza deste mundo! E não um cara... maluco!

Kinryuu se irritou ainda mais ao vê-lo rir.

– O servo mais lerdo que Yami-no-Yaku já usou... é incapaz de ver que, tanto este velho quanto este jovem estão possuídos por demônios – falou Daisuke calmamente, mesmo com o espanto do jovem. – Até que isso é bem divertido! Adoro esse trabalho... Kinryuu, ignore o demônio alojado nas costas dele, que eu controlo graças a Yami-no-Yaku. O verdadeiro Kurikara está paralisado, mas pode assistir e sentir tudo que seu corpo faz. Foi um recurso que ele usou para sempre saber onde estivesse. Como ele não tem condições de buscá-lo pessoalmente, sobrou para mim. Na verdade, houveram uma série de imprevistos, principalmente porque Suzaku o protege.

– O... o quê?

– Kinryuu, Kinryuu... sua cara é hilária! – Daisuke caiu na gargalhada, principalmente quando Kinryuu se afastou. Ele desabou-se contra a parede, olhando o chão transtornado e tremendo da cabeça aos pés. Olhou Kurikara, que o encarou surpreso. Kinryuu balbuciou algo inaudível e o velho riu mais alto enquanto remexia algo no bolso. – Aiai, agora cale-se e continue acreditando que, logo que eu punir a esse tolo por usurpar o poder dos deuses, o guiarei de volta ao seu mundo...

Kinryuu se calou. O brilho de seus olhos desapareceu e ele saiu caverna afora.

– Onde está a alma dele? – perguntou o Espectro, curioso.

– Você nem terminou com essa e já quer outra? Esqueça-o. Esse não é o verdadeiro Kinryuu. Nem sei de onde que Yami-no-Yaku tirou essa criatura. Agora, deixe Kurikara sair um pouco. Quero brincar um pouquinho com ele também e saborear seu desespero.

Em seguida, com outro gesto de mãos, Kurikara despertou, como se uma sombra deixasse seu rosto. Nesse instante ele caiu no chão, sendo tomado pela dor que atravessava seu corpo. Arfando, deu-se com o entorno, e a expressão cansada deu lugar ao espanto, principalmente quando encarou seu mestre.

Arregalou os olhos. A visão que tinha diante de si em nada se compararia ao que lembrava, ainda que por um milésimo de segundo: o bondoso e poderoso mestre em magia dos Fênix Negra, um Mizu-Nushi, e quem pessoalmente ensinou Kurikara a voar. Aconselhou-o, riu com ele, ajudou-o quando recebeu o dom de Suzaku, lutou ao seu lado contra inimigos... a última vez que o vira fora justamente ali, onde se despediram, pois o senhor decidira abandonar sua tribo e viver com a natureza, longe da batalha.

Ele estava sempre de braços abertos para Kurikara... Não aquele corpo pútrido, maculado. Mesmo com a maldição deixando-o aturdido, Kurikara abriu e fechou a boca ao ver, ao invés de uma aura viva, uma aura demoníaca. Correu os olhos até a barriga vestida do velho, onde um rasgo mostrava uma borra de sangue seco.

– Ai, ai... o jogo perdeu a graça. Tudo bem, vou te dar o gostinho da descoberta!

A veste encardida e suja se remexeu sob os panos. Até que uma série de garras pequenas e negras os rasgou e revelou uma cabeça de lacraia grande, escura e de pinça vermelha como sangue, de olhos grandes e brancos como a lua, encarando-o, enquanto seu entorno era o estômago aberto do velho Fênix Negra, onde se via partes do corpo de lacraia entrelaçada às entranhas. O Guardião ficou sem ar: Daisuke estava possuído por um demônio Entrante.

– Maldito – rosnou. – Mestre Daisuke, eu juro que vou libertá-lo desse monstro!

O demônio riu. Abaixou-se, e as mãos ossudas e controladas afagaram os cabelos de Kurikara que tentou recuar, mas foi travado pelo Espectro de novo. O demônio agarrou-o pelos fios e sussurrou em seus ouvidos:

– Seu mestre morreu de velho há duas luas. Eu só fui mandado aqui para recebê-lo antes de levá-lo a Yami-no-Yaku, pois ele achava que fugiria pra cá – sibilou, e sua língua se esticou para o rosto dele, lambendo-o por um instante e sorrindo. – Ah, que alma deliciosamente machucada! Muitos demônios querem provar seu coração. E olha que você fez um estrago no Yami-no-Yaku quando estava com Akira. Logo, como seu servo, tenho todo o direito de me divertir um pouquinho contigo antes de levá-lo. O Espectro também não gostaria de comer um pouquinho de sua alma hoje?

De repente, o rosto de Kurikara se deformou num sorriso sórdido e assentiu. O verdadeiro tentou, mas não conseguiu recuar.

– Oh, Kurikara... você é um pássaro numa gaiola. E essa gaiola é sua própria mente, uma mente atormentada que tenta forçar um sorriso todos os dias. Enquanto sua alma, ah... é um pequeno pássaro, sem infância e sem carinho, indefeso... e delicioso! Queremos só um pouquinho, só o suficiente para você chegar meio-vivo... vamos ver, por onde começar?

O verdadeiro Kurikara só pôde, por um momento, olhar Kinryuu ao longe, sem expressão, antes do primeiro ataque.

***

Inori chorava e gritava o nome de seu irmão nos braços da mãe que, reagindo opostamente à filha, parecia ter tido a alma arrancada do corpo em choque. Ela não respondia a Tôzen e pequenas lágrimas desciam lentamente de seus olhos.

Aika ainda abraçou a menina e sua mãe, sem saber o que dizer. Retirou-se com Tsubomi e sentou-se numa das escadarias do palácio, em uma espécie de transe, observando a todos: servos e soldados entregaram-se ao pranto e circundaram suas senhoras, todos lamentando a morte do rei. Sentia-se mal pela perda que as duas sofreram. Sabia que nenhum abraço poderia confortá-las...

Kurikara estava certo. Aquilo não era uma aventura. Não era como nos livros de fantasia, nas sagas. Estava no mundo real! Os mangás e animes eram piores, eles "mentiram" para ela: ali os mortos não voltam à vida. Heróis ou não. Isso significava que se matassem o Kurikara — e tal ideia a atravessou como uma espada — ele não iria voltar.

– Isso não existe aqui. Aqueles que se foram... Sayuri... O rei e seu filho... tantos outros... Eles não vão voltar...

Os olhos de Aika tremeram ao ver mãe e filha chorando. A visão delas misturava-se então aos poucos sorrisos que vira de seus novos amigos em sua memória... agora tomada de pavor.

Ninguém poderia ir em busca de Kurikara. Iruka partira para se unir a Riko e às tropas para aguentar os últimos inimigos. E se ela se transportasse e o agarrasse, podia tanto ser morta por ele quanto se revelar a Yami-no-Yaku, ameaçando a Terra. O que poderia fazer?

Tsubomi agora batia sua cabecinha em sua perna, fazendo sons estranhos com a boca. Ergueu a cabeça, olhando ao longe a entrada do palácio ainda aberta, uma fina chuva que começava a cair, o fogo deixado por Kurikara que ia se apagando e a cauda de Tsubomi chicoteando. Havia também um rastro de sangue e pedaços de corpos, tanto de aliados quanto de inimigos.

Se pelo menos fosse mais forte, tivesse algum poder, se não fosse tão fraca... até Inori tinha magia para confundir os inimigos. O que tinha não era suficiente... tinha que fazer alguma coisa, não podia ficar ali. Ela sabia que a morte era invencível, mas não queria aceitar.

Se ao menos pudesse tirar sua maldição, já resolveria mais da metade dos problemas... Ele sempre foi tão forte...



________________________________________________________________________________

***

 yasashisa wo shiranai (a gentileza que você)

kimi ga kureta yasashisa ga (que não sabem nada sobre isso, me deu)

garan no kono mune ni  (acendeu uma luz sem nome)

na mo naki hikari wo tomoshiteiru (no templo do meu coração)

Aria (ar) ~ Kalafina  

***






Continue Reading

You'll Also Like

7.4K 190 31
Riley Anders sempre fora um enigma para todos, inclusive para si mesma. Para evitar ser pega por um erro, a garota foi obrigada a fugir e mudar sua...
24.4K 1.7K 109
"Por favor, Hilise. Por favor, morra no lugar da Gabrielle." Meu irmão, que sempre teve uma postura digna, implorou algo para mim pela primeira vez...
84.5K 9K 20
Marinette e Adrien eram melhores amigos e adoravam ir para a casa um do outro todos os sábados para assistirem seu seriado de televisão favorito: As...
64.3K 5.8K 31
Haruno Sakura cresceu ouvindo sua mãe e amigas comentando sobre o quanto os 7 anos de uma relação podiam ser decisivos: aquele número ditava a pior f...