Time After Time

By Clara_Decidida

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Uma história sobre escolhas e suas consequências. O que marca o nosso tempo aqui? Do que é feito o tem... More

Julho, 2009.
Julho, 2009. III.
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Agosto, 2015. III.
Janeiro, 2010. II.
Janeiro, 2010. III.
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Dezembro, 2015. I.

Julho, 2009. II.

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By Clara_Decidida

Foi no dia seguinte, já perto do anoitecer, que Dinah teve a sua brilhante ideia catastrófica. Talvez se na noite anterior Lauren não tivesse ficado até tarde rolando na cama, com as palavras de Camila martelando em sua cabeça enquanto lembrava o quão confortável era a sensação de tê-la em seu colo lendo HQ de super-herói. Teria pensando melhor a proposta de Dinah e contaria com a disposição suficiente para não permitir que todos aceitassem aquilo.

Não que fosse uma ideia ruim, não era, mas definitivamente era previsível o tamanho dos problemas futuros que causaria.

Estavam todos ao redor das cinzas da fogueira do dia anterior, Troy e Jake se esforçavam em acender uma nova para espantar o frio e os mosquitos. Camila e Ally estavam enroladas encantadoramente em uma manta fina, discutindo sobre o que fariam para a janta. Dinah e Normani serviam o vinho e decidiam qual seria a trilha sonora da noite.

Lauren apenas observava em silêncio o movimento ao seu redor. Esforçou-se para imaginar aquela cena a sua frente como um filme, do qual não fazia parte apenas assistia, tentando, aos poucos, idealizar a vida de todos ali sem ela. Estava recortando sua própria figura do álbum.

Não era de todo ruim, na realidade ela via todos muito felizes.

Ally e Troy casando. Provavelmente Ally engravidaria antes mesmo de se formar e ficaria grávida de novo depois de se formar. Lauren riu sozinha com a possibilidade.

Dinah e Normani seguiriam unidas em sua paixão pelos estudos da dança, pensou Lauren, conseguia até vê-las em uma disputa saudável pelas vagas dos melhores estúdios.

Jake e Camila, bem, eles estariam cada vez mais firme em seu relacionamento, encaixando suas vidas entre a rotina atribulada que teriam na universidade. Lauren teve flashs de imagem: Camila atrasada para um almoço de terça-feira e Jake sorrindo ao vê-la chegar esbaforida. Os dois estudando em uma biblioteca, entre carinhos e risos confidentes, ou ainda, Jake esperando Camila sair de uma prova complicadíssima, com uma caixa delicada de chocolate nas mãos para anima-la.

Nos feriados, e eventualmente em alguns finais de semana, todos se reuniriam para fazer o tipo de coisa que se faz quando se está na universidade: beber, jogar conversa fora, ir em festas das fraternidades. Os laços de amizade estariam sempre atados e fortes.

Lauren agarrou-se a essa visão, porque ela partiria muito mais tranquila tendo em mente essa pintura de todos eram felizes. Não era como se ela nunca mais fosse estar presente, mas ainda assim, a realidade, era que não faria parte constante de tudo isso, por mais que se esforçasse.

Dinah a tirou de sua reflexão quando berrou alto ao lado da fogueira, que agora serpenteava o fogo no ar.

- E se a gente contasse estórias de terror? – Ela perguntou com olhos arregalados de expectativa.

- Não Dinah! Camila vive tendo sonhos estranhos. Ela sempre me acorda e não quero que isso seja pior por causa de estórias de terror. – Jacob protestou resmungando. Camila deu de ombros.

- Camila é mesmo uma criança – Normani fez chacota com a latina, que se limitou a dar um sorriso fraco.

Lauren bocejou, o calor do fogo era aconchegante e sonolento.

- Uma vez – Começou Dinah – Eu estava vendo um filme onde um grupo de amigos passava as férias num lugar assim como esse. Era uma casa numa montanha para ser mais exata. Mas enfim, o fato é que eles eram muito, muito amigos e resolveram fazer algo para que tivessem certeza que indiferente do que acontecesse no futuro eles não iriam se afastar...

- O que eles fizeram? – Camila perguntou interessada levantando o queixo do ombro de Jake, que havia se sentado do lado da garota.

- Então – Dinah continuou – Eles escreveram uma cartinha para eles mesmos no futuro e enterraram na casa da montanha, depois eles prometeram que em 10 anos iriam voltar todos juntos na casa para lerem as cartas uns dos outros.

- Ah acho que eu vi esse filme também – Disse Normani – No final eles acabam juntos relendo as cartas e vendo que o plano de se manterem unidos realmente funcionou, é muito emocionante.

- É! Exatamente – Completou Dinah – A gente deveria fazer isso - Sugeriu.

- E o que a gente escreveria nas cartas? – Jake perguntou animado com a ideia.

- Ah! Não sei! Qualquer coisa que a gente queira – Troy respondeu rápido.

- A gente pode escrever o que sonhamos pra nós mesmos, ou pros outros, como vemos nossa vida daqui dez anos, como nós desejamos que elas estejam – Completou Ally.

A ideia não era exatamente ruim, o problema em específico veio a seguir.

- E se a gente, além de escrever sobre o futuro, escrevesse sobre o passado? Ou sobre algo relevante do presente, algo que a gente gostaria de lembrar no futuro? – Normani sugeriu.

- E se a gente confessasse algo inconfessável? – A voz de Camila cortou o fogo e seus olhos atravessaram a escuridão da noite, que já se fazia presente, e atingiram Lauren, eram dois tiros castanhos – Algo que a gente não pode confessar em voz alta, nem pra si mesmo.

- E porque a gente faria isso? – Lauren rebateu, deixando claro seu tom de desaprovação – Se é algo que a gente não pode confessar agora, por que confessaríamos daqui a dez anos? Isso não faz sentido Camila, isso é ridículo.

- Porque daqui a dez anos a nossa realidade vai ser outra. Nós vamos ser outros, muita coisa acontece em dez anos. A gente vai olhar pra essa confissão e rir se perguntado "Por que eu tinha medo disso? Por que escondemos isso dos outros?" – Camila respondeu como uma acusação.

- Se acalmem meninas – Jake riu – Eu gostei da ideia, de todas as ideias na verdade. Acho que pode ser uma experiência incrível no futuro.

- Sim – Ally concordou – Eu gosto da ideia de estarmos todos juntos em dez anos e se escrevemos as cartas realmente vamos ter um compromisso de nos encontramos de novo aqui – Ela se voltou para Troy - Podemos fazer isso aqui né amor?

- Claro! Não vejo porque não, até porque em dez anos eu quero passar metade do meu tempo nesse lugar – Troy disse e cerrou os olhos refletindo – Vou colocar isso na minha carta.

Todos riram. Camila continuava encarando Lauren através do fogo que brilhava entre elas.

- Eu não acho que seja uma boa ideia – Prosseguiu Lauren, todos a olharam em julgamento – Desculpa gente – Levantou o braço em sinal de inocência – Só não me parece que daqui dez anos isso seja relevante. Acho que nem vamos nos lembrar de voltar para desenterrar essas coisas, sinceramente não acredito que algo do que seja escrito agora tenha reflexo no futuro e nem que a gente precise disso para continuarmos amigos. – Lauren devolveu o olhar para Camila com tanta intensidade e frieza que era provável que a fogueira na sua frente deixasse de arder.

No fundo Lauren não era contra o plano das cartas, só não queria nenhuma complicação no futuro.

- Lauren, nós votamos e você perdeu – Rebateu apressadamente Normani, fazendo uma dancinha de vitória com Dinah.

- Eu vou buscar caneta e papel pra gente – Troy se levantou correndo para dentro da casa.

- Laur, escreve qualquer coisa que você ache que vai gostar de ler de si mesma daqui a dez anos – Ally que se aproximou da morena e disse com calma.

- Não acredito que vocês vão me obrigar a fazer isso – Respondeu desanimada, mas já conformada ao ver todos radiantes com a ideia.

O problema não era o que Lauren iria escrever na sua carta, e sim o que as outras pessoas iriam escrever nas delas. O grande problema, mesmo, era o que Camila iria escrever em sua carta.

A sugestão dela de escreverem algo que não poderia ser confessado no momento deixava muito claro o que ela tinha em mente, Lauren pensou. Apenas a ideia de que isso seria lido em voz alta para todos ouvirem fez um calafrio percorrer sua espinha. Dane-se que fosse em dez anos, poderia se passar vinte, trinta anos e ainda assim Camila não teria o direito de expor o que aconteceu dessa forma.

Lauren encarou a garota com olhos de súplica. Camila devolveu um olhar compreensível, enquanto Lauren sinalizava discretamente para que a latina a acompanhasse.

- Ally, eu vou ao banheiro já volto! – Disse Lauren se esgueirando para sair da rodinha.

No caminho para dentro da casa Troy passou correndo e brecou de súbito para lhe entregar papel e caneta. Fez o mesmo com Camila que vinha alguns metros atrás.

A monera entrou bufando e caminhou para o corredor dos quartos, que dava acesso ao banheiro social da casa nos fundos, não queria que ninguém do lado de fora pudesse vê-la através das janelas frontais. Camila chegou alguns segundos depois.

- Camila! Seja lá o que você tem em mente, apenas não. Você não pode fazer isso – Lauren desatou a falar enquanto a outra se aproximava.

- Lolo, você não sabe o que eu tenho em mente – Respondeu provocativa, encostando-se à parede oposta e fitando Lauren de frente. Camila sabia que a outra estava irritada e não perderia a oportunidade de se divertir com a situação.

- Camz – Lauren respondeu calma, evitando o joguinho – Eu vi a sua cara quando você sugeriu que a gente confessasse algo inconfessável, eu sei o que você pretende por nessa carta. Francamente não entendo o porquê disso, o porquê de você querer mexer em algo que passou, pior ainda, trazer isso de volta daqui a 10 anos Camila, isso não faz sentido e eu estou te pedindo para não fazer isso. Por favor! – Implorou com um bico.

O sorriso divertido de Camila morreu em seus lábios e ela olhou para Lauren com curiosidade, deu um passo a frente e levou sua mão direita no maxilar da morena fazendo com que Lauren a encarasse. As pernas de Lauren fraquejaram ao sentir o toque.

- Do que você tem medo Lauren? – Havia um sincero interesse em seu olhar, ela esperou que Lauren respondesse a essa pergunta como um noivo espera o sim no altar, mas eu não havia uma resposta que Lauren pudesse oferecer – Do que você tem medo Lauren? – Camila insistiu com urgência, seus olhos castanhos queimando a ela alva da outra.

Por reflexo Lauren tentou abaixar a cabeça para fugir dos olhos de Camila, mas as mãos firmes da latina em seu queixo não permitiram. Lauren queria formular uma resposta plausível que não deixasse margem a interpretações, mas sentiu sua alma ser invadida sem autorização por olhos de cigana que certamente liam mentes, não importava o que ela dissesse Camila a decifrava por inteira.

- Eu não sei Camila. – Disse por fim, encolhendo os ombros em rendição por não conseguir expressar seus temores.

- Lolo, não precisa ter medo. Nós não somos mais duas menininhas vulneráveis. A gente não tá mais no colegial, nós somos quase adultas agora – O tom rouco e baixo na voz de Camila combinado com a pouca iluminação do local fez Lauren engolir em seco. Camila deslizou a ponta do indicador pela lateral do rosto de Lauren, que teve seu corpo enrijecido pela tensão do momento. – Seremos mulheres maduras em dez anos, e lá na frente vamos olhar pra trás e rir de todos esses nossos medos tolos. A gente vai ver que nenhum deles valia a pena, acredita em mim Lolo. Apenas acredita em mim! – Disse convicta. Os olhos castanhos fixos nos verdes.

Lauren estava completamente hipnotizada por aquela pessoa em sua frente, de repente Camila era uma mulher confiante e segura de si, segura da vida e do mundo, os olhos cheios de uma coragem até então desconhecida para a morena. Tudo em Camila prendia e chamava Lauren, que fez força para se manter no lugar, para não empurrar seu corpo de encontro ao da garota a sua frente. Lauren desceu os olhos até os lábios entre abertos de Camila, encarou a latina com olhos ávidos de desejo, sua respiração descontrolada a denunciava.

Camila ruborizou diante do estado de Lauren, suspirou fundo e desviou os olhos, quebrando o contato intenso entre ela. Lauren viu uma pontada de culpa atingir a garota quando ela olhou para baixo, acompanhou seus olhos procurando o motivo e se deparou com as próprias mãos cerradas em punhos, os nós dos dedos esbranquiçados pela força, em uma delas um pedaço de papel e uma caneta imploravam salvação. Camila a encarou uma ultima vez, pedindo desculpas em silêncio, e saiu corredor afora. Lauren sentiu os dedos latejarem de dor quando aliviou a tensão do seu corpo.

Lauren respirou fundo três vezes seguidas, buscando uma explicação para o que acabara de acontecer. A ideia de que perderia o controle a qualquer instante se Camila não tivesse se afastado a corroeu por dentro. No fim, agradeceu mentalmente por, em breve, partir para o outro lado do país, porque nos últimos dias estar perto de Camila se tornava um tormento, o seu auto controle escorria lentamente pelas mãos a cada aproximação da garota. Lauren concluiu que havia algo diferente em Camila, havia uma felicidade vulgar e inocente ao mesmo tempo, uma leveza carregada de coragem, ela parecia um pássaro que após anos de cativeiro é solto na floresta mais verde.

Camila dava rasantes de alegria em um céu azul de verão. E os olhos verdes de Lauren não conseguiam parar de acompanhá-la em seu voou exibido.

Vencida, Lauren se sentou no sofá da sala e usou o braço de madeira do móvel para apoiar o papel amaçado e escrever a tal carta que todo mundo queria. Preferiu escrever ali afastada de todos para pensar melhor no que redigir, mas não havia muito o quê pudesse falar então escreveu a única coisa que poderia escrever. Confessou o inconfessável e mandou um oi para o seu eu de daqui dez anos.

N/A Play: música Forever Young - Youth Group 

Saiu para encontrar seus amigos do lado de fora da casa e a cena a seguir fez explodir um sorriso maior do que sua boca era capaz de produzir.

Jake tocava seu violão, em pé em cima de um dos troncos de árvore cortados que serviam de banco, e cantava a plenos pulmões uma de suas músicas preferidas.

Let's dance in style, let's dance for a while

(Vamos dançar com estilo, vamos dançar por um instante)

Heaven can wait we're only watching the skies

(O paraíso pode esperar, estamos apenas observando os céus)

Havia um rastro de lágrima no rosto do garoto que agora cantava sorrindo, provavelmente ele havia se emocionado escrevendo a carta.

Hoping for the best but expecting the worst

(Desejando o melhor, mas esperando o pior)

Are you going to drop the bomb or not?

(Você vai deixar cair a bomba ou não?)

Ally e Troy dançavam uma valsa ao redor da fogueira enquanto Dinah e Normani rodopiavam alegremente de um lado para o outro.

Let us die young or let us live forever

(Deixem-nos morrer jovens ou deixem-nos viver eternamente)

We don't have the power but we never say "never"

(Nós não temos o poder, mas nunca dizemos "nunca")

Camila estava um pouco mais afastada, alheia ao movimento ao seu redor, matinha a língua entre os dentes enquanto ainda escrevia sua carta. Todo mundo já havia terminado menos ela, quantos segredos ela tinha para confessar? O que a garota tanto escrevia? Lauren se questionou ao vê-la.

Sitting in a sandpit, life is a short trip

(Sentando num fosso de areia, a vida é uma viagem curta)

The music's for the sad men

(A música é para os homens tristes...)

Seus questionamentos internos não duraram muito tempo, porque Dinah e Mani a arrastaram para onde estavam e Lauren se deixou contagiar pela alegria delas, esquecendo de todo o resto.

Can you imagine when this race is won?

(Você consegue imaginar quando esta corrida estiver ganha?)

Turn our golden faces into the sun

(Transformamos nossos rostos dourados no sol)

Cantavam e pulavam com os braços erguidos e os olhos fechados, gritavam a música com tudo que tinham em si.

Praising our leaders we're getting in tune

(Louvando nosso líderes, estamos entrando em sintonia)

The music's played by the mad men

(A música é tocada pelos homens loucos...)

Camila se juntou ao grupo antes do fim da música e saltitava desengonçada. Ally e Troy desistiram da sua tentativa de valsa. Lauren os puxou para o seu lado e dançaram todos abraçados.

Forever young, I want to be forever young

(Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem)

Do you really want to live forever, forever, forever...

(Você realmente quer viver para sempre, para sempre, para sempre...)

Jake cantava de cima do tronco e sorria o sorriso mais bonito que ele tinha.

Forever young, I want to be forever young

(Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem)

Do you really want to live forever? Forever, forever...

(Você realmente quer viver eternamente? Eternamente e sempre...)

Alguns momentos são infinitos, alguns momentos pairam no ar por muito mais que um momento, o som para, a luz para, o tempo para, e só existe você, e só existem as pessoas que você ama ao seu redor, e tudo será infinito dentro de um breve momento eterno.

Troy cavou um buraco retangular no chão, cada um escreveu o seu nome na parte posterior da sua carta dobrada e a depositou dentro de um saco plástico, que protegeria o papel da umidade, colocaram tudo em uma caixa de madeira que Troy havia buscado no celeiro, e então as cartas foram enterradas, por fim alguns pedregulhos foram colocados em cima para demarcar o lugar.

Segredos inconfessáveis e desejos de um futuro incerto permaneceriam intocados pelos próximos dez anos.

Some are like water, some are like the heat

(Alguns são como água, alguns são como o calor)

Some are a melody and some are the beat

(Alguns são uma melodia e alguns são o ritmo)

Sooner or later they all will be gone

(Cedo ou tarde, todos eles ja terão ido)

Why don't they stay young?

(Por que eles não permanecem jovens?)

Lauren tremeu ao pensar a onde suas vidas estariam quando o tempo de abrir as cartas chegasse e dentro da noite que os cobria ela rezou em silêncio para que os deuses os protegessem da ameaça dos anos.

It's so hard to get old without a cause.

(É tão difícil ficar velho sem um motivo)

I don't want to perish like a fleeing horse

(Eu não quero perecer como um cavalo moribundo)

Youth's like diamonds in the sun, and diamonds are forever.

(A juventude é como diamantes ao sol, e diamantes são para sempre)

Rezou para que, seja lá o que acontecesse, nos próximos dez anos os laços de amor, carinho e amizade permanecessem intocáveis.

Forever young, I want to be forever young

(Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem)

Do you really want to live forever, forever, forever...

(Você realmente quer viver para sempre, para sempre, para sempre...)

Pediu para que a vida fosse gentil e levasse embora os sentimentos que ela não podia sentir.

Forever young, I want to be forever young

(Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem)

Do you really want to live forever, forever, forever...

(Você realmente quer viver para sempre, para sempre, para sempre...)

Pediu para que, de alguma forma, eles tivessem uns aos outros sempre. Por fim pediu para que em dez anos a carta de Camila não colocasse tudo a perder...

Forever young, I want to be forever young

(Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem)

Do you really want to live forever, forever, forever...

(Você realmente quer viver para sempre, para sempre, para sempre...)

Quando olhou ao redor, para os seus amigos, encontrou todos em silêncio, ela sabia que não era a única a rezar.

Forever young, I want to be forever young

(Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem)

Do you really want to live forever?

(Você realmente quer viver para sempre?)



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