Setembro, 2012 II - Abril, 2013.

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Olááááááá galerinhas das fiiiics.
Demorei, mas cheguei. Espero que esse capitulo de 13k de palavras acalme os ânimos de vocês. 

Primeiro, quero agradecer a todos vocês, cada unzinho de vocês, que me cobra atualização, me manda DM (inclusive minha DM está aberta a todos vocês) e que comenta a ficzinha no twitter. Isso me deixa extremamente empolgada para continuar escrevendo.

Segundo, quero agradecer a Keila, @assagron, por uma ajudinha especial nesse capitulo com as músicas dele.
Falando nelas, são três no capitulo de hoje:
1. Salvation (Gabrielle Aplin)
2. Holding on and letting go (Ross Copperman)
3. Shake it out (Florence + the machine)

IMPORTANTE: Se encontrarem erros, de qualquer tipo, pfvr me indiquem eles. Eu passo uns micão as vezes e vocês nem pra me alertar. kk

Espero que vocês gostem do capítulo e que acima de tudo compreendam ele, e os detalhes de cada coisa escrita nele.
Enjoy. 
~~~*~~~

Setembro, 2012. II.

As mãos eram pesadas e o gosto deixado em sua boca amargo. Não amargo como o amargo dos whiskeys que bebia e traziam conforto, era um amargo que lhe enjoava. Era, quase, uma repulsa.

Ainda assim, Lauren se forçou a continuar e deslizou suas mãos pelo corpo rígido e, em sua opinião, pouco convidativo de Nath. Retirou a blusa do rapaz. A pele não era macia, era quente, mas não confortável. Ele tinha um corpo consideravelmente bonito, não era magro nem malhado demais, era normal, mas um normal bonito, Lauren tentou se concentrar nisso e arrastou suas mãos nas costas do homem, sentindo os músculos do corpo estranho, fazendo com que ele se projetasse contra Lauren com mais força. O espaço entre Lauren e parede atrás de si diminuiu cada vez mais e Lauren sentiu-se sufocar.

O rapaz beijou-lhe o pescoço e a barba por fazer de Nath a incomodou. Já no primeiro contato, no inicio daquela semana, se sentiu desconfortável com o pinicar do pelos, irritavam sua pele.

As mãos dele invadiram o corpo dela por baixo do tecido de sua blusa, mãos secas e o tato brusco, ele as direcionou para o seu seio. Fortes demais, pensou, nem de longe lembravam as mãos ávidas e delicadas que costumava ter sobre si.

As mãos de Camila.

Lauren paralisou.

Droga!

Estava fazendo aquilo para tentar de alguma forma arrancar Camila de si, no entanto, toda aquela coisa só a fazia pensar na latina ainda mais.

- Não dá Nath. – Falou afastando o homem.

- Eu fiz alguma coisa que você não gostou? – Ele perguntou preocupado.

- Não! Não. Você é ótimo Nath, mesmo. Eu só... Desculpa. Eu sei que foi eu quem insistiu nisso...

- A semana inteira.

Fazia uma semana desde que Lauren ligou para Nath e pediu para que eles se encontrassem sozinhos. Naquela noite Lauren foi destinada a tirar Camila de seus pensamentos, de qualquer forma.

Colocou sua melhor roupa para encontrar o rapaz e quando ele chegou ao local combinado Lauren viu nos olhos dele que ele havia entendido o recado. Não foi difícil fazer com que ele a beijasse. Aliás, foi tão fácil que Lauren concluiu como certo que Nath já devia ter demonstrado segundas intenções em oportunidades anteriores e ela quem não as percebeu de imediato.

Durante toda a semana eles se encontraram e Lauren estava tentando com afinco se habituar a Nath; Ao gosto, ao toque, ao cheiro. Ela queria aquilo. Queria ter alguém ao seu lado que lhe ajudasse a esquecer-se da presença constante que era Camila, alguém que arrancasse os rastro deixado por ela, ao menos em seu corpo.

Time After TimeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora