the labyrinth of Illusion

By luttemonroe

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Esse livro é um dark romance, então não espere flores, declarações de amor, e texto fofos, mas posso prometer... More

dedication
cap 1 - like little stars
cap 2 - the truth under the rug
cap 3 - the pain is psychological
cap 4 - be faithful to the truth
cap 5 - wrong things, right mistakes
cap 6 - the mysterious woman
cap - 7 thunderstorm in the middle of the morning
cap 8 - reckless daddy
cap 9 - one, two, three and here we go little girl
cap 10 - run away from your demons alone
cap 11 - fire red
cap 12 - clandestine fights
cap 13 - little girl
cap 14 - Nightmares
cap 15 - audi r8
cap 16 - secrets in the chest
cap 17 - candy box
cap 18 - other bodies
cap 19 - switchblade
cap 20 - enemy camp
cap 21 - cemetery of truths
cap 22 - sunflowers
cap 23 - sea ​​of ​​darkness
cap 24 - the monster's secret
cap 25 - determination and focus
cap 26 - first option
cap 27 - perfect target
cap 28 - Is this the end?
cap 29 - endless screams
cap 30 - beginning of torture
cap 31 - promised source
cap 32 - desire satisfied
cap 33 - bitter regret
cap 34 - you are different
cap 35 - Who is Charlotte?
cap 36 - fear
cap 37 - THE LABYRINTH OFILLUSION
cap 38 - my mind and my heart
cap 40 - dog.
cap 41 - familly.
AVISO IMPORTANTE!
cap 42 -
cap 43 - Unexpected surprise.
cap 44 - Love and Chaos
cap 45 - Invisible Girl
cap 46 - Princess of the Streets
cap 47- clown
cap 48 - Tell the truth
cap 49 -
cap 50 - insatiable desire
cap 51- no olho do furacão
cap 52
cap 53-
cap 53
cap 54 -
agradecimentos..

cap 39 - The Echo of Suffering

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By luttemonroe





KADEN COLLINS.

Estive me culpando por toda a madrugada por ter a deixado sozinha e sinceramente não sei como contar essa noticia a Banks e muito menos a Apollo.

Todos os homens da porra daquela empresa estão por toda a cidade a procurando e eu juro que se encontrar essa desgraçada stalker eu a mato sem nem ao menos pensar antes.

Eu estou parado na frente da porta do quarto de Apollo enquanto passo as minhas unhas de forma nada delicada sobre a madeira a arranhando fazendo minhas unhas doerem mais eu preferia sentir qualquer coisa agora, quero anular toda essa dor que eu estou sentindo dentro da porra da minha mente.

A foto em que eu vi, a forma de como eu a vi. Vulnerável, ela estava completamente vulnerável. Mas eu sei que onde Ivy Bennet pisa, alguém sempre sai ferido. Ivy era uma mistura de caos com destruição. Mas eu tinha as minhas duvidas de sei lá onde ela esteja, se ela consegue se permanecer forte.

Abro a porta do quarto com delicadeza e vejo Apollo sobre a cama enquanto duas caixas de pizza estavam jogadas sobre o chão. Olho no meu relógio que marcavam cinco da manhã. Ja haviam se passado seis horas e nenhum sinal de Ivy.

— Virou bagunça, entra assim sem bater na porta.— Banks ironizou.

— Preciso da ajuda de vocês. Mas preciso que fiquem calmos.— Eles não ficariam calmos.

— Ajuda com o que, o que aconteceu.— Apollo pergunta e seu tom de preocupação me deixa nervoso ao ponto de querer afundar a minha mão sobre a porta de madeira.

— Onde está Ivy.— Banks pergunta e consigo finalmente olhar em seus olhos.

— Estávamos em uma festa, e simplesmente a levaram.— As palavras saem como um sopro.

— Como assim a levaram? a levaram pra onde, onde ela está.— Não consigo responder, eu estava imóvel. Estava paralisado.

— Kaden, onde está a Ivy.— Banks se levanta da cama em um sobressalto e suas mãos tremulas me chamam total atenção.

— Caralho cara, da pra você falar porra, onde está a minha irmã.— Apollo diz enquanto chacoalhava os meus ombros na intenção que eu o respondesse.

Minha respiração desregulada e ofegante tomando conta de todo o espaço. Quando mais eu tentava assimilar tudo que estava acontecendo, mais eu me perdia nos meus próprios pensamentos. Minhas mãos se fecham e acabo prensando as minhas unhas sobre a palma da minha mão na intenção que essa dor psicológica se torne física.

— Kaden, responde.— Banks da um grito fazendo eu acordar do meu transe e em um movimento rápido levo meu punho sobre a parede a acertando com força. Se eu não tivesse acertado na parede eu teria acertado na cara dos dois, por que eu sou assim, ou eu destruo tudo ao meu redor, ou todos ao meu redor.

— Eu não sei, porra eu não sei. Você acha que se eu soubesse onde ela está eu estaria aqui olhando pra cara de vocês porra. Se eu ao menos tivesse uma noção de onde ela está eu ja estaria la. Movendo montanhas pela porra da sua irmã.—

Passo meus dedos sobre os meus cabelos e os dois não falam nada se quer. Apollo começa a andar sobre o quarto de um lado pro outro tentando pensar em algo coerente mais as emoções o atingem de forma brusca.

— Vamos sair pela cidade para tentar acha-lá.— Apollo diz enquanto abre o seu guarda roupa.

— Eu vou acha-lá, nem que eu perca todo o meu patrimônio, seja preso ou tenha que matar todos que entrarem no meu caminho. Ela é a minha prioridade. Ela é minha, ninguém mexe com o que é meu.

NARRADORA ON.

A escuridão envolveu sua mente, o calor da raiva queimava em suas veias como lava fluindo de um vulcão adormecido há séculos. Cada batida do coração era um trovão retumbante, ecoando sua fúria pelos recantos mais profundos de sua alma atormentada. Seu corpo tremia com a intensidade de sua ira, seus punhos cerrados como garras prontas para dilacerar qualquer obstáculo em seu caminho.

Mas sob toda essa ira fervente, um medo profundo e lancinante o consumia. Seu coração, uma vez tão impetuoso e confiante, agora estava envolto em um nevoeiro gelado de angústia. Sua amada, sua luz no meio das sombras, havia sido arrancada de seus braços por mãos cruéis e impiedosas.

Ele faria qualquer coisa, sacrificaria tudo, para trazê-la de volta. Cada pensamento, cada fibra de seu ser estava concentrada em encontrar o monstro que ousara machucá-la. E se alguém ousasse cruzar seu caminho, sentiria a ira de mil sóis queimando em seu olhar.

Mas por trás da máscara de raiva, havia um oceano de dor e desespero. Cada respiração era um gemido de agonia, cada passo era um grito silencioso de tormento. Ele não sabia se conseguiria suportar a ideia de perdê-la para sempre, se a esperança se esvaísse como areia entre seus dedos calejados.

Ele era um homem possuído pela fúria, mas também um homem quebrado pela dor. E no turbilhão de emoções que o consumia, só havia uma certeza: ele faria o impossível para trazer de volta a única luz em meio à escuridão de sua existência.

As paredes do porão ecoavam com o som de seus passos pesados, um ritmo cadenciado que refletia a tempestade dentro de sua alma. Seu coração batia como um tambor selvagem, cada batida uma lembrança dolorosa da ausência de Ivy. Suas mãos, normalmente firmes e seguras, tremiam como folhas ao vento, incapazes de conter a torrente de emoções que o consumia.

Ao abrir o armário, seus olhos fixaram-se nas armas, relíquias sombrias de um passado que ele tentava enterrar sob camadas de dor e desespero. Mas agora, diante da angústia insuportável de ter Ivy longe de seus braços, ele se viu alcançando-as como um náufrago se agarra a um pedaço de madeira flutuante no mar tempestuoso.

Cada movimento era impulsionado pela raiva, uma raiva que ardia em sua alma como brasas incandescentes. As vozes em sua cabeça sussurravam palavras destrutivas, alimentando o furacão que rugia dentro dele. "Ivy", ele murmurava entre dentes cerrados, o nome dela uma invocação desesperada, um grito de guerra em meio à batalha que travava consigo mesmo.

Enquanto segurava as armas, uma em cada mão, ele sentia o peso do mundo sobre seus ombros, a pressão insuportável de uma vida sem sentido sem a presença dela ao seu lado. Cada fibra de seu ser clamava por vingança, clamava por justiça, clamava por Ivy.

Mas no fundo de sua alma, uma voz sussurrava em meio ao caos, uma voz frágil e distante que lutava para ser ouvida. Era a voz de Ivy, suave como uma brisa noturna, lembrando-o do amor que compartilhavam, do vínculo que transcendia a dor e o desespero.

Com um suspiro pesado, ele fechou os olhos por um momento, deixando as armas escorregarem de suas mãos trêmulas. A tempestade dentro dele ainda rugia, mas agora havia um lampejo de calma no olho do furacão. Ivy estava lá, em algum lugar no horizonte sombrio, e ele faria qualquer coisa para trazê-la de volta.

O impacto da realidade golpeou como um trovão, dilacerando as ilusões que ele construíra em sua mente atormentada. Ivy não estava ali. Era tudo uma miragem, uma projeção distorcida de sua própria angústia.

A raiva, agora desprovida de seu alvo, tornou-se uma fera enjaulada, selvagem e descontrolada. Ele golpeava tudo ao seu redor, os punhos colidindo com objetos inanimados, a dor física um eco fraco da tormenta que rugia dentro dele.

Mas à medida que os destroços se acumulavam aos seus pés, algo começou a mudar dentro dele. Uma exaustão profunda, tanto física quanto emocional, começou a se infiltrar em seus ossos. As vozes em sua mente diminuíram para um sussurro, a fúria cedendo lugar a um vazio pesado.

Com passos vacilantes, ele ergueu-se do chão, as mãos sangrando, o coração ainda pulsando com uma dor lancinante. Subiu as escadas lentamente, cada degrau uma montanha a ser escalada.

No topo, ele parou por um momento, o ar pesado de remorso e arrependimento pairando ao seu redor. Ainda havia escuridão em seu coração, mas também havia uma chama tênue de esperança, uma promessa silenciosa de redenção.

Com um suspiro resignado, ele se permitiu um instante de paz, um breve respiro antes da próxima tempestade. E então, lentamente, ele avançou em direção à luz fraca que filtrava pelas frestas da porta, pronta para enfrentar o mundo lá fora, um passo de cada vez.

                                IVY BENNET.

Eu estava sentindo uma dor lancinante latejando em minha cabeça, um eco constante da pancada que havia levado. Cada movimento era uma luta, cada respiração parecia um desafio. Minhas mãos estavam entorpecidas pela pressão das correntes, uma sensação de opressão que parecia nunca cessar. Acabei olhando para baixo e vi os fios do meu cabelo espalhados pelo chão, cortados brutalmente contra a minha vontade, uma agressão física que ecoava a violência de sua situação.

Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, uma mistura de dor física e emocional, uma tempestade de sentimentos que me inundava. Eu me sentia assustada, perdida em um labirinto de incertezas, sem entender por que tudo aquilo estava acontecendo comigo. A raiva crescia dentro de mim como uma chama voraz, consumindo-me por dentro, mas a minha impotência diante das correntes a deixava ainda mais furiosa.

Uma crise de raiva começou a tomar conta de mim, meu corpo tremia de indignação, mas as correntes me prendiam em um abraço de ferro, limitando meus movimentos. Eu só queria gritar, queria lutar, queria quebrar livre de suas amarras, mas tudo o que eu podia fazer era deixar as lágrimas caírem, um grito silencioso de desespero e angústia. Eu estava me sentindo como uma prisioneira da minha própria existência, lutando para encontrar uma brecha de esperança em meio à escuridão que me envolvia.

Eu estava sentindo um peso imenso em minhas mãos, machucadas pelas correntes que me aprisionavam, uma dor física que ecoava a angústia da minha alma. Meu coração estava pesado de tristeza, uma tristeza profunda que parecia me consumir por dentro. O medo me envolvia como uma sombra, uma sensação gelada que fazia tremer em desespero, mas junto com o medo, crescia dentro de mim uma sede ardente de vingança.

Meu corpo estava fraco, exausto pela luta constante contra as correntes que me prendiam, mas apesar da fraqueza, uma chama de determinação queimava em meu interior. Eu sabia que conseguiria sair dali, que encontraria uma maneira de quebrar essas merdas e enfrentar aquela puta que me prendeu aqui.

Os meus olhos se estreitaram em fúria ao avistar a mulher loira de casaco vermelho adentrando o galpão. Seu rosto coberto, uma máscara de mistério que apenas alimentava a chama da raiva dentro de mim. Meus olhos, que normalmente eram brilhantes e vivos, agora eu tenho total certeza que estavam fundos e escuros.

Cada músculo do meu corpo estava tenso, pronta para agir impulsivamente se não fossem as correntes que me mantinham aprisionada. Eu sentia como se estivesse à beira de explodir, meu coração batendo em um ritmo frenético, minha mente em um turbilhão de pensamentos obscuros.

A mulher continuou seu caminho, indiferente à tempestade de emoções que eu estava enfrentando. Ela parou diante de mim, me encarando com um olhar enigmático que só serviu para aumentar a raiva ardente dentro de mim. Ela usava uma mascara mais eu conseguia ver perfeitamente seus olhos.

Eu estou à beira de um precipício emocional, lutando contra a ânsia avassaladora de lançar-se contra aquela figura misteriosa, de rasgar o véu que encobria seu rosto e enfrentar de uma vez por todas o que quer que estivesse por trás daquela fachada. Mas, por ora, tudo o que podia fazer era conter a explosão iminente de sua raiva, enquanto a mulher loira de casaco vermelho permanecia diante de mim, um enigma envolto em mistério.

— O que você quer.— Pergunto sem desviar meu olhos da mesma.

Vingança.— Ela diz seria.

As palavras da mulher de casaco vermelho ecoaram na minha mente, me deixando atordoada e confusa. A vingança era uma chama que queimava tanto dentro de mim quanto dentro dela. Eu me vi mergulhada em um mar de incertezas, lutando para entender os motivos por trás daquele desejo de retaliação. Meus pensamentos se embolavam em uma teia de dúvidas, eu estava tentando decifrar o que aquelas palavras significavam para o seu próprio destino. Por que ela quer vingança.

— A única que tem direito de querer vingança aqui sou eu.— Digo e na mesma hora sinto minhas bochechas queimarem.

O tapa foi como um estampido, ecoando no ar e reverberando através do meu corpo. Uma onda de dor aguda percorreu o meu rosto, fazendo com que meus olhos se estreitassem em uma expressão de choque e dor intensa. Mas mais do que a dor física, foi a indignação que me consumiu.

Uma raiva feroz tomou conta de mim, incendiando meu ser com uma intensidade avassaladora. Cerrei os punhos, as minhas próprias unhas cravando-se nas palmas das minhas mãos com tanta força que chegou a doer. Cada fibra de meu ser clamava por justiça, por vingança contra essa desgraçada.

Sem perceber, meus lábios começaram a tremer de raiva contida, mas lutei para me manter firme, para não ceder ao impulso de retaliar na mesma medida. No entanto, o fogo que ardia dentro de mim era insaciável, alimentando-me da injúria que havia sofrido. Eu estava determinada a não deixar aquele tapa impune, mas sabia que precisava escolher com sabedoria meus próximos passos, canalizando sua raiva em direção a um objetivo maior. Até por que a fantoche era eu.

— A jogada ainda não acabou.— Ela diz enquanto tira o celular do bolso. — Sorriso.— E assim ela bate uma foto.

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